Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy
Dulce Maria
Enquanto Christopher ficou trabalhando pela parte da manhã, ele tinha pedido para Ava mostrar toda a empresa para mim. O que durou cerca de uma hora e meia, levava uma Maria Paula adormecida na pequena cadeirinha para cima e para baixo. O outro prédio interligado, ficava o RH e os engenheiros. Depois da tour, Ava e eu ficamos conversando na recepção.
Não quis atrapalhar Christopher na sala dele. Ava era animada e sempre tinha um sorriso nós lábios, na qual aumentava todas as vezes que olhava minha filha dormir. Horas depois, as 12:45 Christopher saia da sala dele, nós despedimos de Ava e saímos do prédio.
Christopher: Vou te levar para almoçar no Giordano`s, a pizzaria mais famosa da cidade. - falou assim que entramos no carro - Desculpa toda essa demora - pediu dando a partida no carro.
Dulce: Não tem problema meu amor. - falei olhando mais uma vez Maria Paula segura na cadeirinha.
Vários minutos depois, adentramos o centro da cidade. Muitos prédios e bastante movimentada. Christopher estacionou em frente ao prédio, quando saímos do carro foi quando Maria Paula acordou exigindo atenção.
Dulce: Enfim acordou mocinha. - beijei a bochecha dela enquanto entravámos no restaurante. Giordano`s estava cheio, mas um garçom nós levou para uma mesa reservada e distante dos outros. Christopher fez nossos pedidos, uma pizza pequena de pepperoni e refrigerante.
Dulce: Pequena? - perguntei assim que o garçom se retirou.
Christopher: Irá entender. - sorriu e esticou os braços pegando nossa filha. - Oii minha princesa. - beijou o rosto dela.
Ela imediatamente tentou pegar no cabelo dele, mas Christopher ajeitou ela melhor colo e começou a balançar a perna devagar. Ela ficou quietinha com o movimento.
Sorri.
Desviei os olhos observando melhor o lugar, mas a mão dele em cima da minha não deixou. O encarei.
Christopher: Você é tão linda.
Dulce: Eu sei. - joguei meu cabelo para o lado. Ele riu.
Christopher: Ouviu princesa? Não puxe a modéstia da sua mãe. - beijou o rosto dela de novo.
Dulce: O apartamento vai voltar a ter cheiro de chocolate. - avisei - Assim que voltarmos vou voltar a fazer os bolos, antes levava como um trabalho, mas hoje vou levar como um hobby.
Christopher: Elizabeth ainda tenta convence-la aceitar o dinheiro?
Dulce: Não como antes. Por ela, todos já saberiam que sou filha dela. Mas você sabe que prefiro esperar mais um pouco. Ainda nem a chamei de mãe. - suspirou - Estou sendo má?
Christopher: Não amor. Claro que não. Passou vinte e um anos sem conhecê-la. É natural que não tenha costume. - apertou nossas mãos unidas. - Acho que o tempo resolve tudo. Mais tempo. É o que vocês precisam.
Dulce: É. - balancei a cabeça - Talvez eu coloque o sobronome dela quando for colocar o seu na certidão.
Christopher: Talvez?
Dulce: É que...não sei. É tudo ainda muito...novo. Não me vejo como uma Jones. - sorri - Só Uckermann.
O sorriso que ele deu fez meu coração se aquecer.
Christopher: Já é uma Uckermann. Mas precisa se acostumar com o seu próprio sobrenome. Já pensou que se não reconhecer isso, Elizabeth possa ficar chateada? Tudo que ela quer é você. E isso, inclui o pacote completo. Você, sobrenome e o dinheiro.
Dulce: Eu sei. - soltei outro suspiro - As vezes parece mentira, como pôde os Uckermann e Jones terem tanto dinheiro assim? Isso também me assusta. Não que dinheiro seja ruim, ao contrário, dinheiro é muito bom. Todos deveriam almejar ter dinheiro, mas parece que...fui contemplada demais.
Christopher ficou me encarando.
Dulce: O quê?
Christopher: Por que não percebi antes? Você tem medo de se perder. - falou como se matasse uma charada - Tem medo de gostar demais de todos os prazeres que o dinheiro oferece e mudar sua essência.
Balancei a cabeça.
Dulce: Não tenho medo.
Christopher: Tem sim amor. Por isso toda essa resistência. Zoraida aceitou muito bem o que era dela por direito e você exita porque tem medo.
Dulce: Nossa irmã sempre se adaptou às coisas rápido.
Christopher: E você não. - rebateu.
Que droga!
Ele me conhece melhor do que eu mesma.
Dulce: Ok. Talvez eu tenha medo. - admiti.
Christopher: Não devia. - levou minha mão até a boca plantando um suave beijo - Mesmo que tenha todo o dinheiro do mundo, goste e tenha as melhores coisas, você não vai mudar, irá sempre ser a mesma mulher que sou completamente louco.
Dulce: Acha mesmo?
Christopher: Tenho certeza. Você é quem você é Dulce Maria. Dinheiro e nada e nem ninguém irá mudar isso.
Dulce: Amo você! - sorri.
Christopher: Amo muito mais. - voltou a beijar minha mão.
O garçom voltou e nós desgrudamos. A pizza era enorme. As bordas lembravam uma empada, mas era tão profunda de massa e recheio quanto um bolo de dois andares. Era gigante.
O cheiro era maravilhoso.
Dulce: Vamos conseguir comer tudo isso? - ri.
Christopher: Espero que sim. Sempre peça a pequena. Sempre.
O garçom nós ofereceu luvas e cortou toda a pizza em pedaços pequenos. Abriu nossos refrigerantes e se retirou.
Dulce: Por um momento esqueci que aqui se come pizza com as mãos. - falei depois de colocar uma luva e pegar o primeiro pedaço.
Christopher: A melhor forma. Não é princesa. - ajeitou ela melhor no colo antes de pegar um pegar um pedaço.
Dei a primeira mordida e fechei os olhos.
Céus....
Isso era maravilhoso!
{...}
Christopher e eu acabamos com a pizza enquanto conversávamos. Estava muito satisfeita. Era a melhor pizza que já tinha provado. Com certeza antes de sairmos da cidade, íamos voltar aqui. Quando Chris pagou a conta precisei trocar Maria Paula no berçário da pizzaria, voltamos para o carro minutos depois e Christopher começou a pequena tour pela cidade.
Primeiro ele me levou para o Willis Tower, o edifício mais alto da cidade, onde tinha a famosa "cabine", assim que entramos tinha uma fila grande para comprar os ingressos, mas como meu noivo era inteligente, tinha mandado Ava comprar à algumas horas atrás. Passamos pela recepção entregando os ingressos e ele me puxou em direção do elevador. Além da gente e dos nossos dois seguranças, tinha mais dois casais para subir no mesmo elevador. Entramos todos juntos. Todos eles sorriam para minha filha na cadeirinha na qual o pai segurava.
Um minuto depois, as portas se abriram revelando um enorme espaço. Prendi o fôlego ao ver a cidade inteira pelas paredes de vidro. Chicago era tão linda.
Poderia dizer até que Perfeita!
Sorri.
Gentilmente, Chris me puxou em direção a fila para entrar na cabine de vidro. Fora do prédio. Mais de 442 m de altura. As pessoas entravam com medo e passavam poucos minutos para tirar foto com o fotógrafo e recordar da coragem.
Christopher: Tem coragem pequena? - riu enquanto me observava.
Dulce: Talvez. Maria Paula não vai chegar perto disso. - avisei.
Ele riu mais.
Minutos depois, quanto mais nós aproximavamos da cabine, mais suspirava. Minhas mãos começaram a suar, minha respiração falhar e a vontade de vomitar. Era muito alto.
Muito alto.
Podíamos ver de pertinho as nuvens.
Christopher: Está bem? - tocou na minha mão - Está com tanto medo assim? É melhor não entrarmos lá. - tentou me puxar para sair da fila, mas permaneci parada.
Dulce: Amor não. Estou bem. Eu quero fazer isso. Acho que é só agora. Olha, como todos estão se divertindo. - apontei para um casal de namoradas tirando foto sorridentes na cabine. Ambas sentadas no vidro. Sem mais nada em baixo. A queda daquilo não sobraria nada.
Balancei a cabeça afastando os pensamentos.
Christopher: Tem certeza?
Dulce: Sim. - sorri dando um selinho nele. Maria Paula estava com a chupeta na boca olhando tudo quietinha. Os olhinhos entregavam o sono querendo vence-la.
Um grupo de amigos depois, era nossa vez, Christopher entregou Maria Paula para Sidney que estava ao lado da cabine e segurou na minha mão me puxando para a cabine. Ele pisou nos vidros primeiro e me encarou.
Xxx: Quando quiserem. - avisou já com a câmera em alerta.
Christopher: E aí? - apertou minha mão - Ainda quer vir? - sorriu.
Fiquei apenas o encarando.
Mordi os lábios.
Deus! Era tão alto. E ele pisava naquele vidro como se estivesse no solo.
Christopher: Amor?
Respirei fundo ao mesmo tempo que ele soltou minha mão e começou a pular no vidro igual criança. Arregalei os olhos assustada.
Christopher: Está vendo? - riu - Super resistente. Olha! Olha! Olha! Olha! - pulava de lado para o outro.
Dulce: PARA! PARA! PARA! - implorei desesperada.
Ele parou no mesmo segundo.
Christopher: Você não quer fazer isso. - voltou a segurar na minha mão - Vêm! Vamos tirar fotos ali. - tentou me puxar de novo, mas não conseguiu - Dul! Não tem que fazer isso.
Dulce: Eu quero. Só me dar um segundo para ter certeza que não vamos morrer e deixar nossa filha órfã. - respirei fundo.
Christopher: Só não demora, nossos minutos estão acabando. - olhou para o relógio na parede. Ainda tínhamos três minutos restantes ali. - Pequena, eu venho aqui desde dos dez anos. Nada aconteceu e nem vai acontecer. Foi meu avô que inventou isso aqui e vendeu para outra empresa. Relaxa.
Respirei fundo e coloquei um pé.
Respirei fundo e coloquei outro.
Fechei os olhos.
Aí Meu Deus!
Não olha para baixo!
Não olha para baixo!
Não olha para baixo!
Christopher segurava nas minhas mãos.
Christopher: Abra os olhos meu amor. - colou mais nossos corpos.
Abri fitando seus olhos brilhantes.
Christopher: Viu? Está segura!
Sorri.
Ficamos nós encarando por alguns segundos. Nossos olhos chamavam um ao outro sem cerimônia. Nossos olhos diziam tudo e nada.
Dulce: Sempre estou segura quando estou com você Chris. - sussurrei.
Christopher: E sempre estará. - sussurrou de volta antes me beijar.
Nós beijamos rapidinho, antes de Christopher e eu nós virar para o fotógrafo que para nossa surpresa já tirava nossas fotos. A fila estava ainda maior e todos nós olhavam soltando sorrisinhos. Tiramos várias fotos, em pé, abraçados e até sentados no vidro.
Confesso, amei! Apesar do medo.
Nossos minutos acabaram e saímos da cabine. Christopher voltou a pegar Maria Paula. O fotógrafo indicou a moça em frente ao Notebook que olhava nossas fotos sorrindo. Nós aproximamos dela.
Christopher comprou todas as fotos e ela entregou um envelope amarelo com todas as fotos reveladas. Decidi ver somente em casa. Começamos andar ao redor e encarar a vista. Tinha muitas pessoas naquele andar, de modo que tínhamos que nós desviar.
Dulce: Essa vista só perde para você. - agarrei o braço dele.
Christopher: Não pequena. Perde para você. - beijou minha testa. - Amo você!
Dulce: Amo você...- sorri.
Encostei minha cabeça no ombro dele e ficamos admirando Chicago.
{...}
Depois de Willis Tower, as 16:20 ele nós levou até o Millennium Park, o mais famoso da cidade. Onde ficava o Cloud Gate. Christopher ia explicando animado que na área do Millennium Park, durante o verão, dar para curtir filmes e shows ao ar livre no incrível Jay Pritzker Pavilion (as caixas de som percorrem todo o gramado e de onde quer que você esteja ouvirá tudo perfeitamente), participar de grandes festivais, andar por entre os floridos corredores do Lurie Garden(jardim), se divertir nas águas das esculturas Crown Fontain, onde enormes telões exibem imagens de rostos em movimento, patinar no gelo durante o inverno e até fazer um lanche em uma toalha de piquenique. Coisa que ele prometeu que faríamos antes de sairmos da cidade. Seria nosso primeiro piquenique. E com nossa filha.
Assim que chegamos ele me levou primeiro para o Cloud Gate. Uma perfeita escultura do artista britânico Anish Kapoor. A escultura elíptica de 110 toneladas de aço inoxidável com 10m de altura, 22m de comprimento num conjunto de 168 placas de inox perfeitamente polidas. Era o símbolo de Chicago. Tão grande e tão bonita, quanto tão famosa. Quase uma enorme bola de espelho, que dava para ver praticamente toda cidade. Passamos em baixo dela e em volta dela, tiramos muitas fotos no meu celular. Maria Paula já estava acordada e estava em todos as fotos sendo esmagada por nós dois.
Em seguida, ele me levou para caminhar em torno de todo o Park. Conheci o Lurie Garden (jardim) e as outra esculturas. O Park era muito grande, o maior da cidade. Já estava bastante cansada, quando decidi sentar em um dos bancos para tomar água e respirar um pouco.
Olhei as horas no celular.
18:30 e ainda não tinha escurecido.
Ajeitei meu casaco no corpo e Christopher ajeitou a roupa da nossa filha, estava frio. E cada vez mais esfriava bastante. Olhei minhas mensagens e respondi rapidamente minha família.
Christopher: Quer ir para casa, pequena? Está exausta. Horas de voo e desde que chegamos não ficou parada. - colocou a chupeta na boca da nossa filha. - Continuamos amanhã o passeio.
Dulce: Quero tomar um banho. O fuso horário está começando a me afetar - bocejei.
Ele riu.
Christopher: Vamos para casa dormir. - levantou - Já chega por hoje.
Com um braço segurando nossa filha e o outro minha mão, caminhamos até o carro em direção da casa.
Autor(a): tatayvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1714
Para comentar, você deve estar logado no site.
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jessica_dos_santos__conde_ Postado em 15/11/2024 - 13:29:56
Está tudo bem , não vai mais continuar com a história?
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jessica_dos_santos__conde_ Postado em 11/09/2024 - 10:46:34
Quando terá novas atualizações ?... Saudades
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Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 15:01:30
Eu estou achando que vamos sofrer muito nesta temporada espero que sejam poucos capítulos
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Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 07:10:06
Continua
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2024 - 03:10:57
Dulce vc sossega hein
tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:42
Aiaiaia
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vondy_eternamenty Postado em 09/05/2024 - 19:18:43
Continua por favor esta ótima
tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:29
Continuando*-*
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Vondy Forever Postado em 06/05/2024 - 10:35:05
Continua por favor
tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:14
Continuando *-*
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Srta Vondy ♥ Postado em 21/04/2024 - 22:44:45
Entendo de verdade o quão importante é a carreira da Dul, que emergências acontecem (principalmente num hospital), que p carreira que ela escolheu tem que abrir mão de muita coisa, principalmente de momento em família, de verdade entendo tudo isso, mas n me entra na cabeça o quão ''relapsa'' ou melhor relaxada ela se tornou em relação ao sentimento das meninas de saber que as filhas criam esperanças baseada na confirmação dela, ficam ansiosas esperando, se decepcionam, choram, são acalmadas, perdoam ela e depois tudo se repete novamente, sei que existe o contra-peso de uma vida que ''depende'' dela, mas mesmo assim sabe ? E ainda acha o Uckermann errado por cobrar isso dela, sendo que sobra p ele toda essa bomba nos momentos especiais das meninas Fora que acho que será um problema o novo médico e a possível entrada da Belinda na empresa do Christopher, e o segredo que a Dul guarda que até agora n deu as caras.. Ansiossima p os próximos capítulos, some mais não, por favor Continuaaaa <3
tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:55:18
Os anos passaram e ela mudou muito, nem parece aquela menina de antes. Só acho que ela deveria parar de fazer essas promessas, já que é difícil de cumprir. Ela não gosta de ser cobrada, porque ela sabe que está errada. Esse novo médico ainda vai causar problemas não só no casamento dela, mas na relação das meninas tbm, assim como Belinda, Dulce que se cuide...e esse segredo? Chuta o que seja? Estava com saudades dos seus comentários*-* vou tentar postar com frequência, continuando!!!!!
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vondy_eternamenty Postado em 20/04/2024 - 22:05:48
nossa que saudades eu estava de vc continua
tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:47:22
Tbm estava com saudades *-*
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taianetcn1992 Postado em 18/09/2023 - 07:49:08
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