Dulce Maria

Já estávamos na semana do feriadão, hoje era terça-feira, último dia de aula da semana. Depois daqui Christopher, Vivian, Edgar e eu vamos para Angra, sim, a noite e chegaríamos de madrugada na ilha do casal Schmütz.

E só vamos voltar no Domingo a noite.

Eu nunca tinha saído do Rio antes, então, estava animada. Angra dos Reis era o paraíso do Brasil. E ainda ficar numa ilha particular era ostentação demais nessa pequena viagem. Antes de vir para a faculdade tinha feito minhas malas e me despedi de Julie, depois que Christopher me buscasse íamos direto para o aeroporto.

Fuzz: Vou passar o dia dos namorados como sempre, me entupindo de sorteve e maratonando séries. - riu - Já faz um bom tempo que é assim.

Dulce: E você? - encarei Derrick.

Derrick: Vou caçar alguém. - deu de ombros.

Fuzz: Como se alguém fosse te querer.

Derrick: Para sua informação anãzinha de jardim, tenho uma longa lista de gatas só esperando minha ligação.

Fuzz: Anãzinha de jardim é seu cérebro. E essas gatas só podem ser cegas para sair com um cara como você. - bufou.

Derrick: Cegas não, todas tem bom gosto. - sorriu.

Fuzz: O pior gosto quer dizer, né?

Derrick: Olha aqui Fuzz eu..

Dulce: Já chega! - me intrometi - Vocês dois últimamente só sabem se atacar, quando se conheceram não era assim, agora um vive implicando com outro.

Fuzz: Ele que começa Dul.

Derrick: Ela que é adora implicar.

Fuzz: Seu idi..

Dulce: Chega! - suspirei - O professor chegou, então, calem a boca! - falei vendo o professor entrar na sala.

O último tempo demorou, o professor passou um trabalho para entregar na próxima semana, na qual faria apenas quando chegasse de Angra, marcou a data de uma prova e passou uma atividade em sala. Fui a primeira terminar, por isso, ele me liberou antes do fim da aula. Fuzz e Derrick terminaram em seguida e nos três saímos da sala juntos.

Mandei uma mensagem para Christopher informando que já estava esperando por ele. Ele me respondeu em segundos. Guardei o celular e encarei os meus dois amigos que mais uma vez implicavam um com outro.

Dulce: Vocês dois se gostam, né?

Fuzz riu.

Fuzz: Só se o inferno congelasse para gostar desse cara. - negou.

Derrick: Eu só poderia está muito louco para gostar dessa princesinha. - revirou os olhos.

Fuzz: Princesinha é a s..

Igor: Boa Noite! - falou enquanto passava pelo mesmo corredor.

Fuzz: Boa noite! - sorriu mundando a expressão na hora - Sentimos sua falta hoje professor. - mexeu no cabelo.

Derrick bufou.

Igor: Também senti falta da turma. - falou para os dois ao meu lado mas com os olhos em mim  - Bom feriado pra vocês! - desejou antes continuar seguindo o caminho.

Derrick: Desiste Fuzz. Igor só tem olhos pra Dul. - cruzou os braços.

Dulce: Nada a ver. Ele é meu professor, tenho namorado e nunca vai acontecer nada. - rebati.

Derrick: Dul...sinto informar, mas sou homem e percebi a dele, nosso professor te quer de qualquer jeito.

Neguei.

Dulce: Derrick..

Fuzz: Dul, acho que Derrick esta certo. - me encarou - Faz tempo que não só eu como outras garotas dão em cima dele, mas ele finge que é cego.

Dulce: Ele é professor, isso é antiético. Não quer dizer que..

Derrick: Pode até ser, mas que ele te quer, isso minha amiga, é certo. 

Suspirei.

Não tinha contado pra Fuzz a conversa que tive com Igor no leilão e achava melhor assim. E não iria falar sobre isso naquele momento também.

Dulce: Vamos parar de falar sobre isso? - pedi.

Fuzz: Ok. - deu de ombros - Você têm seu próprio Deus grego, difícil querer outro Deus grego como Igor.

Derrick: Dar pra não iniciarem uma conversa sobre outros caras na minha presença? - pediu - Não sou o amigo gay de vocês. - bufou.

Ri.

Fuzz: As vezes parece..- murmurou voltando com a implicância.

Derrick: Maria Fernanda, um dia desses vou mostrar pra você o que realmente se parece..- falou sério.

Fuzz revirou os olhos.

Eu ri.

Formos conversando até a entrada da universidade. O motorista e um segurança da Fuzz já estava a espera dela, por isso, ela se despediu de mim com um abraço.

Fuzz: Boa viagem! Você vai amar Angra dos Reis. - piscou. - Depois quero saber de tudo que rolou nessa viagem.

Dulce: Ok. - sorri.

Derrick: E a carruagem da princesinha chegou. - debochou.

Fuzz: Espero que tenha um péssimo descanso e que esse feriadão te der muita dor de cabeça James. - levantou o queixo e virou se afastando.

Observamos o motorista abrir a porta pra ela e o segurança sentar no banco da frente, em seguida, o carro deu a partida e se afastou por completo.

Dulce: Por quê não se declara logo?

Derrick: Do que está falando?

Dulce: James, um apaixonado reconhece outro apaixonado. - sorri.

Derrick: Ficou louca Dul! 

Dulce: Louco está você por ela.

Ele negou.

Derrick: Eu e a mimada da turma? A princesinha da cidade? Nunca!

Dulce: Derrick..- falei alto o nome dele.

Ele suspirou.

Derrick: Está tão evidente assim? - soltou os ombros relaxando a postura.

Dulce: Essa implicância toda com ela, a maneira como olha pra ela ou do ciúmes do Igor, então, dar pra perceber sim, mas como disse, um apaixonado reconhece outro. - toquei no ombro dele - Por quê não se declara?

Derrick: Fuzz, como as outras garota da turma, está fascinada pelo doutor olhos azuis e além do mais, ela é bem diferente de mim. - negou - Nosso mundo é muito diferente. Ela é rica, filha do governador da cidade e de uma das juízes mais famosas do país, é uma princesinha e eu só sou um garçom de um restaurante, que só está fazendo faculdade de medicina, graças à patroa da minha mãe.

Dulce: E você sente vergonha disso? Da sua origem? - cruzei os braços.

Derrick: Óbvio que não. Meu pai morreu quando eu era muito pequeno e minha mãe me criou com muito esforço, quando completei dez anos conseguiu um emprego na casa de uma socialite onde ela trabalha até hoje. Essa mulher é muito especial, gostou de mim, da minha mãe e por causa dela que estou nessa universidade de ricos realizando o grande sonho da minha vida, o quê não acontece para as pessoas que têm a mesma vida que a minha. Tive sorte!

Dulce: Sabe, Christopher e eu somos muito diferentes também. Totalmente opostos, tanto na classe social quanto nos gostos também, mas nós apaixonamos e o amor Derrick, não tem classe social, religião, cor da pele, sexo ou aparência. O amor é livre, o amor não tem rótulos e o amor nasce para ser vivido. 

O amor nasce para ser vivido.

Era por isso que eu ia viver o amor que estava a cada batida do meu coração chamando por Christopher. Era nessa viagem que eu ia me declarar pra ele.

Era o momento perfeito!

Já não conseguia mas esconder.

Ele precisava saber.

Derrick: Vocês se gostam Dul. Fuzz não gosta de mim e ela é muito patricinha e..

Dulce: Você não conhece a verdadeira Fuzz, ela é incrível Derrick. Conheça ela de verdade, irá se apaixonar ainda mais. E quanto a implicância dela com você, no fundo, é porque deve sentir alguma coisa sim.

Derrick: Ela comentou algo?

Dulce: Não. Mas sou mulher Derrick e nós sabemos das coisas. - sorri.

Derrick: Mesmo assim, prefiro ficar quieto. Então, por favor n..

Dulce: Não vou falar nada do que conversamos com ela. - levantei as mãos em sinal de rendição. - E gostei da forma orgulha de como se referiu a sua mãe, achei bem bonito isso, eu não tenho mãe, nunca tive e nem ao menos sei quem ela é. - revelei vendo Derrick ficar surpreso com isso.

Senti uma mão no meu ombro, junto com um perfume suave e a voz delicada e bonita.

Elizabeth: Vocês estão na passagem. - riu tirando a mão do meu ombro.

Derrick: Desculpa! Nem percebemos. 

Nos afastamos um pouco para o lado.

Elizabeth continuou no mesmo lugar.

Elizabeth: Estavam conversando tão distraídos. Já têm planos para esse feriadão? - sorriu.

Derrick: Trabalhar e estudar.

Elizabeth: Muito bom. 

Dulce: Vou viajar com o meu namorado. E a senhora?

Elizabeth: Muito bom viajar para descansar um pouco. Vou está de plantão no hospital. Daqui à alguns anos saberão o que é isso. - sorriu.

Ela vivia sorrindo.

Os olhos verdes brilhantes.

Derrick: Não vejo a hora disso.

O celular dela tocou.

Elizabeth pegou de dentro da bolsa.

Elizabeth: Perdão, preciso ir. - falou desligando a chamada - Meu filho está me esperando para jantar. Bom feriado para vocês! - desejou antes de se afastar.

Derrick: Ainda não acredito que Elizabeth Jones é nossa professora.

Dulce: Nem eu.

[...]

Christopher estacionou o carro na própria pista do aeroporto onde um enorme jatinho nos esperava. Um homem de terno, abriu a porta pra mim enquanto outros dois tiravam as nossas malas do carro.

Dulce: Isso aqui é enorme..- olhei o avião dele admirada.

Christopher: É. Cabe dezenove pessoas. - falou segurando na minha mão e me puxando para as escadas.

Como o cavalheiro que era, me deixou subir primeiro e assim que entrei vi Vivian e Edgar tomando champanhe e conversando um ao lado do outro em suas poltronas. O jatinho era muito luxuoso, várias poltronas, espaço de sobra, TV, uma mesa própria de avião e no fundo tinha uma porta onde deveria ser o banheiro.

Vivian: Chegaram! - sorriu.

Edgar: Animada para andar de avião, Dul? - sorriu.

Dulce: Estou..eu acho. 

Eles riram. 

Christopher: Essa é a Natalie, a aeromoça. - apresentou a mulher uniformizada que tinha acabado de sair de cozinha pequena.

Natalie: Olá senhorita! - sorriu - Por favor, se acomode em seus lugares, em poucos minutos o piloto levantará voo.

Christopher: Peça para Fred vir aqui antes disso, ele precisa conhecer minha namorada. - pediu à mulher que assentiu. - Vêm! - me puxou para as poltronas de frente para o casal.

Dulce: Não precisa disso. 

Christopher: Precisa sim. Fred é mais do que um piloto, é um amigo. O copiloto eu não conheço, Fred arranjou ele de última hora. - colocou o sinto e me ajudou com o meu.

Vivian: Estou louca para pegar um bronze, estou igual uma vela.

Edgar: Faz tempo que não vamos à ilha. Espero que tudo esteja como me lembro. - encarou a taça.

Vivian: E está! O caseiro está tomando conta de tudo por lá. - sorriu - Espero que vocês gostem da ilha, da casa, de Angra..enfim, de tudo.

Dulce: Nunca conheceu Angra? - encarei Christopher.

Christopher: Não. Nem outras cidades brasileiras também. Só conheço o Rio e São Paulo. - respondeu.

Dulce: Então vai ser nossa primeira vez em Angra...- sorri.

Christopher: É. - me deu um selinho.

Xxx: Olá Christopher! - sorriu - Boa noite! - falou um cara mais maduro e bonito de uniforme.

Christopher: Essa é a minha namorada Dulce, e Dul, esse é Fred, meu amigo e piloto - nos apresentou - Só viajo com ele desde de...sempre. 

Dulce: Oii. - sorri.

Fred: É um prazer senhorita! - balançou a cabeça - Fazem um lindo casal e durante toda a viagem para Chicago à algumas semanas, ele não parou de falar da senhorita. 

Christopher: E com razão, não é?

Fred: Sim meu caro. Sua namorada é muito bonita. - sorriu.

Dulce: Obrigada! 

Fred: Já estaremos sobrevoando daqui alguns minutos. Espero que tenham uma boa viagem. - desejou antes de se afastar. A porta do avião se fechou e Natalie me serviu de um suco.

Dulce: Obrigada! - falei antes de tomar um gole do suco de maracujá.

Natalie: O senhor aceita um whisky?

Christopher: Não. Hoje não quero nada.

Natalie: Ok. E os senhores..? 

Vivian: Traz mais champanhe por favor! - pediu erguendo a taça.

Natalie: Só um momento senhora. - se afastou e voltou para cozinha.

Christopher: A quanto tempo vocês estão bebendo?

Edgar: Já têm um tempo. Sua geladeira é muito boa. - riu.

Dulce: Você sempre viaja com o Fred e a Natalie? 

Christopher: Sim. Pago eles muito bem para serem exclusivos pra mim. 

Dulce: E quando você não está viajando?

Christopher: Quando Mary precisa o avião fica à disposição dela, ou seja, eles dois ficam à disposição. Mas quando ela não precisa e nem eu, eles ficam de folga por muito tempo, até eu chama-los. - respondeu.

Assenti.

Dulce: Mas por quê eles não podem trabalhar com outras pessoas?

Christopher: Por que não divido nada do que é meu com ninguém. - me deu um selinho.

Edgar: Sempre foi assim.

Natalie voltou com uma garrafa de champanhe e serviu os dois. Alguns minutos depois o avião foi ligado e começou a andar e balançar, Christopher segurou na minha mão e ficou observando minha reação.

O barulho do motor ficou alto.

O avião começou acelerar e segundos depois, começou a subir e subir e subir, acompanhei pela janela ao lado de Christopher, já sobrevoavamos a cidade e apesar de ser noite, a altura em que estávamos com as luzes da cidade deixava uma paisagem bonita

Não tive medo.

Sorri.

Christopher me beijou.

[...]

O vôo do Rio até Angra dos Reis era curto, apenas de duas horas. Nesse meio tempo, Natalie serviu o jantar e  ficamos conversando. O jatinho pousou às 01:02 da manhã no único aeroporto particular de Angra, um carro já nos esperava na pista. Edgar ocupou o banco do motorista e depois de todas as malas guardadas ele deu a partida para o centro da cidade que ficava à 5km do aeroporto.

Vivian foi a caminho inteiro falando das praias maravilhosas, dos restaurantes da cidade, dos pontos turísticos e em poucos minutos entrávamos no centro da cidade, Edgar dirigiu até um porto que tinha poucas pessoas por causa do horário. Saímos do carro pegando nossas malas e andamos até uma luxuosa lancha de dois andares média.

Um senhor que fumava dentro da lancha e olhava ao redor, sorriu ao ver Edgar que retribuiu.

Xxx: Estava esperando vocês. 

Edgar: Já estamos aqui Luciano. - falou subindo na lancha e ajudando Vivian.

Christopher fez a mesma coisa comigo. 

Luciano: Então, vamos. - falou apagando o cigarro e entrando para dentro da lancha.

Dulce: Isso aqui é lindo! - sorri olhando a lancha por inteiro.

Vivian: Que bom que gostou. Custou meu rim, mas tudo bem. - puxou a mala para dentro - Venham, vamos para a sala, é mais confortável.

Christopher: Algumas pessoas têm enjoo quando andam de barco. - falou me analisando - Mas você não teve medo do vôo, não acho que irá enjoar.

Dulce: Não tive por quê você estava comigo. - sorri.

Christopher beijou minha testa e seguimos Vivian que já tirava os saltos no sofá, Edgar estava com o comandante da noite.

Em poucos minutos, a lancha saiu do porto e eu fiquei olhando nos distanciar pela janela. Christopher andou até o bar, pegou uma garrafinha de água na frigobar e me encarou.

Christopher: Quer? 

Dulce: Não.

Ele assentiu abrindo a garrafinha.

Christopher: Quanto tempo para chegarmos? - encarou Vivian que mexia ao celular.

Vivian: É aqui pertinho, por isso, estamos indo à noite. Em quarenta minutos chegamos na ilha.

Christopher ficou ao meu lado me puxando para um abraço.

Sorri o beijando.

Senti um flash em nossa direção.

Encaramos Vivian.

Vivian: Desculpa, é que vocês são tão lindos juntos, precisava registar. - sorriu

Christopher voltou a me beijar e ela voltou a tirar várias fotos.

Quarenta minutos depois, a lancha parou num longo cais em frente à uma Ilha completamente iluminada pela enorme mansão nela. A casa era muito grande e muito bonita.

Um homem mais maduro e um outro mais jovem esperavam em frente à casa. Christopher me ajudou a sair da lancha com as malas, Edgar se despediu do comandante junto com Vivian e a lancha se afastou.

Vivian: Enfim, chegamos! - sorriu puxando as malas. 

Edgar: É bom está de volta.

Começamos a andar até a entrada da casa, cada um puxando a própria mala.

Christopher: É bonita! 

Vivian: Irão gostar ainda mais por dentro. - garantiu - Mas como está tarde, vamos fazer o tour com vocês amanhã. - avisou.

Quando ficamos em frente à casa, percebi ao lado uma enorme piscina e espreguiçadeiras, o homem mais velho sorriu desejando boas vindas.

Edgar: Quanto tempo Júlio. Está tudo em ordem por aqui?

Júlio: Sim. Eu e o meu filho Léo cuidamos muito bem da casa para os senhores. - garantiu.

Léo: Está tarde, acho que gostariam de descansar, então, já arrumei os quartos, liguei os ar-condicionados, tem toalhas novas no armário do banheiro e se quiserem comer algo abastecemos tanto a geladeira quanto os armários da cozinha. - avisou.

Vivian: Vocês são demais! - sorriu.

Júlio: Amanhã assim que acordarem minha esposa já vai ter preparado o café da manhã.

Edgar: Obrigado. Está tarde, podem ir descansar. - pediu.

Eles deram boa noite e saíram em direção atrás da casa.

Dulce: Eles moram aqui?

Vivian: Sim. Na casa deles que fica atrás da nossa. - respondeu - Venham, vamos levar vocês até o quarto.

A sala da casa era gigantesca e parecia com uma capa de revista de decoração, em cores brancas, laranjas e marrons. Subimos as escadas e andamos um longo corredor branco, Vivian parou numa porta e abriu.

Vivian: Espero que gostem! - sorriu.

Christopher e eu entramos vendo um quarto gigante, com uma enorme cama muito bem arrumada, janelas com vista direto para o mar. No canto do quarto ficava uma grande porta de correr.

Vivian: Ali..- apontou para a porta - Fica o closet e o banheiro.

Dulce: Adorei o quarto. - sorri.

Christopher: É muito bonito. - olhou ao redor - Principalmente a cama.

Dulce: Christopher! 

Vivian e Edgar riram.

Edgar: Boa noite casal! - falou antes de sair do quarto.

Vivian: Até amanhã! - sorriu e fechou a porta quando saiu.

Christopher: Preciso de um banho. - falou já tirando a camisa - Vêm, comigo? - levantou uma sobrancelha.

Mordi os lábios.

Dulce: Uhum..- sorri.

Ia adorar um bom banho antes de dormir.

Julie estava certa o tempo todo, Alexandra é um monstro, conseguiu enganar todo mundo(menos uma  ou duas leitoras) ela e Anahí são dois demônios. Nos próximos capítulos irá aparecer um visitinha nessa ilha... para dar aquele ranço em todo mundo e movimentar um pouquinho a fanfic.

Alexandra é má e nunca vai mudar!!

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