Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Não, seu louco. – ela berrou, ele cruzou os braços encarando Leila. – Preciso que venha pra cá, a bolsa da Anahi estourou e ela está com muita dor.
Alfonso  ficou amarelo.
- O que?
- Isso aí, seus filhos estão nascendo, você precisa vir rápido Alfonso, estamos aqui na casa da Anahi.
- Eu estou voando até ai! – ele garantiu e pôs a mão na boca do celular. – Leila, eu preciso ir agora, os meus filhos estão nascendo! – ele abriu um sorriso de orelha a orelha e Leila sorriu.
- Ah que coisa boa! – ela deu pulinhos. – Corre! Quer que eu vá com você?
- É melhor eu ir sozinho, mas obrigado! Deseje-nos uma boa sorte!
- Tenham uma boa sorte! – ela cruzou os dedinhos e ele lhe deu um selinho. – Quando nascer me liga!
Alfonso se despediu dela e correu até o seu carro.
- Brenda, ainda está ai? – ele perguntou.
- Estou sim, você vai demorar? – ela disse andando de um lado para outro.
- Não, eu estou há uns quinze minutos daí, eu posso falar com a Anahi? – ele disse entrando em seu carro.
- Acho melhor não, ela está muito alterada. – observando Anahi choramingando no colo da mãe. – É melhor você falar com ela quando chegar.
- Tudo bem. – ele rolou os olhos ligando o carro. – Eu vou desligar, já estou a caminho.
- Ok, até mais! – desliga. 

Alfonso dirigiu apressado até Piedade, ele sorria e suava frio, dentro de poucas horas se tornaria pai, iria conhecer seus filhos hoje mesmo, ele não estava acreditando naquilo. Seus pequenos estavam adiantados, mas segundo o doutor gravidez gêmelar nunca chegava aos nove meses, portanto estava tudo em ordem... O doutor! Pôs a mão na testa e pegou o celular, discou os números do doutor com rapidez e logo ouviu a voz do médico.

- Doutor, sou eu...Alfonso Herrera. – pausa. – Estou bem, estou maravilhosamente bem... – dizia eufórico. – Doutor, os meus moleques estão nascendo! Eu vou ser pai! – pausa. – Eu estou calmo, eu preciso do senhor... – pausa. – Sim, a mãe está com dores e a bolsa estourou. – pausa. – Ok, eu estou indo até ela e nós vamos direto pra lá, ok... – pausa. – Eu já disse que estou calmo! – riu. – Tudo bem, pode deixar, até mais! – desligou.
Em menos de dez minutos estava estacionando o carro na frente da casa da ruiva.
Abriu o portão e entrou na casa, ali da sala mesmo já conseguia ouvir os gritos e os palavrões de Anahi, subiu as escadas e entrou no quarto dela, tinha algumas mulheres e ela estava debruçada na janela.
- Ai, até que enfim, meu filho! – Marichelo disse, agradecendo a Deus. 
Alfonso as cumprimentou com a cabeça indo até Anahi.
- Como está querida? – ele se aproximou dela.
- Como você acha que eu estou? – ela berrou. – Eu estou péssima! – berrou.
- Tudo bem eu entendo que esteja alterada, mas nós precisamos ir... – tocou o ombro dela.
- Não chega perto de mim... – ela disse entredentes. – Eu juro, Alfonso que quando essa tortura acabar eu vou cortar seu pinto fora, pra você não fazer isso com mais nenhuma outra mulher. – disse aos prantos. – Caralho, como essa porra doí!
Ele deu um sorrisinho amarelo às mulheres que ali estavam.
- Vamos querida, o doutor já está nos esperando. – ele chamou, carinhosamente. – Eu juro pra você que vai passar.
- Ah, mamãe eu não quero ir! – Anahifoi até a mãe e a agarrou. – Eles vão me cortar no meio como uma vaca velha.
- Você vai minha querida... – Marichelo disse. – Ande, venha. – colocou as duas bolsinhas dos bebês nos ombros. – Brenda, por favor querida, pegue a bolsa da Anahi! – apontou uma malinha media no canto do quarto.
Com muito custo, Anahi desceu as escadas e Alfonso abriu a porta do carro para ela.
- Brenda você sabe dirigir esse carro? – ele perguntou.
- Sei sim. – a morena analisou.