Christopher Uckermann

Dois dias depois..

Já passava das três e alguma coisa da madrugada quando decidi desligar o notebook e ir atrás das duas mulheres da minha vida. Maria Paula tinha acordado e Dulce estava com ela à um bom tempo. O apartamento estava mais silencioso que de costume, o que indicava que nossa filha já deveria está dormindo igual um anjo.

A porta do quarto que era da altura da minha princesa estava entre aberta, ia entrar chamando atenção de Dulce, mas ao dar uma espiada observei minha noiva na poltrona perdida em pensamentos com nossa filha já adormecida nos braços. Ela olhava para a janela fixamente. Como se estivesse, não sei, talvez revivendo algo do passado? Já que deu um pequeno sorrisinho e desviou os olhos para nossa filha. Sem me notar.

Me encostei na porta em silêncio apenas observando a forma como ela olhava para nossa filha. Acariciou levemente o rostinho dela, o nariz e a boca, por último, deu um pequeno beijo na cabeça dela. Sorri.

Como um dia ela pôde pensar que era uma péssima mãe? Ela era perfeita em tudo e só de olhar em seus olhos era evidente todo o amor e dedicação que ela transmitia para nossa filha. Maria Paula teria muito orgulho dela.

Disso eu tinha certeza.

Dulce se levantou e colocou nossa filha no berço. Me aproximei observando ela ajeitar a pequena cama e ligar a babá eletrônica.

Dulce: Está aí a muito tempo? - falou quando abracei pelos ombros fazendo-a sorrir.

Christopher: Não. - beijei seu rosto e encarei nossa filha - Ela está crescendo muito rápido. - suspirei.

Dulce: Chris, ela ainda vai fazer dois meses. - riu baixinho.

Christopher: Sério, daqui a pouco ela vai está indo para a faculdade e querendo namorar. - fiz cara de nojo ao falar a última frase.

Dulce: Amor...- ainda rindo me encarou - Ela é um bebê, sim? Vamos focar no presente e não no futuro.

Christopher: Tem razão. Até porque ela não irá namorar no futuro.

Dulce: Não quer netos?

Fiz careta.

Christopher: Para termos neto ela terá que fazer...- balancei a cabeça - Isso é nojento demais. Minha princesa jamais fará isso. Jamais. Nunca.

Dulce: Nojento? Você não acha nada nojento Christopher Uckermann. - cruzou os braços sorrindo.

Christopher: Dul, ela não irá namorar isso é fato. - falei sério.

Eu espancaria o primeiro garoto abusado que quisesse beijar ou tocar na minha filha. No meu bebê. Pensando bem, eu poderia colocar ela numa aula de Muay thai para ela mesma espancar qualquer atrevido.

Dulce: O quê está pensando? - me olhou desconfiada.

Christopher: Nada. - sorri.

Dulce: Sei. - murmurou - Vamos para a cama? - tocou no meu braço.

Christopher: Agora. - falei malicioso.

Dulce: Não está cansado? - pegou o aparelho e deu mais olhada na nossa bebê antes de sairmos do quarto.

Christopher: Para isso eu nunca estou cansado. - falei a pegando pela cintura.

Dulce: Hum..- me deu um beijinho.

Na qual eu transformei num beijo de verdade. Como acontecia todos as vezes que ela estava comigo, não conseguia controlar minhas mãos e já tocava seu corpo fodidamente gostoso. Aquela mulher me deixava louco. Louco.

Seu cheiro era como uma droga. Era viciante demais.

Dulce: Calminha..- parou o beijo - Controla essas mãos que vamos dormir, ok? Só dormir. - sorriu - Nesse últimos dois dias você mal me deixa dormir nas poucas vezes que temos tempo.

Christopher: A culpa minha? Já se olhou no espelho?

Ela riu.

Dulce: Aí amor, vamos dormir que daqui algumas horas Maria Paula irá acordar.

Christopher: Eu cuido dela para você dormir mais. - avisei voltando andar até nosso quarto.

Dulce: Eu sei. - suspirou - Eu te amo por isso.

Christopher: Só por isso..?

Dulce: Por isso e muito mais. - sorriu o que foi o sorriso mais lindo do mundo para mim.

Por quê quando a gente ama ficamos tão...melosos?

Quando entramos no quarto, Dulce foi para o banheiro e eu apenas me despi e me joguei na cama. Liguei a TV apenas para não ficar escuro e fitei a cama na qual nos últimos dias tem suportado uma maratona de sexo sempre que nossa filha dormia. Queria tirar toda insegurança que minha mulher possuía, demonstrei isso na noite no dia dos namorados e tenho demostrado nesses últimos dias. Obviamente está fazendo muito efeito.

Dulce: Voltei. - entrou no quarto soltando o cabelo e com apenas uma camisa minha no corpo.

Christopher: Tem certeza que não quer relaxar antes de dormir? - falei com os olhos nas pernas e coxas dela.

Dulce: Você me relaxou o dia inteiro ontem e hoje. - riu ficando ao meu lado.

Christopher: Tem certeza..? - minha mão automaticamente foi para as coxas dela. - Está sem calcinha..? Porque não fica logo nua..? - meus olhos estavam no meio das pernas dela.

Ela ficava sexy com as minhas camisas, mas nada se comparava tê-la nua. Eu poderia rasgar aquela camisa e enfiar minha cabeça no meio d..

Dulce: Meus olhos estão aqui Uckermann - segurou no meu queixo me obrigando a encara-lá - Amo fazer amor com você, mas preciso dormir e você também. Precisamos dormir para poder ter disposição para ficar nesse ritmo. - me deu um selinho.

Christopher: Desculpa. Estou igual um maníaco. - murmurei tirando minha mão dela. Eu precisava deixa-lá dormir.

Por Deus. Ela não era uma máquina.

Dulce: Também amo esse seu lado maníaco. Mas agora vamos dormir agarradinhos, sim? - se ajeitou na cama com o lençol.

Christopher: Eu te amo. - puxei o lençol pra mim e agarrei ela na cintura. Nossos corpos ficaram colados. Deixei meu rosto em seu pescoço. - Cheirosa.

Dulce: Também te amo meu amor - bocejou.

Fiquei em silêncio por alguns segundos.

Christopher: Dul, o que você tanto pensava na poltrona? - franzi o cenho - Parecia bem distraída.

Dulce: Ah, pensava sobre... - hesitou - Nossa família. De como estou feliz e realizada. - segurou na minha mão - De como amo você e nossa filha.

Hum..

Christopher: Faze-lá feliz é minha meta de vida. - beijei seu pescoço. - Boa noite amor da minha vida. Descanse.

Dulce: Boa noite Chris.

Dulce dormiu primeiro, fiquei um tempo olhando para a TV ligada sem realmente prestar atenção. Apesar de tudo, Dulce e minha filha estavam bem, seguras e minha noiva estava feliz.

O quê mais em relação há isso poderia desejar?

Sorri e acabei dormindo.

{....}

Maria Paula acordou às seis da manhã. Dulce acordou para cuidar dela, mas eu queria que ela dormisse mais um pouco, deixei ela na cama e fui cuidar da minha princesa. Troquei a fralda e esquentei a última mamadeira com leite materno. Achei melhor a Dul colocar o leite nas mamadeiras, assim quando eu quisesse cuidar da nossa filha, como agora, eu não ia precisar acorda-lá para dar de mamar. Assim ela poderia descansar mais um pouco.

Voltei para o quarto e fiquei na poltrona com Maria Paula mamando com os olhos bem abertos. Dava a mamadeira devagar e com cuidado.

Christopher: Você está com fome, heim? - sorri - Você é tão linda minha filha. Eu sou louco por você, sabe? Quando crescer terá que me ajudar a vigiar sua mãe. Você herdou a beleza dela, terá que ajudar o papai a afastar todos os engraçadinhos que ficarem olhando para sua mãe. - ela me olhava - Você terá muitos irmãos. Nossa casa será uma bagunça. Quando crescer mais um pouco vamos para Disney. Papai vai comprar todas as princesas que você quiser, se quiser, papai compra até Disney só para você. Papai compra um castelo também, porque você é uma princesa e todas as princesas tem castelo, não é? - fiz careta - Mas toda princesa tem um príncipe. - balancei a cabeça - Mas você é a minha princesa e por isso é uma princesa diferente. Não terá príncipe e nem beijos. - sorri. - Só muitos beijos do papai e da mamãe.

Dei a mamadeira até ela acabar com todo o leite. Fiz arrotar e fiquei com ela fazendo-a dormir de novo. Depois ela ia acordar umas 09:00, ia ficar acordada por um bom tempo, só depois do almoço ela voltava a dormir.

A coloquei no berço quando dormiu e ainda fiquei babando um pouco na obra que tinha feito. Sorri. Sai do quarto dela e entrei no meu, Dulce continuava dormindo. Decidi tomar um ducha antes de preparar o café e começar a trabalhar a manhã inteira.

Suspirei só de lembrar das pilhas de papéis que teria que assinar antes de mandar para Chicago. Além disso, tenho três reuniões a tarde. E tudo o que eu queria fazer era ficar na cama com Dulce o dia inteiro.

Tirei a única peça de roupa no corpo e entrei no box ligando o chuveiro, a água gelada caiu me despertando completamente. Peguei o sabonete ao mesmo tempo que dois braços me seguraram pelas costas.

Dulce: Bom dia. - sussurrou.

Sorri.

Christopher: Bom dia. - me virei tendo uma bela visão de seu corpo - Achei que fosse dormir mais.

Dulce: E perder a oportunidade de tomar banho com você? - sorriu pegando o sabonete.

Christopher: Eu primeiro. - peguei o sabonete da mão dela.

Ela ficou em baixo do chuveiro e a água gelada caiu por todo seu corpo. Os bicos dos seios fartos se enrijeceu com o contato e eu deixei o sabonete cair ao avançar para cima dela com certo desespero. Ela soltou um gritinho quando as costas encostou no azulejo frio do box ao mesmo tempo que colocava as pernas em volta da minha cintura e eu engolia faminto os seios deliciosos dela.

Dulce: Ahh..- gemeu jogando a cabeça para trás.

A cena só fez aumentar o tesão, me deixando mais louco ao ponto de penetra-lá com certa.. força e esquecer todo o resto.

{....}

O banho foi regado a gemidos. Durou muito tempo. Sexo selvagem logo nas primeiras horas da manhã era muito bom. Muito bom mesmo. Mas deixava marcas. Dulce estava com algumas marcas de mordidas no corpo que ficarão roxos. Já minhas costas estavam totalmente arranhado. Ardiam. Muito.

Parecia que um gato decidiu entrar numa briga comigo. E eu saí perdendo.

Depois do primeiro orgasmo dela, queria vê-la para a cama e dar um segundo e terceiro, mas estávamos tão apressados e quentes, que mal conseguimos sair do box e estávamos na pia do banheiro. Ela sentada na mármore e eu entre suas pernas fazen..

Dulce suspirou me tirando dos acontecimentos de minutos atrás. Ela arrumava o cabelo olhando para o enorme espelho do closet. Usava uma saia jeans curta, camiseta sem sutiã e estava extremamente linda. Também usava o relicário que dei de presente.

Dulce: Nada como um bom sexo matinal para começar o dia, não? - olhou para mim através do espelho.

Christopher: É. - falei voltando os olhos para a bunda dela naquela saia.

Tinha sentado no sofá ali apenas para vê-la se vestir. Já estava arrumado e prestava atenção em cada ação que fazia para se arrumar.

Dulce: Suas costas estão doendo?

Christopher: Não. - menti - Desculpa pelas marcas.

As marcas dos meus dentes estavam nos braços dela, ombros, pescoço, seios e coxas. Todas as vezes que fazíamos sexo selvagem de verdade, eu perdia a cabeça e...

Dulce: Daqui alguns dias some. - continuou mexendo no cabelo.

Christopher: Dul? - a encarei pela espelho.

Dulce: Hum? - me encarou também pelo espelho - O quê foi? - observou meu rosto.

Christopher: Eu te machuquei, não né?

Dulce: Óbvio que não amor. Muito pelo contrário. - parou de mexer no cabelo, andou em minha direção e se inclinou ficando colada no meu rosto - Ter três orgasmo logo quando acorda é tudo o que uma mulher precisa. - me deu um selinho.

A puxei para ficar em cima de mim e abracei sua cintura.

Christopher: Eu quero te dar mais orgasmos hoje. - ainda mais porque todas as vezes ela grita meu nome - Acho que vou deixar o trabalho de lado e vamos ficar na cama o dia todo. O que acha? Não é uma ótima ideia?

Dulce: Igual ontem? - sorriu - Você precisa trabalhar. Para de ser viciado.

Eu ia rebater, mas meu celular começou a tocar do quarto. Dulce riu e saiu de cima de mim ajeitando o jeans.

Christopher: Eu tentei. - levantei.

Dulce: Vai trabalhar vai...- me empurrou para fora do closet. Andei até a cama e peguei o aparelho vendo que não era trabalho e sim, um dos agentes.

Eles ligam apenas quando temos visitas. Quem poderia ser às 08:30 da manhã de uma terça-feira?

Christopher: Sim?

Xxx: Senhor Uckermann tem uma senhora e o filho dela que querem falar com os senhores. Elizabeth e Alfonso Jones. Seguimos o protocolo e estão limpos. - avisou sério.

Elizabeth aqui..?

Christopher: Libera a entrada. - mandei e desliguei a chamada. Mandei as senhas que mudavam a cada dois minutos para o mesmo celular - Dulce?

Dulce: Oii - entrou no quarto ainda mexendo no cabelo.

Christopher: Elizabeth e o filho dela estão aqui. Você a chamou?

Dulce: Não. - falou surpresa - Não falo com Elizabeth desde o parto. - largou o cabelo e cruzou os braços - Ela tem me ignorado desde lá. - balançou a cabeça - Acho que está com raiva de mim. Mas não sei o quê fiz. - falou chateada.

Christopher: Você não fez nada. Você nunca faz nada meu amor. - me aproximei dela beijando seu rosto e pescoço. - Você é perfeita. Deliciosa.

Ela suspirou.

Dulce: Sossega amor. - colocou as mãos no meu ombro. - Você é uma máquina?

Me afastei rindo.

Christopher: Vou ver nossa filha e você recebe ela e o filho. - coloquei o celular no bolso da calça e sai do quarto. Dulce saiu segundos depois na direção oposta.

Maria Paula estava acordada quietinha. Ou melhor, quase quietinha, já que estava se remexendo inteira no berço feito exclusivamente para ela. Era incrível como eu ficava bobo todas as vezes que olhava minha princesa. Ouvi a campainha.

Christopher: Está acordada a muito tempo minha princesa? Está com saudades da mamãe? - a peguei no colo levando-a para o trocador começando a desabotoar o pequeno macacãozinho rosa - Papai vai levar você para ela, mas antes precisamos trocar essa fralda, não é? Temos visita e minha princesa precisa está ainda mais linda. - sorri.

Tirei o macacãozinho com um pouco de dificuldade já que ela não parava quieta, mais ou menos à essa hora ela tomava banho. Dulce sempre dava banho nela, eu tinha aprendido claro, mas o medo de afoga-la ou de entrar água em seus ouvidos era muito maior. Era tão pequeninha, tão molesinha que as vezes até de carrega-la no colo me dava um pouco de medo. Por isso, só ficava observando e ajudando Dulce no banho dela.

Compartilhando o choro escandaloso que nossa filha começava todas as vezes que tinha contato com água. Maria Paula tinha ótimos pulmões. Dava até pena de vê-la vermelha de tanto chorar por causa da água. Dulce fazia tudo com maestria, sem nunca hesitar ou errar. Era tão experiente.

Troquei a fralda e decidi colocar um vestidinho minúsculo nela. Depois Dulce ia dar banho nela e trocar a roupinha. Só assim para ela usar tudo o que eu tinha comprado em exagero, segundo Dulce, claro. Também coloquei um laço na cabeça dela. Da cor do vestido que era roxo. A mãe dela mal usava os laços nela. Dizia que ainda não era a hora, mas minha filha ficou a perfeição com aquilo na cabeça.

O sinal no ombro parecia uma tatuagem minúscula.

Christopher: Está linda princesa. - sorri - As visitas irão babar em você. - admirei minha filha por um momento e abri a gaveta das fraldas de pano, pegando a primeira que vi - Vamos atrás da mamãe? - com a fralda de pano a peguei no colo com cuidado.

Ela soltou um choramingo e eu saí do quarto atrás de Dulce.

Só para mimar vocês um pouquinho, tá bom?

Amanhã posso postar mais dois capítulos...

O que acham que Elizabeth quer?

Eu autorizei respostar Almas Opostas, então, não se preocupem que não é plágio, sim? Também tem outra fanfic minha por lá, Adultério, também dei autorização para respostar. Já está na final por lá. Quem não conhece fiquem a vontade para conferir.

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