Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Se ele já a tinha traído? Não. Nunca tinha traído, apesar de não formarem um casal exemplo, ele tentava não cair em tentação. Mas não podia mentir que vontade ele já teve, e muita!

Ok a questão agora não era essa e sim o que ele faria agora sem sua secretaria? Tinha marcado entrevista com mais três candidatas para esta tarde, e estava na esperança de conseguir a mulher ideal para ajuda-lo. Alfonso tinha vinte e seis anos, era arquiteto, seguindo a linhagem de sua família, desde seu tataravô das quantas. Seu pai e o pai de Perla tinham criado a “Espaço Arquitetura & Design” há exatamente dezesseis anos e era uma das mais bem sucedidas no ramo no Brasil. 

- Ei cara! – Levy, seu amigo de infância entrou na sala. – Vamos almoçar, o Christian vai passar aqui.

- Vamos. – suspirou desligando o computador. – Terminou o gráfico?

- Quase. Vou mandar pra lá hoje a tarde mesmo. – Alfonso assentiu. – Que cara é essa?

- Nada cara... – ele negou com a cabeça. – Eu não ando muito motivado esses dias.

- O que é isso irmãozinho? – Levy perguntou. – Sabe você tá precisando é de uma gandaia. É disso que você está precisando! – ele disse batendo nas costas do amigo.

- Claro... Sempre gandaia né? – disse levantando. – Mas vamos lá, estou precisando respirar.

Os dois saíram.

Enquanto isso em um bairro do subúrbio carioca.

- Anahi! – Marichelo berrou pela quinta vez. – Mas que raio se meteu essa menina... – disse limpando as mãos no pano de prato. – Anahi Giovanna! – foi até a escada e pode ouvir o som alto que vinha do quarto de sua filha caçula. – Ai meu Deus... – negando com a cabeça e subindo as escadas. – Anahi? – abriu a primeira porta do corredor correspondente ao quarto de Anahi. Lá estava ela dançando em frente à TV, adoidada.

- Nossa, nossa... Assim você me mata, ai se eu te pego, ai ai se eu te pego... – ela se requebrava tanto que parecia que ia se partir no meio.

- Anahi! – gritou fazendo a loira dar um pulo.

- Nossa, nossa, assim a senhora me mata! – cantou fazendo graça enquanto abaixava o DVD.

- Que engraçado. – a mulher disse. – Desça pra almoçar. 

- Ai mame... – a loira deitou em sua cama. – Diz se não é lindo? – apontando Michel Teló com adoração.

- É um rapaz bonito. – assentiu. – Mas vamos descer filha. A comida vai esfriar. – disse saindo do quarto.

- Ok. – observando a mãe sair do quarto. – Ai se eu te pego Michel... – piscou desligando a TV.

Desceu as escadas e encontrou a mãe arrumando a mesa. Anahi tinha vinte anos, morava com os pais e com a irmã mais velha, Maite. Anahi era folgada, como dizia sua irmã, adorava sair pra curtir e não gostava mesmo de trabalhar.

- Enfim... – disse sentando. – O cheiro tá bom.

- É um escondidinho de carne de sol. – Marichelo explicou, quanto colocava a forma em cima da mesa.

- Cadê a Maite? – perguntou olhando pros lados.

- Está no banheiro e seu pai foi buscar refrigerante. 

Maite voltou e sentou-se a mesa ao lado de Anahi. Maite era irmã mais velha de Anahi, tinha vinte e dois anos, fazia faculdade de biomedicina e vivia pentelhando a irmã, chamando-a de preguiçosa e reclamando.

- Que milagre... – disse Maite com um sorriso irônico. – Já são meio dia e aAnahi já acordou. – arregalou os olhos fingindo surpresa.

- Que fofo maninha... – disse Anahi, olhando suas unhas pintadas de rosa. – Hoje o Matheus me ligou cedo. – fez bico.

- Você não cansa de fazer esse cara de idiota não Anahi? – Maite bufou. – Ele é lindo demais pra levar fora de você.

- Eu não dou fora nele. – Anahi retrucou. – Fico com ele às vezes, mas ele quer namorar e eu não quero ninguém no meu pé, já falei isso pra ele varias vezes e parece que entra por um ouvido e saí pelo outro.

- Chega as duas. – Marichelo resmungou entregando o prato de Maite. – Hora de comer!

Henrique chegou trazendo o refrigerante em uma mão e na outra um jornal.

- Aí está o refrigerante. – colocando em cima da mesa.

- Jornal de hoje papai? – Maite perguntou.