Fanfics Brasil - Capítulo 284 Relação Extraconjugal-AyA

Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 284

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Enquanto isso Anahi estava se arrumando para o tal show e ouvindo musica nas alturas.






 



- Não para não, vem cá me dá a tua mão, quero que sinta toda essa emoção, cavalo manco agora eu vou te ensinar, isso e muito você só vai encontrar no Paráaa! – cantava e dançava de leve enquanto passava ferro em uma blusa.





 







 



Ele entrou e a viu dançando só de saia e sutiã, olhou para o lado e engoliu o seco. Anahi era gostosa, e não era pouco. Ela notou a presença dele.



 



- Ah, enfim você apareceu. – ela sorriu abertamente, lhe tirando de seus pensamentos que aquelas alturas já estavam pra lá de imorais. – Pensei que eu mesma teria que ir deixar os gêmeos lá na sua casa.



 



- Eu juro que eu bati. – ele rapidamente apontou a porta e Anahi deu de ombros.



 



- Sem bronca. – ela suspirou abaixando o volume da TV. – Tá um pouco alto o som, vai ver foi por isso que eu não ouvi você bater. – sorria apontando a TV com o controle. Ele estava um pouco vermelho, mas também sorria.



 



Anahi nunca se importou que ninguém a visse apenas de sutiã, de certa forma era o mesmo que biquíni, não entendia que espécie de frescura as mulheres faziam em cima disso, mas ela achava babaquisse, sem contar que Alfonso já conhecia todo seu corpo com a palma da mão. 



 



- Não sabia que gostava de Calypso. – ele apontou a TV, onde estava rodando um DVD da banda, bem velho por sinal, a tal vocalista ainda tinha lata nos dentes.



 



Anahi riu.



 



- Eu não sou apaixonada pelo Calypso, mas quando eu tinha uns doze pra treze anos adorava imitar a Joelma com a Brenda, esse DVD é meu favorito por ser o mais velho... Me faz recordar os velhos tempos. – sorriu.



 



- Entendi. – ele disse super nervoso, pelo fato de ela estar só de sutiã, tentava de todas as formas não olhar, mas o belo par de seios que Anahi possuía era algo extremamente difícil de ser ignorado, eram lindos por demais.



 








- Bem, a bolsinha dos gêmeos já está arrumada, pedi pra Dandara arrumar hoje à tarde. – ela por fim terminou de passar a blusa e se pôs a vestir. Para o alivio e ao mesmo tempo infelicidade do moreno. – Você precisa comprar fraldas, acabou ontem à noite. – ela se olhou no espelho e arrumou a blusa, era uma preta, com as costas nuas, e um decote enorme em “V”, ela arrumou os cabelos os colocando de lado, quanto arrumava o decote. Depois o encarou pelo espelho. – Tá tudo bem? – deu um sorriso de canto.



 



Ele continuava olhando, e Anahi sorriu de leve.



 



- Poncho? – se virou e estalou os dedos. Ele acordou.



 



- Desculpa. – ele piscou varias vezes. – Você está espetacular. – a olhou de cima a baixo. Além da blusa, que destacava bem seus dotes femininos, ela usava uma saia branca bem colada, acentuando seu bumbum redondo e firme, e deixava a mostra suas coxas bronzeadas, e os seus pés permaneciam descalços, a maquiagem já estava feita, era forte, ideal para a noite. – Linda demais. – ele concluiu.



 



- Obrigada. – ela sorriu enrolando a ponta dos cabelos no dedo. – Você me parece mal. – ela o encarou minunciosamente. – Tá tudo bem?



 



- É, está sim. – forçou um sorriso. – É apenas uns problemas na empresa. – mentiu, não queria que Anahi soubesse que a sua relação com Leila estava indo de mal a pior.



 



- Bem que você podia mentir melhor não acha? – ela indagou.



 



Ele ia falar algo quando os gêmeos invadem o quarto.



 



- Papai! – um deles disse. – Compra um au au pra mim? – pediu.



 



- Um au au meu filho? – ele pegou o pequeno no colo, que assentia. 



 



- É, um au au bem grandão! – abriu os bracinhos.



 



- Dependendo do comportamento de vocês, o papai e a mamãe vão conversar a respeito, combinado? – apertou o narizinho dele.



 



- Tá bom! – ele concordou enquanto o pai o colocava no chão. – Biel você não pode mais me beliscar por que senão o papai não vai dar um au au pra mim.






 















- Eu nem ligo, eu não quero um au au! – o outro deu de ombros e viu sua mãe. – Mamãe tá linda! – abraçando as pernas da mãe. – Não é pra namorar! – ele olhou pra cima e Alfonso engoliu o seco.



 



- Vamos ver não é? – ela disse. – Se tiver algum gatinho disponível. – piscou para o pequeno, que ficou emburrado.



 



- Não, a tia Nany pode namorar, mas você eu não deixo. – ele cruzou os braços.



 



- E quem disse que você manda em mim? – ela ergueu a sobrancelha, morrendo de rir da carinha dele, eram muito parecidos com o pai e ela adorava isso. Ruth podia engolir a própria língua. Apesar que agora a loira vivia babando nos netos, os mimava por demais, quando os dois iam a casa dela faltavam pôr tudo abaixo com tanta bagunça, que a velha não dava a mínima. – Tá com ciúmes da mamãe? – ela perguntou e ele assentiu.



 



- Ok, já chega! – Alfonso disse querendo cortar aquele assunto de namorados, não queria nem imaginar Anahi com outros caras, pois lhe dava uma espécie de fadiga. – É melhor a gente ir, não é? 



 



- Papai a gente vai tomar sorvete antes de ir né?



 



- Se vocês quiserem. – ele deu de ombros.



 



- Eba! – os dois comemoraram.



 



- Se despeçam da mamãe. – ele disse, os pequenos se despediram de Anahi e saíram aos pinotes quarto afora.



 



- Boa sorte com suas ferinhas. – ela desejou verdadeiramente, Gabriel e Matheus eram impossíveis, e tinham capacidade de fazer qualquer cristão perder a paciência. – Vai trazer eles amanhã à noite?



 



- Isso mesmo. – ele coçou a nuca. – Você vai sair agora? – estranhando, pois ainda eram oito da noite. 



 



- É, Brenda e eu vamos jantar fora e vamos ficar fazendo hora em um barzinho até chegar a hora do show.



 



- E você vai com alguém? 



 



- Com alguém? – ela ergueu a sobrancelha, contendo um sorriso.



 



- É... – ele respirou fundo. – Vai com algum cara? – ele disse um pouco incomodado.



 



- Não. – ela riu. Ele respirou mais aliviado.



 



O celular da loira começou a berrar e ela se assustou com o toque.


















- Deve ser a Brenda. – ela pôs a mão na testa procurando o celular. 



 



- Eu já estou indo Anahi. – ele disse. – Amanhã à noite eu trago os dois. Se comporta nesse show hein? – ele enfatizou com um sorriso de canto. – Divirta-se!



 



- Tudo bem, e obrigado! – se despediu dele e voltou a ir atrás do celular. 



 



Alfonso saiu e ela atendeu o celular.



 



- Alô! – ela bufou. – Já estou arrumada, só falta calçar as minhas botas, queridinha... – rolou os olhos e pegou sua bolsa e suas botas, descendo para esperar Brenda na sala.

Assim que saiu da casa de Anahi, Alfonso passou na sorveteria, pois os gêmeos queriam por que queriam tomar sorvete. Depois de uma hora na sorveteria ele conseguiu tirar os filhos do playground e seguiram até à farmácia para comprar fraldas descartáveis, eram dez da noite quando chegou em casa, por fim.



 



- Papai eu quero ser “astonautra” quando eu for grande! – um dos pequenos disse pulando no sofá.



 



- Não se diz “astonautra” e sim astronauta filho. – corrigiu. – E você pode ser um astronauta se for um bom aluno na escola. – ele disse, botando as fraldas na mesa de centro. – Não pulem no sofá, podem se machucar.



 



- Papai eu quero jogar vídeo game! 



 



- Agora não filhão, papai tem que colocar vocês na cama, já está mais do que na hora. – ele disse tirando um deles de cima do sofá. – Gabriel, não mexe aí, você pode levar um choque! – ele advertiu vendo que o pequeno estava atrás dos fios da TV.



 



- Não sou o Gabriel! – ele encarou o pai com um bico.



 



- Eu sou o Gabriel. – disse o que estava no colo dele.



 



- Ok! – ele deu um sorrisinho amarelo, colocando o filho no chão. – Vocês estão com fome? – ele perguntou.



 



- Tou. – Gabriel respondeu. – Eu quero bolo de chocolate.



 



 

- Vamos fazer o seguinte, vamos tomar banho e o papai faz algo ok?

 



- Tá! – disseram juntos.



 



Ouviu a porta do quarto se abrir e logo Leila apareceu na sala. Ele arregalou os olhos ao vê-la, o que ela estava fazendo ali? Pensava que ela tinha ido pra casa.





 











- Leila? – ele indagou. – O que está fazendo aqui?



 

- Aqui é a casa do meu namorado. – ela rolou os olhos. – Lindinhos! – ela se abaixou ficando na altura deles. – Não vão dar um beijinho na tia Leila? – perguntou abrindo um sorriso pra lá de falso. Deu um cheirinho nos dois e foi até Alfonso lhe dando um selinho. – Ainda está com raiva?



 



Ele suspirou.



 



- Eu é que pergunto. – ele coçou o queixo.



 



- Por mim tudo bem... – cheirou o pescoço dele. – E você?



 



- Ok, não tem problema. – coçou a nuca, se afastando dela disfarçadamente. 



 



- Por que você demorou Poncho? – Leila cruzou os braços. – Onde você estava?



 



- Eu fui levar os bebês pra tomar sorvete. – apontou os dois que mantinham a cabecinha inclinada pra cima observando Leila. – Depois eu passei na farmácia pra comprar fraldas descartáveis pra eles.



 



- Hum, e a Anahi estava com vocês? – disse acariciando os cabelos lisinhos de um dos gêmeos, não fazia ideia de qual dos dois era, e nem fazia questão de saber.



 



- Não estava com a gente, Anahi saiu com as amigas. – ele respirou fundo, olhando os gêmeos atravessando a sala. Não podia tirar os olhos deles, eram travessos por demais.

 



- Engraçado, ela sai pra gandaia, e você fica de babá, super justo não é? – ironizou.



 

- Leila, eu não vou discutir com você na frente dos meus filhos. – ele sussurrou apenas para que ela ouvisse, aproveitando que os gêmeos estavam entretidos no aquário. – O fim de semana é o único momento que eu tenho pra ficar com eles, e eu não me importo se a Anahi sai, ela merece aproveitar um pouco, cuida deles a semana inteira, por que ela não poderia sair no fim de semana? – Leila rolou os olhos. – Agora, por favor, para com essa ceninha. – disse cansado.

 



- Tudo bem querido. – ela sorriu. – Confio em você. – disse serenamente e ele a olhou incrédulo, se ela já estava daquele jeito confiando, imagina se não confiasse? – Pedi pizza, está na cozinha. – ela disse alto, para que os gêmeos ouvissem.











- Oba! – eles disseram juntos e sorriram.

 



- Papai eu quero pizza! – um deles disse.



 



- Tudo bem, vamos comer e depois vocês tomam banho. – concordou.

Depois que comeram, Alfonso deu banho nos dois com muita dificuldade, já que eles não paravam quietos, faziam perguntas sem parar e tagarelavam como dois papagaios. Leila ficou por ali, o ajudando e se ofereceu para botar a fralda em um deles.



 



- Quem é você hein? – ela perguntou, jogando talco.



 



- Matheus. – ele disse brincando com a pomada. – E você é a tia Leila.



 



- É, eu sou sim. – deu um sorrisinho de lado. 



 



- Você se parece um pouquinho com minha mãe. – ele comentou, sem olhar pra ela.



 



- Você acha? – ela disse tirando o adesivo da fralda. Alfonso estava só escutando a conversa enquanto trocava a fralda de Gabriel.



 



- Eu acho, mas a mamãe é mais bonita. – disse inocentemente. – E tem a tutuca maior. – se referindo aos seios. Leila se segurou pra não dar uma voadora naquele pirralho. E Alfonso começou a tossir. – Tem leite na sua tutuca? – ele pôs a mãozinha na boca.



 



- Filho, isso é coisa que se diga?! – ele interrompeu completamente sem reação. – Pode deixar que eu continuo Leila. Obrigado.



 



A morena rolou os olhos e sentou na ponta da cama. Alfonso terminou de colocar a fralda do filho e depois de vinte minutos os dois estavam dormindo, pela graça de Deus.



 



- Nossa. – ele sorriu sozinho, mal podia acreditar que eles enfim tinham dormido. Fechou a porta e suspirou, foi até a sala e não viu Leila, deveria estar tomando banho, pois podia ouvir o barulho do chuveiro.

Deitou-se no sofá e ficou pensando na vida, de repente a imagem de Anahi veio a sua cabeça, como era possível que ela fosse tão linda? Esfregou o rosto e bateu na própria testa.



 



- Esquece ela cara... – sussurrou. – Você tem que esquecer, já faz muito tempo que acabou! – tentava enfiar isso em seu cérebro todo santo dia, mas parecia que não adiantava.Não conseguia esquecer Anahi, e se a loira lhe desse outra chance, outra mínima chance que fosse? – Quem dera. – ele suspirou. – Ela não te ama mais seu otário. Deve ter uns mil caras que dariam tudo pra sair com ela. – lamentou. – Você perdeu.



 










Ficou lembrando-se do sorriso lindo que Anahi tinha e fechou os olhos, deixando a sua imaginação voar.

Leila saiu do quarto vestida apenas com a blusa dele, e foi até a sala. Sorriu ao vê-lo deitado no sofá com os olhos fechados, não sabia se ele estava dormindo ou apenas meditando. Sentou ao lado dele e lhe deu alguns selinhos no pescoço, Alfonso sorriu ainda com os olhos fechando.



 

- Você é uma malandrinha Anahi. – ele disse, avoado.

 



- O QUE? – Leila berrou, com os olhos arregalados. 



 



Ele deu um pulo e se sentou assustado.



 



- Que porra foi essa que você disse? – ela dizia desesperada. 



 



- Leila... – ele tentou falar, mas ela não permitiu.



 



- Teve coragem de me comparar com essa vadia? – ela pôs a mão no peito ofendida e ele se levantou.



 



- Não fala assim dela! – ele berrou. – É a mãe dos meus filhos e eu exijo que você a respeite!



 



- O que aconteceu entre você e Anahi? – ela perguntou, ignorando o que ele tinha dito. – Fala, o que aconteceu?!



 



- Não aconteceu NADA! – ele enfatizou.



 



- Mentira! – apontou o dedo na cara dele. – Escuta aqui, eu não aceito ser chifruda, vocês podiam enganar aquela otária da Perla muito bem, mas eu não sou idiota. – ela pegou a chave de seu carro e foi em direção à porta.



 



- Leila espera ai, vamos conversar!



- Eu não quero e não vou conversar com você! Eu vou pra minha casa!

 



- Eu acho que a gente precisa conversar sobre o nosso namoro... Você tem que me ouvir!



 



- Eu não vou falar com você sobre isso! – ela disse se soltando. – Eu vou pra casa, e não quero te ver amanhã! – saiu voada. Nem se importou se estava vestida com a blusa dele, estava com muita raiva.



 



- Merda! – Alfonso praguejou-se.






- Puta é aquela que teve a infelicidade de te parir! – Anahi se aproximou dela. – Vem cá? Que espécie de mulher é você que não consegue satisfazer seu homem? – ergueu a sobrancelha. – Se ele estava me chamando ontem pode ter certeza que é por que eu faço melhor que você, meu amor. – disse debochada. – Eu tenho certeza que o Herrera só está com você por um motivo... Pequenininho assim. – chamou Leila com o dedinho, e a morena se aproximou do enorme espelho que tinha ali perto da porta. – Você é a minha cara. É claro que eu sou mais bonita, você é sem sal demais, mas somos semelhantes, Alfonso gosta de mim! – apontou pra si mesma. 

 



- CALA A BOCA! – Leila berrou. – Você é ridícula, ele não gosta de você!

 



- Tem certeza? – Anahi gargalhou. – E por que ele estava me chamando ontem? 



- Por que você é uma vagabunda!



- A próxima vez que você abrir a boca pra me ofender, eu vou encher a sua cara de murro, não é soquinho não, é murro de verdade, daqueles que tiram sangue! – bateu o punho fechado na mão. – E eu estou falando sério. – Leila gelou. – Aceite de uma vez Leila, Alfonso me ama, ele nunca me esqueceu... Ele transa com você, mas eu tenho certeza que quando ele fecha os olhos ele imagina que está metendo aqui. – ela deu um tapinha entre as pernas. – Em mim! – disse provocante. – E é pensando no meu corpo que ele chega ao orgasmo meu amor. – debochou. 

 



Leila a encarou, vermelha de raiva.



 



- Hoje em dia eu não preciso mais me insinuar pro Poncho, mas se ele continua chamando por mim significa que eu sou superior a você, que mesmo se oferecendo todas as noites pra transar com ele, não consegue enlouquece-lo como eu consigo, mesmo a distância.

 



- Cala a boca... – Leila sussurrou. 



 

- Sabe o que seria bom? – Anahi pôs o dedo no queixo. – Que você fosse embora, ainda são meio dia, e aos domingos eu durmo até três da tarde, por isso... – foi até a porta e abriu. – Vá, borboletinha.



 



- Eu quero você longe dele! – apontou o dedo na cara dela.










No dia seguinte, Anahi estava dormindo gostosamente em sua cama enorme, aquela cama nunca esteve tão gostosa, deveria ser a ressaca do dia anterior que a deixava mais acolhedora. Abriu os olhos ao ouvir a campainha tocar insistentemente. Não dava de acreditar, quem seria o infeliz que estava lhe incomodando em pleno domingo, ao meio dia? Levantou-se, com preguiça e calçou suas pantufas de coelho, passou pelo quarto de hóspedes e a porta ainda estava fechada, Brenda ainda deveria estar bêbada, para não ouvir aquele barulho. Desceu as escadas e atravessou a sala, abriu a porta e deu de cara com Leila, coçou os olhos e forçou a vista.

 

- Que merda de pesadelo é esse? – ela bufou, cheirando a axila. Só podia ser um pesadelo, ver aquela mulher tão cedo. – Que diabos está fazendo na minha casa?



 

- Não vai me convidar pra entrar? – Anahi deu de ombros e lhe deu espaço para que entrasse. 



 

- O que você quer? – perguntou fechando a porta.



 

Leila observava a casa, com um sorriso cínico, era lindíssima.



 

- Parabéns, sua casa é linda. – ela riu e Anahi deu um sorrisinho falso. – Valeu a pena dar o rabo pra um cara rico e depois mandar o golpe da barriga não é? Adoraria fazer o mesmo, mas ao contrario de você eu tenho vergonha na cara.

 



- Ei minha irmã! – Anahi disse, já desperta o suficiente. – Não vou permitir, que venha na minha casa, cagar pela boca. O que você quer aqui?



 

- Eu quero que pare de insinuar pro meu namorado, é isso que eu quero!



 

- O que? – Anahi gargalhou. – Você só pode estar louca, eu não me insinuei pro Ucker.



 



- Não? E por que diabos ele chamou seu nome enquanto me beijava ontem à noite? – ela berrou e Anahi arregalou os olhos.

 



- Hã? – foi a única coisa que a loira conseguiu falar. – Não entendi.

 



- Agora vai se fazer de desentendida... Que droga, eu odeio você, sua puta! – Leila disse, morrendo de vontade de matar aquela garota. 






 







 



- Você não é NINGUÉM pra querer nada sua recalcada, se manda daqui! 



 



Leila chutou um pufe que estava por ali e saiu irada de raiva. Anahi negou com a cabeça e fechou a porta com força.



 



- Mulherzinha infeliz. – negou com a cabeça e Brenda vinha descendo as escadas. – Eu mereço mesmo ser incomodada na minha própria casa. – ironizou.



 



- O que eu perdi? – Brenda perguntou com cara de sono.



 



- A Leila estava aqui torrando a minha paciência. – rolou os olhos. Brenda a olhou com espanto.



 



- A namorada do Poncho?



 



- Ela mesma. – se jogou no sofá, fechando os olhos. – Estava revoltadinha por que o Poncho a confundiu comigo, vê se pode. – abriu os olhos e encarou Brenda.

 



- Mas como assim ele confundiu?



 



- Pois é. – Anahi disse pensativa. 



 



Alfonso deveria estar muito ligado nela pra ter confundido Leila consigo, e aquilo de certa forma, tinha deixando-a alegre. Ele realmente continuava a pensar nela?

 



- Caralho, eu pensei que ele já tivesse te esquecido. – Brenda disse, sentando ao lado da loira.

 



- Eu também. – pôs a mão na boca. – Faz um bom tempo que a gente não conversa sobre nós, quando a gente se vê é pra falar sobre os bebês, mas eu pensei que ele tivesse desencanado naquele tempo, que eu disse pra ele que tinha acabado.

 



- Eu acho que ele não desencanou não viu? – Brenda sorriu, com os olhinhos brilhando.

 



- Vai saber, eu não vou cantar vitória antes da hora, vai ver foi só um momento de carência dele, eu não quero me iludir.

 



- Nossa, mas depois de todo esse tempo, se ele ainda gostar de você, eu posso afirmar que é amor de verdade hein? Já tem o que? Um ano e meio que você deu um fora nele. 



 










- Ah Brenda! – jogou uma almofada na amiga. – Não começa. – deitou no colo da loira. – Alfonso está com essa infeliz da Leila, e eu não quero mais ser a outra, não vou errar outra vez, então é meio impossível nós ficarmos juntos. – pensativa.

 



- Vocês fazem um casal muito foda. – Brenda disse pensativa. 

 



- Para de falar besteiras. – disse beliscando a perna de Brenda, que fez uma caretinha de dor.

 



- Mas vem cá porra ruiva, o que mais essa louca da Leila falou?

 



- Só merda. – Anahi rolou os olhos, mexendo nas pontas do cabelo. – Me chamou de puta, de vadia, blá blá blá. Tive que descer no mesmo nível dela, sambei com salto agulha na cara da recalcada.



 

- Bate aqui! – Brenda gargalhou, estendendo a mão, Anahi bateu também gargalhando.



 

- Ela saiu daqui soltando fogo pelas ventas. – riram.

 



- E você vai contar pro Poncho que ela veio atrás de causar aqui? 

 



- É claro que não, eu não tenho por que ir chorar pro Poncho, no tempo da Perla eu não tinha cérebro suficiente, mas agora eu sei me arranjar sozinha. – piscou. – Caralho, eu perdi meu sono, vamos pedir comida e pegar um sol, o que acha?



 

- Acho ótimo... Nossa, quando os gêmeos não estão aqui essa casa fica enorme. –Brenda comentou, olhando ao redor. – Pena que a Dandara está de folga, senão iria pedir pra ela fazer aqueles petiscos. – deu um sorrisinho. 



Anahi riu. 



- Pois é morena, vamos aproveitar que a casa é só nossa. – se levantou e ligou o som, em um funk alto. – Rebola novinha! – as duas saíram dançando em direção à piscina da residência











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Autor(a): AliceCristina106

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Mais tarde. Anahi estava na piscina com Brenda, quando ouviu seu celular tocar. Viu que era Herrera e respirou fundo. A vaca da Leila já deveria ter ido chorar pra ele.   - Quer apostar quanto como é sobre a Leila? – ela olhou Brenda, enquanto apontava o celular.   - Uma oncinha. – Brenda gargalhou.A loira rolou os olho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 700



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  • giuportilla Postado em 26/04/2022 - 01:10:07

    Boa noite você me daria autorização para postar essa história no wattpad te dando todos os créditos? Essa fanfic é maravilhosa eu já li uma vez por lá mas a história sumiu e eu gostaria de postar lá deixando bem claro que a história não é minha e deixando o link dela aqui, qualquer coisa você pode me chamar no whatsapp pra conversarmos melhor?

  • taynacolucci Postado em 29/07/2020 - 22:58:03

    posta mais :(

  • camilaaya Postado em 23/09/2019 - 22:01:31

    AAAAAA, quando vc vai voltar? Poxa, ñ pude mais comentar pq perdi duas contas aqui no fanfics

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:55:09

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 22/08/2019 - 00:17:06

    Posta mais *-*

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:54:00

      Continuando <3

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:37:30

    Mulher volta pra postarr

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:42:17

      Continuando ;)

  • anamariaponny Postado em 02/08/2019 - 03:48:05

    Cadê tu, mulher????

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:53

      Voltei :)

  • andresarbd Postado em 04/07/2019 - 13:24:30

    Posta mais pfv <3

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:23

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 02/07/2019 - 11:36:30

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:40:51

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 01/07/2019 - 15:56:14

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 02/07/2019 - 00:21:01

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 15/06/2019 - 03:48:35

    Posta mais!!!


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