Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

- Querem ouvir os coraçõezinhos?

- Queremos! – disseram juntos, o que fez o doutor rir.

- Muito bem... Aqui! – ele ligou e começou o som, os dois sorriram emocionados. – Vou gravar pra você ok mamãe? – Anahi assentiu botando a mão na costa.

O doutor saiu.

- Não dá pra acreditar nisso... – ele sussurrou para a loira. – Eles são um milagre... – tocou a barriga dela, não se importando com o gel presente ali.

- Nosso milagre. – ela disse e ele deu um selinho nela.

- Eu não consigo explicar o que eu estou sentindo nesse momento sabe? – ele confessou. – Eu ainda não acredito que eu vou ser pai, de gêmeos ainda por cima, às vezes eu penso que é um sonho.

Anahi sorriu.

- É pra assustar mesmo... Eu fiquei muito nervosa quando descobri que eram dois, mas já me acostumei com a ideia... – ouvindo as batidas do coração. – Eu acho que eu vou me sair bem.

- Sem dúvida nenhuma. – são interrompidos pela porta se abrindo.

- Desculpem a demora. – o doutor voltou.

Eles terminam a ultra e o doutor faz algumas poucas perguntas para Anahi, em seguida dá por encerrada a consulta.

- Obrigado por ter me deixado vir com você. – Alfonso disse com a mão no bolso, enquanto caminhavam pra fora da clinica.

- Sem problemas, você pode vir outras vezes se quiser.

- Eu vou adorar... – ele foi interrompido pelo toque do celular. – Rolou os olhos ao ver que era a mãe.

- Atende logo. – Anahi rolou os olhos e ele atendeu.

- Oi Mãe... – ele coçou a nuca e arregalou os olhos. – O QUE? – disse atordoado. – Mas como assim mamãe? Pelo amor... – pausa. – Ok, eu estou indo ai... – desligou.

- O que foi? – a loira arregalou os olhos, vendo como ele estava branco.

- Perla tentou se matar.

- O que? – Anahi engoliu o seco. – Mas por quê?

- Eu não faço ideia meu amor... – ele olhou no relógio. – Vem, eu vou te deixar em casa, e depois eu vou encontrar minha mãe lá no hospital.

Anahi apenas assentiu, enquanto seguia ele até o estacionamento. No caminho a loira estava pensando nos motivos que levariam a coelha a tentar se suicidar... Será que ver o vídeo foi tão ruim assim? Pensou quase com um sorriso. Tadinha.

Ficou pensando naquilo durante um bom tempo, mas e se Perla realmente tivesse conseguido se matar?

- A culpa seria indiretamente minha... – disse ela, perdida em pensamentos.

- O que disse? – Herrera perguntou, desviando a atenção do trânsito.

- Nada. – deu de ombros. – Estava pensando alto. – acariciando a barriga, pelo menos um dos seus bebês deveria estar muito alterado. – Eu acho que um dos bebês está meio doido...

- Anahi isso é coisa que se diga? – ele disse contrariado.

- Por quê? – confusa.

- Dizer que um deles está doido, você sabe o que é uma pessoa doida?

- Que frescura Poncho... – rolou os olhos. – É um modo de dizer por que ele não para quieto. – bufou.

- Geralmente sempre tem um gêmeo pimentinha, e o nosso já está se mostrando bem peralta não? – ele deu um risinho. – Afinal ao menos um tem que puxar pra você né?

- Você bebeu Poncho, tá amarrado... Adoraria que OS DOIS... – enfatizou. – fossem bem comportados.

- Impossível, uma criança quietinha demais não é normal, criança saudável tem que fazer bagunça, tem que correr, tem que brincar...

- É por que não é você que vai cuidar né?

- São os fatos... E eu vou cuidar sim, são meus filhos.

A ruiva deu de ombros e voltou a prestar atenção no caminho, o celular do loiro voltou a tocar e ela rolou os olhos, sendo obrigada a ouvir a conversa entediante dele com Ruth, a plastificada deveria estar louca, do tanto que gritava, não era nem ela quem estava conversando, mas ouvia os gritos da mulher com clareza.

Alfonso Herrera explicava que estava a caminho, mas nada amenizava a impaciência de sua progenitora.