Fanfic: O filho do meu pai | Tema: Vondy, AyA

- Ótimo! – Gritei em bom som. – Então vai embora, vai ser melhor para todo mundo.

- Não precisa gritar, Dulce. – Pediu pacientemente.

- Não preciso gritar? – Gritei. – Você é um idiota! Um babaca, Christopher. É isso que você é, um babaca.

- E porque eu sou babaca? – Gritou impaciente. – Porque eu quis um relacionamento de verdade?

- O que tínhamos era de verdade! – Rebati no mesmo tom.

- Não era de verdade, era uma ilusão. – Cuspiu as palavras em cima de mim e eu cambaleei para trás com o impacto de suas palavras em mim. – Eu preciso fazer isso.

- Entendi. Você precisa se afastar de toda essa ilusão. – Sorri sarcasticamente enquanto limpava as lágrimas que caiam em meu rosto.

- Não é assim.

- Que seja.

- Porra, Dulce! Foi você quem quis terminar comigo.

- Não, foi você quem terminou tudo. – Gritei.

- Foi escolha sua.

- Não foi! Eu queria continuar com você, aí você simplesmente decidiu que não estava bom daquele jeito e me largou.

Nos encaramos enquanto respirávamos fundo. Aquela conversa não estava me fazendo bem, aquela situação toda não era boa para mim e tão pouco para ele.

- Eu preciso disso, Dulce.

- Ok. Você precisa ir para longe de mim.

- Sim, eu preciso. – Fechei os olhos e sentia as lágrimas caindo por meu rosto. – Eu preciso me afastar, porque não estou conseguindo continuar longe de você.

- E para resolver isso, você vai viajar para mais longe ainda? – Perguntei confusa.

- Sim. Porque assim vou te esquecer.

A raiva me atingiu outra vez.

- Você disse que me amava, Christopher. Disse que seria para sempre.

- Você preferiu terminar tudo, Dulce. Foi escolha sua.

- Espero que essa viagem seja ótima, Christopher. – Gritei. – Porque se você realmente for embora, eu não vou mais querer saber de você.

- Dulce....

- Nunca mais, Uckermann! Não vou querer mais falar com você, não vou querer mais ver você.

- Para com isso. Não é justo.

- Não é justo você ir embora e me deixar outra vez! – Gritei.

Não deixei ele falar mais nada, saí da casa do meu pai quase correndo e o encontrei na porta falando no celular.

- Dulce?

- Preciso ir embora, pai. Me desculpa.

Gritei enquanto continuava correndo para o mais longe possível daquele lugar.