Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Christopher Uckermann

Minha filha, o fruto do meu intenso e irrevogavelmente amor por Dulce, era a bebê mais linda do mundo. Seus poucos cabelinhos, seu corpinho cheinho, suas mãos e pezinhos minúsculos, seu narizinho idêntico ao meu, sua boquinha era a cópia da mãe. Meu Deus! A bebê mais linda e perfeita era minha.

Minha bebê.

Minha filha.

Minha Maria Paula.

Seu nome significava "Senhora soberena pequena". Desde que Dulce comentou que gostaria de que nossa filha tivesse "Maria" como primeiro nome minhas pesquisas em livros e internet tinham aumentado. Me deparei com diversos nomes compostos. Até encontrar Maria Paula e me encantar com o significado.

Minha filha de fato era uma princesa(soberana) mas o que mais me encantei foi o "pequena". Era o apelido que tinha dado à mãe dela. O apelido que apenas eu falava. Então, o nome e o significado eram perfeitos.

Maria Paula é a pequena, da minha pequena.

A nossa pequena.

Maria Paula não ficou por muito tempo nos braços da mãe. Elizabeth pediu minha filha para realizar exames, minha princesa ainda não tinha abertos os olhinhos e chorava em seus pulmões completamente sadios. Ela foi levada para fora da sala nos braços da médica que logo a levaria para o quarto.

Christopher: Ela é tão linda meu amor. - encarei minha noiva - Obrigado! - não pude deixar de agradecer novamente.

Na verdade, eu agradeceria aquela mulher pelo resto da minha vida por me amar, por ter aceitado ser minha esposa, por estarmos construindo nossa família. Ela era tão forte, tão valente, tão..guerreira.

Dulce: Ela é muito parecida com você. - deu um pequeno sorriso cansada.

Ela estava exausta.

E com razão, foram no total de quinze horas em trabalho de parto. Com uma dor que nem consigo imaginar. Nunca duvidei de que conseguiria, nem que não fosse aguentar e implorar para a cirurgia.

Christopher: Meu amor..- segurei em seu rosto suado - É a mulher mais forte que conheço, não sabe como a admiro, como a respeito. Você foi incrível Dul. Nunca duvidei que não fosse ser. Eu te amo.

Dulce: Também te amo. - sorriu - Fui uma bruxa com você. Me desculpa. - pediu baixando os olhos envergonhada. - Eu não queria realmente dizer aquelas coisas. Eu..

Christopher: Eii..- a interrompi - Estava com tanta dor que nem de longe vou poder imaginar. Natural que queira descontar em alguém. Não precisa se desculpar meu amor. - sorri.

Dulce: Viu o sinal dela no ombro? - sorriu completamente encantada.

Christopher: Tão bonitinho. Ela toda é perfeita. Nossa filha é perfeita.

Dulce: Agora, quero ouvir seus pais falarem que ela não é sua...

Christopher: Dulce! - a repreendi - Foi você mesma que disse que não importava esse sinal e não importa mesmo. Com sinal ou sem sinal, ela é nossa filha. A bebê mais linda desse mundo. - sorri.

Fuzz: Oi..- falou sem jeito se aproximando de nós dois - Hã, não queria atrapalhar esse momento tão íntimo de vocês, mas vou ajudar a Dul tomar um banho e ir para o quarto. - sorriu. - Maria Paula é linda por sinal, sempre soube que ela ia nascer perfeita, parabéns. Derrick foi filma-lá na sala de exames.

Observei em volta da sala dando conta de que estávamos apenas nós três.

Chistopher: Obrigado! Mas não precisa, eu mesmo vou ajuda-lá.

Dulce: Não..- falou bagunçando a cabeça rapidamente - Claro que não. Fuzz vai me ajudar sem nenhum problema.

Christopher: Mas e..

Dulce: Amor não. - pediu - Por favor, ela pode fazer isso, ok? - quase implorava.

A encarei sem entender.

Fuzz: Além do mais, não queria falar antes para não interromper o nascimento da minha afilhada, mas Liam, seu outro bebê deve está nascendo. A médica da Cheryl optou pela cesárea de emergência no comecinho dessa manhã. Acho até que já deve ter acabado. - avisou.

Dulce: Precisa ir ver Liam, a Mary e até mesmo a Cheryl. Aproveita e pede logo o exame de DNA. É impossível Cheryl fazer alguma coisa nesse estado.

Christopher: Vou fazer isso. - beijei rapidamente seus lábios - Está se sentindo bem, não é? - falei preocupado.

Dulce: Agora me sinto melhor do que nunca meu amor. - sorriu.

Christopher: Prometo ir logo para o quarto. - a beijei novamente - Os outros seguranças não sairão do seu lado. Nem mesmo os nossos amigos ainda estão autorizados a entrar no quarto, apenas médicos e enfermeiros.

Dulce assentiu.

Fuzz: Derrick também foi avisa-los que a bebê já nasceu. - sorriu.

Dulce: Agora é só aguentar minha filha ser passada de mão em mão.

Sai da sala ouvindo as duas começarem a falar da roupinha da Maria Paula enquanto Fuzz ajudava minha mulher a ficar em pé. Tirei a roupa descartável jogando no lixo e sai pelo longo corredor branco entrando pela porta dupla até a pequena recepção onde tinha duas enfermeiras e um policial.

Xxx: Pois não.? - falou quando me aproximei do balcão. A mulher jovem e morena mordia a ponta da caneta enquanto me analisava sem pudor.

Seus olhos demonstravam o quanto tinha me achado atraente. Quase podia babar mordendo a caneta.

Christopher: Meu filho já deve ter nascido, quero saber qual ala dos berçários ele deve está agora.

Xxx: Filho. - sorriu - Tão jovem e já é pai. Qual nome da mãe e do bebê por favor - pediu se inclinando para o computador.

Christopher: Cheryl Evans, Liam Evans Von Uckermann.

Ao citar o nome completo dele, lembrei que teria que registra-lo, assim como Maria Paula ainda hoje.

Xxx: Ah, claro. O parto prematuro. - leu no computador - Sua namora..

Christopher: Ela não é minha namorada. - a interrompi.

Xxx: Claro! - sorriu sem graça - A senhorita Evans já está no quarto se recuperando acompanhada pela mãe Mary. - falou voltando a ler no computador - E seu filho, já se encontra com todos os exames feitos e na incubadora neotal na ala leste..- apontou com o braço o corredor - Entre nesse corredor, vire a direita e já estará na sala especial neotal. Identifica-se e alguém irá leva-lo até a incubadora do seu filho.

Christopher: Obrigado! - falei me virando indo em direção onde apontou.

Xxx: Você é solteiro..? - perguntou por alto - Casado? Enrolado? - suspirou - Lindo demais para mim..- falou baixo.

Ri baixinho sumindo da vista dela.

Em poucos minutos, encontrei um segurança que estava com Liam na recepção e que não ia sair de perto dele por nada, me identifiquei e uma enfermeira muito gentil, Helena, me entregou uma roupa descartável e assim que vesti me acompanhou em direção à incubadora de Liam. A sala tinha uma temperatura fria e muitas incubadoras, quase todas ocupadas por bebês tão prematuros quanto Liam ou já nasceram doentes.

Helena: Ele foi trazido direto para a incubadora após os exames. - falava enquanto andávamos um ao lado do outro segurando uma pequena ficha nas mãos - Como é prematuro ficará no mínimo três meses aqui. Apesar de muito prematuro está bem. Não nasceu com nenhuma doença grave ou congênita. Só precisará ficar para ganhar peso, se desenvolver mais ou seja, amadurecer corretamente. Apesar da aparência, não se assuste, lembre-se ele é prematuro, mas está bem.

Christopher: Ele tem diabetes igual à mãe? - perguntei preocupado

Helena: Não. Ele está bem senhor Uckermann. Foi por causa do histórico da mãe que a médica preferiu garantir a segurança dele e realizar a cesárea. Seu filho está bem. Não se preocupe.

Christopher: Certo. Mas eu quero fazer um exame de DNA. É possível?

Helena: Claro. Mas creio que o bebê tenha puxado a mãe. - sorriu.

Franzi o cenho.

Christopher: Não ent..

Ela parou em frente à uma incubadora e pegou uma ficha da incubadora comparando com a ficha que tinha em mãos e me interrompeu logo em seguida.

Helena: Aqui está o Liam - sorriu - Seu filho é um guerreiro. Sem dúvidas.

Me inclinei pela frente da caixa para olha-lo e franzi o cenho de novo analisando o pequeno bebê prematuro dormindo.

Christopher: Acho que você se enganou de incubadora. - a encarei.

Ela me olhou confusa.

Helena: Como assim? Ele é seu filho.

Christopher: Esse bebê não é meu. - falei sério.

Helena: É sim! - encarou as duas fichas com atenção e virou ambas em minha direção - Liam Evans Von Uckermann, mãe Cheryl Evans, Pai Christopher Von Uckermann - citou séria. - Ele é seu!

Fitei as fichas que diziam exatamente o que ela explicava, fitei o rosto da enfermeira e fitei o bebezinho prematuro tão inocente.

Fechei os olhos controlando toda a raiva que começava a consumir o meu corpo.

Maldita Cheryl Vadia Evans!

Eu ia mata-lá!

[...]

O quarto de Cheryl ficava um andar abaixo do quarto de Dulce. Dois seguranças estavam na porta do quarto quando entrei completamente cego de raiva assustando Mary que pulou da poltrona ao lado da cama de Cheryl.

Christopher: Sua vadia do caralho - a xinguei com muita raiva - Como você conseguiu fazer isso? - praticamente gritei.

Mary: Por favor Christopher se acalma! Eu sei que está com raiva, eu também estou, mas vamos nos acalmar sim? - levantou da cadeira indo fechar a porta do quarto - Ela acaba de sair da cirurgia, por favor, ela não pode s..

Christopher: Ela não pode o caralho! - a interrompi furioso - Como você conseguiu fazer isso? - me aproximei da cama querendo estragula-lá.

A ruiva estava deitada com o lençol cobrindo seu corpo e seu rosto pálido parecia grogue, como se estivesse com sono, era o maldito efeito da anestesia. Ela não tinha ficado acordada durante a cirurgia, tinha dormido.

Inferno!

Respirei fundo tentando me acalmar.

Mary: Se acalme filho. Por favor! Ela não pode falar agora. Não é recomendado.

Bufei.

Christopher: Estou nem aí! Me responde! - bati na beirada da cama.

Cheryl: Des..cul..pe - gaguejou. - Tudo bem. - olhou a mãe - Eu falo devagar. 

Christopher: Desculpe..? - ri irônico sem a menor graça - Você vai até o meu apartamento, joga na cara, inventa mentiras e humilha minha mulher sobre sua gravidez, quase conseguiu que ela se afastasse de mim, mas ela é tão boa, tem um coração tão bom e nobre que me perdoo e acabou com seu plano de mim afastar dela. E agora isso? - fechei minhas mãos em punho - Como conseguiu falsificar os exames de DNA, afinal? Como?

Cheryl: Des...culpa - murmurou começando a chorar.

Christopher: PORRA CHERYL! COMO VOCÊ ACHOU QUE IA CONTINUAR MENTINDO DEPOIS QUE ELE NASCESSE?

Ela se encolheu chorando.

Mary tinha os braços cruzados e olhava para a janela do quarto totalmente contra a filha. Respirei fundo tentando me controlar o mais depressa possível.

Liam não era meu filho.

Não tinha meu sangue.

E eu nem precisava de exame de DNA para provar isso. Céus! Como aquela mulher era uma vadia extremamente burra! O bebê nem ao menos tinha puxado à ela. E sim ao verdadeiro pai.

Um japonês.

O pai dele era um japonês.

Liam tinha herdado totalmente todas as características físicas do pai biológico.

Mary: Não tenho a menor ideia de como ela conseguiu falsificar os exames de DNA - balançou a cabeça - Eu juro que fiquei com ela o tempo inteiro.

Christopher: Eu sei Mary. - falei mais tranquilo e encarei a ruiva que chorava encolhida - Cheryl, de verdade, só dessa vez, eu te imploro, pela vida do seu filho, me diga a verdade, nós dois realmente transamos naquela noite? Porque eu não consigo me lembrar de nada, só de alguns fleches, nada mais. Mesmo que eu tente, não consigo.

Ela enxugou o rosto e assentiu.

Cheryl: Pela vida do Liam que acabou de nascer, eu juro Christopher..- sua voz era de choro, sensível - Sim. Nós dois realmente transamos naquela noite. Não me orgulho muito do que eu fiz, só veio a idéia na mente e eu fiz, se fosse ao contrário você com certeza já estaria preso, então, sim, eu me aproveitei de você naquela noite.

Mary: Meu Deus Cheryl Cordelia! - a encarou pasma - Você estuprou o Christopher?

Cheryl: Não como está pensando. Eu não obriguei a transar comigo. Mas aproveitei que ele estava muito bêbado e seu corpo reagia. Ou seja, a mente dele pensava que eu era a Dulce, o corpo reagia e eu...me aproveitei disso.

Christopher: Você é m..

Cheryl: Eu não sabia que já estava grávida. - me interrompeu - Mas queria tanto ficar, principalmente se o filho fosse seu, esse era o meu sonho, então, quando os sintomas da gravidez apareceram e eu fiz o teste, não sabe como fiquei feliz com o resultado.

Mary: Seu sonho era engravidar de Christopher..? - bufou.

Cheryl: Não necessariamente dele. Mas sim, de alguém tão rico quanto ele. Meu sonho era engravidar de um milionário. E Christopher é milionário, nos conhecemos desde de crianças, tudo estava perfeito. - balançou a cabeça piscando rapidamente - Até que comecei a fazer umas contas e percebi que naquela mesma semana onde vim para o Brasil e que transamos, eu tinha feito dois programas. Ou seja, o bebê podia não ser dele. - suspirou.

Christopher: Como conseguiu falsificar os exames? Até mesmo Elizabeth acompanhou isso. Sua mãe ficou o tempo inteiro com você.

Cheryl: Quando você pediu o exame de DNA, fiquei apavorada e ao mesmo tempo curiosa. Também queria saber se você era realmente o pai. Já tinha sofrido dois ataques e...por nada queria perder o bebê. - me encarou - Você escolheu a clínica, Elizabeth acompanhou todo o processo desde da coleta dos exames até os resultados e minha mãe ficou o tempo inteiro comigo, exceto, quando as amostras já estavam seguras aguardando para ser avaliadas que ela se afastava para resolver os problemas dela. Elizabeth não ficava 24 horas por dia monitorando as amostras. Foi aí que vi a brecha e fui escondida até a clínica me passando por outra pessoa e consegui falar com o responsável que iria verificar o teste.

Christopher: Você o comprou!

Mary: Com quê dinheiro?

Cheryl: Sim. Eu o comprei. Dei quase todas as economias que tinha e consegui saber do resultado antes. Você não era o pai do bebê. - baixou os olhos - Então, pedi para que o resultado fosse positivo, nos dois testes. Pela quantidade de dinheiro que dei, ele não relutou nenhum segundo. Você virou o pai de Liam mesmo não sendo, então, ficou entre um americano e um...japonês.

Christopher: Você é uma vadia desgraçada! - rosnei de raiva.

Mary: Por quê não foi atrás do verdadeiro pai? Ou quem você achava já que era o caso. - se corrigiu.

Cheryl: Ambos são ricos, mas o americano é casado, com idade suficiente para ser meu pai e já tem vários filhos. O japonês, bom, foi minha primeira vez com ele. Alguém que trabalha para ele solicitou meus...serviços - falou hesitante olhando a mãe - O japonês estava em Miami à trabalho, quem me contratou não falou muito sobre ele, eu não exigia muitos detalhes para fazer os programas, a pessoa foi a ponte entre mim e o japonês, só nós encontramos frente á frente no quarto de hotel. Lembro que me surpreendi porque pensava que era um homem mais velho como estava acostumada, mas não...ele deveria ser só uns três anos mais velho que eu. Fizemos o programa e cada um seguiu em frente, não sei em que ele trabalha, qual parte do Japão mora, se é casado, se tem filhos, não sei. Foi a primeira e última vez que nós encontramos.

Christopher: Como ia lidar com isso? Digo, você nem ao menos sabia qual dos dois era o verdadeiro pai.

Cheryl: Não tinha como saber qual deles era o pai, então, estava torcendo para que fosse o americano, assim você não poderia suspeitar de nada. - suspirou - Mas obviamente não é dele também.

Christopher: Mesmo que Liam nascesse sem os traços do pai biológico, eu ia solicitar outro exame de DNA. Já fui até encubadora com esse plano, porque obviamente Dulce tinha razão. - balancei a cabeça - Você é capaz de tudo. Não queria acreditar que esse novo exame fosse dar negativo já que acreditava que você não tinha conseguido fazer nada, mas..- bufei - Não sabe como te odeio Cheryl Cordelia Evans! De como tenho pena daquele bebê por ter uma mãe como você. - a olhei com nojo.

Cheryl: Des..culpa. - falou baixo - Só queria que fosse o pai de Liam.

Christopher: Mas eu não sou. - falei com raiva - Você disse mentiras, você debochou da cara da minha mulher, você a humilhou e...- neguei respirando fundo - Você a partir de hoje irá ficar bem longe da minha família. A única coisa que eu achava que nós ligava já não existe mais, Liam não é meu filho. Ele tem um pai. E uma mãe, a pior vadia de todas.

Cheryl se encolheu fechando os olhos.

Cheryl: Quero que saiba que quando fui lhe ver naquela madrugada no apartamento, não fui com a intensão de me aproveitar de você. - negou - Eu realmente estava preocupada com você, com seu estado, sua saúde. As coisas aconteceram na hora. Tudo surgiu na hora. Sinto muito. De verdade.

Christopher: Eu sinto mais por ter feito Dulce ter passado momentos tão desagradáveis com sua gravidez. Por ter realmente transado com você. Por te-lá traído de certa forma.

Cheryl: Você achava que eu era ela, o nome dela não saia da sua boca. Não se culpe por algo que eu fiz. - levou as mãos até a barriga e fez careta.

Mary: Está com dor. Acabou de sair da sala de cirurgia. - falou preocupada - Christopher..

Christopher: Já estou indo. Não tenho mais nada que fazer aqui. Nada me prende mais à sua filha. - a encarei - Liam é forte, é lindo. Têm a valentia da avó, isso é fato. Parabéns pelo neto Mary.

Ela andou até ficar na minha frente e me abraçar apertado.

Mary: Obrigada meu menino. Depois vou ver sua filha. Ver Dulce. Tenho certeza que ela é uma mistura de vocês dois. A bebê mais linda desse mundo.

Christopher: Ela é perfeita Mary. Minha princesa é perfeita. - sorri.

Mary: Com os pais que têm, ela só podia ser perfeita menino. - beijou meu rosto.

Sai do quarto sem olhar Cheryl uma última vez. Aquela vadia desgraçada ficaria bem longe das minhas meninas, como tinha pena de Liam de ter uma mãe como ela.

Liam não tinha culpa de nada, pelo contrário, era o mais inocente de todos. Enquanto achava que ele era meu, já o amava e agora isso não mudou. Ia continuar amando ele, mas dessa vez sabia da verdade. Eu não era seu pai.

Bem no fundo, senti um grande alívio.

Nada me prendia mais a Cheryl oficialmente. Não tínhamos um bebê juntos. Minha família de verdade era apenas Dulce e Maria Paula. Apenas as duas e somente as duas.

Como tinha que acontecer desde do início.

Sorri.