Christopher Uckermann 

Christopher: Eu te amo. Você me ensinou o significado do amor, o que é amar uma pessoa ao ponto de dar a sua vida se necessário e isso me refiro ao assalto, acho que te amei desde da primeira vez que pus os olhos em você, apesar do momento horrível, amo você com todas as minhas forças, com todo o meu coração, com tudo de mim..- fiz uma pausa - Você se tornou a minha vida..- meus olhos lacrimejaram - Não consigo imaginar viver sem você, dormir e acordar sem você, ficar sem ouvir sua voz, sem beija-lá ou toca-lá, sem olhar seus olhos, se tornou tudo pra mim, sem você eu não existo.

Dulce: Eu também te amo. Você é o amor da minha vida. - uma lágrima desceu pelo rosto dela - Amei você desde do dia que o vi pela primeira vez e amarei até o último segundo da minha vida até depois dela também, você é minha metade, é o homem que eu esperava, o homem dos meus sonhos, o homem da minha vida, também não consigo viver sem você meu amor..

Christopher: É a melhor coisa que já ouvi na minha vida - garanti emocionado.

Dulce: Amo você. Amo, amo, amo, amo, amo, amo. - se aproximou mais de mim colando nossos corpos sem desgrudar nossas mãos - Também daria a minha vida pela sua sem pensar duas vezes.

Tomei o último gole de whisky antes de arremessa-lo na parede.

MENTIROSA!

Você me traiu Dulce.

Me traiu!

Dizia que me amava e me traía pelas costas. Agora entendo tudo. As vezes que não me deixava busca-lá era porque me traía com aquele maldito. 

Christopher: Por quê? Por quê me traiu? - encarei o vaso - VOCÊ DIZIA QUE ME AMAVA E ME TRAÍA PELAS COSTAS! - gritei furioso.

Eu odiava mentira e ela dizia a mesma coisa e o quê ela fazia? Mentia e me traía com aquele professorzinho.

Solucei me lembrando de seus beijos, seu toque, seu cheiro, a forma como dizia que me amava enquanto fazíamos amor, a forma que me olhava.

Tudo mentira!

Senti meu sangue esquentar ao imaginar os dois juntos trasando na sala de aula em cima da mesa dele, aquele maldito a tocando, a acariciando, sussurrando ao ouvido dela.

Maldito! Maldito! Maldito!

Se estivesse vivo o mataria.

Os dois estavam juntos, embarcaram juntos, segundo a investigação por causa de um erro na passagem dele, mas será que foi isso mesmo? Ou foi porque iam se encontrar no México também? Dulce ia me trair no México também? E ainda o levou no meu avião.

Dulce me amava?

Ou era tudo fingimento?

Uma farsa?

Aquelas malditas fotos demonstravam que ela não me amava. Ela não me amava. Dulce não me amava.

Christopher: VOCÊ NUNCA ME AMOU, NÃO É? TUDO ERA MENTIRA E FINGIMENTO! - gritei ainda mais furioso olhando o vaso.

A mulher que eu mais amava na vida tinha sido leviana comigo. E nem estava mas nesse mundo. 

Abri outra garrafa de whisky e encarei nossas fotos pela sala.

Dulce: Parece um sonho..- sussurrou.

Christopher: É a realidade. - a apertei mais em meus braços. - Nós amamos, vamos nos casar e eu vou te fazer muito feliz, eu prometo meu amor.

Dulce: Você já me faz feliz. Muito feliz.

Christopher: Vou fazer ainda mais. 

Nós encaravamos.

Dulce: Eu te amo tanto, tanto, tanto.. 

Christopher: Não quanto eu te amo. - toquei em seu rosto - Você foi feita pra mim, só pra mim. - sorriu.

Dulce: Eu sou sua..pra sempre...

Christopher: Sempre...

Dulce: Sempre...

Você não era só minha.

 Você me traía...

Senti outra pontada no coração.

Peguei os dois pacotes de cocaína e as aspirei de uma vez. Fechei os olhos esperando a sensação. Só aquilo poderia aliviar minha dor.

Ou não.

Uma idéia me veio a mente.

Abri os olhos e tomei meu whisky.

Você já não está mas nesse mundo Dulce e eu também não quero mas fazer parte dele sozinho. Sem você eu não existo, não vivo, não respiro.

Encarei as garrafas cheias de bebidas em minha frente. Se ficar bêbado o suficiente vou ter coragem. E termino com tudo isso, com essa maldita dor, esse maldito vazio e irei encontrar você novamente, iremos ficar juntos de novo

Tomei o restante do whisky.

[...]

Tudo girava e eu ria para a faca em minhas mãos. Em breve estaríamos juntos meu amor, estaríamos juntos e ninguém ia nos separar novamente, nem mesmo aquele imbecil do..Igor.

Levantei e andei até o quarto.

Tudo girava e girava, mas pude olhar para minha cama. Nossa cama Dulce.

A cama onde fazíamos amor e você mentia dizendo que me amava.

Christopher: MENTI..ROSA! - gritei a vendo nua na cama. 

Ela apenas sorria.

Christopher: Es..tá fe..liz? - ela continuava sorrindo - Vo..cê é f..alsa. - me aproximei dela - Fal..sa!

Então, ela desapareceu no ar.

Solucei.

Ela não me amava.

Não me amava. 

Mas eu a amava.

E iria para onde ela estava agora e iríamos ficar juntos.

Pra sempre!

Me sentei no chão e encarei a faca que girava e girava. Foquei os olhos na lâmina e estendi o pulso, não senti dor e ri e com a outra mão, fiz o mesmo com o outro pulso.

Larguei a faca ao chão e encarei meus pulsos repleto da cor vermelha, o meu sangue derramava tanto tanto tanto que parecia uma mar de sangue no chão, me deitei no chão e fechei os olhos sentindo um grande cansaço.

Estaríamos juntos meu amor.

Estaríamos..juntos.

Ok.

Agora deixo vocês me matarem! 

Até eu quero me matar, mas não posso fazer isso. Mas em relação à essa última cena triste e difícil pra caramba (chorei horrores quando escrevi) é muito importante para a história, na terceira temporada, essa cena triste e difícil vai ser a peça principal para..

Droga! Não posso falar! Mas ela é super importante. Nem escrevi o começo dessa segunda temporada ainda e minha mente já está cheia para a terceira(já tenho até o final).

Enfim, tudo tem um propósito aqui, como por exemplo: a Dul ter quer ficar 5 meses longe de Christopher, para assim quando ela voltar a gestação já estiver avançada.

Acho que entenderam, né?

Mas prometo que em breve, depois de passarem por mais raiva e ódio, tudo ficará bem de novo.

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