Dulce Maria

No quarto tomei um banho com ajuda de Fuzz. Não precisava colocar aquela camisola ridícula novamente, obtei por roupas leves e voltei para a cama. Estava literalmente exausta, mas isso não chegava nem perto do que realmente estava sentindo. Minha filha era linda.

Muito linda.

E queria ve-lá o quanto antes.

Fuzz: Vou pedir para que tragam um soro para você. Ficou muitas horas em trabalho de parto, precisa se hidratar. - avisou - Elizabeth já deve está trazendo minha afilhada. - sorriu.

Dulce: Sua afilhada..? - ri.

Fuzz: Eu sei que você no final vai acabar me escolhendo - deu de ombros convencida - Estou muito feliz por você Dul. De verdade. Maria Paula além de perfeita, é a consequência do amor de você e do Christopher, isso é lindo.

Dulce: Ela é muito linda, não é? - sorri completamente babando na minha filha.

Fuzz: Puxou aos pais - piscou - Você precisa descansar e comer alguma coisa, depois que alimentar Maria Paula, vou liberar as visitas lá em baixo. A galera está louca para ver as duas.

Dulce: Ok. - suspirei. - Obrigada pelo banho. - balancei a cabeça - Acabei de dar a luz e Christopher...

Fuzz riu.

Fuzz: Os homens não entendem. Nunca irão entender. Agora deixa eu mandar preparar seu soro e depois o seu café. Enquanto Maria Paula não vêm, descanse sim? - pediu.

Assenti.

Realmente estava muito cansada.

Quando ela saiu do quarto fechei os olhos.

Deu tudo certo! Graças a Deus.

Sorri.

Abri os olhos e tentei prestar atenção no jornal da manhã na TV. Não sei quanto tempo, se passou, mas ouvi batidas e Elizabeth entrou carregando a minha vida nós braços dela. Maria Paula estava quietinha, devidamente limpa e com a roupinha vermelha, um macacãozinho, que tinha escolhido para ela. E no bracinho usava sua pulseira.

Elizabeth: Olha quem está com saudades da mamãe...- sorriu se aproximando de mim para entrega-lá - Maria Paula é perfeita não só de beleza, mais de saúde também. Essa menina é completamente saudável, coisa que já sabíamos.

Dulce: Oi meu amor..- sorri encantanda com ela nos meus braços. Contemplei seu rosto cheinho, as bochechas vermelhinhas, o nariz do pai, a boca era minha, suas mãozinhas minúsculas.

Não pude conter uma lágrima.

Quantas vezes tinha imaginado o seu rostinho? Quantas vezes imaginei esse momento? Quantas noites conversei com ela ainda na ilha? E agora ela estava em meus braços. Eu passaria pela dor do parto quantas e quantas vezes fosse necessárias para traze-lá ao mundo.

Toda aquela dor, aquele inferno que passei durante horas, era um preço tão pequeno à se pagar para te-lá comigo.

Elizabeth: Ela nasceu com 3,080 kilos. - falou sorrindo olhando nós duas - E como você sabe, com o tipo sanguíneo que você tem, era difícil saber se ela sairia o seu ou do pai, seu tipo é muito confuso e..enfim, mas agora já sabemos, Maria Paula tem o tipo sanguíneo do pai.

Dulce: Melhor assim. Já basta o meu ser tão raro, não queria que puxasse à mim. - falei tocando levemente em todo o rostinho da minha filha completamente apaixonada por ela.

Ela dormia tranquilamente.

Elizabeth: O sinalzinho dela no ombro é a coisa mais fofa que já vi. Parece até uma tatuagenzinha. - brincou.

Dulce: Eu amo esse sinal. - apesar de já ter me estressado antes - Todos os Uckermann de sangue têm.

Encarei a pulseira do hospital no bracinho dela.

"Maria Paula Espinosa Von Uckermann
Mãe: Dulce Maria Espinosa
Pai: Christopher Von Uckermann"

Elizabeth: Nenhum momento desde que nasceu abriu os olhos. Nem mesmo quando tomava banho.

A encarei preocupada.

Dulce: Por quê? Acha qu..

Elizabeth: Calma querida. Ela irá abrir os olhos quando tiver vontade. Não se preocupe com isso. - sorriu.

Minha filha começou a se agitar no meu colo e em segundos começou a chorar, sem jamais abrir os olhos.

Dulce: Está com fome. - falei enquanto a colocava na posição correta para amamenta-lá. - Você me aju..

Elizabeth: Não precisa pedir. - levantou um pouco meu braço onde estava apoiada a cabeça da minha bebê - É só colocar o seio que ela irá pegar. É natural. Instintivo. - sorriu.

Em meio ao choro, baixei o lado esquerdo da blusa colocando o seio para fora e rapidamente ela sugou parando o choro escandaloso.

Dulce: Hum...- gemi fazendo careta de dor.

Doía.

Elizabeth riu.

Elizabeth: No começo doi um pouco mesmo, mas passa querida. - falou com uma voz embargada.

A encarei rapidamente.

Dulce: Está tudo bem?

Elizabeth: Sim. Claro. - sorriu piscando rapidamente - É que são as pacientes mais lindas que já tive. - abraçou o próprio corpo.

Dulce: Obrigada por tudo Elizabeth. Sem você cuidando tão bem de mim, acho que não teria conseguindo suportar tantas horas sem pedir para ir para cirurgia. - sorri - Obrigada!

Elizabeth: Eu amo sua família Dulce. Eu amo você. - falou baixo.

Dulce: Eu também te amo Elizabeth. Sempre te admirei muito. - observei seus olhos brilharem ainda mais antes de voltar adorar minha filha.

Peguei na sua mãozinha enquanto ela mamava de os olhos fechados. Seus dedinhos minúsculos prenderam meu dedo indicador. Ela era muito forte.

Dulce: Como eu amo você Maria Paula. - sussurrei feliz. Muito muito feliz.

Elizabeth não saiu do meu lado. Ficou olhando nós duas em silêncio. No mais absoluto silêncio.

[....]

Maria Paula continuou mamando e eu babando nela. Seus dedinhos ainda prendiam o meu dedo. Eu queria colar nossos dedos para sempre. Elizabeth ficou mais alguns minutos antes de se retirar, ela teria que fazer mais um parto antes de ir para casa. Mas assim que ela saiu, Christopher voltou para o quarto.

Christopher: Droga! Perdi ela mamando pela primeira vez. - bufou fechando a porta e se aproximando da gente.

Dulce: Ela ainda está mamando. - sorri.

Tanto eu quanto ele não tirávamos os olhos dela.

Christopher: Eu sei. Mas queria ve-lá mamando desde do comecinho. Não quero perder nada da vida dela.

Suspirei.

Dulce: Desculpe Chris. Mas ela estava com muita fome e...

Christopher: Eiii relaxa. - me interrompeu sorrindo - Nossa princesa não pode esperar. Ela tem que sempre ser nossa prioridade. - beijou minha testa e sentou na cadeira ao lado da cama sem tirar os olhos da nossa filha. - Seu leite deve ser muito gostoso, olha como ela aproveita.

Ri.

Ele tocava nós pészinho cobertos pelo macacãozinho.

Dulce: Para ela é gostoso. - olhei mais uma vez nossa bebê quietinha mamando com os olhos fechados e o encarei - E Liam? Está tudo bem? Ele está saudável? Mary deve está muito feliz - sorri - Antes de irmos quero ve-lo.

Christopher: Ele está bem. É muito prematuro, mas está bem. Não herdou as doenças da Cheryl. Ficará na incubadora por pelo menos três meses.

Dulce: Fico tão aliviada. - fui sincera.- A parte ruim já passou, agora é só com o tempo. Ele ficará ainda mais forte. - sorri - Pediu o exame de DNA?

Christopher negou.

Christopher: Não. Na verdade, não precisei pedir de novo. - tocou no meu braço - Só precisei olhar para ele.

Dulce: Não entendi.

Christopher: Pequena, Liam herdou as características físicas do pai biológico. Um japonês. - falou sério - Cheryl conseguiu dar um jeito de falsificar os exames, como você suspeitava.

Dulce: Vaca desgraçada...- murmurei.

Christopher: Sinto muito por você ter passado momentos tão desagradáveis por causa dela. - balançou a cabeça - Ela realmente falou toda a verdade hoje, só foi uma noite que não me lembro e não teve consequência disso. Liam não é meu filho. Sinto muito muito muito por te-lá traído. Já pedi isso antes, mas vou pedir de novo, me desculpa.

Dulce: Saber que Liam não é realmente seu me deixou aliviada. Não por causa dele em si, porque ele é tão inocente quanto nossa filha, mas por saber que você não tem mais realmente nenhum tipo de ligação com aquela...vadia. Digo sanguíneo. Nada prende vocês dois. - sorri - Agora você só está muito bem prendido à mim. - brinquei - E em relação aquela noite, você estava bêbado, drogado, não sei como, mas achava que ela era eu - revirei os olhos.

Christopher: Eu estava muito doido para confundir você com....ela. - fez careta.

Dulce: E também achava que eu estava morta. Então, tudo bem. Não vou contar isso como uma traição de verdade. Ainda mais agora que sabemos que não teve fruto daquela noite.

Christopher: O único fruto que tem aqui é a nossa filha. - voltou a tocar nos pészinhos dela - O fruto do nosso amor.

Dulce: Japonês..? - ri.

Liam era filho de um japonês?

Christopher: Ela não sabe nada sobre o pai dele. Segundo ela só foi um programa e nunca mais se viram. Mary vai pertubar ela até que ela conte sobre Liam para o cara, talvez eu até ajude à localizar ele. Liam merece um pai, e se ele não quiser ou não merecer o Liam, então, eu vou continuar sendo o pai dele, mas agora sabendo da verdade. E não, não faço isso por causa daquela Vadia desgraçada e sim, Liam.

Dulce: Apoio totalmente amor. Se esse japonês renegar o filho, então, você continua sendo o pai. Um pai do coração que Liam merece. - sorri.

Christopher: Amo você! - se inclinou e beijou rapidamente meus lábios.

Maria Paula parou de mamar e largou o peito. Ajeitei minha blusa e ficamos olhando ela quietinha de olhos fechados.

Dulce: Ainda não pegou sua filha no colo. - o encarei sorrindo.

Christopher: Ela está dormindo Dul. Depois pego ela. - tentou fugir.

Dulce: Está com medo de deixa-lá cair? - provoquei, mas ele ficou quieto - Amor, óbvio que isso jamais vai acontecer. - falei séria.

Christopher: Não é isso. É que ela é tão molhezinha, tão frágil. - forçou um sorriso - Se eu a pegar de modo errado? Não quero machuca-lá.

Dulce: Isso não irá acontecer. Só está falando isso porque não é acostumado com bebê, mas esse pensamento some com a prática. Vamos, carregue sua filha.

Christopher: Dul...

Dulce: Christopher carregue sua filha. - falei mais séria a colocando imediamente nós braços dele - Só deixar a cabeça dela no seu braço. Assim mesmo. - o orientei corretamente.

Observei pai e filha na cadeira. Ele estava um pouco sem jeito. Mais muito protetor, segurava Maria Paula com firmeza em seus braços.

Sorri.

Minha família era muito linda.

Christopher: Oi minha princesa - sorriu abertamente para ela - Você é tão linda minha filha, parece sua mamãe. O papai está louco para ver seus olhinhos, sabia?

Como se fosse mágica, ele fechou a boca e ela abriu os olhos devagar o encarando.

Dulce: Ohh amor, ela te ouviu. - sorri completamente animada.

Os dois ficaram se olhando. Como se só existisse eles no mundo. Um momento de apenas pai e filha.

Christopher: Eu te amo minha princesa. - falou sem conseguir conter a emoção.

Ele beijou a cabecinha dela com os olhos fechados com todo cuidado e amor do mundo. Limpei meu rosto observando a cena tão bonita à minha frente.

[...]

Uma enfermeira veio até o quarto trazendo o pequeno berçário onde Maria Paula ia dormir e aplicou o soro em mim. Christopher agora mais confiante andava com nossa filha pelo quarto, falava com ela e até fazia perguntas como se ela fosse mesmo responder.

Quando ela dormiu, ele a colocou no berçário ao meu lado. Sentou na beirada da cama comigo e ficamos olhando nossa filha dormir tranquilamente.

Como um anjinho que era.

Ele só se afastou quando chegou o meu café. Enquanto tomava café, o quarto foi invadido pelos nossos amigos ansiosos que traziam ursos gigantes, balões e muio mais presentes para Maria Paula. O quarto ficou cheio com tantos presentes e pessoas. Todos falavam baixinho para não acordar minha filha.

Vivian: Ela é muito linda! - falou com voz de bebê. - Aiiiii meu Deus! - começou a fazer várias caretas.

Eddy: Ela é a cara do Christopher - sorriu tirando fotos da minha filha.

Pablo: Acho ela mais a cara da Dulce. - falou empurrando Vivian para abrir mais espaço para ele.

Zoraida: O nariz é sem dúvida do meu irmão. - tocou levemente o nariz dela - É tão linda minha sobrinha. - podia ver a baba escorrer no canto da boca. - Claro, os pais dela são meus irmãos, óbvio, que ela ia nascer perfeita.

Edgar: Eu não aguento essas bochechas rosadas - falou animado.

Vivian: Acho que vou querer uma princesa também. - falou babona.

Pablo: O útero coçou foi? - riu.

Edgar: Cala a boca! - o empurrou. - Só olhando essa obra de arte que Christopher fez, para ela querer ter um bebê também.

Segurei a xícara de café prestando atenção em todos eles. A Mai era a única que não tinha conseguindo ficar ao redor da minha filha com tantas pessoas em cima dela. Tinha sentado na cadeira ao meu lado da cama e esperava uma vaga para babar nela também. Seus olhos não saiam do berçário tentando ver minha filha de longe.

Christopher tinha saído para conversar com a mãe. Depois que todos saíssem, ela ia entrar para conhecer a neta.

Derrick: Está tudo gravado. Desde da rebeldia de Dulce, todo o sofrimento e por fim, Maria Paula agarrada aos pais. Está lindo. - garantiu sorrindo.

Eddy: Quinze horas de parto Dul. Você é a mulher mais forte que conheço

Sorri.

Zoraida: Claro. Ela é minha irmã, óbvio que é extremamente forte.

Edgar: Quinze horas Dul..- tirou os olhos da minha filha para me encarar - Está realmente bem?

Dulce: Sim. Só cansada. E me hidratando. - encarei o soro na minha veia - Foi muito difícil, mas deu tudo certo.

Vivian: Amiga, parabéns! Primeiro você aguentou horas e horas de dor e segundo, por ter feito essa menina tão linda, meu Deus! - suspirou apaixonada.

Dulce: Toda a dor valeu a pena quando a carreguei nos meus braços pela primeira vez, não consigo explicar em palavras o que senti na hora que a vi pela primeira vez, é uma coisa que só as mães conseguem entender. - sorri - Eu poderia passar por isso todos os dias da minha vida se isso fosse necessário. Quanto à beleza dela, bom, Christopher é o culpado.

Pablo: Quanto amor. É tão lindo isso. - sorriu olhando minha filha. - Minha mãe e Gael virão mais tarde ver essa princesa

Zoraida pegou o celular e levou até à orelha atendendo a ligação silenciosa.

Zoraida: Oii Luh..- sorriu desviando o olhar pra mim - Ela está bem sim. Só cansada, mas está ótima. - piscou - A nossa sobrinha é perfeita! Christopher te mandou fotos? - esperou - Não! Eu sei, sua mãe depois vai conhece-lá. - se aproximou de mim - Vou passar para ela e vou enviar as fotos para você. - entregou o celular - Lucy quer falar com você. - sorriu.

Deixei a xícara na bandeja e peguei o celular. Zoraida sentou na beirada da cama enquanto Mai corria para ocupar o lugar dela em volta da minha filha.

Dulce: Oiii Cunhada. - sorri.

Lucy: Parabéns mamãe! - falou animada - Estou louca para conhecer minha sobrinha. Você está bem? - perguntou agora séria - Doeu muito? Já me falaram que ela é a cara do Christopher e...

Ficamos conversando por um tempo, ela queria saber de tudo, todos os detalhes, a cada resposta minha ela vibrava de felicidade. Ela tinha amado o nome que o irmão deu para nossa filha. Só desligamos depois que ela garantiu que ia muito em breve conhecer a sobrinha pessoalmente. Mandou tirar muitas e muitas fotos da Maria Paula.

Dulce: Pronto! - entreguei o celular para a dona - É melhor mandar as fotos para ela agora. - sorri.

Zoraida: Vou fazer isso. - levantou - Está realmente bem, gatinha? - perguntou séria.

Dulce: Nunca estive tão bem em toda minha vida. - garanti.

Zoraida: Estou muito feliz. - sorriu - Você e Christopher são meus irmãos e isso é tão...maravilhoso. Maria Paula é a felicidade que veio para completar a vida de vocês depois de tudo que passaram. - tocou na minha mão - Você nasceu para ser mãe, disso eu não tenho dúvidas. Nunca tive dúvidas. - piscou. - Eu amo você gatinha. - me abraçou de repente.

Bem apertado.

Respirei fundo para não chorar.

Estava muito sensível.

Dulce: Também te amo gatinha. - falei no ouvido dela - Você é minha irmã que tanto amo. Maria Paula irá amar ter uma tia como você, tão protetora e agressiva quando necessário.

Ela beijou minha testa.

Zoraida: Ela só tem tias e tios malucos. - riu - Deixa eu tirar mais fotos dela para mandar para Lucy. - quase correu até minha filha no meio deles.

Encostei minha cabeça no travesseiro e sorri ouvindo eles discutirem baixinho quem ia ser os padrinhos dela. Maite se afastou deles depois que conseguiu tirar fotos dela e voltou para a cadeira digitando no celular.

Maite: Christian está pedindo até vídeo da Maria Paula. - falou sorrindo - Ele está apaixonado por ela, todos nós estamos na verdade. - suspirou - Pena que ele está no Texas, se não estaria aqui babando na afilhada dele.

Dulce: Vocês são muito convencidos isso sim. - ri - Christopher e eu ainda não fizemos nossa escolha de padrinhos.

Maite: No final irá escolher a gente. - sorriu guardando o celular na bolsa - E você, hein..? - segurou na minha mão - Está tudo bem mesmo, Dul?

Encarei seus olhos preocupados.

Dulce: Estou muito feliz Mai. Nunca senti isso na vida. Sabe disso. Estou construindo minha própria família, tenho todos vocês, não preciso pedir por mais coisas. - encarei nossas mãos unidas - Eu amo por se preocupar, pelo seu jeitinho de protetora e confidente, nos conhecemos desde de sempre, é minha irmã desde das fraldas e eu amo muito você, mas não precisa se preocupar. - encarei seus olhos - Estou muito feliz. De verdade. Estou bem. Como nunca estive antes. - meus olhos encheram de lágrimas.

Droga!

Respirei fundo e pisquei várias as vezes.

Ela assentiu devagar sorrindo.

Maite: Está radiando de tanta felicidade gatinha. Sua felicidade é a minha felicidade também. - apertou nossas mãos unidas - Maria Paula só chegou para completar a sua vida. - seus olhos também encheram de lágrimas - Eu amo muito, muito, muito vocês duas.

A chamei para um abraço e ela se jogou em mim não se importando com a bandeja na cama e o soro no meu braço, abracei ela da mesma maneira.

Dulce: Também te amo muito muito muito muito muito. Somos irmãs para sempre. Isso nunca vai mudar. Quando tiver seus filhos, eles irão ser tão unidos com a Maria Paula quanto nós duas somos uma com a outra.

Maite: Meus filhos não, isso cabe mais à você. Eu só quero um. Já vocês depois da Maria Paula vai vir um monte. - riu.

Dulce: Vamos com calma, sim? Ela nasceu hoje. Só para lembrar. - ri.

Como eu era abençoada por ter irmãs tão preocupadas e tão especiais. Elas eram únicas e minhas.

Minhas irmãs.

Sorri.

Agora vocês sabem da verdade! Liam não é filho do Christopher. Aliviadas? Cheryl é muito sem noção cara, o menino puxou todo o pai biológico kkkkk

Eu amo esse amor de Dulce, Zoraida e Maite *-* e vocês?

Todos estão babando na baby Vondy *-*

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