- Têm os cabelos lisos, castanho claro, quase loiro, tem três anos... – deu as características e a mulher assentiu pegando o câmbio e falando com alguém.
- Droga Anahi, eles foram raptados. – Alfonso dizia desesperado.
- Se acalma amor, eles estão brincando por ai. – ela mordeu o lábio. – Ah quando eu pegar esses moleques...
- Vocês não tem uma ideia de onde eles possam ter ido? – ela perguntou.
- Será que eles não foram atrás do tal leão? – Anahi indagou.
- Claro! – ele disse. – Eles queriam ver o leão antes de todos os outros animais.
- E se eles tiverem saído? – ela perguntou preocupada.
- Não senhora, se eles sumiram há pouco tempo não sairão do zoológico, não se preocupe, já dei o aviso pra não deixarem sair ninguém com essas características. – ela sorriu de leve. – Vamos até o leão, eles devem estar por lá.
Os dois assentiram e a acompanharam, não dava de acreditar que aqueles dois fossem tão desobedientes. Iriam levar uma bronca!
- Moço! – o homem ouviu e se virou dando de cara com aqueles dois pequenos.
- O que foi garotinho? – ele perguntou com um sorriso de canto e se abaixando na altura dos dois.
- O senhor é o dono do leão? – ele apontou o leão.
- Não, eu não sou o dono do leão, sou o tratador. – explicou. – Por que, o que vocês querem?
- Eu queria entrar lá dentro pra brincar com o leão. – Gabriel sorriu. – Eu posso entrar?
- Mas é claro que não rapazinho! – disse com os olhos arregalados. – É perigoso demais entrar na jaula do leão, ele pode machuca-lo.
- Mas ele é mansinho! Olha lá. – apontando o leão lambendo a pata.
- Mansinho é... – riu. – Onde está sua mãe?
- Eu não sei, ela ficou dando beijo de namorado no meu papai! – deu de ombros. – Eu posso entrar ou não?
- Não! – enfatizou.
- AAAAAAAAA! – disse com um bico de choro. – Eu quero entrar!
- Gabriel? – ele ouviu a voz da mãe e se virou. – Seu pestinha! – Anahi deu um tapa de leve no braço dele. – Por que saiu de perto de mim?
Ele já estava se acabando em lagrimas.
- E você? – ela se virou para Matheus e fez o mesmo. – Quando a gente chegar em casa eu vou ter uma conversa séria com vocês! E vou chamar a super nanny pra vir cuidar dos dois!
- NÃO! – os dois berraram.
- A super nanny não mamãe!
- Shiiii! – pôs o indicador no lábio. – Não quero ouvir nenhum piu de vocês!
- Papai, eu quero entrar pra ver o leão, mas ele não quer deixar! – apontou o rapaz, com careta.
- Entrar? – Christopher arregalou os olhos e o pequeno assentiu. – Mas é claro que não filho!
- Por quê? – disse esperneando e fazendo pirraça. – Eu quero!
- Por que é perigoso. – ele pegou o pequeno no colo, Matheus já estava no colo da mãe e mantinha a cabecinha apoiada no ombro dela.
- Mas eu queria. – fungando.
- Querer não é poder. – Anahi piscou e o pequeno lhe deu língua. – Eu já disse que vou cortar sua língua fora. – ameaçou. – E o senhor, desculpe aí o incomodo! – fez legal e o homem sorriu.
- Não tem problema. – deu de ombros.
- Papai, compra um leão pra mim? – Gabriel pediu.
- Pede outra coisa filhinho.
- Um elefante então?
- Vamos comer alguma coisa amor? – ela perguntou olhando no relógio. Já eram duas da tarde. – Eu estou faminta!
- Vamos sim, acho que já deu de zoológico por hoje. – ele sorriu. – Onde você quer comer?
- Em algum restaurante de comida caseira.
- Ok! – ele sorriu beijando a cabecinha do filho.
- Papai compra uma onça? – Gabriel perguntava, esperançoso em ter um animal daqueles só pra ele.
- Um dia quem sabe meu filho. – Alfonso respondeu, querendo que o filho se aquietasse e esquecesse esse assunto de animais.
Almoçaram em um restaurante agradável e depois levaram os gêmeos ao cinema. Em seguida ficaram passeando pelo shopping, comeram outra vez na praça de alimentação e em seguida voltaram pra casa. Alfonso
passou a mão na testa e Anahi gargalhou alto.
- Papai abre aqui! – Gabriel pediu ajuda, para que o pai abrisse o brinquedo que tinha lhe comprado no shopping.
Alfonso abriu e colocou as pilhas no brinquedo, em seguida entregou pra ele.
- Aqui filho, sabe como se brinca? – perguntou.
- Não. – negou com a cabeça.
- Vem aqui que o papai te ensina. – ele sorriu sentando no tapete da sala. – Vem Matt, vamos jogar um pouquinho o do seu irmão e depois jogamos o seu tá?
- Tá bom papai. – assentiu sentando perto do pai.
Começaram a jogar e Alfonso analisava os filhos com um sorriso, os dois eram a sua razão de viver, o maior motivo de sua felicidade, junto com Anahi. Não deixaria ninguém fazer mal a eles. E tinha certeza que seu pequeno jamais teria feito nada de mal a Leila, poderia ser danados como fossem, mas isso ele jamais faria.
- Pronto amor! – Anahi disse, voltando com o telefone. – Daqui a vinte minutos a pizza chega. – ela sorriu ao ver que ele estava brincando com os gêmeos.
- Tudo bem, não quer jogar com a gente? – ele perguntou, apontando o jogo.
- Quero sim, vocês ensinam pra mamãe como faz? – ela sentou ao lado de Alfonso.
- Eu ensino mamãe! – Matheus disse sorridente e se pôs a ensinar a mãe.
Os quatro ficaram jogando e se divertindo ali, Anahi olhava para Alfonso e os filhos com os olhos brilhando. Estava tão feliz por saber que ele estava em casa. Que a partir de hoje dormiria e acordaria com ele ao seu lado todos os dias. De saber que ele estava cuidando dela e dos gêmeos pra valer.
Tinha até certo medo de um dia acordar desse sonho incrível que sua vida estava se tornando.
- Sua vez amor. – saiu de seus devaneios ao ouvir a voz dele lhe chamando.
- Ah ok. – sorriu e prestou atenção na sequencia do jogo para tentar repetir.
Alfonso a virou, lhe deixando deitada. Em seguida abriu as penas dela e meteu com força, fazendo-a soltar um palavrão. Beijaram-se sem cessar os movimentos e depois de alguns minutos chegam ao clímax. Ela deitou no peito dele e não disseram nada, apenas ficaram ouvindo as respirações um do outro enquanto se recuperavam do orgasmo.
- Te amo, princesa. – ele beijou a testa dela, que sorriu sonolenta.
- Eu também te amo. – respondeu. – Fico feliz que esteja ao meu lado.
Ele apenas sorriu e logo pegaram no sono.
No dia seguinte, Alfonso e Anahi estavam no prédio em que ele morava para buscar o resto das coisas dele e verem a tal gravação. O responsável pela segurança do prédio concordou em mostrar as fitas e ambos estavam nervosos. Não sabiam o que realmente tinha acontecido e se preocupavam com a possível participação de Gabriel na queda de Leila.
- Aí, já pode parar! – ela disse ao ver Leila na fita, enquanto conversavam no corredor.
- Isso foi quando ela chegou ou quando estava saindo? – Alfonso perguntou sem tirar os olhos do monitor.
- Ela não chegou a entrar no apartamento, ficou apenas no corredor mesmo. – a ruiva deu de ombros.
- Ótimo, avança um pouquinho cara... – ele pediu e o rapaz assim o fez. – Para ai! – disse ao ver Leila abaixada conversando com Gabriel, provavelmente foi nessa hora que a morena tinha jogado seu veneno em cima do pequeno.
Anahi e Alfonso se entreolharam nervosos e viram Leila sair do foco da câmera. O segurança mudou o foco e novamente viram Leila dessa vez abrindo a porta da escada, Gabriel permanecia na porta do apartamento, observando. Viram Leila tropeçar e se desequilibrar, caindo em seguida.
- Eu sabia! – ele disse. – Estava mentindo, meu filho nem se aproximou dela! Vagabunda mentirosa! – ele berrou irritado.
- O Gabriel jamais seria capaz de fazer isso. – Anahi sorria, aliviada. – Valeu cara, ajudou muito!
- Imagine, qualquer coisa nós estamos aqui. – ele disse simpático.
O celular de Alfonso tocou e atendeu sem sequer ver quem era.
- Alô. – ele respondeu.
- Herrera, sou eu, Leila. – ouviu a voz da morena e quase joga o celular na parede, mas não ele tinha que falar algumas coisas para aquela infeliz.
- O que você quer? – disse ignorante.
- Eu liguei pra avisar que não vou fazer nada. – ela engoliu o seco. – Eu menti, seu filho não teve nada a ver com a minha queda, mas por favor, não me processa, eu juro que eu vou embora e você nunca mais vai ouvir falar de mim. – ela disse um pouco chorosa.
- Leila você é mesmo muito cara de pau! – ele grunhiu e Anahi pegou o celular da mão dele.
- Sua puta desgraçada! – ela berrou. – O que você queria com isso hein? Foder com a minha vida?!
- Eu já me retratei, agora pode passar pro Herrera, que o meu assunto é com ele. – Leila disse azeda.
- Você não tem droga de assunto nenhum pra tratar com o meu homem! – a ruiva esbravejou. – É muito mulher pra inventar que meu filho te jogou da escada não é? Espero que também seja mulher o suficiente pra aguentar o processo que vamos abrir contra você!
- Não, por favor, eu não posso responder processo nenhum Anahi, é sério! – Leila se desesperou.
- Que se foda! – ela ironizou. – Ninguém mexe com os meus filhos, sua mentirosa!
- Olha Anahi... – Leila respirou fundo. – Eu não posso responder nenhum processo, minha loja tá cheia de dividas, eu não tenho dinheiro pra pagar indenização.
- Eu tou pouco me lixando! – Anahi riu.
- Eu preciso falar com vocês, vamos conversar direito, por favor. – pediu.
- Ok Leiloca, pra você ver como eu sou boazinha vou aceitar o seu convite. – Anahi olhou no relógio. – Onde você está?
- Estou na minha casa, o Poncho sabe onde é. – ela suspirou. – Eu espero os dois aqui dentro de meia hora. Pode ser?
Anahi encarou Alfonso e o mesmo deu de ombros, indicando que só iam se ela quisesse.
- Tudo bem, nós estamos indo ai. E se você tentar alguma gracinha você vai ver só o que eu vou fazer contigo.
- Eu não vou fazer nada Anahi. – Leila rolou os olhos. – Eu só quero esclarecer esse assunto de uma vez.
- Até mais! – Anahi desligou e encarou Alfonso.
- Tem certeza que quer ir? – Alfonso ergueu a sobrancelha. – Não quero ter que apartar uma provável briga entre vocês.
- Juro pra você que vou me segurar meu amor. – ela piscou. – Vamos logo ver o que essa mulher quer!
- Tudo bem. – ele rolou os olhos. – Cara valeu mesmo pela força. – agradeceu ao segurança que apenas sorriu e balançou a cabeça.
Ao chegarem ao estacionamento do condomínio ele colocou suas coisas no porta-malas e seguiu com Anahi em direção ao centro da cidade, que era onde Leila morava, junto com a mãe. Ao chegarem lá, tocaram a campainha e a mãe de Leila abriu a porta, um pouco sem graça, provavelmente estava envergonhada da atitude infantil de sua filha.
- Como vai Michelle? – Alfonso perguntou, por educação.
- Envergonhada, mas bem. – ela suspirou. – Entrem, Leila está esperando vocês lá dentro. E eu queria me desculpar. De verdade, não sei o que deu na minha filha pra inventar uma coisa dessas. – negando com a cabeça. Anahi rolou os olhos disfarçadamente.
- Você não tem culpa disso Michelle. – Alfonso disse. – Podemos entrar logo? Anahi e eu não temos muito tempo.
- Oh! – ela sorriu. – Claro! – deu passagem e os dois entraram na casa.
Era uma casa grande até, não tão grande como a sua, mas pra elas duas estava ótimo, muito bem decorada e mobiliada, Anahi tinha certeza que tinha dedo de Herrera ali, ele tinha uma talento incrível pra arquitetura. Leila desceu as escadas devagar, pois ainda estava um pouco inflamada.
- Fico feliz que tenham vindo. – ela olhou os dois, sem esboçar nenhuma reação.
- Só vim, por que eu queria ver a sua cara depois do que inventou sobre meu filho. – Alfonso disse. – Não tem vergonha Leila?
- Sem sermão ok? – ela rolou os olhos. – Já não basta o que eu ouvi da minha mãe. – sentou. – Olha Poncho, eu não posso ser processada! – foi direta. – Eu juro pra você que se esquecer esse assunto eu vou embora e não volto nunca mais.
- E porque você acha que eu teria pena de você? – ele ergueu a sobrancelha.
- Por que eu sei que você não é má pessoa. – ela coçou a nuca. – Eu não acusei seu filho diretamente, não falei publicamente, só uma pessoa ouviu e não causou nenhum dano a criança. Não tem motivos pra me processar, eu sequer abri o bico pra policia.
- Mas você ia fazê-lo caso eu não tivesse acreditado não é? – ele disse. Ela rolou os olhos.
- Eu estava nervosa, eu estava sob o efeito do medicamento, você não precisava levar essa história tão a sério.
- Eu também não permitiria que ela mentisse sobre algo assim Poncho. – Michelle interviu. – Leila sabe que eu não gostei nada de saber o que ela andou fazendo, ela também me contou que machucou seu filho outro dia. – encarou Anahi.
- Pois é, mas ela já aprendeu que não se deve mais tocar nos meus filhos. – a loira abriu um sorriso pra lá de falso.
- Pensei que já tivéssemos resolvido essa historia do pisão. – Leila bufou.
- Por mim já está tudo muito resolvido Leiloca. – a loira sentou-se. – Escuta tia, não tem um cafezinho não? – piscou.
Leila rolou os olhos, sério que era por aquela mal educada que ele estava trocando-a?
- Nossa que falta de educação a minha. – Michelle pôs a mão no peito. – Eu vou providenciar, com licença. – saiu, um pouco assustada.
- Leila pra que você nos chamou aqui mesmo? – Alfonso indagou. – Pra ficar de mimimi?
- Por que eu quero conscientiza-lo, de que o que eu fiz foi algo completamente inofensivo e não teve nenhum dano, não mereço ser processada!
- Se eu não te processar, você vai me deixar em paz? – ele ergueu a sobrancelha.
- Sim, eu vou voltar pra São Paulo com a mamãe, e você nunca mais vai nos ver. – ela suspirou, mordendo o lábio.
- E a sua loja?
Leila fez uma cara de choro e fechou os olhos.
- Ela faliu. – disse perdida. – Enfim, eu não tenho mais nada que me prenda a essa cidade, minha loja faliu, você me largou, eu perdi meu filho, e você ainda quer me processar, o que eu posso querer daqui?
- Transformar nossas vidas em um inferno? – Anahi perguntou, com um risinho sarcástico.
- Não se ache Anahi. – ela encarou a loira.. – Vocês não são o centro do mundo. – disse indiferente.
- Pois não era isso que parecia. – a loira pentelhou e Michelle voltou com o café e algumas rosquinhas. – Opa, o café!
- O que aconteceu antes não vem mais ao caso. – Leila cruzou os braços. – Nunca fui do tipo de mulher que fica se humilhando pra homem, e não ser agora que eu vou me tornar uma. – encarou Poncho, com um sorriso debochado. – Se ele prefere você, que se dane.
- Ainda bem que você se deu conta de que estava enchendo o saco com essa chatice. – Anahi disse de boca cheia, fazendo Leila rolar os olhos.
- Enfim, trato feito ou não? – ela perguntou.
- Esquece amor. – Anahi disse. – Leila está tão pobre e lascada que se formos processa-la ganharemos um bibelô de geladeira como indenização.
Leila rolou os olhos, e Michelle riu de leve.
- Isso é um sim? – Leila ignorou a gracinha deAnahi e encarou Poncho.
- Tudo bem Leila. – ele assentiu. – Mas você vai ter que ir embora, e esquecer que eu existo.
- Cumprirei com minha parte, pode ter certeza. – ela disse séria estendendo a mão.
- Eu espero mesmo. – apertou a mão dela. – Não quero te ver mais.
- Nem eu. – disse fazendo pouco caso e soltando a mão. – Quero que os pombinhos sejam... – encarou Anahi. – Felizes juntos. – disse por fim.
Anahi sorriu amarela, sabia que Leila estava desejando aquilo da boca pra fora, até por que a morena tinha um gênio muito parecido com o seu e ela sabia que se estivesse no lugar de Leila a ultima coisa que desejaria seria felicidades.
- Pois bem, eu acho que não temos mais nada pra fazer aqui. – Alfonso disse olhando ao redor. – Eu espero que você seja feliz com quem quer que seja Leila. – ele desejou verdadeiramente. – Boa sorte.
- Obrigado. – Leila agradeceu.
Alfonso e Anahi se entreolharam e a loira fez uma caretinha.
- Tchau Leiloca. – Anahi disse levantando e esfregando as mãos para tirar os farelos de rosquinha. – Espero que arrume um gatinho bem longe daqui tá? – piscou. – Tchau tia, adorei a rosquinha. – disse a mãe de Leila e pegou mais algumas.
- Tchauzinho. – Michelle disse enquanto os dois saíam. Quando eles saíram encarou Leila. – Fez a coisa certa Leila.
- Não enche mãe. – chorosa. – Eu quero que ele se foda junto com essa vadia da Anahi. Um dia vai se arrepender por ter me trocado por essa piranha sem classe.
- Não deseje o mau dos outros, Leila. – a mãe negou com a cabeça. – Não foi assim que eu te eduquei.
Leila apenas abaixou a cabeça, aos prantos. Michelle suspirou, aquela era a pior decepção amorosa que Leila já tivera, nenhuma das outras deixaram a morena tão surtada assim.
- Não fique assim querida, você ainda é jovem, e vai conhecer outros rapazes.
- Eu sei. – Leila gemeu. – Mas eu gosto do Poncho.
- Ele não gosta de você, e se ele não te ama, você não pode força-lo a isso. – deu um beijo na cabeça dela. – Agora eu vou providenciar nossas passagens de volta. – pegou o telefone e discou os números.
Leila apenas a encarava, talvez o melhor seria ir embora mesmo. Não iria se humilhar mais e nem servir de tapete para Alfonso sua mulherzinha vadia pisarem.
- Dane-se. – ela disse vencida, desistindo de todo aquele papelão que estava fazendo. Se Alfonsonão a queria que se dane, só quem perdia era ele.
Enquanto isso, com Anahi e Poncho.
- Acha que ela vai cumprir a promessa? –Anahi ergueu a sobrancelha enquanto ele parava em um sinal.
- Se não cumprir eu vou tomar minhas providencias. – deu de ombros. – Mas vai cumprir sim, parece que Leila se deu conta que o que estava fazendo era o cumulo do ridículo e desistiu.
Ficaram jogando e em seguida parar para comer, pois a pizza tinha chegado. Depois que acabaram de comer, brincaram mais um pouco com os gêmeos e em seguida os colocaram na cama.
- Está preparado pra ter essa rotina todos os dias? – ela perguntou quando já estavam no quarto deles. – Até que é divertido não acha?
- Com certeza. – sorriu a abraçando por trás. – E o que acha de termos a nossa diversãozinha a dois agora hein? – beijando a nuca dela e levantando a camisola para descobrir a calcinha.
Anahi mordeu o lábio e o beijou com tesão, sim, estava muito excitada, já tinha quatro malditos dias que não transava e estava muito excitada, com muito amor pra dar.
- Sua sorte é que minha menstruação foi embora ontem. – sorriu safada e o empurrou na cama, ele caiu deitado com um sorrisinho sacana, Anahi montou em cima dele e o beijou. Ele se desfez da cueca com rapidez e Anahi tirou a calcinha. Antes de sentar em cima do membro dele ela o acariciou com as mãos e viu que estava extremamente duro e pulsava como nunca. Foi sentando em cima e mordeu o lábio ao senti-lo atingir fundo dentro de si. Em seguida começou a rebolar e cavalgar com maestria.
- Oh! – ele gemeu se livrando da pequena camisola que ela usava. – Rebola assim vai. – apertou os seios da loira com força.
- Ah! – ela fechou os olhos. – Ah! – acariciando o clitóris com uma mão, enquanto a outra estava no peito dele.
Ela gemia como uma gata no cio, Alfonso a ajudava nos movimentos e a cama sacodia com força.
- Isso amor... – ele dizia, aproveitando a visão daqueles belos seios se movimentando pra lá e pra cá. Arrumou o travesseiro enquanto mantinha uma mão na cintura dela.
A loira apertava um dos seios sem parar de estimular o clitóris, que estava duro com uma pequena pedrinha.
- Ah! – ela gemia chorosa. – Que gostoso. – disse ao senti-lo brincando com os bicos dos seus seios, que estavam entumecidos, e a caricia provocava um efeito delicioso na ruiva.