Fanfic: Relação Extraconjugal-AyA | Tema: Ponny

- Como não? – ela disse encarando as flores. – Então quem foi? – pegando o cartãozinho amarelo que ali estava. O abriu e começou a ler sob os olhares atentos de Alfonso. – Um agrado a mais bela flor que existe, és delicada, sensível e bela ao extremo, você é linda demais... Luiz... – ela começou a tossir e Alfonso pegou o cartão e terminou de ler.

- Herrera. – ele finalizou. – Que*******é essa Anahi?! – apontando o cartão.

- Eu não sei Alfonso... – ela engoliu o seco.

- Pra que diabos meu pai está mandando flores com cartõezinhos românticos pra você?

- EU-NÃO-SEI! – disse pausadamente. – Quer que eu desenhe? – rolou os olhos, pondo as flores em cima da mesa.

- Não vai jogar no lixo, como fez com as que eu te dei? – ele disse cego de ciúmes. Não podia admitir que seu próprio pai, que por sinal nem separado de sua mãe era, ficasse dando em cima de Anahi que tinha idade pra ser filha dele, e também era sua mulher!

- Não Alfonso, eu não vou jogar. – rolou os olhos. – E pode ir parando com essa sua ceninha, que eu não gosto dessas coisas!

O telefone tocou e a loira atendeu formalmente.

- A&D presidência. – sentando-se na cadeira.

- Bela Anahi... – a loira reconheceu a voz, era seu “sogro”. 

- Senhor Herrera... – engoliu o seco e Alfonso pôs o telefone no viva voz. – Como está senhor?

- Muito bem, e, por favor, não me chame de senhor... – ele disse dando uma gargalhada rouca. Alfonso não estava acreditando naquilo. – Eu me sinto mais velho do que o que eu realmente sou...

- Imagine. – Anahi acalantou a garganta, aquela era uma situação bastante desagradável.

- Suponho que já tenha recebido as flores que lhe mandei. – ele disse.

- Oh sim... São de muito bom gosto e muito lindas, não precisava se incomodar senhor.

- Imagine, incomodo nenhum. Eu quero conversar com você qualquer dia desses, afinal temos um assunto em pendencia. – Alfonsi arregalou os olhos e tomou o telefone dela.

- Papai pode ligar dentro de dois anos? – disse irritado e antes do pai responder ele desligou. – Que*******de assunto é esse? – ele bateu na mesa extremamente irritado. Anahi suspirou.

- Alfonso, você sabe que o seu pai só vive dando em cima de mim. – ela rolou os olhos. – Ele quer algo a mais. – vermelha.

- COMO É? – berrou.

- É... Mas eu já disse que não tem chance nenhuma, eu já estou apaixonada pelo canalha filho... O canalha pai eu dispenso. – sorriu e ele passou a mão no rosto andando pra lá e pra cá. – Mas pelo jeito ele ainda está querendo algo mais... – riu de leve.

- E por que você dá corda pra ele? – perplexo. – Sabia que ele tem idade de ser seu pai?

- Explique isso pra ele... – disse prendendo o riso enquanto observava o aspecto ciumento do moreno. – Meu amor, você sabe que eu jamais teria nenhum tipo de relação com seu pai. – se levantou. – Eu estou completamente apaixonada por você, e também tem a sua mãe. – o abraçou. – Mas também eu não posso trata-lo como se fossemos inimigos de morte. Afinal de contas eu preciso continuar trabalhando. 

- Não quero ver ele perto de você. – disse a apertando mais contra ele, ela assentiu feliz por ele demostrar que se importava com ela. O telefone toca outra vez. – EU ATENDO! – disse avançando no telefone, Anahi sorriu beijando o pescoço dele. – Alô!

- Alfonso, que gracinha foi essa de desligar na minha cara?! – o homem dizia irritado. – Onde está o seu respeito por mim moleque? – Anahi ouvia tudo prendendo o riso, afinal o telefone ainda estava no viva voz.

- Foi mal pai, mas eu precisava falar com a Anahi urgente. – ele rolou os olhos.

- E onde a Anahi está?

- Foi resolver um assunto pra mim... – mentiu. – Pra que ligou?

- Liguei pra falar com você a respeito do congresso de arquitetos.