Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Dulce Maria

Uma semana depois...

Cortava em pedaços as batatas de forma rápida. Em seguida as cenouras e as abóboras. Coloquei os legumes cortados numa panela com água e levei ao fogo alto, ao lado aproveitei para mexer com a colher de silicone o arroz com brócolis. O cheiro do frango que estava ao forno preenchia todo o ambiente da cozinha. Inspirei o cheiro delicioso ouvindo minha barriga roncar.

Daqui alguns minutos o almoço estaria pronto. Comecei a lavar as louças que tinha sujado, quando duas mãos seguraram minha cintura e braços fortes me abraçavam.

Sorri.

Christopher: O cheiro está muito bom. Mas eu preferia que tivesse pedido no restaurante. - falou no meu ouvido e beijou minha bochecha.

Dulce: Você sabe que eu adoro cozinhar. Estava com saudades disso. E agora que nossa filha está começando a dormir como antes nós deixando dormir um pouco mais de madrugada, consigo ter disposição para fazer as coisas que eu gosto. - sorri quando ele beijou mais uma vez minha bochecha.

Christopher: Você adora os serviços domésticos. Como é possível? - riu voltando à beijar minha bochecha.

Dulce: Digamos que além de gostar sou muito bem prendada. - o encarei sobre o ombro e ele me beijou.

Retribui com um beijinho já que estava lavando as louças, mas ele aprofundou o beijo. Ri baixinho me afastando.

Dulce: Estou ocupada.

Christopher: Depois do almoço vou para a última consulta. - falou ainda grudado em mim - Nem acredito que não vou mais olhar na cara das recepcionistas com olhares de pena sobre mim.

Dulce: O psiquiatra agora sabe que você não irá mais fazer nenhuma besteira. No fundo você sabe que foi bom essas consultas, não? Não é ruim fazer consulta com psiquiatra ou psicólogo. Acho que todos deveriam fazer isso. - terminei de lavar as louças as deixando secar e enxuguei minhas mãos.

Christopher: De fato não foi tão ruim assim. - concordou e me virou ficando de frente para ele. Chris segurou no meu rosto com as duas mãos e me beijou mais uma vez.

Agora retribui como deveria o beijo. Seu corpo foi para cima do meu me fazendo encostar na pia. Apenas quando precisei respirar, parei o beijo e ele começou a beijar meu ombro subindo para o pescoço. Suspirei.

Christopher: Estou com saudades..- murmurou no meu pescoço.

Dulce: Eu sei. - forcei um sorriso.

Eu ia sair do resguardo daqui alguns dias. Tinha marcado ginecologista no mesmo dia que Maria Paula teria consulta com a pediatra. Nem o anticoncepcional tinha voltado a usar.

Christopher: Toma banho comigo? - pediu ainda beijando meu pescoço.

Dulce: É melhor não. Preciso olhar nossa filha. - falei baixinho.

Ele parou de me beijar e me encarou.

Christopher: Ela está dormindo. E nem vamos fazer nada. Vamos, toma banho comigo? - pediu manhoso.

Dulce: Hum...ela pode acordar. É melhor não Christopher. - recusei.

Ele ficou calado por alguns segundos apenas me olhando.

Dulce: O quê foi?

Christopher: Ultimamente você só está sendo formal comigo. Christopher para lá ou Christopher para cá - revirou os olhos. - Nada de amor ou Chris.

Dulce: É sério, "Amor"? - ri.

Christopher: Bem melhor assim.

Dulce: Seu nome é lindo. Adoro seu nome. Sabe disso. - o abracei.

Christopher: Então, toma banho comigo? - voltou a pedir me abraçando bem apertado.

Dulce: Preciso terminar de fazer o almoço amor. - recusei de novo.

Christopher me afastou o suficiente para me olhar nos olhos.

Christopher: É impressão minha ou está me evitando? - perguntou sério.

Dulce: O quê? - pisquei - Do que está falando?

Christopher: Desde que teve nossa filha não tomamos banho juntos e todas as vezes que está só de toalha e eu me aproximo você foge de mim. - falou chateado

Dulce: Acho que está imaginado coisa. - ri.

Christopher: Estou falando sério. - seu tom voz não deixava dúvidas. - A mesma coisa quando está trocando de roupa e eu entro, você logo trata de sumir da minha vista. Parece que não quer que eu a veja nua.

Balancei a cabeça olhando para o chão.

Dulce: Você está imaginado coisa.

Christopher: Então, toma banho comigo. - pediu levantando meu queixo me obrigando a encara-lo. Seu olhar era desconfiado.

Quando eu ia responder, o telefone da sala tocou estridente.

Dulce: É melhor você ir atender antes que acorde Maria Paula. - falei me afastando dele indo em direção ao forno - Vou terminar o almoço.

Christopher saiu da cozinha sem falar mais nada. E eu soltei outro suspiro. O telefone parou de tocar e pude ouvir Christopher da sala.

"O quê está fazendo aqui?"

"Não. Está dormindo"

"Não quero você perto dela. Ainda mais no apartamento dela"

"Não perdoei e não vou perdoar nunca"

"Minhas irmãs já mandaram fotos dela para você. Não tem necessidade de vir até aqui para isso"

"Eu não sei. Se for só até ela acordar. Tudo bem. Depois vai embora. Olha seu celular".

Tirei do forno o frango colocando na bancada. Christopher voltou com os braços cruzados e sério.

Dulce: Quem está aqui? - o encarei.

Christopher: Richard veio para conhecer nossa filha. Tudo bem? Ele não irá demorar e vai embora. Acho que nem pretende ficar mais do que vinte quatro horas no país.

Dulce: Ele quer ver o sinal de perto? - torci a boca.

Christopher: Se não quiser ele aqui, o faço dar meia volta. Esse apartamento é seu e também não quero ele próximo de você. Ainda mais aqui.

Neguei.

Dulce: Tudo bem. Apesar de tudo, já o perdoei e ele é o avô da Maria Paula.

Christopher: Nunca vou perdoa-lo e enquanto ele estiver aqui não vou me afastar de você nem por um segundo. - prometeu.

Dulce: Relaxa amor. Não acho que irá acontecer de novo.

Christopher: Para o próprio bem dele é melhor que não aconteça mesmo. - falou num tom furioso.

A campainha tocou e Christopher e eu formos em direção da sala.

[...]

Richard tinha ido até o quarto de Maria Paula para olha-lá. Ela continuava dormindo e Christopher tinha proibido dele acorda-lá. O máximo que ele poderia fazer era olhar a neta. Nem mesmo tocar nela era permitido. Christopher não queria que nossa filha fosse acordada por nada.

Apenas quando ela quisesse.

Por causa disso, ele ficou ao lado de Richard durante todo o tempo que o pai ficou no quarto. Foi também o tempo que terminei o almoço e os dois voltaram para a sala. Observei os dois se aproximar em silêncio.

Richard Uckermann era tão bonito quanto Alexandra. Christopher de fato se parecia com o pai. Só que uma versão muito mais nova.

Richard: Você não me deixou ver o sinal dela. - reclamou sentando no sofá.

Christopher: Você age como se não tivesse visto antes. - revirou os olhos ficando ao meu lado.

Richard: Nada como ver pessoalmente. - rebateu - Sua mãe não exagerou quando disse que sua filha era linda. As fotos não faz jus a beleza dela.

Dulce: Ela é uma Uckermann, não? É claro que é linda. Igual o pai. - falei olhando para Christopher que me abraçou pelos ombros.

Christopher: Você já viu minha filha. Por quê não vai embora?

Richard: Como se eu fosse antes de ver o sinal e pega-lá no colo.

Christopher: Sabe que estou suportando sua presença. Não quero nem você e nem Alexandra aqui.

Richard: Sua mãe me contou. Você não atende as ligações dela. Confesso que a relação de vocês piorou depois que você veio para esse país e não saiu mais.

Christopher: Nossa relação piorou depois que ela fez questão de ofender, humilhar e desprezar minha noiva. - falou irritado - E irá ficar ainda mais feio se eu descobrir que ela tem algo haver com os atentados contra minha mulher.

Eu apenas olhava quieta a conversa dos dois.

Richard: Fico feliz que apesar de tudo, Dulce está bem. - falou me olhando rapidamente - E devo acrescentar que a segurança da sua filha não tem que ser prioridade somente enquanto não encontrarem o culpado dos atentados, a menina é sua primeira herdeira Christopher, sua primogênita, terá que sempre cerca-lá de proteção.

Christopher: Sempre farei isso. Cresci com seguranças, nada vai mudar. - falou sério olhando para o pai.

Richard: Ainda mais tendo uma maluca igual Anahi solta por aí. - seu rosto antes tranquilo mudou para irritado - Quando soube que mais uma vez deixaram alguém escapar, tive que ter uma longa conversa com o presidente de Nicarágua. Ele precisa melhorar o esquema de segurança do próprio país.

Christopher: A verdade Richard, é que todos eles são incompentes. Mais uma vez minha família está em perigo porque eles não conseguem manter alguém detido tempo suficiente até o julgamento - bufou - Jason teve que implorar para que eu não o afastasse do caso e colocasse alguém mais competente na função dele.

Dulce: Não começa Christopher. Jason não tem culpa. - balancei a cabeça.

Christopher ficou tão bravo por terem deixado Anahi escapar, que não ia só fazer afastar Jason do meu caso, como colocar outra pessoa, fazendo também Jason nunca mais conseguir trabalhar para a polícia pelo resto da vida dele.

A família Uckermann assim como tinha dinheiro, tinha influência demais para tudo o que quisesse fazer. Inclusive prejudicar uma outra pessoa.

Obviamente não deixei.

Diferente da aeromoça que conseguiu fugir dentro da delegacia, Anahi fugiu dos polícias enquanto estava a caminho do fórum para uma audiência com o juiz, ela conseguiu fazer os policiais que a levava parar a viatura num posto de gasolina dizendo que estava com problemas "femininos", no começo eles não iam parar, mas ela conseguiu arrumar um jeito e mesmo com "vigias" ela conseguiu arrombar com as mãos sem algemas a janela do banheiro, pulou e fugiu.

Simples, não?

O advogado de defesa contratado pela família dela, inclusive os pais dela estão sendo investigados. A polícia está monitorando a família inteira dela, era fato que alguém ajudou a fugir.

Christopher: De todo caso, Anahi fugiu do país com outra identidade. A única coisa que temos ao nosso favor é os jornais. Ela é muito famosa, a família dela é muito famosa. Não se fala em outra coisa na televisão, as fotos dela aparecem direto, até com possíveis dirfarçes. A Interpol pegou o caso também, em breve ela irá aparecer.

Richard: Acha que a maluca pode está aqui?

Christopher: A verdade? Não! Ela pode ser maluca, mas não é burra. Seria ainda mais difícil entrar ilegalmente no Brasil do que em outros países, a segurança da minha família está triplicada. Os vizinhos já se acostumaram com a delegacia que virou o hall e em torno do prédio. Ninguém entra e ninguém sai do prédio sem antes ser identificado, se for visita de outros vizinhos, o dono do apartamento precisa descer e confirmar sua própria visita. Tudo para a segurança da minha família.

Richard: Eu nunca gostei de Anahi. Sempre achei ela...obsessiva demais. Mais uma coisa posso dizer, ela jamais irá encostar na minha neta. - falou num tom de promessa. - Apesar de toda essa segurança que colocou, posso reforçar com mais alguns.

Christopher: Não vou me impor à isso. Quanto mais segurança melhor.

Dulce: Mais agentes do FBI? CIA?

O hall do prédio e em torno dele parecia uma cena de seriado policiais. Só estavam na esquipe de seguranças os melhores agentes do FBI, CIA e até mesmo alguns ultra secreto (sim muito mais que FBI e CIA), polícias do estado também faziam ronda diariamnete em frente ao prédio em parceria com a equipe de Christopher.

Richard: Vou colocar alguns agentes muito especiais. Assim como fiz quando Christop..- parou de falar parecendo arrependido.

Christopher: Eu o quê?

Richard balançou a cabeça.

Richard: Nada. - forçou um sorriso - Creio que uma das culpadas além de ser a própria Anahi, é Alexandra. Ela sempre incentivou Anahi à dar em cima de Christopher.

Christopher: Acha que ela pode ter ajudado Anahi a tentar matar Dulce?

Richard: Não me referia aos crimes e sim a maluquice dela. - se corrigiu sério - Christopher, você acha que sua mãe é capaz de mandar matar?

Christopher: Não sei dizer. Ela é capaz de muito coisas. Isso eu sei. Mas matar? - balançou a cabeça.

Richard ficou em silêncio.

Richard: Eu não colocaria as mãos no fogo por ela. Alexandra jamais foi santa, mas também nunca encontrei motivos que me fizesse duvidar de algo assim.

Dulce: Também não sabe dizer se ela é capaz? Foi casado com ela.

Richard: Meu casamento com Alexandra foi mais no papel do que outra coisa. Nunca estive muito presente na vida dela ou dos meus filhos. - falou olhando para mim. - Ela sempre foi daquele jeito arrogante, só me casei com ela porquê engravidou de Christopher.

Christopher: O jeito arrogante a acompanha desde que nasceu numa das melhores família do país. - explicou - Quando nasci, meus avós tinham morrido meses antes num acidente de carro. Tudo ficou para ela. Não tem irmãos. Sempre foi sozinha.

Richard suspirou. Parecia incomodado com o assunto.

Richard: Olha, não quero atrapalhar o almoço de vocês. - mudou de assunto - Vou ficar aqui até poder carregar a menina. E vou embora - avisou. - Vou jantar com Zoraida.

Christopher: Maria Paula. - o corrigiu - O nome dela é Maria Paula. - se levantou - Não se aproxime da minha filha até ela acordar.

Richard: Eu já sei Christopher. - revirou os olhos pegando do bolso da calça o próprio celular ficando mais relaxado no sofá.

Dulce: Já almoçou? - fui educada.

Richard: Sim. Obrigado.

Balancei a cabeça enquanto me levantava do sofá. Christopher e eu seguimos em direção à cozinha em silêncio deixando Richard sozinho mexendo no celular.

[...]

Christopher: Cuidado com a cabeça dela - falou irritado - Não, segura direito. - tinha as mãos na Maria Paula que estava acordada no colo do avô.

Richard: Christopher! - revirou os olhos - Eu sei segurar um bebê. - se afastou dele andando para o outro lado da sala com minha filha nos braços.

Ela tinha acordado à poucos minutos. Estava quieta. Olhava para o avô.

Sorri.

Richard estava segurando muito bem a neta. Christopher estava surtando.

Dulce: Deixa os dois Christopher.

Christopher: É melhor você sentar. - falou se aproximando de novo dos dois me ignorando - É mais seguro para ela.

Bufei.

Richard: Você é tão linda..- falou ignorando Christopher e mexendo no ombro dela.

Christopher: Segura ela com as duas mãos. - praticamente gritou.

Dulce: Se gritar de novo e ela chorar assustada eu te jogo daqui de cima. - falei séria do sofá.

Christopher respirou fundo não saindo de perto da filha dele.

Richard: Uma verdadeira Uckermann - o sorrio dele aumentou ao ver o sinal no ombro da neta - Minha primeira herdeira.

Suspirei só de ouvir a palavra herdeira, que significa no futuro, mais dinheiro que ela irá ter. Richard tinha a própria fortuna, além dos negócios da família, a herança que os pais dele deixaram para ele e os filhos de Richard. Christopher, Lucy e até Zoraida pegaram uma parte de todo esse dinheiro destinado à eles, só faltava Julie quando completar a maioridade. Era claro que quando Richard partisse desse mundo, também ia deixar uma fortuna destinada para todos os netos dele.

Essa família me assustava com tanto dinheiro. Bufei.

Observei Richard beijar minha filha antes de entrega-lá para Christopher com cuidado. Ele não parava de sorrir olhando a neta. Maria Paula continuava quieta agora olhando o pai. Eu sabia que daqui alguns minutos ela ia começar a fazer um escândalo.

Christopher: Oii meu amor...- se afastou de Richard falando com a filha. Ela começou a se mexer agitada.

Richard: Obrigado por me receber. Agora que já conheci minha neta, posso ir embora. - cruzou os braços. - Marquei de visitar Mary e Cheryl. Pena que Lucy foi embora alguns dias antes, faz tempo que não a vejo. Mais do que Julie.

Você só veio para se certificar que as fotos não eram uma montagem com o sinal, para ter absoluta certeza que minha filha é a filha do seu filho.

Quis gritar, mas preferi ficar quieta.

Confusão para quê?

Christopher: Pode ir embora Richard. Já conheceu minha filha. Mary já deve está te esperando. Sabe que ela é pontual. - o expulsou sem olhar na cara dele.

Richard: Estou indo. Só vou ficar no país hoje e amanhã. Vou para Chicago olhar Bryan e a empresa. Sabe que estou a par de tudo que acontece, mesmo não diretamente.

Christopher: Deveria dar mais crédito ao seu genro. - falou sério encarando o pai - Brayan tomou conta de tudo quando eu não queria saber de nada. Quando só pensava me matar. Se seus negócios nunca perderam contrato foi graças à ele também. Brayan é muito mais do que um assistente. Ele coloca a vida dele de lado para cuidar exclusivamente dos negócios e acima de tudo faz sua filha caçula feliz.

Richard: O dinheiro e status que ele ganha sendo o seu faz tudo compensa muito esse sacrifício. - rebateu - Depois de mim e de você, ele é o único que sabe realmente de tudo. Gosto dele, não nego, mas você é o meu primogênito e é você que é um Uckermann e não ele. Por enquanto essa sua forma de trabalhar apenas num só lugar está dando certo, mas depois terá que voltar a sua rotina de viagens. Está à muito tempo parado. E Brayan uma hora vai ter que pedir uma pausa, como você fez quando veio para esse país. Será a vez dele. E mesmo tendo uma filha, não vou querer essa desculpa. - avisou.

Christopher: Nunca vou abandonar, mas minha filha é prioridade. - deixou claro.

Richard: Desde que não perca contratos e dinheiro, principalmente com os da Arábia Saudita, tudo bem. - olhou mais uma vez a neta - Um dia será a vez dela de administrar todo o império.

Dulce: Por enquanto ela é um bebê. Está muito longe. É melhor ir Richard. - falei um pouco irritada.

Assuntos como o futuro da minha filha ou dinheiro sempre me irritava.

Richard: Mando mais notícias sobre Chicago quando estiver lá. - falou indo em direção da porta da sala - Até breve. - falou antes de bater a porta.

Com a barulho da porta, Maria Paula começou a chorar. Christopher me entregou ela e eu rapidamente baixei minha camisa dando de mamar. Ela demorou para pegar, mas por fim ficou quietinha me olhando.

Dulce: Eu sei. - sussurrou para ela - Sua família só sabe falar em dinheiro.

Christopher riu.

Christopher: Se acostume, sim? - beijou meu rosto - Vou tomar banho e ir para a consulta. - falou antes de se afastar.

Observei ele sumir pelo corredor e voltei olhar minha filha.

Dulce: Prometo tentar não te deixar estragar com tanto dinheiro. É só papel, que dar luxos, mas isso..não é importante. - sorri - O importante é você e o seu papai. Nossa família.