Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

Anahi entrou no elevador morrendo de rir da cara de pânico de Leila, coitada.
- Não basta ser madrasta, tem que participar! – ela riu sozinha olhando as unhas pintadas de amarelo.

Ficou ali brincando com os botões do elevador e quando esse se abriu encontrou Brenda e Matheus a esperando no hall.

- Ai até que enfim Anahi. – Brenda rolou os olhos. – Já estava pra voltar lá pra te buscar.

- O que estava fazendo lá com ele? – Matheus perguntou, um pouco incomodado.

- Estava dando umas dicas pra Leila, de como ser uma super babá. – gargalhou, lembrando-se da cara da morena.

- Não acredito que você fez isso Anahi. – Brenda negou com a cabeça enquanto iam caminhando pra fora do hotel. 

- Ah eu fiz sim. – a loira mandou um beijinho pra amiga, enquanto se dirigiam ao lado de fora do condomínio.

 Anahi contou tudo o que dissera, e a cara de Leila, Brenda e Matheus gargalharam. Anahi era louca.


Enquanto isso lá em cima.

Alfonso via TV, com um dos bebês em seu colo, o outro bebê estava com Leila, que estava ao seu lado, apertando o pezinho do bebê.

 - Eles são muito lindos. – ela disse. – Muito fofos. – deu um beijinho estalado na bochechinha.

- Sim, são muito gorduchinhos, Anahi os amamenta toda hora. – limpou a babinha do filho.

- Ela é meio maluca não é? – ela perguntou, rodando o dedo perto da cabeça e assoviando, como se insinuasse que a loira era meio estranha das ideias.

- Bom, a Anahi é uma menina no corpo de mulher... É um pouco maluca sim... – ele sorriu sozinho. – Mas é uma pessoa maravilhosa. – ele vendo que estava falando demais, tratou de mudar de assunto. – O que vai querer comer? 

- Qualquer coisa. – ela deu de ombros.

A campainha tocou e Leila o encarou, confusa.

- Está esperando alguém? – Leila indagou.

- Não. – ele disse indo até a porta e a abrindo. Tomou um susto ao ver que eram sua mãe e  Perla. – Vocês? – ele disse confuso.

- AAA, coelhinho! – Perla disse dando um selinho nele. Leila se levantou, em um pulo. – Que saudades meu amor.

- Perla, cuidado com meu filho. – ele disse com medo que ela machucasse o bebê que estava em seu colo, mas ficou aliviado ao ver que o pequeno estava bem e apenas mordia a mãozinha.

- Ai meu filho! – Perla disse ignorando o que Alfonso tinha dito. – Me deixa pegar ele no colo.

-Perla a eu... – ela o interrompeu.

- DEIXA, DEIXA! – disse batendo palminhas. – Eu não vou derrubar ele. – estendendo os braços.

- Não seja cruel Alfonso. – Ruth disse contrariada e ele suspirou entregando o bebê com cuidado. 

- Onw meu amorzinho. – ela disse dando um beijinho na cabecinha dele, e o ninando em seu colo.
Alfonso e Leila a olharam estranhamente, o loiro se aproximou de Ruth.

- Mamãe, por que trouxe a Perla aqui? – ele perguntou aos sussurros.

- Ora Alfonso. – a mulher cruzou os braços. – Ela que me trouxe, eu disse que aquela pirralha louca da Anahi iria deixar eles aqui enquanto tentava dar um jeito naquela barriga gorda dela, e Perla quis vir vê-los, e eu também. – olhou pra Leila com descaso. – Me dê meu neto aqui, menina! – tirou o bebê do colo de Leila.

- Senhora, eu estava com ele. – Leila reclamou.

- Eu sou a avó, tenho o direito de segurar meu neto no colo. – Ruth disse sem nem olha-la. – Own meu querido, que horror. – disse sentando no sofá e colocando o pequeno em suas pernas. – Tão pequeno e já no meio de tanta gente estranha, pra começar a louca da sua mãe, que não merece nem comentários de tão louca que é, depois a sua madrasta, que... – olhou Leila de cima a baixo. – Sem sal define. Seu pai é um idiota. –Alfonso olhou a mãe, indignado. – E a sua madrinha, aquela tal de Brenda, nossa, sem comentários. – rolou os olhos. – Os únicos que escapam são seus avós, paternos é claro, seus avós maternos são dois barraqueiros como sua mãe. – o pequeno chupava a mãozinha e olhava a avó com curiosidade. – É meu bem. – ela fez um biquinho, não podia negar que aqueles pequenos eram uma gracinha.– É vovó? Como pode eu ser tão pequenininho e já metido em tanta maluquice? – dizia com voz de bebê.

 - Sua mãe está bêbada? – Leila perguntou sussurrando.

 - Eu acho que sim. – ele assentiu, meio receoso.

 O bebê que estava no colo de Perla começou a chorar, com dengo.

 - O que foi meu amor? – a loira perguntou fazendo carinho nele. – A mamãe já está aqui com você.

 O pequeno abria a boquinha aos berros, e Perla cheirava o rostinho dele, sentindo o cheirinho de leite que vinha de sua boquinha. Leila a observava, aquela mulher estava completamente louca.
Perla beijou a mãozinha dele.

- Perla. – Alfonso se aproximou. – Me dá meu filho vai? – estendeu os braços e pegou o bebê, contra a vontade da loira. – Já filhão! – batendo na costinha dele, que parou de chorar aos poucos, ao sentir o cheiro do pai. – Mamãe, eu acho melhor vocês duas irem embora... Os bebês estão um pouco agitados.

 - Ora, está expulsando sua mãe? É isso? – Ruth evantou com o bebê. 

 Alfonso rolou os olhos. 

 - Sem drama mamãe. – ele suspirou. – Eu vou dar banho nos bebês e vou botar eles pra mamar e dormir. Eu preciso da casa tranquila pra isso.

 - E nós podemos ajudar! – Ruth sorriu. – Não é Perla? – olhou a loira, que começou a dar pinotes.

 - É SIM! – ela assentiu. – Cuidar dos nossos filhos é a minha tarefa favorita. – disse se aproximando de Alfonso e tocando na costinha do bebê.

 - Você NÃO é mãe dele. – ele disse, abraçando o filho contra si. – Para com isso Perla, eu pensei que você já tivesse desencanado.

 - A Anahi também não, ouviu? Você não é mãe deles. – a loira olhou Leila, com raiva.

 - Eu não sou a Anahi, você pirou? – ela disse indo pra trás de Alfonso, aquela loira era louca demais.

 - Mamãe, eu vou dar banho neles. –  Alfonso disse.

 - Vamos então. – Ruth orriu.

 Alfonso suspirou e todo mundo foi para o quarto dos bebês, que  Alfonso tinha montado ali.

 Ruth e Alfonso deitaram os pequenos no trocador e os deixaram peladinhos, enquanto Alfonso  preparava a água. Perla mandava beijinhos e eles sorriam balançando os bracinhos agitados. Era uma fofura.

 - Que coisinhas mais fofas mamãe... – ela disse mordendo o pezinho de um deles de leve.

 - Ainda bem que não puxaram para a família daquela favelada. – Ruth disse os analisando.Alfonso voltou com a banheira, pôs ali no apoio, pegou um bebê com cuidado.

 - Alfonso, você tem certeza que sabe dar banho em uma criança?

 - Mamãe, eu sou pai há três meses, é claro que eu sei banhar meus filhos.

 Ele apoiou bem o pequeno nos braços e molhou a cabecinha, o bebê fez um bico enorme arrancando risos do pai, em seguida o berreiro começou.

 - Não meu filho... Bububu. – ele disse fazendo barulhinhos com a boca.

 Onw, não chora príncipe. – Perla sorriu com os olhinhos brilhando.

 Depois de mais um pouquinho, ele termina de banhar o primeiro bebê, e o entrega pra Leila. Volta para o banheiro e troca a agua, e banha o outro.

 - Prontinho, meu filho. – disse o enxugando no trocador por fim, mas o pequeno ainda chorava. – Leila, pega ali a pomada, por favor, querida? – ele coçou a nuca. Leila que estava com o outro bebê no colo, fez o que ele pediu e lhe entregou a pomada.

 - Alfonso, você não acha que precisa de uma babá? – Ruth indagou.

 - Nádia não trabalha nos fins de semana. – ele disse.

- Meu filho, eu acho essa menina, a tal de Anahi, muito irresponsável, como pode, largar essas crianças assim? – Ruth disse olhando o neto. 

- Anahi não os deixou largados, ela os deixou comigo, e se a senhora não sabe eu sou o PAI deles. – disse começando a se irritar, desde que Ruth chegara, só sabia reclamar da forma que ele e Anahi cuidavam dos gêmeos, além de critica-la a todo o momento.

 - Sua mãe é uma irresponsável. – a loira disse ao bebê e uma fina linha de mijo subiu molhando a cara de Ruth. – AAAAAA! – arregalou os olhos.

 - Oh meu Deus. – Alfonso pôs a mão na boca e Leila gargalhou alto, Perla olhava tudo avoada.
O bebê estava dando uma bela mijada e boa parte do xixi molhou o rosto e cabelo de  Ruth.

- Esse menino me mijou! – ela apontou o bebê, que sorria e parava aos poucos de fazer xixi.

Alfonso olhou o bebê e a mãe, que esbravejava, em seguida começou a rir.

- Isso Alfonso! – Ruth disse. – Ria da sua mãe! – ela pegou Perla pelo braço. – Vamos embora Perla!

Ruth saiu arrastando a loira, que deu tchauzinho e mandou beijos para Alfonso. Logo as duas sumiram, para o alivio do moreno, que ainda ria.

- Gabriel meu filho... – ele pegou o bebê no colo. – Você fez pipi na vovô, campeão. – ele abriu um sorriso. – Se você não fosse tão pequenininho o papai teria que te castigar. Mas como você é pequenininho demais, o papai só pode rir.

 O pequeno se sacodia enquanto Alfonso arrumava a banheira outra vez, ele precisava banhar de novo. Leila apenas ria, se lembrando da cara de Ruth.

- Você ri né? – Alfonso ergueu a sobrancelha.

- Claro, foi bem feito pra sua mãe. – ela piscou.

Alfonso sorriu e negou com a cabeça, até que tinha sido bom. Ruth bem que mereceu.