Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Christopher Uckermann

Três dias depois...

Vivian: Ainda não acredito que vamos relaxar depois de tanto tempo. - falou mexendo no cabelo - Acho que todos nós estamos precisando desse tempo. Vai ser só um final de semana, mas vai ser incrível. Vamos por a fofoca em dia.

Zoraida: Pena que estamos indo em Abril, queria muito conhecer no frio. - falou ao lado dela.

Edgar: Na verdade não queria não. - se intrometeu na conversa enquanto tinha os olhos no notebook no compartilhamento fixo da poltrona - Quando Campos fica frio é pior que o Alasca, vai começar a esfriar de verdade no próximo mês, mas a temperatura está alta lá, pela parte da tarde já pegando a noite, a cidade fica bem fria. Parecida com a temperatura dela.

Fuzz: Ótimo para o fondue e vinho. - sorriu sentada na poltrona tomando um gole de champanhe acompanhada por Derrick.

Eddy: Eu odeio frio. Está vendo como me esforço pela nossa amizade? - cruzou os braços nos encarando.

Derrick riu assim como Edgar.

Derrick: Belo esforço. Viajando para Campos e aproveitando tudo por lá.

Zoraida: Tão sofredor. - revirou os olhos e riu. - Você está muito preparado para Campos pela quantidade de roupas de frio que colocou na mala.

Eddy: E você só colocou biquíni. Se ficar com frio não vou te dar um casaco.

Zoraida: Me nega algo e eu te afogo na piscina. - bateu na cabeça dele.

Pablo: Esse é o espírito do amor verdadeiro. - falou sentando ao lado do namorado, ambos um pouco mais afastados - Um ameaça a namorada com hipotermia e a namorada o ameaça de afogamento. - riu.

Maite: O amor deles é entre tapas e beijos. - falou próxima de mim - Ainda não viu nada Pablito.

Fuzz: Pablito..? - riu.

Pablo: Quietinha é mais bonita Maria Fernanda - bufou.

Ri.

Estávamos no avião de Christian prontos para decolar para São Paulo, de lá íamos pegar um carro para Campos do Jordão, três carros já estavam à nossas espera, o primeiro ia: Edgar, Vivian, Dulce e eu. Segundo: Cristian, Maite, Zoraida, Eddy. Terceiro: Pablo, Gael, Fuzz e Derrick

Toda minha equipe de segurança estava no hotel. Menos Sidney e William, os dois estavam mais afastados no avião, quietos e sérios. Eles iam descer em São Paulo com todos e pegar um carro fazendo nossa escolta.

Desviei o olhar ao perceber Dulce voltar do banheiro e ficar ao meu lado. Christian apareceu dois segundos depois ficando ao lado de Maite e anunciando que já íamos embarcar. Do Rio para São Paulo, eram em torno de uma hora e alguns minutos de voo.

Observei minha mulher de cabelo preso, o rosto com pouca maquiagem, seus olhos tinham o brilho habitual e mordia os lábios de uma maneira sensual demais pra mim. Sua atenção estava em Vivian que falava algo sobre...moda? Roupa? Política? Enfim, não ouvia mais nada além do som do meu coração batendo por aquela mulher.

Dulce: Por que está me olhando desse jeito? - sussurrou ainda com o olhar fixo em outro lugar.

Christopher: Porque eu tenho a mulher mais linda do mundo. - segurei na mão dela onde tinha aliança - E como tenho sorte dela ser minha.

Com prazer vi os lábios dela se abrindo em um sorriso enorme. Nossos olhos se encontraram e segundos depois ela me beijou demoradamente. Retribui da mesma forma intenso e apaixonado.

Aquela mulher me deixava desnorteado com um único beijo. Na verdade, era o beijo, seu toque, seu cheiro, seu corpo, ela inteira. Nunca, jamais, ia ter algo parecido com isso se não fosse com ela.

O amor da minha vida.

Mãe da minha filha.

Minha futura esposa.

[...]

Uma horas e dez minutos depois...

Pousamos no aeroporto de Guarulhos e pegamos o carro para Campos do Jordão, a viagem até lá seria de duas horas e vinte e dois minutos. Como em Angra dos Reis, Edgar ia dirigindo, Vivian ao lado dele e Dul e eu atrás. Logo atrás estavam os outros carros nos seguindo.

Vivian: Vocês vão adorar o hotel, Edgar se superou, mandou fazer até um pequeno estábulo. - falou passando batom nos lábios - Os outros convidados já devem ter chegado. E ainda nem passamos do pedágio.

Edgar: Eles foram recebidos pela Melissa, quando chegarmos vou cumprimenta-los. E não são muitas pessoas, apenas cinco famílias e dois casais.

Vivian: Melissa..- bufou.

Edgar: Vai começar com isso de novo? - tirou por alguns segundos atenção da estrada para encara-lá.

Dulce encostou a cabeça no meu ombro e eu a abracei prestando atenção na conversa dos dois.

Vivian: Poderia ter trocado de gerente, não sei, poderia ter escolhido alguém com mais...clase. - falou irritada.

Edgar: Não sei porquê tanta cisma com ela, a mulher é uma profissional e foi recomendação do antigo dono.

Vivian: É claro que foi recomendação dele, afinal, aquelazinha era amante dele. - bufou.

Dulce: Ciúmes...? - riu.

Vivian: A mulher é uma vagabunda.

Ri.

Edgar: Vivian..- a repreendeu.

Vivian: Está a defendendo, por quê? - cruzou os braços o encarando.

Edgar: Não vamos discutir sobre isso de novo. - falou sério.

Vivian: Mas não vamos mesmo. Da próxima vez que você defende-lá ou ficar de risadinha com ela, eu juro que Luke e eu vamos sumir no mundo.

Edgar: Você não vai levar o meu filho. - provocou.

Vivian: Vou sim. Ele é meu filho. Vive mais na minha casa que na sua. - encarou as unhas - Vou ter que avisar as meninas para tomar cuidado com aquela Melissa, aquela piranha adora um homem casado.

Dulce: Isso não é problema pra mim.

Vivian a encarou.

Vivian: Óbvio que não. Até um cego ver que o bocó do seu noivo é louco por você.

Dulce riu.

Christopher: Obrigado pelo elogio. - revirei os olhos - E sim, sou completamente louco por essa mulher. - a apertei em meus braços.

Vivian: Então, qual é o nome da bebê agora? Elisa? - sorriu.

Christopher: Ontem era Elisa, hoje é..Laura. - a corrigi.

Dulce: Tenho medo dela nascer e ainda não termos decidido. - suspirou.

Edgar: Por quê não coloca Maria Eduarda? - sorriu com atenção na estrada - Acho esse nome tão bonito.

Vivian: Ele adora esse nome desde que nós conhecemos. - explicou.

Dulce: Eu gostei..- sorriu.

Edgar: Sério? - se animou.

Dulce: Sim. Mas só a parte da Maria, não quero roubar o nome da sua futura filha.

Vivian: Pode usar, ele não liga, até porque não vamos ter filhos tão cedo.

Christopher: Maria Alicia é interessante.

Vivian: Maria Alice, Maria Clara, Maria Fernanda e várias outras Marias...

O resto do caminho foi todo sobre o nome da minha filha e sobre o parto que já estava próximo. Dulce queria que fosse normal, nada de anestesia ou que tenha que levar pontos, estava muito bem ciente da dor, a recuperação séria rápido e sem tantos cuidados.

Mas só de imagina-lá sofrendo quando fosse dar a luz a nossa filha, me deixava bem desesperado. Sabia que de qualquer forma ela ia ficar com dor, mas a cesariana era menos "dolorosa" se é o posso afirmar isso. Em poucas semanas, nossa filha estaria com a gente.

Eu não via a hora disso.

O trajeto até a cidade foi rapido já que não paravamos de conversar. A entrada da cidade e ela inteira parecia uma cidade fictícia de algum set, era tudo muito diferente e bonito. Dulce olhava pela janela com os olhos ainda mais brilhantes, sem sombra de duvidas ela também tinha gostado. Edgar seguiu dirigindo por mais dez minutos, até entrar numa pequena estrada e em seguida adentrar a enorme propriedade estilo castelo colonial, o jardim com diversas rosas e girassóis fazia jus à beleza tradicional do hotel.

Todos desceram ao mesmo tempo dos carros e adentramos a recepção vazia. Apenas um recepcionista estava atrás do balcão, enquanto cada casal fazia o check-in Dulce e eu nós afastamos um pouco para olhar em voltar na recepção, era grande, moderna, sem perder o estilo tradicional que o hotel oferecia. Os móveis era todos de couro escuro, as janelas gigantes rústicas, o espaço amplo com alguns quadros nas paredes.

Dulce: Gostei daqui. - sorriu - É bem..tradicional e elegante.

Christopher: De bom gosto. - a puxei pelos ombros - Além de ser enorme, tem várias opções de lazer, o que prefere fazer primeiro?

Dulce: Ainda nem é o horário do almoço, mas já estou com fome. Sua filha quer comer um hambúrguer com muito queijo cheddar e batata frita..- mordeu os lábios.- E de sobremesa quero a torta de chocolate mais doce que tiver. - sorriu travessa.

A beijei rapidamente.

Christopher: Vamos conhecer nosso quarto, guardar nossas coisas e vamos matar o desejo da nossa filha - ri.

Dulce sorriu e me beijou.

"OH CASAL VÃO PARA UM QUARTO POR FAVOR" - gritou Christian da recepção acompanhado pelos outros.

Dulce riu se afastando.

Formos os últimos à fazer o check-in, nosso quarto era ao lado dos nossos amigos, Edgar e Vivian foram direto para administração, enquanto o restante iamos para os nossos quarto. Dulce e eu ficamos no quarto 507, minha irmã Zoraida e Eddy 508, Maite e Christian 509, Fuzz e Derrick 512, Pablo e Gael 513 e o os donos do hotel(Edgar e Vivian) no 515.

Fuzz: Não demorem muito para descer. - avisou passando o cartão magnético na porta - Temos uma grávida que não pode passar fome. - falou séria olhando todo mundo.

Christian: Vou ser o primeiro a descer. - garantiu sério.

Maite: Ele vai acabar com a comida do restaurante se demorarem. - riu abrindo a porta.

Pablo: Não se eu chegar primeiro..- o desafiou.

Eddy: Deixem comida para a grávida.

Dulce: A grávida aqui está presente! - levantou o braço - Vocês falam como se eu não tivesse aqui. - riu.

Christopher: Vêm! Deixa eles discutirem no corredor. - abri a porta entrando e a puxei - Até logo! - falei fechando a porta.

"DULCE NÃO VAI FUGIR CHRISTOPHER UCKERMANN" - Zoraida gritou.

Dulce: Não vou mesmo. - tocou no meu ombro e se afastou encarando o quarto.

A cama era do tamanho da nossa do apartamento, com lençóis brancos e muito bem arrumada, tinha duas cômodas de cada lado e abaju, uma poltrona de couro marrom no canto, uma escrivania, uma TV na parede, janelas gigantes com cortinas, além do banheiro que também era grande e tinha uma banheira, também tinha um pequeno closet e uma sala anexada com o quarto, que era uma pequena sala intima com sofás, frigobar, um pequeno bar e uma TV grande, além disso tudo, ainda tinha uma varanda com vista para o jardim principal do hotel. A varanda tinha uma mesa redonda e duas cadeiras de balanço.

Dulce: Adorei! - falou depois de olhar todos os cantos do quarto - Pena que vamos ficar aqui apenas esse final de semana. Mas vai ser o final de semana mais maravilhoso com você. - me abraçou.

Christopher: Não tenho dúvidas que vamos adorar. - beijei o topo da sua cabeça.

Ouvimos batidas na porta, me afastei abrindo-a e o garoto com nossas malas sorriu adentrando o quarto deixando elas próxima ao closet. Ele não deveria ter mais de dezoito anos. O nome "Felipe" estava no crachá do uniforme.

Xxx: Tudo certo com o quarto? Os senhores gostaram?

Dulce: Eu amei! - sorriu.

Christopher: Adoramos. - tirei a carteira do bolso e dei a gorjeta.

Xxx: Obrigado! Qualquer coisa estarei a disposição dos senhores. - sorriu e deixou o quarto fechando a porta.

Dulce se jogou na cama e fechou os olhos. Me aproximei analisando seu rosto.

Christopher: Está tudo bem..? - fiquei ao lado dela na cama.

Dulce: Sim amor. Estou ótima. - sorriu - Eu realmente não consigo ficar por muito tempo em pé, minha costa e minhas pernas começam a doer, sua filha está muito grande. - me encarou - Só preciso sentar um pouco.

Christopher: Quer que eu mande trazer o almoço aqui? - acariciei seu rosto.

Ela negou.

Dulce: Não. Mal chegamos, não quero estragar a viagem. Além do mais eu só preciso sentar por alguns minutos.

Christopher: Você nunca irá estragar nada. - falei sério. - Combinamos de vir e relaxar e se ficar cansada, iamos ficar no quarto. Isso não é estragar nada.

Dulce: Eu te amo..- sussurrou.

Christopher: Eu que te amo meu amor. - levei minha mão até a barriga redonda - Você e a nossa princesa. São tudo pra mim. - sorri e a beijei.

[...]

O restaurante estava vazio, os outros convidados estavam em outras áreas do hotel, depois do almoço iamos fazer um tour por toda a propriedade. Nossos amigos já estavam na mesa e nós esperavam conversando. A minha equipe de segurança estavam espalhados por todo o hotel, Sidney e William estavam junto com os outros, nessa viagem os dois não iam precisar colar nas minhas meninas, tudo estava sob controle.

Dulce pediu o hambúrguer com batata frita e a maioria foi com ela, eu preferi comer uma massa. Edgar estava na ponta da mesa e na outra ponta Vivian, distantes, ambos não se falaram durante almoço, nem se olhavam direito.

Bem diferente de quando chegaram.

Dulce: O que eles têm? - falou no meu ouvido enquanto Christian tagarelava junto com Zoraida.

Já estávamos na sobremesa, todos conversavam e riam. Menos os dois, o clima só não ficou ruim, porque ninguém deixava isso afetar.

Christopher: Não tenho a mínima idéia.

Dulce: Vivian nem tocou na comida. - observou - Está triste. Nunca vi ela assim.

Assim como na comida, na sobremesa ela apenas mexia o garfo olhando com atenção Christian falar. Edgar tinha atenção para Fuzz que gesticulava enquanto falava sobre uma situação que ocorreu no hospital.

Christopher: Nem eu. - franzi o cenho - Eles estão juntos à muito tempo, nunca ficaram ignorando um ao outro.

Dulce: E eles estavam bem enquanto víamos pra cá. - limpou a boca no guardanapo - O quê pode ter acontecido?

Christopher: Vou descobrir. - toquei na barriga - Minhas meninas estão satisfeitas? - mudei de assunto.

Dulce: Muito. - beijou meu rosto.

Christopher: Me dar um beijo de verdade. - reclamei.

Dulce riu.

Dulce: Chris, meu amor, eu te amo. - me puxou pela gola da camisa e me beijou de verdade dessa vez.

Maite: Ok. Acho que já podemos ir conhecer o hotel. - falou interrompendo a conversa de Fuzz e Zoraida.

Eddy: Ainda bem que não está frio. - falou animado.

Edgar: Ainda. Mais tarde irá esfriar bastante.

Eddy revirou os olhos.

Eddy: Obrigado por me desanimar cara.

Gael: Você está numa das cidades mais frias do país. Achou mesmo que não ia ter frio? - perguntou sarcástico.

Zoraida: Ele é assim mesmo. - negou e riu em seguida

Pablo: Quero conhecer o hotel, vamos logo? - perguntou ansioso.

Derrick: Lyle parece uma criança - zombou.

Pablo: Jame parece um idoso. - provocou.

Dulce riu.

Vivian: Eu vou trabalhar um pouco, preciso terminar umas coisas para ficar com todo meu tempo para vocês. - levantou da cadeira chamando atenção - Qualquer coisa é só ir no meu quarto. - não esperou reposta - Licença! - se retirou da mesa, observamos ela se afastar até sumir de nossas vistas.

Gael: O quê você fez?

Derrick: O quê você aprontou?

Foram os primeiros a perguntar para Edgar que bufou.

Edgar: Por quê acham que foi eu?

Fuzz: Porque ela parece triste demais para ter sido ela. - respondeu.

Maite: O quê você fez?

Edgar: Ela que é muito ciumenta. - revirou os olhos.

Christopher: Vivian nunca foi o tipo de mulher muito ciumenta. - apontei - O quê você fez?

Edgar: Até você? - me fuzilou.

Zoraida: Responde logo! - mandou.

Edgar suspirou.

Edgar: Ainda não quero falar sobre isso. Estamos aqui para curtir, então, vamos fazer isso, ok?

Gael: Não dar para fazer isso se alguém aqui estiver brigado.

Eddy: Ou com raiva ou triste, como ela está cara. - completou.

Edgar: Vamos conversar depois. Não se preocupe. - levantou da cadeira - Agora vamos fazer o tour? Aí vocês decidem em qual parte querem ficar agora.

Dulce: Vamos. - levantou - Seja qual for o motivo dessa briga de vocês, você precisa consertar, ok? - mandou.

Edgar: Sim mamãe. - sorriu.

Christopher: Essa palavra é tão perfeita para ela. - levantei a puxando para andarmos abraçados.

Dulce: Te amo. - sorriu me olhando.

Christopher: Te amo muito mais. - beijei sua testa.