Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Oi querida. – a mulher sentou ao lado dela. – Vim ver como você está.
- Não estou muito bem não... – ela suspirou com a mão na nuca.
- Sei como é, me deixa ver. – ela levantou e Anahi assentiu. – Deita ai.
Anahi fez o que ela disse e se deitou na cama. A mulher começou a apertar a barriga dela.

Tão com a cabeça pra baixo? – Marichelo perguntou.

Me deixa ver... – a mulher disse apertando. – Aqui tá a cabeça de um. – apertando próximo ao pé da barriga da loira. – A outra cabecinha eu não consigo sentir... – apalpando. – Com certeza está pra cima...Vai ser normal menina?

Não... – Anahi negou. – Cesariana.
- Ah sim... – ela disse assentindo. – Porque não tem como parir esses dois não, a não ser que você parisse um deles sentado. – Anahi engoliu o seco. – E é muito difícil, mas ainda bem que a medicina está avançada... A barriga tá bem dura viu? – ela sorriu. – As coisinhas dos bebês já estão preparadas?
- Sim... – assentiu.
- Será que é bom, levar Anahi ao hospital? – Marichelo perguntou com os braços cruzados analisando a filha. 
- Eu acho que sim. – dona Graça disse se levantando. – Essa barriga está grande demais, acho que não passa de hoje.
- AAAAAAAH... – Anahi se contorceu sentindo outra dez vezes pior que a ultima. Marichelo se desesperou.
- Ai minha filha! – disse fazendo o sinal da cruz.

Ora mulher. – Graça riu. – Você sabe como essas coisas são... Ela vai sentir dor mesmo.
- Ai eu não posso ver minha filha sofrendo... Minha bebezinha!
- Menos mamãe... – Anahi grunhiu. – Bem menos, quase nada.
- Que porra é essa Anahi? – Brenda apontou o lençol, que estava encharcando. – Você tá mijando nas calças.
- Essa não. – Anahi disse chorosa.
- Ótimo, a bolsa estourou. – a parteira sorriu.

Pelo amor de Deus! – Marichelo deu um salto. – Tia, se eu ver sangue é capaz de eu desmaiar! – a morena avisou.
- Se acalme querida.

- Ai, mamãe, tá doendo... – Anahi gemeu arregalando os olhos, a dor agora estava fortíssima.

- Oh, céus! – Marichelo.

começou a andar de um lado para outro. – Vou ligar pro Alfonso! – disse inda em direção à porta.

-Não, mãe, não me deixa sozinha! – Anahi gritou, em pânico, estava desesperada.

Minha filha, eu preciso avisar, temos que leva-la a maternidade. – a mulher explicou.
- Eu quero morrer... – disse agora chorando.
- Ora, não diga isso nem brincando! – A mãe a advertiu.
- Eu ligo para o Alfonso e para o tio Henrique! – Brenda disse, pegando seu celular.
- Ligue querida. – Marichelo disse sentando na cama, Anahi deitou no colo dela se debulhando em lagrimas.
- Larga de ser mole Anahi. – Brenda riu, procurando o numero de Herrera na agenda.
- Mole, por que não é você, sua magrela. – ela disse com lagrimas. – Ai mamãe, ai...
- Se acalme meu bem. – a mulher dizia com o coração apertado.
Brenda  andava de um lado para outro esperando Alfonso fazer a boa vontade de atender ao telefone.


Enquanto isso, Alfonso estava aos beijos com Leila na porta da casa dela.
- Por que não entra hein? – ela mordeu o lóbulo da orelha dele. – Eu estou super excitada.
- Eu também, mas eu não posso mesmo. – deu outro beijinho nela. – Eu preciso trabalhar viu? – ele sorriu.
- Vamos logo, eu prometo que vai ser rápido. – ela piscou.
- Você fala isso sempre. – ele a analisou.
- O que eu posso fazer se com você as coisas demoram? – ela sorriu puxando a gravata dele de leve.
Os dois se beijaram outra vez, mas dessa vez o celular dele interrompeu.
- Não atende. – ela pediu.
- Eu preciso querida. – ele fez uma carinha. – Eu estou em horário de trabalho. – lamentou e buscou o aparelho, atendeu sem nem ver quem era. – Alô.
- Ai, até que enfim você atendeu essa merda. – ele franziu a sobrancelha ao ouvir a voz de Brenda.
- Brenda? – ele perguntou confuso.
- Não, é a Carminha. Você viu a vadia da Rita por aí? – ela rolou os olhos. – É claro que sou eu, pamonha. 
- Se ligou pra me irritar eu vou desligar. – ele bufou.