Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Oito horas depois, o jatinho aterrizou em solo brasileiro. Mary me fez prometer que iria me cuidar e que iria relaxar nessas minhas "férias" ela nem desconfia que assim que virou de costas para ir para Flórida recebi uma ligação de Edgar, ele precisava falar comigo.

Ou seja, trabalho.

Fiz o check-in de desembarque e Graças a Deus sem seguranças peguei um táxi dando o endereço do meu apartamento que ficava na área nobre do Rio de Janeiro, Copacabana.

Eu iria ter que comprar um carro.

Enquanto íamos até meu apartamento, vi pela janela do carro a maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. É tão lindo.

Suspirei. 

O carro parou em um sinal vermelho em frente á uma praia, que se eu não me engano é a famosa Ipanema. 

Sinceramente eu não sei se vou conseguir relaxar, tipo agora, estou aqui mais á única coisa que consigo pensar é que deveria está na Espanha, em uma sala de reunião assinando contrato e discutindo sempre com alguém, meu corpo e mente já estão programados para só pensar em trabalho.

O taxista xingou baixo porque o sinal não tinha ficado verde e estava demorando muito, de relance olho para praia e vejo belas brasileiras andando na calçada com biquinis pequenos.

Corringindo: TALVEZ eu consiga relaxar nem que seja um POUCO.

Sorri de lado.

Finalmente o sinal ficou verde e o carro voltou para o seu percuso, em vinte minutos o carro parou em frente á um prédio que é de frente para uma praia, a famosa Copacabana.

Pago o taxista e tiro minhas três malas, o porteiro assim que me ver se aproxima vendo o táxi sair.

Xxx: Posso ajudar? - pergunta encarando as malas com atenção.

Christopher: Sou Chritopher Uckermann e vim passar uns tempos no meu apartamento - digo franzido o cenho.

É muito estranho quando é você mesmo que fala, e não um assistente que resolve tudo para você. Absolutamente tudo.

O porteiro arregala os olhos.

Xxx: Senhor Uckermann...- abre um enorme sorriso, pronto, lá vêm a bajulação - É uma honra te-ló aqui - pega do bolso da calça um chaveiro repleto de chaves e coloca uma delas no portão, mas quando ia girar, para na hora e me encara sério muito sério retirando a chave da fechadura - Indentificação por favor...- pede estendendo a mão.

Christopher: Não me reconheceu? - pergunto meio óbvio.

Minha família e eu somos mais famosos que o próprio papa.

Xxx: Bom, sim...- fala sem jeito - Mas como vou saber que é o senhor mesmo? E se for um daqueles psicopatas dublê muito parecido com seus ídolos? - ergue uma sobrancelha.

Christopher: Mas você está me reconhecendo. - ri.

Xxx: Uma coisa que estou desconfiando de você, é que o senhor Uckermann sempre anda com seguranças, sempre - se encosta no portão me fitando - Aposta até que quando vai ao banheiro em sua casa tem um lá - faz careta.

Ri.

Christopher: Não, isso não. Estou de férias, por isso, eles não estão comigo - aviso.

Xxx: Enfim...- o homem de uns cinquenta anos me encara novamente sério - Pelo sim ou pelo não - estende a mão de novo - Identificação...

Suspiro pegando minha carteira e retiro minha identidade, ele pega e olha com atenção a foto e os dados e logo depois me encara.

Zzz: O que está acontecendo? - um homem se aproxima, tem mais ou menos trinta e pouco anos, cabelo curto e olhos azuis.

Xxx: Esse homem diz ser o senhor Uckermann.

O homem de terno me olha pela primeira vez desde que chegou e arregala os olhos.

Zzz: Meu Deus! Abre o portão logo Nicolau é mesmo o senhor Uckermann. - fala ajeitando a gravata.

O porteiro faz o que ele pediu e eu entro empurrando minhas malas.

Zzz: Deixe que eu mesmo lhe ajudo Senhor Uckermann...- ofereceu.

Christopher: Obrigado. - dei uma mala para ele.

Nicolau: Desculpe senhor Uckermann, mas eu precisava ter certeza que era mesmo o senhor - fala entregando minha identidade e me olha meio que...com medo? - Por favor não me demita senhor, tenho esposa e neto para sustentar. - súplica olhando pra mim.

Encaro o porteiro e depois o cara de olhos azuis escuros. Volto olhar para o porteiro.

Christopher: Está falando comigo? - franzi o cenho.

Nicolau: Sim.

Christopher: Por que eu te demitiria? Achei muito bom você pedir a identificação para ver se realmente, eu era quem sou...- fiz careta na última fala, eles riram - E segundo...- neguei com a cabeça - Não tenho esse poder.

Zzz: Como não? - pergunta assustado - O senhor é o dono desse prédio.

Christopher: Eu sou? - me espantei agora.

Se bem que, tenho tantas propriedades que se esse prédio for realmente meu não deveria me espantar. Mas por que eu não fui avisado sobre essa compra? Não me lembro de ter assinado nada envolvendo a compra de um prédio e eu só assino algo, antes de Ler duas vezes a primeira linha da folha, até o último parágrafo da última linha da folha.

Seja o que for.

Estranho isso.

Nicolau: É sim.

Zzz: Bom, eu sou Rodrigo Santos o corretor de imóvel, ou melhor, o seu corretor de imóvel - se apresenta - E esse é Nicolau o porteiro daqui, ele trabalha a vinte anos nesse prédio. Por favor não demita ele senhor...- pede.

Christopher: Não vou demitir ele.- digo. E vou saber sobre essa história do prédio ser meu.

Nicolau suspira aliviado.

Rodrigo: Acho que podemos ir á sua cobertura - avisa.

Christopher: Claro. Tem um Bom-Dia Nicolau - falei antes de ir em direção ao elevador.

Nicolau: O senhor também.

Rodrigo chamou o elevador e quando chegou, saiu de dentro um cara todo metido. Já não fui com a cara do mané. Ele me olhou e virou a cara enjoado.

Imbecil! Idiota! Mané! Ignorante!

Rodrigo: Caio. - bufou apertando o botão do elevador assim que entramos.

Christopher: Quem é ele?

Rodrigo: Caio Castro é um ator muito famoso por aqui, trabalha como modelo também, além de ser o síndico do prédio.

Christopher: Não é meu vizinho não é? - era só o que faltava.

Rodrigo: Não, mora um andar abaixo do seu - abriu um aparelho e digitou uma senha - Essa senha que está vendo é a da sua cobertura, se depois quiser mudar. Só eu e agora o senhor sabe essa senha. - explicou.

Christopher: Ok.

Doze segundos depois, as portas se abriram revelando um corredor todo branco com uma única porta de madeira moderna no final. As paredes eram brancas, e contia grudado nela quadros e duas mesas também brancas.

Christopher: Quem decorou nem gostava de Branco...- ironizei.

Rodrigo riu.

Rodrigo: Se acha ruim precisa ver minha casa, me...- torciu - Minha namorada adora branco e enfeitou toda casa assim - disse abrindo a porta - Seja Bem-Vindo a seu mais novo lá. 

Entrei no apartamento e larguei as malas no chão.

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Deim uma passada lá.