Christopher Uckermann

Há cinco meses atrás e à poucas horas antes, eu tinha absoluta certeza que jamais poderia ser feliz novamente e principalmente, tinha a certeza que tinha perdido tudo para sempre. Mas quando encarei seus olhos novamente, senti sua pele, sua respiração e seus lábios, a minha vida voltou a ter sentindo.

Quando comprovei que ela não era mais um delírio meu e sim real, meu coração antes esmagado e destruído em pequenos pedacinhos, se reconstruiu e voltou a bater ganhando vida como acontecia todas as vezes que olhava para ela, que olhava em seus olhos, que a beijava, que a tocava, que sentia sua pele, seu cheiro, seu corpo.

Seu corpo..

O corpo onde estava o maior presente que um homem poderia ganhar.

Meu filho!

Eu tinha um filho com o amor da minha vida. Minha mulher esperava nosso bebê e ambos estavam nos meus braços.

Um filho.

Do inferno, fui ao paraíso em segundos.

Toquei em seu cabelo olhando em seu rosto adormecido com atenção. Só Deus sabe o quanto queria esse momento novamente. De venera-lá, de beija-lá, de toca-lá e agora, estava fazendo isso.

Minha mulher estava viva e carregando o nosso filho.

Deus!

Isso parecia um sonho.

Agora eu tinha minha própria família.

Uma família que ia amar ainda mais do já amava, como se fosse possível, que ia cuidar e proteger de tudo e de todos, nunca mais iam me separar do amor da minha vida e do nosso filho.

Era louco para ter um filho com ela, antes de tudo acontecer, sabia que ia demorar, queria que ela se formasse e realizasse o sonho dela antes de termos um bebê, mas agora ele ou ela já está aqui, e agora eu não poderia querer outra coisa que não fosse esse bebê.

Nosso bebê.

Um pedaço meu e da mulher que tanto amo, que resultou numa mistura de nós dois que já era a pessoa mais importante das nossas vidas.

Dulce se mexeu e abriu os olhos lentamente interrompendo meu pensamento.

Sorri.

Christopher: Bom dia..- sussurrei.

Dulce olhou pra mim, depois para janela do quarto, onde os primeiros raios de sol adentrava a suíte e me encarou de novo com um pequeno sorriso nos lábios.

Não aguentei e plantei um beijo em seus lábios.

Dulce: Você dormiu? - sorriu.

Christopher: Não! Fiquei admirando você e essa barriga a noite inteira. - sorri.

Como eu poderia dormir?

Cinco meses chorando sua morte e passando o inferno do luto. E agora que ela está comigo de novo, que sei que está bem e viva e carregando nosso bebê no ventre, a última coisa que quero é dormir, passei a madrugada inteira admirando seu sono, seu rosto, sua respiração, a barriga grandinha.

Dulce: Meu amor..- tocou no meu rosto - Como senti falta de acordar e a primeira coisa que ver era seus olhos. - beijou meu rosto - Te amo...te amo..- falou distribuindo beijos pelo meu rosto.

Christopher: Te amo! - toquei em seu rosto, braço e cintura. - Te amo tanto Dul, você e o nosso filho. - segurei firme em sua mão com aliança e plantei um beijo.

Dulce fechou os olhos.

Dulce: Quis tanto ouvir você dizer nosso filho - abriu um enorme sorriso.

Christopher: Nosso filho. - não consegui segurar meu próprio sorriso - O nosso bebê, o nosso amor em vida.

Dulce abriu os olhos repleto de lágrimas.

Dulce: Amo você...

Christopher: Amo você..- limpei uma lágrima que desceu por seu rosto.

Dulce me abraçou e respirou fundo.

Dulce: Você e o nosso filho são tudo pra mim. - sussurrou.

Christopher: Você e o nosso filho são a minha vida. - sussurrei de volta. - Tudo. Absolutamente tudo.

Ficamos abraçados por um bom tempo, até que mais uma vez senti o bebê chutar e como aconteceu na primeira vez que ele fez isso, fiquei maravilhado. Foi um chute fraco, mas senti muito bem.

Dulce riu.

Dulce: Graças à Deus o bebê está se mexendo. - se afastou levando as mãos até a barriga - Ele ou ela só queria mexer quando ouvisse a voz do papai. - sorriu.

Christopher: Dói? - falei preocupado.

Imaginar em ve-lá com dor acabava comigo. Ainda mais se essa dor vinha do nosso filho.

Ela negou.

Dulce: É estranho. Mas é incrível. E não dói nada por enquanto. - garantiu.

Christopher: Por enquanto..?

Dulce: O bebê está começando a pesar, ou seja, está crescendo e quando tiver um pouco maior irá sambar ou jogar futebol aqui dentro, irá empurrar minha costela e não vai ser muito legal.

Christopher: N..

Dulce: É inevitável meu amor. - me interrompeu - E tudo bem. O parto vai ser pior, mas vou aguentar, e toda dor irá ter válido a pena quando estivermos com nosso filho em nossos braços.

Assenti.

Christopher: Não vai passar por isso sozinha. Nunca mais vou sair do seu lado e do nosso filho. - prometi.

Dulce: Eu sei meu amor. Eu sei.

Christopher: Vou pedir um belo café da manhã, precisa comer de três e três horas, quer algo específico? - voltei a segurar sua mão - Quer mais chocolate? Quer tomar aqui na cama? Quer tomar um banho antes? O quê você quer meu amor?

Dulce: Quero um banho primeiro.

Christopher: Quer uma massagem depois? Você dormiu no chão nos últimos meses, deve est..- ela me interrompeu levando um dedo até minha boca.

Dulce: Agora quero que tome um banho comigo. - sorriu.

Assenti.

Christopher: Só vou pedir o café. - avisei - Não pode passar da hora de comer.

Dulce: Ok. Te espero no chuveiro. - levantou - Não demora..- pediu andando até o banheiro.

Suspirei.

Levantei e peguei o telefone do quarto, pedi um café da manhã reforçado, quando desliguei peguei meu celular vendo diversas chamadas das minhas irmãs, dos nossos amigos e mensagem também, entre eles estavam várias ligações de Zoraida.

Minha mais nova irmã!

Era uma loucura termos o mesmo sangue, mas não era impossível. Richard é o homem mais ordinário que esse planeta já teve. Só era muita coincidência ela ser irmã da minha mulher.

Esrevei uma massagem e caminhei para todos que ligaram ou mandaram uma mensagem desesperados com a notícia que a essa hora fervia na mídia.

Me desculpem, mas quando chegarmos ao Brasil, ela é de vocês. Agora ela é toda e somente minha!

Esperei a confirmação que enviei para todos e desliguei o celular. Joguei o aparelho na poltrona e andei até o banheiro vendo Dulce ainda de roupão se encarando no espelho.

Dulce: Demorou..- murmurou mexendo no cabelo.

Me aproximei dela a abraçando por trás, beijei seu pescoço e a encarei pelo espelho.

Christopher: Desculpe! Estava acalmando todo mundo. - uma das minhas mãos foi até sua barriga - Não contei do nosso filho, mas eles desconfiam por causa das fotos dos paparazzi.

Dulce: Seu primeiro filho. - sorriu. - Qual é a sensação de está esperando seu primeiro e único filho?

Único..

Engoli em seco.

Christopher: Você e o bebê são tudo pra mim. - repeti - Sou o homem mais feliz do mundo por te-lá de volta e com o fruto do nosso amor crescendo aqui.

Eu ia contar sobre meu outro...bebê ontem, mas tivemos emoções demais e agora não era a melhor hora para contar uma coisa tão séria quanto essa. Eu não sabia mesmo qual seria a reação dela, mais de uma coisa tinha certeza, não ia apagar o sorriso tão lindo e feliz de seus lábios.

Dulce: Você ainda não viu minha barriga direito. - afastou minha mão da barriga e se afastou o suficiente para tirar o laço do roupão e retira-lo do corpo caindo em seguida ao chão ficando totalmente nua.

Meus olhos passearam por seu corpo.

Voltei abraca-la por trás e toquei em sua linda barriga grande e redonda.

Christopher: Você está um espetáculo..- sussurrei em seu ouvido.

Ela riu.

Dulce: Estou grávida!

Beijei seu rosto.

Christopher: A gravidez te deixou ainda mais linda meu amor.

A pele dela estava com brilho, os seios tinha dobrado de tamanho, não tinha ganhado peso, a única coisa que dizia que ela estava grávida era a barriga.

Dulce: Meus seios estão doloridos e cresceram demais, não acha? - pegou nas minhas duas mãos e levou aos lindos, redondos e grandes seios.

Respirei fundo tentando me controlar.

Christopher: Eles estão maravilhosos. - engoli em seco a encarando pelo espelho.

Dulce: Toma banho comigo..- susurrou tirando minhas mãos dela e me puxando para o box - Tira a roupa..- falou ligando o chuveiro e ficando em baixo d`água.

Tirei minha camisa, calça e cueca, entrei no box fascinado pela vista. Dulce sorriu e eu a beijei colando nossos corpos ficando em baixo d`água com ela.

O beijo era calmo, lento com nossas línguas em sintonia. Tempo depois, suguei seu lábio inferior a fazendo gemer, foi o bastante para que não me controlasse mais e a empurasse a imprensando no azulejo frio do box, minha boca passou por seu pescoço até seus seios redondos na qual os toquei com vontade e chupei um dos bicos rígidos fazendo-a gemer alto.

Meu membro já estava duro, pronto e louco para te-lá completamente. Chupei, mordi, toquei e dei atenção para o outro da mesma forma que o anterior.

Ela não parava de gemer meu nome.

Porra!

Dulce: C..hri..s oh..

Christopher: Você é uma delícia! - falei modiscando o bico. - Minha delícia! - lambi de seu seio, pescoço até sua boca.

A beijei com paixão, louco de tesão por ela e para te-lá completamente. Suguei sua língua ao mesmo tempo que senti outro chute. Automaticamente me lembrei que não estávamos sozinhos e parei o beijo aos poucos.

Dulce: O quê foi amor? - tocou no meu rosto e tentou voltar a me beijar.

Virei o rosto e respirei fundo tentando me acalmar sentindo a água cair.

Dulce: Chris..? Por quê parou?

Fiquei a encarando sem saber ao certo o quê falar.

Ouvimos o telefone do quarto tocar.

Christopher: Chegou o café! - falei com a voz rouca e respirei fundo.

Porra!

Ia demorar a me controlar.

Dulce: Por quê parou?

Christopher: Preciso abrir a porta. - falei me afastando e saindo do box.

Dulce: Espera..- segurou no meu braço e abriu a boca mas ficou calada - Nada! - soltou meu braço.

Christopher: Não demora..- pedi pegando um roupão e o vestindo.

Ela não respondeu e eu saí do banheiro.

Perdão pelo sumiço, mas estou sem internet em casa e estou tentando resolver isso, mas acho que só vou ter minha internet de volta semana que vêm, então se eu sumir de novo já sabem.

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