Fanfics Brasil - Capítulo 285 Relação Extraconjugal-AyA

Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 285

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Mais tarde. Anahi estava na piscina com Brenda, quando ouviu seu celular tocar. Viu que era Herrera e respirou fundo. A vaca da Leila já deveria ter ido chorar pra ele.



 



- Quer apostar quanto como é sobre a Leila? – ela olhou Brenda, enquanto apontava o celular.



 



- Uma oncinha. – Brenda gargalhou.
A loira rolou os olhos e atendeu.



 



- Oi Poncho.



 



- Anahi? – ele disse. – Eu queria saber se posso levar os gêmeos amanhã de manhã?



 



- Amanhã de manhã? – ela indagou confusa. – Mas por quê?



 



- É que eu prometi que iria assistir um desenho com eles, e acabou que não deu tempo e eu queria cumprir minha promessa.



 



- Por que não assistiu hoje? – ela olhou as unhas. – Teve o dia inteiro.



 



- É que passamos o dia no parque aquático. E eles estão muito elétricos, sua irmã e o Christian também foram.



 



- Bom, então não tem problema. – sorriu de canto. – Onde eles estão agora?



 



- Foram comprar balas com Maite.



 



- Manda um beijo pra eles. – ela disse estranhando um pouco o fato de ele não ter mencionado Leila. – A Leila não foi com vocês?



 



- Não, não foi. – ele disse. – E como foi o show? – mudando de assunto.



 



- Foi ótimo. – ela sorriu. – O cara manda muito bem.



 



- QUE CARA? – ele perguntou assustado.



 



- O Péricles. – ela teve vontade de rir. – O cantor. – gargalhou. 



 



- Ah, claro o cantor. – ele engoliu o seco. 



 



Ela se lembrou da histeria de Leila pelo fato de ele tê-la confundido consigo e parou de rir. 



 



- Poncho? – ela chamou. – Você tem alguma coisa pra me falar?



 



- Er... Não. – ele indagou e ela rolou os olhos. – Na verdade eu tenho sim Anahi. – ele disse. – Eu queria conversar com você, tem como?



 



- Sobre o que? – ela perguntou, dessa vez um pouquinho nervosa.



 



- Você sabe sobre o que eu quero falar. – ele mordeu o lábio.



 



Ela rolou os olhos, estava bom demais pra ser verdade, a maldita Leila tinha ido falar merda pra ele e com certeza ele tinha acreditado e queria brigar com ela, tinha vontade de matar aquela mulherzinha imbecil.






 





 










- Bem, então amanhã a gente conversa tá? – ela respondeu seca, não estava nenhum pouco afim de estragar o resto do seu dia brigando com ele, se fosse pra estragar alguma coisa que fosse a segunda que já é uma merda por si só.



 



- Não eu... – ela o interrompeu.



 



- Alfonso, agora eu preciso desligar tá? Cuide bem dos gêmeos e amanhã a gente conversa.



 



- Espera aí... – ele suspirou, realmente aquela conversa teria que ser pessoalmente, mas não entedia por que ela estava o cortando assim. – Tudo bem Anahi, amanhã cedo eu os levo pra você.



 



Ela de despediu dele e desligou.



 



- E então, quando vai me pagar minhas cinquenta pilas? – Anahí perguntou com um sorrisinho.



 



- Vai para o inferno. – ela bufou, com certa irritação. – Ele quer sim me dar uma bronca! E se vier aqui falar merda vou meter o pau até nele.



 



- Mas ele disse que iria falar sobre a Leila?



 



- Não, mas eu sei que é sobre ela. – ela se levantou do deck e desamarrou sua canga. – Quer saber, vou dar um mergulho e depois vou encher a pança de sorvete e ver um filme incrível, depois vou dormir e relaxar por que amanhã vai ser um longo dia.



 



- Me convida?



 



- É claro porra morena! – gargalhou e deu um mergulho na piscina, alguns segundos depois, emergiu. – Eu sou a cara da riqueza. – piscou e Brenda gargalhou.


Com Alfonso.



 



- Papai! – ele ouviu um dos gêmeos chamar.



 



Estava na cozinha fazendo pipoca, enquanto os pequenos estavam na sala vendo desenhos.



 



- Oi filho! – ele respondeu.



 



- Como é o nome do filho do Goku? 



 



- Qual dos dois?



 



- O criança.



 



- Goten. – pegou as bacias de pipoca e levou pra sala. – Gabriel, eu já falei pra você descer dai. – disse ao ver o filho aos pinotes em cima do sofá.



 



- Como sabe que eu sou o Gabriel? – ele indagou.



 



- Por que eu sou seu pai. – o arrumando no sofá.



 



- Eu sou o Matheus. – ele disse com um sorrisinho.



 



- Mentira, eu que sou o Matheus! – o outro que estava sentado perto da TV respondeu, sem tirar os olhos do desenho.








- Você é o Gabriel. – Alfonso disse. – Agora vamos assistir o desenho em silencio, senão eu vou botar os dois na cama. – ele suspirou sentando no sofá.

Ficou ali olhando para a TV, mas seus pensamentos estavam longe dali, não conseguia parar de pensar em Anahi e aquilo já estava deixando-o nervoso. Ficou cerca de duas horas vendo desenho com os pequenos, depois os colocou na cama e também foi dormir, e pra variar, naquela noite também sonhou com ela. Ele iria enlouquecer.


No dia seguinte ele chegou a casa da loira com os gêmeos e a viram tomando café.



 



- Mamãe! – eles disseram juntos e correram até ela.



 



- Onw meus amores! – ela sorriu e deu um abraço e um beijinho nos dois. – Que saudade! – apertando a bochecha deles. 



 



- Eu assisti desenho com o papai. – Gabriel disse.



 



- Que legal meu filho, que desenho?



 



- Dragão BZ. – disse o nome errado, mas aquilo não importava,  Anahi tinha entendido. 



 



- Que bom meu amor. – ele sorriu e viu Alfonso parado com os braços cruzados. - Vão lá pedir pra Dandara arrumar o café de vocês, que a mamãe precisa conversar com o papai tá bem?



 



- Tá bom! – ele assentiu e foi correndo até a cozinha, acompanhado do irmão. – DADÁ! – berrou e sumiram no corredor.



 



Anahi levantou e mordeu o lábio o encarando.



 



- O que queria conversar comigo? – ela perguntou.



 



- Podemos conversar lá fora? – ele apontou.



 



- E por que?



 



- Eu não queria que me interrompessem. Os gêmeos podem voltar a qualquer momento, e então?



 



- Ok, vamos. – ela assentiu e acompanhou ele até a área. – Olha Poncho... – ela começou. – Ela veio aqui por que quis, se não gostou do que eu disse o problema e todo dela, mas eu não quero saber dessa mulher vindo aqui na minha casa pra me ofender... – ele a interrompeu.



 



- Do que está falando? – indagou confuso. – Quem te ofendeu?



 



- Er... Como assim? –Anahi perguntou. – Não era sobre isso que você queria falar?



 



- Não, mas agora eu quero saber o que houve! – ele disse, a olhando sério.









- Bom, não houve nada. – Anahi cruzou os braços. – Eu estava viajando aqui, não ligue pra isso.



 



- Não pense que eu sou um completo idiota Anahi. – ele indagou. – Foi Leila não é? Ela esteve aqui tirando satisfações com você, estou certo? – perguntou.
Anahi rolou os olhos e bufou.



 



- Pois é, veio aqui toda atacadinha e eu desci ao nível dela. Algum problema? – o olhou desafiadora.



 



- A essa altura do campeonato não tem nenhum problema. – ele disse cansado. – Mas eu não gostei nada de ela ter vindo aqui ofendê-la. Desculpe por isso.



 



- Não tem problema. – Anahi tentou sorrir. – É verdade que a confundiu comigo?



 



Ele a encarou e assentiu com um longo suspiro.



 



- E por que fez isso?



 



- Era exatamente sobre isso que eu vim falar. – a encarou.



 



- Pois fale. – ela cruzou os braços. Curiosa por saber a razão de toda aquela confusão. 



 



- Olha Anahi. – ele respirou fundo. – Eu não paro de pensar em você um segundo sequer. – disse sem rodeios.



 



Anahi abriu a boca de leve, com certo espanto.



 



- Anahi, eu juro pra você que eu tentei te tirar da cabeça. – ele apontou a própria cabeça. Ela engoliu o seco. – Durante todo esse tempo eu tentei amar a Leila, eu sei que você não me ama mais e tudo o que sentia por mim acabou, mas eu não consigo te esquecer! Não dá.



 



- Poncho, você não pode estar falando sério, eu... – foi interrompida.



 



- Não só posso como eu estou falando sério. – disse tristemente. – Olha lorinha.. – a tocou no queixo. – Você é a mulher da minha vida.



 



A loira sentiu seu coração saltar e franziu a sobrancelha. Alfonso a puxou pela cintura de leve, e lhe trouxe para perto, deixando-os a centímetros de distancia. Roçou seus lábios nos dela, sentindo a respiração fraca de Anahi, que já estava com os olhos cerrados, e por fim a beijou, fazendo o coração dela dar saltos e cambalhotas dentro do peito. Ela acariciou a nuca dele e ele a colou mais junto a si.





 











Tinha esquecido como o beijo de Alfonso era viciante e delicioso. Ele por sua vez não conseguia sequer pensar em nada, só saborear aqueles lábios doces que Anahi possuía. Como conseguiu ficar tanto tempo sem beija-la? Depois de alguns segundos ela se toca do que está fazendo e separa o beijo.



 



- Não! – disse se afastando e o deixando meio grogue. – Você não vai me pirar outra vez Uckermann! – ela berrou.



 



- Anahi, espera... – ele pediu enquanto ela caminhava de volta.



 



- Vai embora, eu tenho que ir pra imobiliária, e ainda tenho que me arrumar! 



 



- Anahi, vamos conversar? Por favor. – ele pediu.



 



- Eu não tenho nada que falar com você! – ela parou na frente dele. – Vai embora daqui! – entrou e bateu a porta na cara dele.



 



- Droga! – ele grunhiu, ela sequer tinha o deixado falar. – Você não vai escapar Anahi, eu não vou descansar enquanto eu não falar com você! – ele avisou, pois sabia que ela estava atrás da porta e ouviria.

A loira praguejou-se enquanto se mantinha encostada na porta, que diabos tinha dado nela para se entregar daquela forma? Como podia ser tão idiota, logo agora que estava se virando bem sem o amor?



 



E o pior que se dera conta que o maldito sentimento que sentia por aquele loiro ainda estava intacto no seu coração, e esse beijo só serviu para desperta-lo do seu sono, que Anahi  esperava ser um sono eterno. Droga! Ouviu o barulho do carro dele saindo. Ótimo, tinha ido embora.



 



- Não Herrera... Eu não vou mais aceitar ser seu brinquedinho de final de semana. – secou a lágrima que caia dos seus olhos e resolveu subir antes que um de seus pequenos aparecesse e a enchesse de perguntas. Iria trabalhar, tentar ocupar sua cabeça e esquecer que Alfonso tinha lhe beijado.


À tarde.



 



Alfonso tentava em vão se concentrar no trabalho, mas não estava dando certo mesmo, desde que chegou à empresa seus pensamentos e atenções eram de Anahi, o beijo que tinha roubado da loira só tinha piorado a situação.








De alguma forma ele sentia que aquilo não tinha acabado, ela ainda gostava dele. Ele pôde sentir.

Não imaginava que provar os lábios daquela loirinha outra vez mexeria tanto assim com seu psicológico, ele a queria outra vez, e aquele beijo só serviu para confirmar que sim, ela ainda o amava, ainda gostava dele. E era Anahi que ele queria.

Abriu a gaveta e tirou de lá uma caixa, dentro da caixa tinha uma foto de Anahi e um anel, o mesmo que ela tinha jogado em cima dele quanto terminaram. Ele não sabia o motivo de guarda-lo durante todo esse tempo, mas não tinha coragem de se desfazer de nada daquilo. Agora entendia por que. Esfregou o rosto e suspirou, não estava conseguindo pensar em mais nada. Pegou o seu paletó e saiu com ele nos ombros.



 



- Cecília, eu estou indo, você pode tirar o resto da tarde de folga.



 



- Mas Poncho... – ela disse, porém foi interrompida.



 



- Tudo o que falta fazer hoje, remarque pra outro dia, tenho coisas mais importantes pra cuidar, como por exemplo, a minha felicidade. – disse piscando.



 



- Como quiser. – ela sorriu enquanto ele ia em direção do elevador. – Espera Poncho! A sua namorada ligou histérica... – ele a interrompeu outra vez.



 



- Eu não tenho tempo agora. – disse entrando no elevador. – Tchau Cecília, boa tarde! – o elevador se fechou e Cecília deu de ombros.

Em menos de vinte minutos estacionou o carro em frente à casa de Anahi. Entrou e viu os gêmeos tomando mamadeira e com carinha de sono, provavelmente tinham acabado de acordar do soninho da tarde.



 



- Papai! – um deles disse, o outro estava mamando e não fez questão de parar.



 



- Ei filho! – ele se agachou na altura do pequeno. – Onde está a mamãe hein?



 



- Ela não tá aqui. – negou com a cabeça, e Alfonso quase xinga um palavrão.



 



A empregada apareceu.



 



- Dandara, onde está Anahi? – ele perguntou com rapidez.



 



- Bem, ela chegou do trabalho e me pediu pra olhar os gêmeos, pois precisava espairecer, disse que ia à praia.



 



- Qual praia?






 



- Isso eu não sei senhor. – disse sem jeito.







 



- Merda! – pressionou a mão na testa. – Faz tempo que ela saiu?



 



- Eu acho que tem uns vinte minutos. – disse pensativa.



 



- Tudo bem, eu vou procura-la. – ele assentiu e se despediu dos pequenos. Saiu em disparada. Nem que tivesse que procura-la em todas as praias do Rio, mas ele iria fazê-lo. Iria primeiro em Ipanema, pois sabia que era a preferida de Anahi, e ela deveria estar lá.

Enquanto isso, Anahi caminhava pela praia com os pensamentos distantes. Realmente aquele beijo tinha mexido muito com ela, durante a manhã não conseguiu se concentrar no trabalho, quase vendia uma casa caríssima por um preço mixuruca, tirando queAlfonso não saia de sua cabeça um minuto que fosse. Ela o amava sim, muito. Mas não queria ama-lo, ele não a merecia e só queria brincar com ela. Abraçou o próprio corpo enquanto sentia seus cabelos voarem com o ventinho que estava dando naquele fim de tarde. Sentou na beira da praia e ficou olhando o horizonte, pensando em sua vida que estava tranquila até sábado, mas agora estava um verdadeiro caos. Ouvi-lo dizer que ainda a amava foi algo inesperado, e também algo difícil de acreditar.

Sentiu alguém sentar ao seu lado e ficou com medo de ver quem era, apesar de saber pelo perfume que era ele, Alfonso.



 



- O que está fazendo aqui Poncho? – ela disse sem olhar pra ele.



 



- Vim terminar a conversa da manhã. – ele disse simples. – Sabia que estava aqui. – ele sorriu, a observando. – Por que mentiu pra mim Anahi?



 



- Do que está falando? – ela analisou suas unhas, que estavam horríveis pelo tanto que foram roídas. 



 



- Disse há um tempo atrás que não me amava mais. Por que mentiu?



 



- E por que isso agora? – ela disse o olhando pela primeira vez. – Hein? Por quê? Estávamos vivendo muito bem como amigos, você com a sua namorada e eu sozinha, de que importa agora se eu te amo ou não?



 



- Importa muito! – ele disse. – E essa não foi a minha pergunta, eu quero saber por que mentiu?!





 











Anahi virou o rosto e sentiu as lagrimas ardendo em seu rosto, não queria chorar na frente dele, mas não estava dando de segurar. Ele mordeu o lábio, esperando a resposta.



 



- Por favor, só me responde por que nos fez perder tanto tempo? – virou o rosto dela para si e beijando a bochecha dela, como forma de secar as lagrimas.



 



- Eu não queria mais sofrer... Já estava sofrendo muito com a morte do Matheus e eu não queria mais me amarrar em ninguém, tirando que você só me fez sofrer. – ele suspirou. – E a Leila me parecia ser a mulher ideal pra você seguir sua vida. Por isso eu quis cortar o mal pela raiz de uma vez por todas. – olhou pra baixo.



 



- Não deveria ter mentido Anahi. – ele negou com a cabeça. – Você não deveria ter feito isso. – ele a analisou e ela o encarou. – Eu vou fazer a pergunta outra vez... – secando as lagrimas dela, dessa vez com os dedos. – Você ainda me ama? – olhando-a nos olhos.



 



- Amo. – disse vencida, não conseguiria mais mentir pra ele, já estava tão claro. 



 



Ele sorriu abertamente, com os olhos brilhando de felicidade, em seguida lhe deu um beijo demorado e gostoso, do jeito que só eles sabiam dar. As lagrimas dela dessa vez se misturaram com as dele. 



 



- E você? – ela perguntou assim que desgrudaram os lábios, com o rosto próximo. – O que sente por mim? Desejo? Tesão?



 



- Amor. – ele respondeu. – Eu te amo, sempre te amei. – tocou o rosto dela. – Anahi... Me perdoa! Me perdoa por ter feito você sofrer tanto. Volta pra mim, eu não consigo mais viver sem você.



 



- Eu também o amo Alfonso. – ela assentiu entristecida. – Mas não vou ser sua amante. – ela disse se levantando e ele levantou também. – Não! – se soltou. – Eu não aceito mais essa humilhação.



 



Ele a encarou minunciosamente, e em seguida assentiu.



 



- Você tem razão. – disse a encarando, ela o olhou confusa. – Vou agora mesmo terminar com Leila, a única mulher que eu quero e você!





 










- Você jura? – ironizou. – Acho que essa é uma das frases mais faladas por você, eu vou terminar, eu juro. – o imitou, desanimada.



 



Ele ficou revoltado, não com ela, e sim com aquele fato em si. Anahi tinha razão, ele sempre a iludira com aquelas mesmas palavras.



 

- Dessa vez eu não vou te decepcionar. – a olhou nos olhos. – Ouviu? – lhe deu um beijo. – Vou voltar pro meu lugar, que é ao seu lado, com os nossos filhos, cuidando de vocês, como sempre deveria ter sido. – ele disse, e ela quase sorri apenas de imaginar sua família unida, como uma família de verdade, mas acreditar em Alfonso era algo extremamente difícil.



 



- Sendo assim eu vou te esperar. – ela disse. – Espero de verdade que faça a escolha certa, pra depois não passar por isso outra vez, eu não digo isso por mim e sim por ela, reveja bem os seus conceitos, você pode ama-la sem saber. Não quero que fique comigo por causa dos gêmeos, eles sempre serão seus filhos e isso não vai mudar.



 



- Eu já sei, e eu tenho certeza que não amo Leila, vou romper com ela. E vou voltar pra ti! Me espera em casa. – deu um selinho demorado na loira.



 



- Se não romper não precisa nem aparecer na minha casa. – ela disse botando o cabelo atrás da orelha, ele assentiu. – Tchau. – saiu na frente e ele sorriu ao vê-la se afastar. Aquela mulher o enlouquecia.



 



Saiu de seus devaneios e voltou para o carro. Precisava terminar com Leila.











Dirigiu apressado até a casa da morena, que ficava um pouco longe dali. Tocou a campainha e Leila abriu apressada, assim que o viu ela cruzou os braços com um sorriso de lado.



 



- Você demorou. – ela deu espaço e ele entrou olhando ao redor.



 



- Sua mãe está em casa? – ele perguntou. Não queria ninguém interrompendo aquela conversa.



 



- Não, ela acabou de sair, foi pra uma missa de sétimo dia de uma velha que era amiga dela. – deu de ombros. – Por quê? Quer matar as saudades? – disse toda animada, estava louca de vontade de transar, desde cedo.



 



- Ótimo, nós precisamos conversar. – ele disse colocando as mãos nos bolsos.



 



- Não precisa, eu te perdoo, sei que estava com sono e falou besteira, enfim isso não importa mais. – o abraçou pelo pescoço. – Sabia que eu estou louquinha de vontade de você? – mordeu a orelha dele, de leve.



 



Ele suspirou e a afastou com delicadeza.



 



- Eu... – apontou pra si mesmo. – Quero conversar! – enfatizou. Será que teria que desenhar?



 



- Ai Ucker, que mau humor! – ela bufou. – O que você quer falar?



 



- Leila. – ele respirou fundo. – Vim terminar.



 



Ela ficou calada, o encarando com perplexidade. Em seguida começou a rir como se ele estivesse contado a piada mais engraçada do mundo.



 



- Qual é a graça? – ele ergueu a sobrancelha.



 



- Ótima piada, você quase me pegou pomposo. – ela piscou. – Agora vamos falar sério.



 



- Não é piada nenhuma. – ele cruzou os braços, seriamente. – Não é novidade nenhuma que esse nosso namoro já deu o que tinha que dar há muito tempo.



 



Ela ficou amarela.



 



- Você só pode estar louco! – ela disse, dessa vez aos berros. – Não pode terminar comigo Christopher! Eu te amo! – apontou pra si mesma, enquanto começava um choro. 



 



- Eu lamento Leila. – ele suspirou. – Eu também gosto de você. Mas eu não te amo.



 



- Não, você só pode estar bêbado! – negando com a cabeça e sentando no sofá. – Por que?













 



- Eu amo outra. – ele disse. – Não deveríamos ter deixado esse namoro chegar tão longe. Não consigo parar de pensar em Dulce um minuto sequer, se eu continuasse nessa situação não seria justo nem comigo, nem com ela e muito menos com você!



 



- Não, eu não aceito! – Leila grunhiu. – Foi ela não é? Essa vagabunda, piranha!



 



- Chega! – Christopher berrou. – Não vou permitir que ofenda a minha mulher!



 



- Sua mulher? – ela começou a rir no meio do choro. – Agora ela é a sua mulher? E eu?



 



- Leila, você é uma mulher incrível. – ele disse sincero. – É linda, carinhosa, meiga, e tem mais uma penca de qualidades que se eu for citar aqui vai demorar o dia inteiro. E com todas essas qualidades você merece um homem que te ame de verdade, que te dê todo o valor que você precisa. Eu não te amo do jeito que você quer que eu ame. Apesar de eu querer durante muito tempo, nunca consegui me apaixonar por você. 



 



- Ah, então você me usou? – ela arregalou os olhos. – É isso Ucker? Me pediu em namoro pra me usar?



 



- Não, por que eu NUNCA te pedi em namoro! – ele enfatizou. – Foi você quem propôs, e o meu erro foi aceitar, e ter levado isso tão longe. – ela ficou vermelha de raiva. – Leila eu só quero terminar em paz, sem confusões e... – ela o interrompeu.



 



- Não, eu não quero saber, você não pode me deixar meu amor... – disse aos prantos outra vez. – Eu vou morrer sem você.



 



- Chega Leila! – ele berrou, sem paciência. – Acabou! Está tudo terminado você querendo ou não! – a olhando e negando com a cabeça. – Tchau! – ele saiu da casa dela sem olhar pra trás.



 



- DROGA! – ela berrou, atirando um vaso na parede. – Maldita Dulce! Malditos pirralhos! – com a visão nublada de lagrimas.







 















Christopher saiu da casa de sua agora ex-namorada com um sorriso imenso no rosto. Entrou em seu carro apressado, mal podia esperar para ver Dulce.

Pixote - Mande Um Sinal ♪


Dirigiu durante todo o percurso sorrindo como um demente, enquanto estava no mundo-da-lua ele tomou várias buzinadas e xingamentos de motoristas revoltados com seu desatento no trânsito, mas ele não estava dando a mínima pra isso. Só conseguia sorrir. Agora ele novamente estava livre, e o melhor, ela também, e iriam ser felizes como sempre deveria ter sido.

Sonhei contigo, ôhh, agora eu sei... Era você e eu não enxerguei, como num velho ditado eu falhei, só dei valor quando eu te perdi, vacilei! Vem me perdoar? Estou perdido, ôhh. Meu coração quer se vingar de tudo o que passou, quer maltratar, me fazer sofredor, não deixa eu pensar em mais nada a não ser: nesse amor. ♫ 

- Maldito trânsito! – ele grunhiu já impaciente enquanto parava em um sinal vermelho. Em seguida voltou a sorrir. – Ah meu amor... – mordeu o lábio. – Agora somos apenas eu e você. Eu e você, princesa. – escutou as buzinas soarem atrás de si e viu que o sinal já tinha aberto, ignorou os motoristas irritados e acelerou sem tirar o sorriso da cara. Podiam chama-lo de retardado o quanto quisessem, mas só ele sabia como estava feliz por estar livre, livre entre aspas, pois dentro de alguns minutos seria um homem comprometido outra vez. Mas dessa vez seria com o verdadeiro amor de sua vida. 

Enquanto isso, na casa de Dulce. A ruiva estava sentada em um pufe pensando em tudo o que tinha acontecido. Por que ele não atravessava logo aquela merda de porta.













 








Levantou-se e se pôs a andar pra lá e pra cá.

- Dessa vez eu não vou te decepcionar. – a olhou nos olhos. – Ouviu? – lhe deu um beijo. – Vou voltar pro meu lugar, que é ao seu lado, com os nossos filhos, cuidando de vocês, como sempre deveria ter sido. 

Sorriu de leve ao lembrar-se das palavras dele, mas em seguida suspirou entristecida, esperava que realmente que ele não a decepcionasse. Olhou para o relógio e fechou os olhos. Já eram quase oito da noite. 



 



- Ah eu vou pirar! – ela disse, sentindo um leve arrepio. – Por que demora tanto? – se virou para o espelho e analisou sua roupa, será que estava bonita? – Ah Dulce, que idiotice, você nem sabe se ele realmente vai terminar com aquela infeliz. – mordeu o lábio enquanto analisava o shortinho jeans e a camiseta do rock in rio que usava. Olhou no relógio outra vez e cobriu o rosto. Christopher não seria capaz de troca-la por outra de novo. Ou seria?

Mande um sinal, dá um alô, dá uma chance pro amor, pois eu não tô legal. Mande um sinal, se a saudade aumentar, vai ser golpe fatal. Mande um sinal, eu preciso dizer que a minha vida parou sem você, tá um caos!  ♫ 

- Droga! – ela bufou se achando uma idiota. – Ele não vai voltar. – mordeu o lábio e se levantou entristecida.



 



Estava indo em direção à escada quando ouviu o barulho do carro estacionando ali na frente. Arregalou os olhos e resolveu esperar. E se fosse Christopher? 

O loiro abriu a porta e entrou com um sorriso enorme, viu a ruiva na escada e pode notar o quanto ela estava linda, era linda, mas naquela noite estava mais. Fechou a porta atrás de si, sem parar de olha-la e assentiu.



 



- Eu disse pra você que eu iria terminar. – ergueu a sobrancelha, indo até ela.



 



- Mas... – ela indagou, um pouco nervosa. – Você terminou mesmo com ela?








 
















- É claro que eu terminei, meu amor. – ele pegou a mão dela e a puxou um pouco, fazendo-a descer os dois degraus que tinha subido. – Fui bem claro quando disse que a única mulher que eu queria era você, não fui?



 



Dessa vez ela não evitou sorrir, não sabia explicar o que estava sentindo, era um misto de felicidade, alivio e amor.



 



- Eu mereço um beijo depois de quase ser linchado no trânsito por sua culpa, não é? – colou seu corpo no dela.



 



- Linchado? – ela mordeu o lábio, sussurrando. Ele assentiu.



 



- Você estava ocupando minha mente, e não tinha espaço nem pra marchas e muito menos pra semáforos.



 



Ela riu e o beijou, enquanto o beijava e sentia o contato das línguas, ela derramou uma lágrima, ele era seu. Só seu. Era a única, não tinha Lorena e nem Leila pra se meter. Não sabia explicar o nível de sua felicidade. Ele subiu a mão para a nuca dela e colou mais os corpos, depois de alguns segundos os dois se separam, pois precisavam de ar.



 



- Volta pra mim? – ele perguntou, roçando os lábios, e secando a lagrima que ela tinha nos olhos.



 



- Volto. – ela sorriu, e voltou a beija-lo.



 



Christopher assentiu, sentindo uma felicidade descomunal. Agora sim estava completo. Dulce e seus filhos eram sua vida, e ele não iria vacilar outra vez.

Ficaram alguns minutos aos beijos, quando Christopher parou e olhou estranhamente ao redor.



 



- Onde estão meus filhos? – ele perguntou, sentindo falta dos dois.



 



- Estão no quarto deles, jogando videogame. – ela cheirou o pescoço dele. – Shii que eles estão



quietos! – disse contendo um sorriso, afinal era extremamente raro, momentos de paz como aqueles.



 



Ele sorriu e voltou a beija-la.



 



- Te amo... – ele disse entre o beijo, deixando-a irradiada.



 



- Eu também te amo, bebê.

Depois de passarem aquele tempo namorando, Dulce o chamou para ver um filme, enquanto pediam algo para comer, afinal nem eles e nem os gêmeos tinham jantado. Ele ligou para um restaurante e pediu algumas porções de comida.






 















Depois sentou-se ao lado dela outra vez.



 



- Prontinho. – ele disse. – Logo a comida vai chegar. – ela deitou no peito dele.



 



- Estou muito feliz. – ela mordeu o lábio. 



 



- Eu também. – ele beijou a mão dela.



 



- Só de pensar que agora não temos que dar satisfações ou ficar inventando mentiras pra seu ninguém. – ela disse com os olhinhos brilhando. – É incrível e um pouco estranho. – pensativa.



 



- Estranho?



 



- Aham. – ela assentiu. – É por que nossa relação nunca foi normal. E agora ela é. – pegou a mão dele e espalmou na sua. – Não tem mais nenhuma aliança. – ela disse e ele sorriu.



 



Ele ia falar algo, quando são interrompidos por Gabriel.



 



- Mãeee! – ele chamou enquanto descia as escadas. – Eu tô com fome... – parou de falar ao ver sua mãe agarrada com seu pai. – Papai! – correu até ele todo alegre.



 



- Hey garotão! – o pequeno subiu no sofá.



 



- Tá fazendo o que com a minha mãe aqui, sozinho? – ele ergueu a sobrancelha. 



 



- Por que não chama o seu irmão meu amor? – Dulce sorriu. – Papai e eu temos algo pra contar.



 



- O que? – ele perguntou.



 



- Vá chamar o seu irmão, moleque curioso! – ela riu.



 



Ele foi correndo atrás do irmão, demorou um pouquinho, mas quando voltou com o outro, ambos estavam emburrados.



 



- Que caras são essas? – Christopher perguntou, confuso.



 



- Por que eu já sei o que a mamãe vai dizer. – Gabriel disse, choroso.



 



- E o que sua mãe vai dizer?



 



- Ela vai ter um bebê. – Matheus completou, fazendo os pais ficarem amarelos. – É sempre assim, papai e eu tem que falar uma coisa, e é sempre um bebê. – ele cruzou os bracinhos enquanto olhava o pé.



 



- Um bebê? – Dulce gemeu. – De onde eu vou tirar um bebê? Só se for por obra de milagre. – Christopher riu e ela chamou os pequenos. – Eu não vou ter um bebê. – tratou de explicar e os dois pequenos se entreolharam.



 



- E então? – eles indagaram juntos.



 



- Bem, o Christopher e eu estamos juntos. – ela disse.






 















- Isso eu sei, vocês estão sentados juntos. – Gabriel apontou, rindo.



 



Dulce rolou os olhos, tinham puxado ao pai na lentidão.



 



- Bom, não! – ela bufou. – Como eu vou explicar? – pediu ajuda a ele com os olhos.



 



- Já sei. – ele disse. E se pôs a sussurrar no ouvido dela. – Quer namorar comigo?



 



Dulce sorriu abertamente, se sentindo radiante.



 



- Aceito. – disse baixinho. Em seguida, voltou a olhar os gêmeos. – Papai e eu, estamos namorando!



 



- Igual os pais do Igor? – Matheus perguntou.



 



Os pais assentiram abraçados.



 



- Sério? – o outro perguntou, eles continuavam assentindo. – Mas o papai namorava com a tia Leila. 



 



- Namorava, mas não namoro mais. – Christopher disse. – Agora namoro a mamãe.



 



- Oba! – Gabriel comemorou.



 



 



- Nós vamos ter um irmãozinho mamãe? – o outro fez um biquinho de choro.



 



- Matheus, não tem irmãozinho nenhum, que merda. – Dulce explicou sussurrando e o pequeno abriu um sorrisão.



 



- Bom, mas um dia vocês vão ter uma maninha. – Christopher explicou, mordendo o lábio. – Não querem uma maninha?



 



- Uma maninha? Uma menina?



 



- É uma garotinha linda. – o pai sorriu. 



 



Dulce lhe deu um tapa de leve e arregalou os olhos, não aguentaria engravidar de novo, ter um bebê no ventre ao mesmo momento em que era incrível, era cansativo e dolorido demais.



 



- E quem vai parir essa garotinha? Você? – ela indagou.



 



- Ah amor, uma princesinha. – fez um biquinho. – Só umazinha.



 



- Não mesmo. – ela disse com um sorriso irônico.



 



- Não queremos uma irmãzinha, meninas tem bafo de onça, e são chatas e fofoqueiras. – Matheus disse.



 



- São curiosas demais, tem cara de cocô de cavalo, e são barulhentas, soltam pum e colocam a culpa na gente. – Gabriel continuou e Dulce e Christopher riram.



 



- Que preconceito. – ela fez careta. – A mamãe é menina.



 



Os dois se entreolharam, era verdade, a mãe deles era menina.



 



- Mas você é uma menina grande. – Gabriel explicou.



 



- E já tem tutuca.



 



Dulce espocou em uma gargalhada.








 
















- A mamãe já tem tutuca meu filho? – ela o chamou com a mão, rindo da carinha desconfiada que ele fazia, ele assentiu. – Onw coisa fofa. – o colocou no colo e lhe deu um beijinho.



 



- Você ainda toma tutuca filhão? – o pai perguntou com um sorriso de lado.



 



- Só um pouquinho. – ele respondeu mordendo os dedos, ainda desconfiado. – Um pouquinho não... Só às vezes. – corrigiu.



 



- Ele toma! – Gabriel entregou.



 



- E você não toma? – Christopher perguntou. O pequeno negou com a cabeça e fez careta. – Por que não?



 



- Por que eu não gosto, tutuca é coisa de bebezinho. – disse com uma careta. – E também é ruim, a mamãe não coloca açúcar.



 



- Quando você era bebê não reclamava. – Dulce riu cheirando a bochechinha do filho.



 



- É gostoso mamãe. – Matheus disse. – Eu gosto mais do seu leite do que do leite da vaca. – ele disse inocentemente e Christopher gargalhou alto.



 



- Nossa, que bom né? – Dulce ironizou.



 



Ouviram uma buzina e Christopher levantou.



 



- Chegou à comida amor. – ele disse olhando pela janela. – Vou lá pegar. – pegou a carteira e a chave do portão.



 



Dulce assentiu.



 



- Mamãe? – Matheus chamou. – Você não vai ter mesmo um bebê não é?



 



- Não Matheus, e se falar em bebê outra vez vou te dar uma palmada. – ela disse colocando o pequeno no chão. Ele riu e seguiu a mãe.

Dulce pegou os pratos e arrumou a mesa, Christopher voltou com a comida e sorriu ao vê-la arrumando um dos gêmeos na cadeirinha.



 



- E então? – ela o encarou. – O que trouxeram de bom?



 



- Frango, picanha e mais uns acompanhamentos bem gostosos.



 



- Eu quero o irmão do Matheus!



 



- Irmão do Matheus? – Dulce perguntou.



 



- É, o frango. – disse rindo.



 



- Você é meu irmão, então você é o frango. – o outro acusou e Gabriel parou de rir.



 



- Chega! – Dulce disse. – É hora de comer!



 



- Mamãe, o Matheus tá me chamando de frango!



 



Dulce rolou os olhos e sentou ao lado de Christopher, serviu os gêmeos e se pôs a cortar o frango deles.






 















- Deixa que eu te ajudo, amor. – ele pegou um talher, Dulce sorriu e lhe deu um selinho de leve. – Não sabia que o jantar por aqui era tão agitado. – ele sorriu observando os gêmeos que tagarelavam e se melecavam com a comida.



 



- É, sempre é assim. – ela mordeu o lábio. – Na sua casa não é?



 



- Não, na minha casa eles só comem na frente da TV, ficam ocupados demais pra conversar.



 



- Aqui também. – ela ergueu a sobrancelha.



 



- E por que hoje estamos na mesa?



 



- Por que é uma ocasião especial. – ela mordeu o lábio. – Você está aqui com a gente. – ele sorriu iluminado e lhe deu um beijinho. – Te amo.



 



- Eu também te amo.



 



Deram mais um beijinho e foram interrompidos por uma chuva de arroz.



 



- Mas que merda é essa? – Dulce olhou para os gêmeos que a olhavam desconfiados. 



 



- Foi ele! – os dois disseram juntos, um apontando para o outro. 



 



- Vocês vão terminar de comer e vão dormir! – ela disse, colocando o frango picado no prato de um deles, Christopher pôs o frango no prato de outro. – Já está passando na hora de vocês dormirem!



 



- Mas por quê? – o outro perguntou.



 



- Por que eu estou falando! 



 



Eles fizeram um bico e voltaram a comer. Christopher sorriu, aquele jantar apesar de bagunçado estava muito agradável, aquela era a sua família, as pessoas mais importantes de sua vida. E era ali o seu lugar.



 



- Amor?! – Dulce chamou.



 



- Oi? – ele disse sorrindo e saindo do transe.



 



- Pode me passar o purê? – ela apontou e ele lhe entregou. – Não vai comer? Você está viajando aí. – ela riu.



 



- É que eu estou com medo de acordar. – ele mordeu o lábio. – Medo de acordar e ver que isso tudo foi um sonho.



 



- Eu também estou com medo de acordar. – deu um beliscão nele, que fez uma careta de dor. 



 



- Por que me beliscou? – ele perguntou perplexo, enquanto massageava o braço. Dulce ria.



 



- Bem, se fosse um sonho você teria acordado. – piscou.











- Eu só não te belisco também, por que eu quero te deixar marcada de outra forma. – disse rouco. A ruiva engoliu o seco e em seguida sorriu maliciosa.
















 



- Quero só ver. – o encarou, contendo um sorriso.



 



- Mamãe, por que você e o meu pai tão falando baixo? – Matheus indagou, brincando com a colher. 



 



- Por que sim! – ela piscou. – Não é assunto pra pirralhos.



 



- Tá bom, eu já sei que eu sou pirralho. – reclamou e depois começou a falar baixo demais, provavelmente irritado.

- Eu quero ver desenho mamãe. – Gabriel disse quando Dulce estava terminando de lhe banhar, fazendo um biquinho.



 



- Não é hora de ver desenho, meu filho! – Dulce se limitou a dizer. – É hora de mimi.



 



- Eu quero ver desenho! – ele repetiu. – Não quero mimi, quero ver desenho.



 



- Será que eu vou ter que pegar a sandália? – ela ergueu a sobrancelha.



 



Gabriel começou a chorar, fazendo a ruiva rolar os olhos. Ela se levantou e pegou a toalha dele. 



 



- Vem, saí daí. – o tirando da banheira e o enrolando na toalha, e saiu do banheiro com ele no colo.



 



- O que foi? – Christopher perguntou, entrando.



 



- O Biel não quer mimi. – Matheus disse, ao lado da mãe. – Ele tem que mimi, não é mamãe?



 



Dulce assentiu, enxugando o filho.



 



- Olha, o papai trouxe as mamadeiras de vocês! – mostrou as mamadeiras.



 



- EU QUERO VER DESENHO! – Gabriel berrou, aos prantos.



 



- Cala a boca! – Dulce disse tentando pôr a fralda descartável. – Deixa a mamãe colocar a fraldinha.



 



- Não quero fralda! – ele disse se debatendo.



 



Dulce rolou os olhos e Christopher fez o gesto pra ela cuidar de Matheus.



 



- Chega Gabriel! – ele disse, e o pequeno o encarou. – Chega de choro! Você não vai ver desenho hoje! É hora de dormir! – ele deitou o pequeno.



 



- Mas por quê? – ele perguntou, dessa vez soluçando.



 



- Porque sua mãe e eu decidimos. – colocando a fralda no pequeno.



 



Gabriel ficou calado durante alguns minutos, em seguida voltou a tagarelar.








 



- Papai, compra o robô de controle remoto? – disse agora mais calmo.
















 



- Se você obedecer, o papai compra combinado? – terminando de por o pijaminha dele.



 



- Mas tem que ser amanhã. – advertiu.



 



- Ok, filhão.



 



- Eu também quero papai! – Matheus disse.



 



- Ok, ok. – Christopher assentiu. – Amor, pode deixar que eu faço eles dormirem. – ele disse a Dulce.



 



- Tem certeza? – ela o olhou com meio sorriso. 



 



- Claro, vai relaxar, você está muito cansada. – piscou.



 



- E você? – ela ergueu a sobrancelha. – Ainda demora?



 



- Acho que não. – ele olhou os filhos. – Pelo menos eu espero que não... – a encarou. – Promete que não vai dormir hein?



 



- Hum, não sei, eu estou tão cansada. – ela passou a mão no pescoço, contendo um sorriso.



 



- Dulce... – ele a olhou, choroso.



 



- Quem sabe a sorte não esteja do seu lado, garanhão. – ela riu e deu um beijinho nos pequenos, se despediu dos dois e saiu.



 



Christopher não pode evitar olhar os movimentos que ela fazia enquanto se retirava. Dulce estava lhe provocando demais. Precisava fazer os gêmeos dormirem logo e estava começando a se arrepender de ter se oferecido para fazer essa difícil tarefa sozinho.



 



- Meus filhos, ajudem o papai. – ele disse dando um sorriso amarelo ao ver que um deles pulava na cama. – Peguem a mamadeirinha. – entregou as mamadeiras a eles e os deitou, cada um em sua caminha.



 



- Papai, liga a televisão? – Gabriel pediu, apontando a enorme TV de LCD no canto do quarto.



 



- Já falei que não! – coçou a barbicha. – Cuida em dormir logo, já são quase onze horas.



 



Gabriel fez um beicinho e voltou a mamar, quietinho. Christopher ficou sentando, torcendo para que eles dormissem logo.



 



Alguns minutos depois, eles estavam quietinhos, Christopher foi ver se eles já tinham dormido, Matheus cochilava enquanto ainda mordia o biquinho da mamadeira, e Gabriel estava igual. Ficou andando de um lado para outro.



 



Quando já ia saindo por fim...



 



- Papai? 



 



Christopher fez uma carinha de choro, e voltou.



 













- Oi meu filho? – foi até ele, e viu que ele estava bem sonolento.



 



- Tem bicho papão! – apontou o closet, choroso.



 



- Não tem nada aqui filho. – disse entrando e acendendo a luz. – Tá vendo?



 



- Tem sim, ele vem quando tá tudo escuro. – disse com um biquinho, estendendo os braços. 



 



Christopher suspirou e o pegou no colo, teria que fazê-lo dormir do jeito tradicional. Passou pelo outro e viu que já dormia, ótimo. Menos mal. Alguns minutos depois o pequeno já ressonava em seu colo e ele fez um esfocinho pra ver se já estava dormindo, sorriu abertamente ao ver que sim, já dormia. O colocou com cuidado na cama e o cobriu, deu um beijinho nos dois e saiu, se achando foda.

Quando entrou no quarto viu Dulce deitada na cama lendo algo, estava com a barriga pra baixo e sacodindo as pernas pra lá e pra cá. Parecia distraída.



 



- Já? – ela perguntou, jogando a revista de lado e se virando. Christopher ofegou ao ver que ela estava com uma camisolinha toda transparente na parte da frente. – Já estava ficando com sono esperando você.



 



Ele respirou fundo e sentou na ponta da cama. Dulce sorriu e levantou indo até ele.



 



- Você adora me provocar garota. – ele disse vendo-a ficar em pé em sua frente.



 



Ele apertou as coxas dela de leve. Dulce gargalhou e o puxou pela blusa, devagar, como uma forma de pedir pra ele levantar, ele levantou e a beijou sem pudor algum. As línguas se moviam de maneira erótica e nada lembravam a forma serena que se beijaram quando estavam na sala. Christopher foi subindo a camisolinha dela sem parar de beija-la, termina de tirar e a joga longe. Parou para analisar o corpo da ruiva.



 



- Puta merda. – ele mordeu o lábio, observando aquele belo par de seios, e em seguida os apertou com força. Dulce gemeu enquanto distribuía beijos no pescoço dele. A ruiva tentava tirar a blusa de Ucker, sem sucesso. Ele para ajuda-la, tirou a mesma com força, estourando todos os botões, deixando a ruiva satisfeita.






 















Ela espalmou o peitoral dele, sentindo os músculos firmes do seu homem. Christopher desceu os lábios para os seios da namorada fazendo-a gemer dengosa. Ele sugava e mordia os mamilos, que estavam muito maiores e só deixavam seu tesão ainda mais insuportável, os seios de Dulce o enlouqueciam demais. Dulce sorriu e acariciou os cabelos dele.



 



- Tira essa calça... – ela disse, já incomodada. Ele parou de chupar-lhe os seios e tirou a calça às pressas. O volume na cueca boxer branca já estava super evidente, Dulce sorriu maliciosa e passou a mão ali por cima, fazendo-o gemer. Ela abaixou a cueca dele, deixando o pau do loiro à mostra, sorriu maliciosa e ele a encarou, conhecia muito bem aquela carinha de Dulce, ela se sentou na cama e começou a acariciar o pênis de Christopher com as mãos, Christopher fechou os olhos. E seguida a ruiva começou a lambê-lo para depois começar a chupar como se fosse um dos doces mais gostosos.



 



Christopher gemia mordendo o lábio.



 



- Eu estava morrendo de saudades bebê... – disse acariciando-o com as mãos. 



 



- Eu também querida... – ele disse quase sem voz, pois ela o chupava outra vez. – Oh!



 



Depois de alguns minutos ela para de chupar e levanta, o conduzindo até sua cômoda. Christopher a subiu ali e a deixou sentada, depois lhe arrancou a pequena calcinha e revelou a intimidade dela.



 



- Delicia. – ele sorriu acariciando o clitóris dela com o polegar. – Você gosta? – vendo-a morder os lábios com a caricia.



 



- Aham. – ela assentiu com a cabeça, sem parar de morder os lábios. – Ai... – ofegou quando o sentiu afundar um dos dedos ali.



 



Ele enfiava o dedo e a estimulava no clitóris, Dulce gemia sentindo uma onda de prazer percorrendo seu corpo, Christopher lhe deixava louca, como nenhum outro homem conseguia.



 



Ele sorriu e desceu a boca ao encontro da intimidade dela, lhe chupando e fazendo-a gemer alto.






 













- Delicia amor. – ele dizia enquanto passava a língua por toda a fenda gotejante, Dulce fechou os olhos, sentindo todos seus pelos se enriçarem. 








 



- Ai... – ela gemia. – Chega Ucker. – ela disse batendo no ombro dele. – Eu quero você.



 



Ele sorriu se levantando e acariciando o membro.



 



- Oh, espera! – ela interviu. – Tem camisinha?



 



Christopher fechou os olhos e assentiu, correndo até a carteira e pegando um preservativo. Abriu a embalagem metálica com pressa, e por fim desenrolou o látex em seu membro. Dulce abriu mais as pernas e gemeu ao senti-lo esfregar a cabecinha na sua entrada. Christopher forçou para entrar enquanto ela gemia e apertava o ombro dele.



 



- Aii. – ela gemeu chorosa, sentindo o membro dele a invadi-la. Fazia um bom tempo que não fazia sexo, e era impossível ignorar o pequeno incomodo que estava sentindo.



 



- Tá apertadinha amor. – ele disse contendo um gemido. – Tá doendo?



 



- Não muito, tá gostoso, continua... – ela disse com os olhos fechados.



 



Christopher suspirou e começou a se movimentar com certa força, deixando-a louca. Ele apertou o bumbum dela com uma mão, enquanto apertava o seio com a outra.



 



- Oh! Isso, me fode, seu filho da puta! – ela apertou os cabelos dele. – Ah! 



 



Christopher sorriu de leve, enquanto metia na ruiva, agora sem um pingo de dó. Era impossível evitar, com ela ele não se controlava. O sexo dos dois sempre seria assim.



 



Alguns minutos depois ele a pegou pelas nádegas e a levantou da cômoda levando-a até a cama.



 



No meio do caminho pararam para se beijar e ele a movimentou mais um pouco em seu pau, quando chegaram à cama ele a colocou de quatro.



 



- Mete! – ela ordenou e ele meteu outra vez, fundo e forte, fazendo Dulce rolar os olhos. – Assim, mete todinho. – fez um biquinho. – Ai delicia.



 



Enquanto a penetrava ele puxou os cabelos dela, sem nenhum pingo de delicadeza. Dulce gritou de tesão, com a mão livre ele apertou um dos seios da ruiva com força.






 















Ela adorava o sexo com ele, sentia coisas que não sentia com mais ninguém, sentia emoção, amor, vontade de chorar e um prazer inexplicável, definitivamente amava aquele homem.



 



- Hum... Assim, amor! – ela gemia, com os olhos fechados. – Ai que gostoso!



 



Christopher ressonava pesadamente, era impossível descrever o que sentia quando fazia sexo com Dulce, era uma coisa fora do normal. Depois de um tempo, metendo na ruiva com aquela posição, ele a arrumou de pernas abertas na cama, e a beijou com tesão, enquanto se colocava no meio das pernas dela e a penetrava outra vez.



 



- Você gosta disso não é? – ele disse se movimentando com força, enquanto a via se contorcer e acariciar os próprios seios. – Gosta de ser fodida assim?



 



- Adoro! – ela mordeu o lábio o encarando. – Adoro ser fodida por você! – ela lambeu os próprios dedos, deixando-o louco.



 



- Vadia! – disse dando um chupão no pescoço da ruiva. – Minha vadia! – disse baixinho, e fechando os olhos com força. Ambos já estavam empapados de suor. – Oh! – ele gemeu alto.



 



- Ai Ucker, tá vindo! – ela anunciou, em meio a gemidos finos.



 



Ele aumentou os movimentos, pois sentia que o seu também estava chegando, e em alguns segundos depois ambos chegam ao clímax juntos.



 



- Uau... – ele sussurrou e os dois riram alto. Ele deu um beijo demorado na testa da ruiva e em seguida saiu de cima dela. – Você é perfeita meu amor. – ele sorriu.



 



- Eu te amo Ucker. – ela o encarou. – Promete que nunca mais vai me fazer sofrer? 



 



- Eu prometo. – beijou a mão dela. Dulce sorriu docemente.



 



Depois de alguns beijinhos, Dulce para com uma carinha sorridente.



 



- O que acha de assaltar a geladeira? – ela indagou.



 



Ele ficou pensativo e em seguida a encarou.



 



- Ótima ideia. – deu um sorrisinho malicioso. – A melhor coisa pra se fazer depois de transar é comer. –



 



Dulce gargalhou, levantando e vestindo um shortinho e seu sutiã, Christopher vestiu sua cueca.






 
















Os dois desceram a abriram a geladeira. Dulce pegou uma bandeja de Danoninho e em seguida abriu o armário, pegando sucrilhos.



 



Danoninho amor? – ele a abraçou por trás, enquanto ela botava os sucrilhos em uma tigela.



 



- É, eu sempre roubo dos gêmeos. – ela riu mostrando a língua. – Desde pequena eu não dispenso Danoninho, acho tão gostoso, mas lá em casa era difícil ter, meu pai não comprava sempre. – ela se virou e lhe deu um beijinho. – E você?



 



- Eu prefiro comer lasanha. – ele riu.



 



- Fique à vontade. – ela deu de ombros.



 



Viu Dulce colocando toda a bandeja de Danoninho em outra tigela. 



 



- Princesa você vai aguentar comer esses oito trocinhos? – ele disse tirando a lasanha da geladeira.



 



- Pois é, vou sim. – ela disse se virando com as duas tigelas.



 



- E os gêmeos deixam você comer as coisas deles assim? – ele perguntou, só pra pentelhar. 



 



- Eles não sentem falta, olha o tanto que tem. – deu de ombros apontando a geladeira. Christopher gargalhou.



 



- Você é uma mamãe muito sem vergonha Dulce. – disse rindo e botando a lasanha no micro-ondas.



 



- Sou uma mamãe foda, admita!



 



- É, uma mamãe foda. – ele disse indo até ela e lhe dando um selinho. – A mamãe mais linda do mundo. – lhe beijou.






 















Foram interrompidos pelo barulho do micro-ondas apitando, indicando que a lasanha dele já estava pronta. Ficaram comendo e conversando sobre coisas fúteis.



 



- Como a Leiloca reagiu quando você disse que queria terminar? – Dulce perguntou, com certa curiosidade.



 



- Ah, ela não queria aceitar. – ele disse tomando um gole de refrigerante. – Ficou lá gritando e falando um monte de besteira.



 



Dulce não pode evitar rir, pobre Leila.



 



- Não era pra menos. – ela disse. – Eu pensei que ela fosse calma, até o dia em que ela veio aqui falar asneiras.



 



- As pessoas mudam, e a Leila mudou muito depois que começamos a namorar. É uma mulher muito ciumenta e eu conheci esse lado dela da pior forma.



 



- Eu até que a entendo. – coçou a nuca. – É impossível não ter ciúmes de você. – Dulce o encarou.



 



- Pois eu digo o mesmo. – ele fez um biquinho, fazendo a rir. – Não estou falando de mim, estou falando de você. – corrigiu.



 



- Ui e você tinha ciúmes de mim?



 



- Eu TENHO ciúmes de você. – enfatizou. – Quando você namorava o Matheus eu sofri como um cão velho.



 



Dulce suspirou sentando no balcão. Ele a encarou e viu que ela deu um sorrisinho de canto olhando para a parede.



 



- Gostava muito dele não é? – Christopher perguntou, tocando o rosto dela de leve.



 



- Pois é. – Dulce suspirou. – Matt era um anjinho.



 



- Você o amava?



 



- Como homem? – perguntou e ele assentiu. – Eu tentei ama-lo dessa forma. – ela confessou. – Apesar de não ter conseguido ama-lo como homem, eu o amava como amigo, ele me ajudou a crescer e ter a mente mais aberta. – dando uma ultima colherada em sua gororoba de sucrilhos com Danoninho.



 



- Ele era um cara legal. – Christopher disse lhe dando um selinho. 



 



- Era sim. – Dulce sorriu. – Agora vamos dormir, que hoje foi um longo dia e amanhã você tem que acordar cedo bebê. – apertou as bochechas dele.



 



- Não vou trabalhar amanhã. – ele anunciou. – Vou passar o dia com você e meus filhos.






 



- Esqueceu que você não é mais meu chefe? – riu. – Tenho outro emprego garanhão.















 



- Não vai morrer se faltar um dia de trabalho. – ele deu de ombros. – Amanhã, te quero comigo.



 



- Você tem razão. – ele riu. – E o que vamos fazer amanhã?



 



- Vai querer sair? – ele perguntou.



 



- Podemos ficar na piscina, convidar nossos amigos, e a noite sair com os gêmeos pra pizzaria quem sabe.



 



- Pensei que ficaríamos sozinhos a noite? – ele mordeu de leve o lábio dela.



 



- Temos dois pestinhas, você queria o que? – ela riu. – Mas um pouquinho mais tarde... – ela insinuou e ele fechou os olhos.



 



- Podemos adiantar um pouco amor?



 



- Não mesmo. – ela negou, mordendo o lábio sensualmente. – Estou cansadinha bebê.



 



- Não amor, a gente pode fazer devagarzinho, assim você não se cansa tanto... – ele sussurrou e a beijou, Dulce sorriu de leve e suspirou.



 



Christopher vendo que ela estava lhe correspondendo desceu os beijos para o pescoço dela enquanto lhe descia o shortinho.



 



- Filho da mãe, safado. – ela disse com os olhos cerrados. – Um dos gêmeos pode nos ver!



 



- Eles não vão acordar... – ele sussurrou jogando o shortinho dela para o outro lado. – Não seja malvada princesa. 



 



- Não tem camisinha aqui, seu idiota. – ela sussurrou, mordendo a orelha dele.



 



- Eu gozo fora. – ele rebateu, com certa agilidade. Dulce riu.



 



- Tá bom, mas vamos fazer rapidinho. – ela enfatizou. Christopher sorriu, descendo a cueca e revelando seu membro duro. A ruiva desceu e ficou de costas para ele apoiada no balcão, afastou sua calcinha e se empinou. 



 



Christopher suspirou e a penetrou com força, Dulce gemeu extasiada, se empinando mais e rebolando.



 



Os movimentos eram fortes, Christopher desabotoou o sutiã da ruiva e jogou no canto, e em seguida apalpou os seios dela, com força.



















- Adoro seus peitos sabia? – ele disse, mordendo o lábio. Seu membro latejava como nunca, era como se o corpo de Dulce fosse feito sob medida para o seu, pois não era possível um encaixe tão perfeito como aquele.








 



- E eu adoro seu pau. – ela riu, com olhos fechados, rebolando no pau dele. – Que delicia! – passou a língua nos lábios, apertando seus seios por cima da mão dele. – Me fode assim... Ui.



 



Christopher metia e sussurrava algumas palavras sacanas, fechou os olhos, fazendo um esforço gigantesco pra não gemer alto demais. Com Dulce era o mesmo, estava sendo mais complicado pra ela, pois sempre fazia muito barulho enquanto transava e não sendo nada fácil conter os gemidos.



 



- Ohh... – ela sussurrou sentindo o clímax perto. – Mais forte amor! – o sentindo deixar os movimentos frenéticos, a ruiva fechou os olhos e franziu a sobrancelha, porra. Estava difícil demais conter todo o prazer que estava sentindo. Christopher saiu de dentro dela e sentou-se em uma cadeira, chamou ela e a mesma foi até ele, sentando em seu colo e consequentemente em cima de seu pau, o afundando outra vez. Christopher rolou os olhos e soltou um palavrão.



 



- Rebola assim, sua vadia. – disse dando um tapa forte no bumbum dela, que gemia baixinho e fazia o que ele mandava.



 



- Assim? – perguntou de forma ingênua, rebolando com maestria. Ele apenas assentiu sem tirar os olhos dos peitos dela, que balançavam com seus movimentos, ele caiu de boca em um deles, chupando como um bebê faminto. – Oh yeah! – ela mordeu o lábio com cara de choro, rebolou mais um pouco e por fim gozou. Ficou amolecida em cima dele, que a pegou outra vez, lhe apoiando na mesa e lhe penetrando fundo e forte, uma, duas, três, quatro estocadas e ele por fim saiu de dentro dela, acariciando o membro com força. Dulce se ajoelhou e se pôs a chupa-lo.






 















- Goza na minha boquinha... – ela disse o acariciando e ele gozou. – Huum. – ela gemeu passando a língua na cabecinha avermelhada e chupando todo o gozo. – Delicia. – sem parar de acaricia-lo.



 



- Ah. – ele gemia com os olhos fechados e respirou fundo, passando a mão no rosto. – Isso que é sexo, caralho. – ele vociferou a trazendo pra cima e lhe beijando apaixonadamente. – Você é mulher mais incrível que existe. – ele beijou o nariz dela e a ruiva sorriu.



 



- Conta uma novidade. – se achou, dando uma piscadela. – Isso eu já sei. – se vestindo outra vez.



 



- Modéstia? Onde você enfiou a sua? – ele ironizou indo até o bebedouro e enchendo um copo de agua.



 



- Nem queira saber. – ela riu abotoando o sutiã. Ele riu, enquanto bebia agua.



 



- Escuta bebê. – ele disse, colocando o copo no balcão. – Quando a gente transar outra vez, podemos fazer por trás? – ele perguntou com um sorrisinho animado.



 



- Se você permitir que depois eu enfie um rolo de macarrão no seu boga pode ser.



 



- Estraga prazeres. Até broxei com essa. – disse choroso, imaginando a possibilidade de ela cumprir a ameaça. – Você é cruel Dulce.



 



Ela gargalhou alto.



 



- Muito cruel, agora vamos dormir. – ela enfatizou.



 



- Não quero mimi quero brincar de médico. – ele imitou o filho, afinando a voz.



 



- Ucker! – ela não aguentou e voltou a rir. – Que viagem, anda logo amor, tou morrendo de sono.



 



- Vamos. – ele lhe deu um selinho e subiram por fim.


No dia seguinte.



 



Dulce e Christopher chamaram os amigos para se divertirem na piscina e fazer uma pequena comemoração pela volta do casal. Poncho, Anahí, Christian e Maite ficaram um tanto surpresos e felizes ao saber da reconciliação do casal. Deram folga a empregada e estavam fazendo uma verdadeira festinha ali na piscina.



 



- Não posso acreditar que vocês voltaram. – Anahí dizia abismada enquanto observava Christopher de longe conversando com os amigos















 



- Pois é. – a ruiva disse, com o queixo apoiado na borda da piscina, olhando para a mesma direção. – Eu ainda amo esse cara. – mordeu o lábio. – Não adianta fingir que não tem mais nada, quando é totalmente o contrario.



 



- Concordo. – Maite disse.



 



- Pois é. – Anahí sorriu. – Espero que dê tudo certo cadela.



 



- Vai dar sim. – ela piscou. – Dessa vez começou certo. – dizia com os olhinhos brilhando.



 



As três sorriram.



 



- E como foi a reconciliação? – Anahí perguntou, com sua curiosidade aguçada.



 



- Annie! – Maite berrou, embaraçada.



 



- O que? – Anahí arregalou os olhos. – Dulce e eu sempre soltamos a língua uma pra outra, não é porra ruiva? – piscou safadamente.



 



- Vocês não valem o prato que comem.



 



- Não seja quadrada Maite. – Dulce riu. – Somos mulheres, e fazer amor com nossos homens não tem nada demais, é algo normal. Por que não compartilhar nossas experiências uma com a outra? – piscou.



 



- Mas me dá vergonha. – Maite dizia vermelha como um pimentão.



 



- Então só escute. – Anahí aconselhou e em seguida se virou para Dulce. – E então amiga? Rolou alguma coisinha ontem? Ou apenas beijinhos?



 



- Até parece Anahí, claro que rolou. – Dulce disse, encarando Uckermann de longe. – Transamos como dois cães no cio. Não tem noção de como foi gostoso. – ela fez um biquinho e deu um mergulho. Anahí gargalhou e Maite olhou a sombra da irmã na agua escandalizada. Logo Dulce emergiu e continuou. – Me pegou de jeito quando botamos os gêmeos na cama e depois quando descemos pra assaltar a geladeira, me pegou outra vez, céus, achei que eu iria morrer. – se abanou.



 



- Dulce... – Maite a olhava, escandalizada.



 



- Ora Maite, vá pra merda. – rolou os olhos. – Pensa que eu não sei que você andou aprontando com o Christian na praia.



 



- C-como sabe disso? – disse gaguejando.
















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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 700



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  • giuportilla Postado em 26/04/2022 - 01:10:07

    Boa noite você me daria autorização para postar essa história no wattpad te dando todos os créditos? Essa fanfic é maravilhosa eu já li uma vez por lá mas a história sumiu e eu gostaria de postar lá deixando bem claro que a história não é minha e deixando o link dela aqui, qualquer coisa você pode me chamar no whatsapp pra conversarmos melhor?

  • taynacolucci Postado em 29/07/2020 - 22:58:03

    posta mais :(

  • camilaaya Postado em 23/09/2019 - 22:01:31

    AAAAAA, quando vc vai voltar? Poxa, ñ pude mais comentar pq perdi duas contas aqui no fanfics

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:55:09

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 22/08/2019 - 00:17:06

    Posta mais *-*

    • AliceCristina106 Postado em 25/04/2020 - 05:54:00

      Continuando <3

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:37:30

    Mulher volta pra postarr

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:42:17

      Continuando ;)

  • anamariaponny Postado em 02/08/2019 - 03:48:05

    Cadê tu, mulher????

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:53

      Voltei :)

  • andresarbd Postado em 04/07/2019 - 13:24:30

    Posta mais pfv <3

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:41:23

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 02/07/2019 - 11:36:30

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 15/08/2019 - 06:40:51

      Continuando <3

  • mandyherrera Postado em 01/07/2019 - 15:56:14

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 02/07/2019 - 00:21:01

      Continuando <3

  • anamariaponny Postado em 15/06/2019 - 03:48:35

    Posta mais!!!


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