Fanfics Brasil - Capítulo 281 Relação Extraconjugal-AyA

Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 281

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- E eu fui muito feliz com você, você me fez o cara mais feliz do mundo. – pausa. – Anahi, promete. – ele pediu ficando vermelho. – Promete Anahi!


 


- Prometo.


 


Ele começou a se debater com os olhos bem abertos. Ela deu um grito estrondoso.


 


- MATT! – berrou. O doutor chegou correndo com duas enfermeiras e pediu pra ela se afastar. – Não meu amor... – disse afastando um pouco. Seu olhar era de pânico, nunca na vida tinha visto ninguém morrer, e era extremamente doloroso presenciar aquilo com uma pessoa que você amava. O doutor fazia massagem, mas parecia que não estava adiantando. – Matheus! – ela berrou.


 


Depois de alguns minutos o doutor encarou as duas enfermeiras e o paciente desacordado. Em seguida encarou Anahi, que chorava abraçando o próprio corpo.


 


- Senhorita... – respirou fundo, tirando os óculos. – Eu lamento, mas ele faleceu.


 


Anahi pôs a mão na boca e negou com a cabeça.


 


- NÃO! – ela se negava a acreditar. – Matt! – se aproximou do namorado. – Acorda carinho! – disse segurando com força a roupa de hospital que ele usava e lhe sacodindo como podia. – Acorda! – berrou. – ACORDA MATHEUS! Não pode me deixar aqui, não pode! – ela o abraçou. – Não me deixa... – sussurrou sentindo o cheiro dele. – Por favor!


 


As enfermeiras a contiveram, e a afastaram de Matheus.


 


- Dê a noticia aos familiares, eu vou enviar o corpo para o necrotério. – o doutor disse e a enfermeira assentiu saindo com Anahi, que chorava como nunca. Ele cobriu o corpo de Matheus, com pesar, enquanto botava os óculos outra vez. Um jovem tão novo com todo o futuro pela frente. Realmente pra morrer bastava estar vivo. 

O resto do dia foi repleto de muita dor e tristeza. Ninguém estava acreditando que Matheus estava morto, era um golpe muito duro de aceitar. Quando Alfonso voltou e lhe contaram que Matheus tinha morrido ele ficou em choque, e resolveu ficar ao lado de Anahi o resto do dia, afinal ela estava muito fragilizada.


 


A noite ele conseguiu convencer a loira a dormir um pouco e disse que levaria os bebês e cuidaria deles. Anahi o agradeceu e chorou mais um pouco, logo estava dormindo. Alfonso a olhou com tristeza, era duro vê-la daquela forma.


 


- Pode ir Poncho. – Brenda suspirou. – Eu fico com ela, você tem que levar os bebês, pra bota-los pra dormir.


 


- Você tem razão... Qualquer coisa você pode me ligar. – ele disse e a loira assentiu.


 


- Amanhã você vai ao velório? – ela perguntou.


 


- Claro, eu vou dar uma passada lá. – ele suspirou. Aquilo era tão estranho, Matheus era uma cara tão cheio de vida e agora estava morto. A vida era realmente curiosa. – Cuida da Anahi.


 


- Tchau. – ela sentou ao lado da loira  e Alfonso saiu.


 


Despediu-se de Marichelo e pegou os gêmeos.


 


- Obrigado por tudo o que fez pela Anahi hoje, querido. – Marichelo disse enquanto ele arrumava os bebês na cadeirinha do carro.


 


- Não tem que me agradecer Marichelo. – ele deu de ombros. – Anahi está mal e eu só fiz o que qualquer pessoa faria... Eu espero que amanhã ela acorde melhor. – desejou verdadeiramente.


 


- Eu também. – ela sussurrou.


 


- E, por favor... Diga para a Nádia e a Betina irem trabalhar amanhã na minha casa... É provável que os gêmeos fiquem lá durante essa semana.


 


- Claro querido, eu posso passar lá pra ver eles?


 


- É claro Marichelo. – ele sorriu e se despediu da mãe de Anahi. Depois foi embora.

No dia seguinte, Anahi acordou e viu Brenda dormindo ao seu lado. Fechou os olhos e tudo veio a tona novamente, lembrou que Matheus não estava mais ali e sentiu seu coração doer. Tinha sonhado com ele durante boa parte da noite. Queria tanto que ele estivesse com ela, por que tinha que ser daquele jeito? Não tinha ânimo pra se levantar e não estava com fome, resolveu deitar outra vez e tentar dormir.


 


E depois de um tempo conseguiu por fim pegar no sono outra vez.


 


Mais tarde acordou e viu Brenda entrando no quarto.


  


- Te acordei? – ela perguntou parada na porta.


 


- Não, eu acordei sozinha. – ela coçou os olhos.


 


- E como você se sente? – a morena sentou ao lado da amiga.


 


Anahi suspirou e mordeu o lábio olhando para o teto.


 


- Pior impossível... – ela disse descendo o olhar para  Brenda e caindo no choro outra vez. – Eu estou me sentindo muito mal... Eu estou muito angustiada, muito mesmo.


 


- Onw amiga. – ela a puxou para um abraço. – Não faz assim. – mordeu o lábio. – Eu entendo o que você está sentindo, quando eu perdi meu pai foi muito difícil... Mas temos que seguir adiante. A vida continua.


 


- Minha vida é uma merda. – ela disse encarando Anahí aos soluços. – Sabe o que é uma merda? – indagou abraçando seu ursinho de pelúcia.


 


- É claro que eu sei, mas sua vida não é uma merda! Você não deve pensar assim. Matheus não gostaria de ver você dessa forma Anahi.


 


- É claro que é uma merda! – berrou. – E foi só eu abrir meu coração pra esse tal de amor de novo que mais uma vez eu tomei no cu. Olha como eu estou agora? – apontou pra si mesma. – Sempre Anahi, sempre que eu tento ser feliz com um cara eu acabo sofrendo. Primeiro foi o Herrera, que me iludiu todo aquele tempo, me engravidou e partiu meu coração em mil pedaços. E agora que eu estava começando a esquecer dele com um cara que sempre me amou e me respeitou, que sempre foi um amor de pessoa comigo, acontece isso! Eu acho que eu não nasci pra ser feliz. – negou com a cabeça.


 


- Anahi, você sabe que não é assim. – Brenda suspirou. – Você precisa confiar em si mesma. Se isso aconteceu é por que não era pra ser. O destino tem outros planos pra sua vida, você só precisa ter paciência. 


 


- Desde quando virou uma guru com essas palavras de consolo? – ela enxugou as lagrimas.


 


- Bom, algumas coisas minha mãe falou quando meu pai morreu. É claro que perder um pai não é como perder um namorado, eu não transava com meu pai... Mas acho que serve do mesmo jeito.


 


- Olha lá Matheus você é o mais comportado, não faça isso com o papai, filho. – deu um beijinho no pequeno. – Vem aqui campeão. – pegou ele no colo. – Eita que você está crescendo rápido demais. Não é? – sorriu e beijou a cabeça dele. – Agora se comporte e não dê muito trabalho pra Betina e pra Nádia viu? – o celular do loiro tocou. Ele enfiou a mão no bolso da calça e puxou o aparelho, era Leila. – Oi Leila.


 


- Poncho? Cadê você?


 


- Estou em casa. – ele disse botando o filho no chão para brincar. – Algum problema?


 


- Não, eu pensei que você estava lá no velório do cara... Não disse que ia? – ela indagou olhando as unhas.


 


- Eu vou sim, já estou saindo de casa, você quer ir comigo? 


 


- É claro, passa aqui pra me buscar. – ela disse prontamente não ia permitir que ele ficasse agarrado em Anahi o velório inteiro. Conhecia o tipo de mulher que Anahi era e sabia que a loira estava esperando o momento mais oportuno para dar o bote.


 


- Tudo bem, eu estou a caminho. – ele desligou. – Eu preciso ir. – ele disse as meninas. – Ah e cortem as unhas do Gabriel, ontem ele arranhou o pescoço da Leila com tanta força que sangrou. – foi até o berço e beijou o pequeno adormecido. – Daqui a pouco a Anahi deve ligar... – o celular dele tocou outra vez e ele viu que era ela. – Falando nela. – sorriu e atendeu. – Oi Anahi.


 


- Poncho. – ela disse com a voz um pouco embargada. – Como estão meus filhos?


 


- Eles estão bem. – olhando Matheus no chão, que caminhava desajeitado até os brinquedos. – Estão muito bem Anahi, e você como acordou?


 


- Péssima. – ela suspirou. – Eu preciso de um tempo sozinha, e eu agradeço por você ter levado os gêmeos, no momento eu não estou com cabeça e nem capacidade pra ser mãe. 


 


- Eu entendo. – ele mordeu o lábio. – Você não vai ao velório?


 


- Não, eu... – pausa. – Eu não quero ir... Eu não quero vê-lo lá, jogado em um caixão. 


 


- É o melhor. – ele assentiu. 


 


- Você vai?


 


 


- Sim, eu vou passar lá, já mandei entregarem um coroa de flores e agora estou indo até lá. 


 


- Ok. – ela deu um sorriso sem vontade. – Eu preciso desligar, mas tarde eu ligo de novo e qualquer coisa com os bebês pode me telefonar.


 


- Não se preocupe... Eu só quero que descanse e fique bem.


 


- Valeu! Tchau Poncho! – desligou.


 


Ele suspirou e olhou para o telefone, era tão estranho ver Anahi assim. Ele sempre foi acostumado a vê-la zoando todo mundo e com o humor nas alturas. De alguma forma lhe doía vê-la assim, ver como ela estava sofrendo com a partida de Matheus, lhe deixava um pouco perturbado. Saiu de seus devaneios quando ouviu a voz da babá.


 


- Poncho? – berrou. Ele a encarou confuso.


 


- O que foi Betina?


 


- A Anahi tá melhor? – a mulher perguntou.


 


- Não, eu acho que ela não vai melhorar agora. – ele suspirou tristemente. – Esse tipo de dor só o tempo é capaz de curar. – disse pegando o paletó e botando nos ombros. – Estou indo, se cuidem! – saiu.


 



Dois dias depois. Anahi acordou de repente, tinha tido outro sonho com Matheus, mas dessa vez fora um sonho diferente dos outros. Nos outros ela sempre sonhava com ele sofrendo na cama do hospital antes de morrer, e dessa vez ela sonhou com ele sorrindo e correndo atrás dela em um grande gramado, como se fossem duas crianças. 

- Você não é assim Anahi. – ele disse tocando a mão dela. – Você é uma mulher cheia de vida, e é assim que eu quero que você continue. Eu estou bem, e estou feliz aqui, eu quero que pare de chorar por causa de mim!

Ela sorriu em meio às lagrimas ao lembrar-se das palavras dele no sonho, e era a única parte da conversa que ela lembrava. A outra parte fora apagada de sua memoria como se não existisse. Ela sabia que ele estava bem e o sonho foi um sinal, mas a saudade era demais, era impossível esquecer. Levantou-se e tomou um banho demorado, se vestiu e desceu.


 


- Anahi minha filha! – Marichelo  sorriu ao vê-la se aproximando. – Ainda bem que você saiu de dentro desse quarto meu amor!


 


- Pois é mãe. – ela deu um sorriso forçado. – Acho que me trancar no quarto não vai trazê-lo de volta não é?


 


Marichelo a abraçou e sorriu de leve... Estava aliviada por ver que Anahi desceu, ultimamente a menina estava muito abalada, quase não dormia e quando dormia era com a ajuda de calmantes, comer também ela não fazia mais com frequência, tinham que adular.


 


- Papai já foi? – Marichelo assentiu.


 


- Sim, ele saiu cedo. Come um pouquinho filha. – pediu cortando uma fatia de bolo. – Você precisa comer, esses dias você só beliscou.


 


Anahi  suspirou e sentou-se pra comer, comeu pouco e em seguida levantou.


 


- Eu vou sair. – anunciou buscando as chaves de Luisinho. – Vou ao cemitério e em seguida vou buscar meus filhos. – ela abraçou o próprio corpo. – Acho que só eles vão me ajudar a superar.


 


- Você tem razão! – sorriu. – Vá com Deus meu amor. – fez o sinal da cruz em Anahi. – Cuidado.


 


Nathália – Você Vai Voltar Pra Mim ♪

 




A loira saiu de casa e logo chegou ao cemitério pediu umas informações e um funcionário de lá a levou até o tumulo de Matheus. Quando chegou lá ela engoliu o choro e mordeu o lábio. Odiava cemitérios, odiava mortes, odiava tudo aquilo. Abaixou-se ali e ficou observando aquele túmulo.

Posso até sangrar que agora já não dói mais, me acostumei... Já parei de chorar quando alguém fala de você, eu sei... Te perdi, não dormi, me acabei, nunca mais volto atrás, foi demais, não mereci teu amor, sabe Deus onde foi que eu errei, tudo bem, mas essa noite eu sonhei... Com teus olhos nos meus olhos, ouvi o som da tua voz dizendo que se arrependeu... Tô morrendo sim, de saudade! Me diz que a dor chegou ao fim... E você vai voltar pra mim... ♫



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Autor(a): AliceCristina106

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- E é isso que resta. – disse com várias lagrimas. – Ah vida... Quando eu vou conseguir ser feliz? Quando? Por que você tinha que ir assim hein carinho? Acho que felicidade e Anahi não combinam muito. – forçou um sorriso de lado.   Aquela altura Anahi duvidava se ainda seria feliz, Matheus estava morto, e só e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 700



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  • giuportilla Postado em 26/04/2022 - 01:10:07

    Boa noite você me daria autorização para postar essa história no wattpad te dando todos os créditos? Essa fanfic é maravilhosa eu já li uma vez por lá mas a história sumiu e eu gostaria de postar lá deixando bem claro que a história não é minha e deixando o link dela aqui, qualquer coisa você pode me chamar no whatsapp pra conversarmos melhor?

  • taynacolucci Postado em 29/07/2020 - 22:58:03

    posta mais :(

  • camilaaya Postado em 23/09/2019 - 22:01:31

    AAAAAA, quando vc vai voltar? Poxa, ñ pude mais comentar pq perdi duas contas aqui no fanfics

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:55:09

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 22/08/2019 - 00:17:06

    Posta mais *-*

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:54:00

      Continuando <3

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:37:30

    Mulher volta pra postarr

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:42:17

      Continuando ;)

  • anamariaponny Postado em 02/08/2019 - 03:48:05

    Cadê tu, mulher????

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:53

      Voltei :)

  • andresarbd Postado em 04/07/2019 - 13:24:30

    Posta mais pfv <3

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:23

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 02/07/2019 - 11:36:30

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:40:51

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 01/07/2019 - 15:56:14

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 02/07/2019 - 00:21:01

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 15/06/2019 - 03:48:35

    Posta mais!!!


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