Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

- Então toma. – ele jogou a chave. – Você já conhece o caminho, certo?
- Certo. – ela sorriu, rodando a chave.
Alfonso entrou no banco de trás com Anahi, e Marichelo foi na frente com Brenda.
O caminho para a maternidade foi um pouco complicado, o ransito estava um saco, Anahi xingava tudo e esperneava pela dor, não estava aguentando, apesar de xingar Alfonso ela não o soltava de jeito nenhum, aquilo o deixou feliz de certa forma, significava que ela sentia proteção ao seu lado. Marichelo telefonou para Henrique, Maite e Matheus, ambos estavam indo em direção ao hospital.

Ao chegarem lá internaram Anahi com rapidez, a loira já estava suando e queria que aquele inferno acabasse logo.
- AAAA, que dor! – ela grunhiu sentada na cama, enquanto acariciava a barriga, que estava toda torta aquela altura.
- Fez, agora aguente. – Henrique zombou.
- Papai, me erra. – ela bufou. – Que horas eu vou tomar aquela injeção nas costas? – ela perguntou a enfermeira.
- Logo querida. – ela sorriu. – Procure relaxar sim? Já estamos preparando tudo para a operação.
- Eu só tenho algo a dizer. – Anahi começou. – Eu quero que me enterrem ao lado do meu avô. – ela fechou os olhos.
- Ora, pare de falar besteiras menina! – Marichelo repreendeu.
- Anahi tenta relaxar. – Alfonso pediu.
- Você, calado! – ela pôs o indicador nos lábios, fechando os olhos. – Tudo isso é culpa sua! – ele bufou e rolou os olhos. – Ai, meu útero! Como isso dói, inferno!
Matheus apareceu.
- Olá! Boa tarde. – ele disse da porta. – Posso entrar?
- Entra Matt. – Anahi disse, tentando sorrir. – Também veio acompanhar minha morte de perto?
- Que horror Anahi. – ele negou com a cabeça. – Vai dar tudo certo, você está ótima.
- Sei... – ela ergueu a sobrancelha.
- Ansioso Alfonso? – ele perguntou ao moreno.
- Demais. – com um sorrisão enorme.
- AAAAAAAAA, eu quero vomitar! – Anahi berrou. A enfermeira lhe entendeu um saquinho e ela vomitou o pouco que tinha comido de manhã.

O doutor aparece, fazendo o estomago da ruiva se contrair de nervoso, ela estava em pânico.
- E então mocinha? – ele sorriu. – O que acha de irmos fazer esses garotões nascerem?
- Vai doer? – ela perguntou com a sobrancelha erguida.
- Não.
- Então vamos! – assentiu um pouco alterada.
Todos riram.
As enfermeiras ajudaram Anahi a trocar de maca e em seguida a ajudaram a trocar de roupa, colocando uma espécie de touca em sua cabeça, a loira estava muito nervosa, tinha certeza que estava se tremendo.
Alfonso também pôs uma roupa bem parecida, e foi acompanhando a maca, em que a levavam para a sala de cirurgia.
- Ei cara. – ele ouviu a voz de Levy e parou.
- Como você sabia onde eu estava? – ele perguntou com um sorriso.
- Minha namorada é a melhor amiga da Anahi. – lembrou. Alfonso bateu na testa. – Boa sorte! – ele pôs a mão no ombro do amigo.
- Valeu. – ele engoliu o seco. – Eu estou muito nervoso.
- Não fique, vai dar tudo certo! – Levy garantiu. – A proposito, eu liguei pros seus pais, avisando.
- Não acho que eles venham. – Alfonso disse tristemente. – Minha mãe odeia a Anahi.
- Eles podem vir. – Poncho sorriu. – Vai lá, a Anahi.

precisa de você.
- Valeu cara! – sorriu de leve e correu para alcançar a maca.
- Onde você estava? – Anahi perguntou, e ele pode ver que ela estava chorando.
- Eu estava falando com o Levy... Ei meu amor, não chora. – ele apertou a mão dela. – Eu estou aqui com você. – beijou-lhe a mão.
- Eu estou com medo Alfonso... – ela disse e ele pode ver nos olhos dela aquela menina por qual ele era apaixonado.
- Não precisa você ter medo, vai dar tudo certo.
- Poncho... – ela disse aos soluços. – Se eu morrer, promete que vai cuidar bem dos nossos filhos? Promete.
- Para com isso querida, você não vai morrer... Tá tudo bem.
- Eu estou com medo. – olhando para os lados com lagrimas. – Promete?
- Eu prometo meu bem.