Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

-Foi chato sem você. – ele fez um biquinho e ela lhe deu outro beijinho. – Mas eu como sempre aguentei firme. – ela riu. – Ah, eu vi o Herrera lá. – disse com um sorrisinho.


Anahi estranhou. Alfonso em uma feira de artesanato? Pensou que ele odiasse essas coisas.


- O que ele estava fazendo lá?


- Passeando. – ele deu um sorrisinho amarelo.


- Fala logo, ele estava com uma mulher?


- Ok... – ele rolou os olhos. – Estava com uma mulher. – ele disse com um sorrisinho. – Me senti até mal de interromper o super amasso que os dois estavam dando. – Anahi ficou amarela e engoliu o seco. – Ela era bem bonita, até parecia com você um pouco.Anahi? – ele perguntou ao ver ela se abanando.


- Se acalma... – ela disse. – Eu estou bem.


- Ah sim... Você ficou chateada por ele estar com outra? – perguntou receoso. Ele sabia que antes -Anahi gostava de Poncho, mas pensava que com todo esse tempo de namoro tinha feito ela desencanar.


- É claro que não Matt. – mentiu, estava odiando saber que enquanto ela sofria, prenha e sozinha em casa, Alfonsoficava as voltas com essas vadias. Aquilo era muito injusto.


- É que por um momento eu pensei que você ainda gostasse dele... – ele disse.


- Que nada, eu odeio aquele louco. – ela bufou, irritada. – O homem que eu amo é você, Matt. – ela sorriu e o chamou para um beijo.


Ele a beijou e logo se despediu dela, pois estava atrasado para o trabalho. Anahi subiu de volta para o quarto e ficou pensando em Alfonso com essa fulana, será que ele gostava dela? Não aquilo era impossível, com certeza era mais um casinho.


- Alfonso me ama. – ela disse pra si mesma começando outro choro. – Só ama a mim!


Depois de muito choro, adormeceu.


Os dias foram passando e Leila não desgrudou mais, desde a noite que passaram juntos ela começou a visitar a empresa frequentemente. E Alfonso gostava da companhia dela, era engraçada e boa gente, tinham uma amizade com direitos, o que era bom para os dois, afinal nenhum exigia nada do outro.



Anahi continuava com Matheus, e estava cada dia mais dengosa, e emotiva, chorava por tudo e tinham que ter muito cuidado quando fossem falar com ela.


Na empresa, Alfonso trabalhava concentrado.


- Estou entrando. – ele ouviu a voz de Leila e olhou pra porta onde ela estava.


- Oi! – ele sorriu abertamente. – Pensei que não viria hoje.


- Imagina, deixei a loja aos cuidados da gerente. – Leila sorriu. Fazia três dias que tinha inaugurado sua loja, e foi um verdadeiro sucesso. – Vim convidar você pra almoçar.


- Claro, eu só preciso terminar aqui. – ele piscou, digitando algo.


- Querido, eu tenho algo pra falar... – ela disse, e ele a encarou confuso.


- Pois fale.


- Tipo, eu queria deixar pra hora do almoço, mas eu acho que é melhor conversarmos aqui enquanto estamos sozinhos.


- Nossa, e você está começando a me assustar.


- Não precisa. – ela riu. – Eu quero pedir algo a você.


- Pedir algo a mim? – ela assentiu. – Pode pedir, se estiver ao meu alcance.


- Está sim. – ela mordeu o lábio. – Quero te pedir em namoro! – foi direta e ele se engasgou.


- O que? – ele respondeu batendo no peito em meio a tosses, e ela apenas mordia o lábio o encarando.


- Sim, quero saber se quer ser meu namorado... Nessas duas semanas que a gente tá “juntos”... – fez aspas.


– Eu descobri que estou apaixonada por você.


- Leila... – ele fechou os olhos, recuperado. – Eu no momento, não estou com condições psicológicas pra assumir um relacionamento com alguém. – disse com cuidado para não magoa-la.


- Eu sei, mas quero que seja meu namorado ué. – deu de ombros.


- Minha vida está uma bagunça. – ele explicou. – E eu não seria um namorado muito presente a essa altura do campeonato. Eu quero me focar no nascimento dos meus filhos e... – ela o interrompeu.


- É claro que será querido... E você vai ter todo o tempo do mundo pros seus filhinhos. – ela fez um biquinho e sorriu. – Eu juro pra você que se não der certo terminamos numa boa, mas, por favor. Só me dá uma chance, eu realmente gosto de você e quero tentar.