Fanfics Brasil - Capítulo - 003. Almas Opostas - Vondy

Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo - 003.

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Dulce Maria


Uma vez tinha ouvido a seguinte frase: "Às vezes você só percebe a importância de um momento quando ele se torna uma lembrança." E isso não poderia ser mais verdade nesse momento na minha vida. 


Olhando o horizonte do mar até se perder de vista, ouvindo o barulho das ondas e o cantar dos pássaros percebi que já estava na praia a bastante tempo, daqui a pouco o sol ia se por e Juliette viria atrás de mim.


Retirei minha aliança do dedo e levei aos lábios plantando um suave beijo.


O diamante refletia sobre a luz do sol.


E mais uma vez lembrei de cada cena, de cada segundo e cada momento do dia que consegui sobreviver à dois acidentes no mesmo dia.


Encarei o horizonte.


Igor: FOGO! PULEM NA ÁGUA! - gritou e correu em minha direção tão rápido mais tão rápido que só consegui sentir o corpo dele se chocar contra o meu ao mesmo tempo que bati minha barriga na ponta do barco e caímos na água. 


Fui para baixo da água junto com Igor ao mesmo tempo que ouvi um grande estrondo, prendi a respiração sentindo os braços dele segurando fortemente todo o meu corpo de baixo d`água me impedindo de afogar no meio do oceano


Segundos depois, e um pouco mais distante por conta da rápida correnteza que se formou depois do estrondo, subi de volta para a superfície respirando com dificuldade.


Dulce: MEU DEUS! - gritei vendo o barco completamente em chamas.


Igor: VOCÊ PRECISA COLOCAR O COLETE - gritou desesperado colocando com uma só mão o colete em mim, enquanto com a outra mão segurava todo o meu corpo.


Desesperada e com medo terminei de colocar o colete, e Igor ainda me segurava quando voltei a encarar o barco com as chamas muito alta.


Dulce: VAMOS MORRER! - gritei olhando ao redor vendo mais nada. 


Estávamos ao meio do oceano, com coletes salva-vidas e com o barco navegando em chamas. Igor olhava ao redor tão desesperado quanto eu.


Igor: A JANGADA! - gritou me puxando pelo colete para alguns metros mais a frente, ele nadava e me puxava ao mesmo tempo.


A água trazia a jangada para perto de nós dois e em segundos, Igor me ajudava a subir em cima das madeiras e quando ele ficou ao meu lado à salvo, comecei a chorar olhando o barco.


Dulce: Aquelas pessoas..- levei minha mão trêmula à boca - Meu Deus!


Meu Deus!


Meu Deus!


Meu Deus!


Meu Deus!


Igor: Tinha dinamite de baixo dos coletes..- falou levando as mãos trêmulas até a cabeça - Cinco segundos, só tinha cinco segundos para avisa-los antes que tudo..- encarou o barco - Eles estão mortos. Não fui rápido, não fui rápido e estão mortos.


Me encolhi olhando o barco.


Dulce: Você me salvou, salvou nós dois. - falei baixo - Você gritou, você os avisou mas...eles não tiveram tempo.


Igor: Dinamite Dulce. Dinamite. - me encarou - Estão tentando nos matar desde do avião, alguém quer nos ver mortos. 


Dulce: Quem?


Por quê alguém nos mataria? 


Igor: Não sei. Não faço ideia. Mas querem nos matar. Isso é óbvio.


Me incolhi com medo.


.........................


A jangada nos levava para o outro lado do oceano, oposta do barco em chamas que navegava para muito e muito longe da gente, estávamos à deriva numa jangada ao meio do aceano.


Sem nada ao redor.


Apenas água e a escuridão, que só era um pouco iluminada pela lua. O vento frio e o medo tomou conta de mim. Íamos morrer de qualquer jeito.


Escapamos da morte duas vezes para morrer no meio do oceano. 


Igor: Eiii..você está tremendo de frio. - tocou no meu ombro.


Dulce: Vamos morrer..- o encarei - Está escuro e frio, estamos à deriva no meio do nada, se não morrermos por hipotermia, vamos morrer desidratados ou de fome. De qualquer forma vamos morrer Igor. Vamos morrer..- comecei a  chorar em pânico.


Eu ia morrer ali.


Sem nem ao menos encontrarem o meu corpo e ter um enterro digno, ia morrer sem olhar os olhos de Christopher mais uma vez, ia morrer sem dizer o quanto o amava e o quanto fui feliz ao seu lado, eu ia morrer sem colocar meu filho ao mundo antes, sem dizer para Christopher que ele era pai.


Ia morrer sem sentir o gosto de sua boca pela uma última vez, a maciez de seus lábios, seu corpo ao meu.


Solucei.


Ia morrer sem dizer o quanto amava minhas irmãs.


Solucei.


Igor me abraçou e pude ouvi-lo chorar também.


Era certa nossa morte.


............................


Os primeiros raios de sol voltou para o horizonte e continuávamos acordados, mas agora deitados um ao lado do outro esperando a morte chegar lenta e dolorosamente.


Morrer por desidratação ou de fome era muito doloroso.


Ficamos o restante do dia sentados na jangada sem trocar uma palavra, só esperando nossa morte e perdidos em pensamentos. O barco já não era visto.


E a fome bateu assim que voltou a escurecer novamente.


Muita fome.


Um dia e meio à deriva.


Em breve, a cede e a fome nos matariam.


Voltei a deitar na jangada tocando na barriga e fechando os olhos. 


Será que ia morrer sem ao menos saber quem e por quê querem nos ver mortos?


Abri os olhos vendo o céu escuro.


Deus! Só um milagre para sairmos daqui. 


Uma lágrima escorreu pelo meu rosto.


Por favor, por favor, por favor permita -me viver, permita-me ter essa criança que está em meu ventre, permita-me em voltar para o meu amor, para minhas irmãs, para minha família.


Por favor!


Por favor!


...............................


Senti uma água em meu rosto, abri os olhos vendo a claridade do dia e percebi que a jangada não se movimentava mais, levantei um pouco o rosto vendo que estávamos na beira de uma...praia.


Aiii Meu Deus!


Aiii Meu Deus!


Olhei ao redor vendo que tínhamos parado numa ilha. A jangada nos trouxe direto para a beira da praia, colidindo com a areia. Cutuquei Igor que dormia ao meu lado.


Dulce: Acorda...acorda acorda estamos à salvo. - sorri olhando a ilha.


Igor: O quê? - abriu os olhos e levantou a cabeça - AI meu Deus! Não acredito!


Dulce: Sim. Estamos à salvo! - levantei tirando o colete. 


Igor: Não tinha essa ilha quando dormi..- também levantou tirando o colete.


Encarei o céu sorrindo.


Obrigada Deus!


Muito obrigada!


Obrigada!


Obrigada!


Obrigada!


Dulce: Foi um milagre! - sorri - Posso ver árvores frutíferas daqui.


Colocamos nossos pés na areia e andamos pela praia. 


Igor: Frutas, ou seja comida, mas ainda falta à água. - olhou ao redor - Precisamos de uma água que tenha bastante correnteza, se bebermos água do mar vamos morrer por intoxicação e se bebermos outra água que não seja de uma correnteza e não ferve-lá também morremos por intoxicação.


Dulce: Talvez lá pra dentro tenha algum rio com água corrente. - apontei para dentro da ilha. Onde tinha milhares de árvores e matos ao redor.


Mas assim que começamos a andar em direção à ela, paralisamos vendo alguns indígenas saindo de trás dos matos com lanças e flechas se aproximando de nós dois. Eram seis deles, pintados de vermelho e preto no rosto e quase pelados, a única coisa que os cobria era uma espécie de saia de palha.


Engoli em seco.


Igor ficou na minha frente me empurrando para trás.


Igor: Aí meu Deus..- murmurou.


Os indígenas não tinha caras muito boas, e se aproximaram fazendo um círculo em nossa volta apontando as lanças e as flechas em nossa direção.


Um deles falou algo olhando pra nós dois, mas não consegui entender. Era uma língua estranha, a própria língua indígena deles.


Então, uma mulher loira gritou na mesma língua deles enquanto saia da mesma direção que eles saíram e andava em nossa direção. Ao lado dela estava um homem alto, eles estavam vestidos, a mulher com short Jens e camiseta branca, e o homem de bermuda e camiseta preta.


O mesmo indígena que tinha falado com a gente, respondeu à mulher. Os dois se aproximaram entrando no círculo e nos encarando.


Xxx: Quem são vocês? - falou em inglês


Igor: Sofremos um acidente de barco e apenas nós dois sobrevivemos graças à aquela jangada - falou em inglês e apontou para nossa jangada na beira do mar - Estamos à um dia e meia à deriva e hoje chegamos aqui.


Meu inglês estava ótimo.


Compreendia tudo o que ele falava.


A mulher voltou a falar na língua dos indígenas e na mesma hora eles abaixaram as armas.


Suspirei aliviada.


Xxx: Vocês devem está morrendo de fome e cede. - falou preocupada - Aqui vocês estão à salvos e seguros.


O homem ao lado dela apenas observava.


Igor: Quem são vocês?


Quando ela abriu a boca para responder, o homem ao lado dela se apressou e falou pela primeira vez me olhando.


Zzz: Você está sangrando..


Olhei para o meu corpo ao mesmo tempo que Igor e a mulher. Meu coração voltou a acelerar vendo um líquido de sangue escorrer pela minha perna.


Igor: Você...você est..


Engoli em seco.


Levei minhas mãos até a barriga.


Dulce: Estou grávida! - murmurei com os olhos cheios de lágrimas - Meu bebê..


Zzz: Pegue ela no colo e me sigam agora - mandou apressado.


Xxx: Você sente dor, moça? - perguntou preocupada.


Igor me carregou no colo e começou a seguir os dois para dentro da ilha.


Dulce: Não. Não sinto dor. - falei chorando.


Igor: Você está chorando..


Dulce: De medo. Não de dor. - murmurei.


Eu não podia perder meu bebê.


Não.


Por favor Deus, por favor..


Igor me carregava desviando de mato e árvores seguindo a mulher e o homem pela trilha, não sei bem quanto tempo se passou e nem para onde íamos, eu só conseguia chorar de medo.


Xxx: Coloque ela naquela cabana - a mulher falou quando chegamos à uma enorme área com diversas cabanas de palhas e índios. Muito índios.


Crianças, jovens mulheres, homens e idosos pintados e quase nus, nós olhavam com atenção.


Igor: Meu Deus! - murmurou enquanto me levava em direção da cabana escolhida pela mulher.


Xxx: Coloque ela aqui! - mandou quando entramos apontando para uma espécie de cama de palha alta.


Por toda a cabana tinha essas camas, a loira pegou uma grande mala no canto da cabana e se aproximou de mim. O homem que estava com ela entrou na cabana fechando a porta de...palha.


Igor: Vocês são médicos..- deduziu olhando a mala aberta onde tinha diversos medicamentos e vários estetoscópios.


A mulher assentiu.


Xxx: Uma espécie de médicos sem fronteiras. - comentou pegando um dos estetoscópio - Você não tem barriga, está de quantos meses? - perguntou me examinando.


 Dulce: Um mês.


Xxx: Por isso não consigo ouvir nada. - largou o estetoscópio e pegou uma fininha lanterna, parecia muito uma caneta, com um dedo puxou a parte inferior do meu olho e com a outra mão aproximou a lanterninha - Você sangrou ontem? Teve alguma dor?


Igor: Não. Ela não teve nada. Só agora. - segurou na minha mão trêmula - Se acalma. - pediu apertando minha mão.


Respirei fundo.


Zzz: Você caiu? Bateu em alguma coisa? - o homem alto perguntou.


Dulce: Acho que sim, isso, sim, bati a barriga na ponta do barco quando caímos ao mar, estava tão assustada que não senti a dor e nem me dei conta que bati. - falei nervosa.


Igor: Não foi muito forte. E não perdeu o bebê, ou horas depois daquele mesmo dia você sentiria dor e ia sangrar muito. - falou profissional.


Os dois o encararam.


Zzz: Você é médico?


Igor: Sim. Cardiologista.


Xxx: Certo. Acho que parou de sangrar. - tocou na minha perna e me encarou - Se fosse um aborto como ele falou - apontou para Igor - Você sentiria muita dor e estaria sangrando. Licença! - puxou pra cima minha blusa e apertou em volta da minha barriga - Nada..?


Dulce: Nada. Zero dor. - falei aliviada.


Graças a Deus!


Zzz: O sangramento deve ter si..


Igor: A reação de todo o susto que passamos - o interrompeu delicadamente - Desde do avião, até agora, o seu corpo apenas reagiu já que tem um bebê nele. - me tranquilizou.


Dulce: Graças a Deus!


Zzz: Isso mesmo. 


Graças a Deus!


O bebê era tão pequeno, que ainda não estava formado, por isso, não dava para ouvir nada.


Normal.


Meu jeijãozinho estava bem.


Xxx: Como ocorreu esse acidente? - perguntou curiosa.


Igor: Vamos falar, mas quais são os nomes de vocês? E onde estamos?


Xxx: Perdão! Sou Juliette e ele é meu marido Esteban - apontou para o cara alto - Somos do México e somos médicos, e estamos na ilha de Ninickel para ajudar essa aldeia.


Dulce: Eu sou a Dulce e ele Igor - nos apresentei - A quanto tempo estão aqui? Quando vão embora? Precisamos chegar na capital o mais rápido possível.


Esteban: Chegamos à dois dias aqui e a gente sempre vêm pra cá a cada três anos para ficar um tempo aqui, o governo de Nicarágua criou uma lei que obriga os médicos sem fronteiras à cuidar dos povos indígenas que nos procuram e querem ser cuidados pela medicina, já que eles mesmo tem seus próprios curandeiros e remédios.


Juliette: Muito povos indígenas se recusam a serem atendidos, mas esse aqui nos queriam quando viemos vista-los pela primeira vez, já que muitos deles estavam morrendo e os curandeiros não sabiam explicar o motivo disso, no final, descobrimos que era por causa de um peixe e desde lá ficamos um tempo aqui a cada três anos ajudando a cuidar deles.


Igor: Por quanto tempo ficam aqui?


Esteban: Cinco meses.


Arregalei os olhos.


Dulce: Tudo isso?


Juliette: Sim. Ficamos cinco meses e nós outros três anos não colocamos os pés aqui. É um bom acordo. E já até nos acostumamos. - sorriu.


Igor: Como estamos muito longe da civilização, creio que tem algum meio de comunicação caso haja um imprevisto nesse tempo que irão ficar aqui, não é?


Esteban: Claro. São dois rádios, já que aqui não tem sinal e qualquer aparelho celular não ia durar aqui por no máximo três dias, mas...ontem houve uma briga na aldeia e um dos índios meio que surtou e entrou aqui jogando e quebrando nossas coisas, e entre elas estava nossos rádios. Então, estamos rezando para que como nas outras vezes que estivermos aqui não aconteça nada de tão grave. - explicou.


Dulce: Espera, então vamos ficar aqui até virem buscar vocês? - perguntei com medo da minha próxima pergunta.


Eles assentiram.


Igor: Que é daqui a cinco meses? - perguntou exatamente o meu medo.


Juliette: Isso. Estamos incomunicável com a civilização, até o dia que marcamos para virem nos buscar daqui à cinco meses. - respondeu calma.


Igor e eu nós encaramos.


Igor: Pelo menos estamos vivo e estamos bem. - falou baixo não gostando da ideia de ficar aqui por cinco longos meses.


Todos deveriam está pensando que estou morta numa hora dessas.


Christopher, meu amor.. 


Segurei o choro.


Ele deve está tão..arrasado, chorando pela minha morte que quase aconteceu, chorando nas cinzas de outras pessoas pensando que sou eu.


Meu Deus!


Cinco meses aqui!


Esteban: Sei que é difícil ficar aqui pra vocês todo esse tempo, ainda depois do que passaram, e acredite, se tivesse outro meio de me comunicar com a civilização vocês amanhã mesmo estariam indo embora, mas infelizmente estamos isolados. Sinto muito! 


Juliette: Pense pelo lado bom, estão vivos e bem, aqui tem comida e água. - me encarou - E poderá passar metade de sua gestação tranquila, com três médicos do seu lado e os meses passam rápidos também.


Toquei na minha barriga.


De fato agora estávamos bem e à salvos.


Mas Christopher estava chorando pela minha morte. Meu coração deu uma pontada de dor imaginando ele sofrendo e sentindo minha morte. E eu não podia fazer absolutamente nada para tentar me comunicar, avisa-lo que estava bem, que estava viva.


Era muito tempo aqui.


E eu não podia mudar isso.


Igor: Acho que agora terão mais um médico por aqui nesses meses.


Juliette: Vocês são muito bem vindos. E vamos adorar mais pessoas aqui.


Estsban: Vou buscar água e algo pra comerem - avisou - Você pode vir comigo? - encarou Igor - Assim me fala o que aconteceu com vocês.


Igor: Claro! 


Quando eles saíram, Juliette sorriu.


Juliette: Seu noivo é muito bonito. 


Pisquei.


Dulce: O quê..?


Ela franziu o cenho.


Juliette: O seu noivo...ele não é seu noivo? - olhou para o meu anel e depois pra mim.


Apenas neguei.


Dulce: Não. Ele é só meu professor e..um amigo. - completei. - O meu noivo e pai do meu bebê deve está destruído pela minha morte nesse momento.


Senti outra pontada no coração.


Juliette: Aí meu Deus! Desculpa! - levou as mãos ao rosto envergonhada - É que ele te olha com tanto amor e essa aliança e..desculpa, desculpa.


Toquei na minha aliança.


Teríamos que aguentar durante todos esses meses a falta um do outro, eu sabia que em breve nos veríamos novamente, mas ele achava que tinha me perdido para sempre.


Fique bem meu amor...


Senti uma mão em meu ombro me tirando dos meus pensamentos. 


Juliette: Vai mesmo ficar todos os dias nesse horário aqui? Faz um mês que chegou e tem feito isso todos os dias.


Dulce: E vou ficar fazendo até no dia que ir embora. - coloquei de volta minha aliança e encarei o sol se pondo.


Ela ficou ao meu lado sentada na areia.


Juliette: Não fique se martilizando, seu noivo deve está bem. Deve está tentando superar a sua suposta morte rodeado de amigos, suas irmãs também, eles não estão sozinhos e quando você voltar verá isso. 


Dulce: Eles devem ter sofrido tanto..- minha voz embargou e eu voltei a chorar naquele dia - Christopher, como eu queria dizer que estou viva e bem, que estamos esperando nosso filho, ele é louco pra ser pai e...agora ele é um..- toquei na minha barriga de dois meses ainda sem sinal de gravidez.


Juliette: Dulce, assim que ele e os outros souber que está viva, será o dia mais feliz e especial da vida de cada um, volto a repetir que eles estão bem, assim como você está apesar de tudo.


Dulce: Rezo todos os dias para que eles realmente estejam bem. - respirei fundo.


O sol sumiu do horizonte.


Juliette: Eles estão. Agora precisa jantar, o bebê precisa comer e a mãe dele precisa ficar forte para quando sair daqui. - tocou no meu ombro.


Dulce: Obrigada por cuidar da gente. - dei um meio sorriso.


Juliette: Não precisa agradecer, eu amo cuidar das pessoas. Não é toa que estamos isoladas juntas. - brincou.


Levantamos e voltamos para a aldeia.


Um mês já foi.


Perdi o aniversário de Christopher.


Perdi um mês ao seu lado.


E ainda faltava quatro meses pela frente.



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Autor(a): tatayvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1707



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  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2024 - 03:10:57

    Dulce vc sossega hein

  • vondy_eternamenty Postado em 09/05/2024 - 19:18:43

    Continua por favor esta ótima

  • Vondy Forever Postado em 06/05/2024 - 10:35:05

    Continua por favor

  • Srta Vondy ♥ Postado em 21/04/2024 - 22:44:45

    Entendo de verdade o quão importante é a carreira da Dul, que emergências acontecem (principalmente num hospital), que p carreira que ela escolheu tem que abrir mão de muita coisa, principalmente de momento em família, de verdade entendo tudo isso, mas n me entra na cabeça o quão ''relapsa'' ou melhor relaxada ela se tornou em relação ao sentimento das meninas de saber que as filhas criam esperanças baseada na confirmação dela, ficam ansiosas esperando, se decepcionam, choram, são acalmadas, perdoam ela e depois tudo se repete novamente, sei que existe o contra-peso de uma vida que ''depende'' dela, mas mesmo assim sabe ? E ainda acha o Uckermann errado por cobrar isso dela, sendo que sobra p ele toda essa bomba nos momentos especiais das meninas Fora que acho que será um problema o novo médico e a possível entrada da Belinda na empresa do Christopher, e o segredo que a Dul guarda que até agora n deu as caras.. Ansiossima p os próximos capítulos, some mais não, por favor Continuaaaa <3

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:55:18

      Os anos passaram e ela mudou muito, nem parece aquela menina de antes. Só acho que ela deveria parar de fazer essas promessas, já que é difícil de cumprir. Ela não gosta de ser cobrada, porque ela sabe que está errada. Esse novo médico ainda vai causar problemas não só no casamento dela, mas na relação das meninas tbm, assim como Belinda, Dulce que se cuide...e esse segredo? Chuta o que seja? Estava com saudades dos seus comentários*-* vou tentar postar com frequência, continuando!!!!!

  • vondy_eternamenty Postado em 20/04/2024 - 22:05:48

    nossa que saudades eu estava de vc continua

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:47:22

      Tbm estava com saudades *-*

  • taianetcn1992 Postado em 18/09/2023 - 07:49:08

    mais mais mais

  • gyh Postado em 16/07/2023 - 10:56:59

    Estou ansiosa pra 3 temporada

  • Vondy Forever Postado em 16/07/2023 - 10:33:34

    Amei espero que na 3 temporada permaneça neste mesma pegada

  • gyh Postado em 15/07/2023 - 23:28:52

    Hj entrei no site com a esperança de ter atualização e qnd entro tenho uma grande surpresa

  • gyh Postado em 28/06/2023 - 14:25:39

    Véi volta pelo amor de Dios &#128582;&#128546;&#128553;


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