Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

- Vim busca-la para leva-la pra casa, está mais do que obvio que eu não vou permitir que ela continue trabalhando nesse estado. – ele deu de ombros, já deixando claro com a expressão que nada do que Brenda falasse ou fizesse iria fazê-lo mudar de opinião. – Vamos Anahi.


- Eu não vou pra lugar nenhum! – fez um bico, rebelde.


- Se não for comigo por bem, vai por mal meu amor. – ele cruzou os braços, sério.


Um homem de mais ou menos quarenta anos se aproximou, com uma cara não muito boa.


- Posso saber o que está acontecendo aqui? – ele perguntou.

Anahi se entreolhou com Brenda, chorosa. Fudeu... Era Murilo, o chefe.


- Anahi, pode me explicar?


- Ahh Murilo, eu posso explicar... – Anahi começou, mas Alfonso a interrompeu com rapidez.


- Não, eu irei explicar. – ele disse estendendo a mão para o homem, que apertou desconfiado. – Sou Alfonso Herrera. – se apresentou.


- Murilo Maciel... – o homem disse educado. – Posso saber o motivo da balburdia com a minha funcionaria senhor Herrera?


- Acontece que eu sou o pai dos bebês de Anahi. – Alfonso desceu o olhar para a loira, que rolava os olhos. – E não tinha conhecimento que ela continuava a trabalhar aqui depois do susto que passamos outro dia com os bebês.


- Sim, quando Anahi foi internada, certo? – Murilo perguntou e Alfonso assentiu. – Eu também fiquei um pouco preocupado com a permanência dela aqui, já tinha dito que ela poderia voltar assim que desse a luz, mas ela não quis me ouvir. – ele sorriu amigavelmente para Anahi.


Alfonso encarou a loira, mais surpreso ainda, quer dizer que ela tinha opções de voltar a trabalhar outro momento? Não era possível. Enquanto ele a olhava, Anahi batia o pé impaciente, Murilo era o maior dedo duro do mundo.


- É uma menina muito geniosa. – Murilo finalizou.


- Eu não sabia que tinha dado opções pra ela... – Alfonso assentiu. – Mas é bom saber... Eu vou leva-la agora comigo, e ela não virá mais senhor Maciel.


- Você não manda em mim Alfonso! – ela disse sem paciência.

Alfonso a ignorou e voltou a falar com o tal chefe.

- Espero que não se importe e se tiver alguma multa contratual, pode mandar o documento pra minha empresa, que eu pagarei. – entregou o seu pequeno cartão ao homem que o pegou, e leu.

- Não, não tem multa nenhuma. – Murilo disse ainda lendo. – Arquitetura & Designer?

- Sim. – Alfonso disse pegando a bolsa de Anahi, que andava de um lado pra outro no pequeno espaço do caixa. – Venha querida. – ele a chamou de maneira dócil.

- Eu não vou droga! – ela bateu o pé. – Vai para o inferno.   

Alfonso olhou para o homem, como se dissesse para que não ligasse para os chiliques daquela anãzinha.

-Anahi... – ele repetiu. – Venha.

-Brenda... – Anahi fez um bico, chorosa. – Não vai fazer nada? – olhando a amiga, que apenas observava a confusão em silencio.

- Desculpa buchuda, mas ele dessa vez tem razão. – Brenda fez um biquinho. – Você sabe que é perigoso você ficar aqui, ainda mais com essa barriga tão grande.

- Arrgh! – ela grunhiu raivosa. – Até você está do lado dele? – apontou.

- Jamais, mas temos que dar razão a quem tem. – ela disse simplesmente.

-Anahi, já chega de gritar e fazer barraco aqui no mercado do homem. – Alfonso repreendeu. – Vamos embora agora! – disse dando a volta e se aproximando dela.

- Se tocar em mim te mato! – ela disse, aos berros.

- Mata? – ele riu. – Sério?

Ele a pegou no colo, e foi caminhando com ela sem muita dificuldade enquanto recebia chutes e murros, que por sinal não faziam nem cócegas nele.

- Me larga, seu brutamonte! – ela berrava, irritada enquanto sacodia as pernas.

Brenda e os outros observavam a cena com vontade de rir, Anahi era completamente pirada, ficaram observando os dois sumirem porta a fora.

- Acabou a diversão! – Murilo berrou. – Vamos trabalhar minha gente.

Todos riram e voltaram aos seus afazeres.

-Alfonso  caminhou até o carro e o abriu, colocou Anahi no banco de passageiro enquanto ela o xingava de tudo o que era nome.