Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Colocou o cinto nela e jogou a sua bolsa em seu colo. Fechou a porta e deu a volta, entrando no carro em seguida.


- Já chega Anahi! – ele berrou. – Para de gritar!


- Quem é você pra me mandar parar de gritar?


- Sou alguém que se importa com você e com os bebês, agora parou! – ele disse, ligando o carro.


- Me fez perder o meu trabalho. – disse agora começando a chorar.


Alfonso rolou os olhos enquanto dava a volta com o carro.


- Você não perdeu o trabalho... – ele rolou os olhos. – Não escutou o homem falando que podia voltar depois? Apesar de eu não achar uma boa ideia você trabalhar com os gêmeos tão bebezinhos, mas é melhor do que trabalhar agora.


- Vai querer me prender em casa com esses dois pirralhos a vida toda? – disse ainda chorando. – Eu tenho o direito de viver.


- É claro que sim... – ele assentiu. – Mas pode viver sendo uma mãe responsável, não concorda?


- Me esquece Alfonso! – disse virando para o lado, emburrada.


Ela enfiou a mão na bolsa e tirou seu celular. Ele a olhou de rabo de olho, curioso por saber pra quem ela ligaria.


- Meu amor... – ela sorriu, no meio do choro dramático. Alfonso entendeu que estava falando com o namoradinho sem graça. – Você nem acredita o que aconteceu...


Alfonso oficou apenas escutando a conversa e se estressando ainda mais, pois ela o xingava como se ele não estivesse ali, e o chamava de varias coisas para o namoradinho. A gravidez estava mexendo muito com os nervos de Anahi, pelo menos ele esperava que fosse a gravidez, se não fosse estaria perdido, pois não estava suportando a figura mimada e infantil que ela estava se tornando. E no fundo do coração ele sabia que ela não era daquele jeito, parecia uma espécie de camuflagem, camuflagem essa que ele estava odiando.


Depois de tanto falar mal dele para Matheus, Anahi desliga.


- Matheus está me esperando em casa. – cuspiu.


- Ótimo. – Alfonso limitou-se a dizer.

Anahi cruzou os braços e ficou olhando a rua. Não demorou e chegaram a casa dela, Alfonso estacionou e viu que Matheus estava esperando-a encostado no muro.


Ele saiu e deu a volta, ajudando-a a sair também, ela foi até Matheus apressada e lhe deu um beijo, começando um choro dramático. Ele engoliu o seco, não era nada confortável vê-la beijando Matheus.


-Anahi, parar de chorar vai? – Matheus sorriu daquele dramalhão. – Como vai Alfonso? – ele perguntou com um sorriso, simpático.


- Muito bem Matheus, e você? – ele disse com educação enquanto entregava a bolsa de Anahi a ele.


- Estou muito bem.


Marichelo e Henrique saíram no portão dando de cara com Alfonso.


-Alfonso, meu querido. – Marichelo sorriu com simpatia. – Como você está?


- Estou bem Marichelone você? – ele cumprimentou os dois.


- E o que Anahi está fazendo aqui? – ela perguntou intrigada ao ver a filha ao lado de Matheus.


- Eu fiquei sabendo que ela estava trabalhando, e fui busca-la no trabalho, não posso permitir que ela continue arriscando meus filhos assim, não me levem a mal.


- Imagine, meu filho... – a mulher disse. – Eu também estava muito angustiada com ela indo trabalhar todos os dias com essa barriga. – encarou Anahi, que agora cheirava o pescoço de Matheus nem ai pros pais. – Mas o que podemos fazer se ela não nos escuta?


- Pois eu adorei saber que alguém tomou uma atitude, Anahi é impossível quando bota algo na cabeça. – Fernando disse.


A loira rolou os olhos e puxou Matheus pra dentro de casa, sem nem se despedir de Alfonso e deixando os pais envergonhados pela atitude mal educada.


- Entre Alfonso. – Henrique convidou, tentando amenizar a falta de educação de Anahi.


- Não,Henrique. – ele disse. – Obrigado pelo convite, mas terei que recusar. Tenho que visitar um projeto meu, está quase no final e preciso estar lá dentro de vinte minutos.


- Bem, sendo assim. – o homem deu de ombros