Dulce Maria

Depois de primeiro limpar Maria Paula e deixa-lá com o pai, fui tomar um longo banho quente Chicago era bastante fria. Tinha trago bastante roupas de frio.

Já estava com saudade do calor do Rio.

Suspirei.

Tinha amado esse dia. Principalmente que passei ao lado dos dois amores da minha vida. Mas estava realmente cansada. Foram horas de voo e não paramos desde que chegamos. Queria muito aquela enorme cama do quarto de Christopher. 

Desliguei o chuveiro e sai do box enrolada na toalha. Coloquei uma roupa leve, sem sutiã e sai do closet. Maria Paula estava no colo do pai na cama e resmugava querendo chorar.

Dulce: Vêm com a mamãe meu amor. - me aproximei pegando ela do colo dele.

Christopher: Alguém está com fome. - sorriu. 

Dulce: Vou ver se faço ela dormir um pouco. Esse enjoo dela é sono também, não é mocinha? - beijei as bochechas dela.

Christopher: Vou tomar um banho também. - beijou a filha e depois minha boca antes de entrar no banheiro.

Dulce: Vamos para o seu quarto filha. - caminhei com ela até a porta.

Christopher tinha mandado fazer um quarto para nossa filha aqui. Nada como era no Rio. Tão luxuoso e tão pensando nos detalhes. Mas era lindo e muito fofo. Decoração de borboletas e na cor rosa. O berço era de princesa. Antes de sentar com ela na poltrona, liguei o ar e apaguei as luzes, liguei os abajus e fui direto para poltrona, assim que levantei a blusa, ela sugou meu seio com tanto força que doeu.

Dulce: Aiii filha. - fiz careta - Que fome é essa, heim? Está igual seu pai esfomeado. - sorri.

Ela me olhava com aqueles olhinhos cheios de amor.

Dulce: Eu sei. Está cansada, né? O dia foi longo e cheio. Mamãe também está. Sua vovó não parou de mandar mensagem o dia inteiro, sabia? E o seu tio? Seu tio Poncho disse que assim que voltarmos ele entrega os presentes que comprou para você. - balancei a cabeça - Sério. Seu tio só gasta dinheiro com você, acho que ele quer roubar você de mim...- ri da minha péssima piada.

Acariciei seu rostinho perfeito.

Dulce: Mamãe ama tanto você filha. Tanto. Você é minha vida. É meu tudo. - beijei seu rostinho.

Maria Paula continuou mamando até pegar no sono. O que não demorou muito, a fiz arrotar e a coloquei no berço, ajeitei a babá eletrônica e verifiquei se minha filha estava segura e confortável antes de sair encostando a porta, voltei para o quarto e ouvi o barulho do chuveiro ser desligado.

Me joguei de bruços na cama e fechei os olhos.

Bocejei.

Mas não podia dormir agora. 

Estava muito cedo.

Ainda de bruços, peguei meu celular respondendo mais mensagem da minha família e enviando as fotos de mais cedo. Principalmente para minha mãe. Mas a última visualização dela foi à algumas horas.

Com certeza estava em cirurgia.

Christopher: Gostosa! - falou e senti minha bunda arder com o tapa que ele deu e ficou em cima de mim beijando meu pescoço.

Dulce: Cheiroso! - sorri largando o celular. Me virei ficando de frente quando ele ficou ao meu lado. Usava uma calça jeans e estava sem camisa.

Christopher: Como não vamos sair mais hoje. Então, chamei um chefe para vir fazer nosso jantar. - avisou deitando ao meu lado.

Dulce: Não quer minha comida?

Christopher: Pequena, eu quero. - me encarou - Quero tudo que vem de você. Mas está exausta. Achei melhor trazer alguém. Daqui a pouco ele chega.

Dulce: Estou tão cansada. - o abracei sentindo o cheiro perfeito de sabonete com a pele dele - Mas amei tudo hoje. 

Christopher: Eu sei meu amor. - sua mão foi para minha bunda. - E tem muito mais. - beijou meu rosto.

O encarei.

Dulce: Tira sua mão daí. 

Ele riu.

Christopher: Só se me beijar.

Mordi os lábios.

Dulce: Quero fazer amor com você naquela piscina. - sussurrei.

Christopher: Agora?! - falou animado, quase pulando na cama e me jogando pelos ombros.

Ri.

Dulce: Não. Outro dia. Estou cansada demais até para isso. 

Christopher: Vou fazer amor com você na piscina, na sala, na cozinha, nessa cama e todo o restante dessa casa. - sussurrou no meu ouvido.

Dulce: Hum... acho que depois do jantar, talvez, possa está mais descansada e queira....- minha mão foi para dentro da calça dele - Não sei, estrear essa cama.

Christopher segurou meu braço e puxou minha mão.

Christopher: Não brinca comigo amor. - pediu sabendo que eu estava só o atiçando. Sorri. - Malvada!

Dulce: Se eu não me cuidasse direitinho, já estaríamos esperando nosso segundo bebê. - o beijei na boca.

Ele sugou minha língua me fazendo gemer. Suas mãos me puxaram para cima dele, sentei em cima no membro dele sem parar o beijo. As mãos dele agarraram minha bunda, enquanto nossas bocas se encaixavam perfeitamente. Nossos beijo gostoso, aos poucos foi começando ficar rápido e agitado, senti a pressão na calça. 

Gemi.

Nosso beijo tão gostoso continuou até ser necessário o ar, mas ele passou para o meu pescoço. Delicia. 

Sorri.

Foi quando o celular dele tocou do outro lado do quarto. Christopher suspirou. O encarei.

Dulce: Deve ser o chefe. - sai de cima dele. Mas ele continuou parado me olhando. - O quê foi amor?

Christopher: Eu te amo! - sorriu.

Dulce: Também te amo! - me inclinei só para dar um selinho nele, mas sua mão segurou minha cabeça e ele começou outro beijo gostoso - Amor...- ri me afastando. - O Chefe está esperando.

Christopher: Deixa esperar! Diz que me ama de novo. - tocou no meu cabelo.

A ligação parou e dois segundo depois voltou a tocar.

Dulce: Amo você amor da minha vida. - sorri - Agora deixa de manha e recebe logo esse chefe. Estou com fome!

Christopher levantou e observei ele pegar o celular em cima de um armário e atender a ligação. Voltei a deitar na cama e ouvi o que ele falava com o tal chefe, segundos depois desligou.

Christopher: Vou colocar uma camisa. Fica aqui mesmo descansado, assim que estiver pronto venho chama-la.

Dulce: Tá bom.

Quando ele saiu do quarto, liguei a TV colocando em algum filme de ação e tentei não dormir antes de jantar.

{...}

Eram 20:44 quando Christopher voltou para o quarto. Confesso que dei alguns cochilos, mas não dormi de fato. A cama estava tão boa, não sabia se queria jantar. Sair dali seria um crime.

Christopher: Vamos jantar pequena. - se aproximou tocando em mim.

Dulce: Está tão bom aqui amor. - murmurei.

Christopher: Vamos voltar depois que comer. Vêm. - esticou o mão.

Suspirando, peguei a mão dele e levantei da cama. Descemos as escadas de mãos dadas e assim que entrei na sala de jantar não pude deixar de sorrir. 

Era um jantar a luz de velas. Pratos, talheres, taças, rosas e velas tudo organizado de forma elegante.  

Christopher: Uma surpresinha...- beijou meu rosto.

Dulce: Sério, como um dia pôde dizer que não era romântico? Amei meu amor. - o abracei bem apertado - Você é tão perfeito! Você é....- suspirei - O amor da minha vida! 

Ele também me apertou em seus abraços. Como amava esse homem. O amava tanto que as vezes não conseguia expressar em palavras todo o meu amor por ele. 

Christopher: Eu amo tanto você. - beijou meu pescoço e se afastou pegando minha mão. - Vêm! Vamos jantar! - como o cavalheiro que era puxou a cadeira pra mim e sentou ao meu lado. Um homem alto e bem mais velho apareceu com dois pratos tampados sorrindo. - Esse é o Tom, chefe do melhor restaurante da cidade. 

Tom: Espero que os senhores aprovem. - colocou os pratos na mesa e puxou as tampas revelando um espaguete à carbonara. - Licença! - se retirou.

Dulce: Isso está uma delícia! - não perdi tempo e já provava a massa.

Christopher: Sempre o melhor para você. - sorriu antes comer.

Tom voltou segundos depois nós servindo de suco, o elogiei e o sorriso modesto se esticou, ele se retirou nós deixando a sós. 

Dulce: Ainda não conheço toda a casa.

Christopher: Antes de irmos para a cama mostro. Quero te mostrar uma outra coisa também. Um lugar secreto.

Dulce: Secreto? - sorri - O quê é?

Christopher: Quero que conheça tudo daqui. Absolutamente tudo. - me encarou - Assim como quero que goste dessa cidade.

Dulce: Eu já amo essa cidade Chris. 

Christopher: Dul? - deixou o garfo na prato e me encarou.

Dulce: O quê foi? 

Christopher: Vocês duas estão seguras e eu não quero mais perder tanto tempo. - balançou a cabeça - Quero ser seu marido logo. - confessou - Quero me casar o quanto antes. Ao menos uma data certa. 

Dulce: Amor...- larguei o garfo dando total atenção á ele - Pensei que estávamos resolvidos quanto a isso.

Christopher: Sim. A única certeza que temos que Anahí e quem quer que esteja com ela, vão ser encontrados e irão apodrecer na cadeia, mas isso pode demorar muito. - tocou na minha mão - E eu não quero mas deixar nossa vida pela metade, não quero eles achando que conseguiram ou que podem controlar nossas vidas. Quero que seja minha esposa oficialmente, quero começar nossa vida como deve ser. Você não quer?

Dulce: Óbvio que quero. - sorri e minha mão foi para o rosto dele - Você mesmo exige que já me chamem de senhora Uckermann. E tem razão. Vamos definir logo uma data. 

Christopher: Minha vontade era te sequestrar para Vegas para nós casarmos numa capela e o Élvis realizar o casamento. - riu - Mas não vou fazer isso. Eu quero um casamento de verdade, todos nossos amigos presentes e que pare o país.

Ri.

Dulce: Estamos quase no fim do ano. Para o casamento que queremos, tão grande assim, o que acha próximo no réveillon? Assim, passamos a virada já em lua de mel. - mordi os lábios.

Christopher: Acho que devemos ligar para Daniela Fernandez e retornar os preparativos para o quanto antes. - sorriu e se inclinou para me beijar.

Jantamos a deliciosa massa e Tom voltou com a sobremesa Petit gâteau, comemos em meio a beijinhos e carícias, muitas carícias. Quando acabou, Tom se despediu e saiu da casa, Christopher e eu saímos da sala de jantar e ele fez uma tour pela casa.

Conheci a boate que ficava no sub-solo, grande e com bar, garagem com quatro carros de luxo, conheci o cinema e o escritório e por último a biblioteca. Vários sofás e prateleiras que iam do chão ao teto, com diversos e mais variados livros. Também tinha uma mesa de estudo. Percebi que os livros mais antigos ficavam pela parte de cima. 

Dulce: Os amantes dos livros iam morrer se entrassem aqui. - sorri olhando ao redor.

Christopher: Sabe aquele negócio secreto que falei? - me puxou pela mão me conduzindo até uma das estante e puxou um dos livros. Como nos filmes, ouvimos um barulho e a estante se abriu revelando uma passagem.

Arregalei os olhos.

Ele riu.

Christopher: Legal, né? Vêm! - entrou e me puxou para dentro. Rapidamente as luzes se ascenderam automaticamente revelando uma escada e um longo corredor, descemos as escadas - Além de Richard, só eu e um arquiteto e um engenheiro sabem sobre isso. Agora você também.

Dulce: Uau. O que esconde aqui? Isso foi ideia sua?

Christopher: Sim. Foi ideia minha. Esse lugar secreto não está na planta da casa. É arriscado demais. - apertou nossas mãos - Muito arriscado.

Andamos pelo longo corredor até a única porta de aço. Ao lado dela, tinha um grande painel. Christopher apertou o painel e digitou um código, em seguida o painel pediu as digitais de toda a mão dele, depois de pegar as digitais dele, em segundos uma luz vermelha saiu do painel e Christopher se afastou o suficiente para a luz ter acesso do rosto dele.

Em todo esse processo fiquei quase de boca aberta. Parecia cena de filme de espião. O painel identificou o rosto dele e a luz ficou verde. A porta se abriu e ele entrou me puxando.

Christopher: Vêm amor! - sorriu.

Entrei na sala e todas as luzes foram ligadas. A sala era fria e enorme. Com mais diversos quadros, vasos e esculturas. Todos organizados e em fileiras. Como no museu. Dessa vez foi inevitável não abrir a boca.

Dulce: Você tem um...

Christopher: Aqui está outra parte da fortuna Uckermann. Aqui tem pelo menos dois bilhões de dólares. Todos os quadros que compro ao redor do mundo fica aqui. As esculturas a maioria são gregas e os vasos egípcios.

Dulce: Uau! - olhava ao redor assustada, mas uma coisa extremamente brilhante em cima de uma pequena almofada e que estava guardada num acrílico chamou minha atenção. Caminhei em direção a ela e prendi o fôlego. 

Era a tiara mais brilhante que já tinha visto da minha vida. Eram tantos brilhantes, que chegava até mesmo incomodar os olhos. Li o pequeno papel ao lado. "Victoria".

Christopher me abraçou por trás beijando minha bochecha.

Christopher: É linda, né? Pertenceu a rainha Victoria. O avô dela mandou fazer exclusivamente para a neta assim que nasceu. Quando ela completou vinte anos foi roubado e até então, nunca mais visto. Mas acharam as peças separadas muitas décadas depois, assim que todas as peças foram mais uma vez montadas, foi leiloada e meu avô ganhou o leilão. Desde então, ela está aqui. - explicou.

Dulce: Você tem uma tiara que pertenceu a rainha Victoria? - pisquei ainda em choque.

Ele riu.

Christopher: Não tem noção o quanto a Alexandra brigou por essa tiara, mas Richard jamais deixou nem que ela encostasse nesses brilhantes.

Dulce: Ela é tão linda e tão histórica e nem me refiro ao valor. É...uma arte. 

Christopher: Que bom que gostou pequena. Pois ela é sua meu amor. - beijou meu rosto.

Dulce: O q.u..ê? - guaguejei.

Christopher voltou a rir.

Christopher: É sua Dulce. Toda sua. Assim como eu. - me beijou.

Dulce: Chris isso...

Christopher: Não adianta dizer não. Ela é sua. Use em nosso casamento. Essa tiara é tão histórica quanto as outras coisas nessa sala. Por isso, ela só sai daqui em volta de muita segurança. É extremamente rara e valiosa.

Engoli em seco olhando a tiara.

Dulce: Daqui a pouco você vai me dar Júpiter também. - ri.

Seus lábios voltaram para meu pescoço.

Christopher: Quem sabe? - riu. 

Dulce: Obrigada amor. O relicário que me deu não sai de perto de mim. - sorri. 

Christopher: De nada. - subiu os beijos para minha boca - Vou ver como faço para te dar Júpiter e Marte.

Dulce: Palhaço! - ri voltando a olhar ao redor. - É um museu. Não tem medo de deixar aqui?

Christopher: Não. O arquiteto e engenheiro são acostumados a criar essas salas para outros milionários, meu pai e eu. Agora você. Lucy e Julie acham que guardo na Europa.

Dulce: Aquele quadro feio não é aquele que você disputou com Igor? - apontei para um dos milhares ali. - Você pagou mais de noventa milhões de reais nele.

Christopher: Feio mais de muito valor. - nós aproximamos do quadro. - Rickli perdeu feio! - sorriu. Mas percebi uma certa irritação ao falar dele.

Revirei os olhos.

Dulce: Ainda tem ciúmes? 

Christopher: Claro que não. E ele também salvou minhas duas vidas, então, minha dívida com esse cara jamais vou conseguir pagar - confessou e soltou um longo suspiro - Mas continuo não gostando dele. Ele quis você e você é só minha. 

Dulce: Que possessivo meu Deus! - ri.

Christopher: Com você sim. 

O beijei.

Dulce: Vamos para a cama? - minhas mãos foram para aquela deliciosa bunda dele.

Christopher: Está exausta amor..

Dulce: Não estou mais...- passei a língua nos lábios dele.

Christopher: Vamos para a cama agora! - me suspendeu e praticamente saiu correndo da sala me fazendo gargalhar.

Amo tanto esse casal!

Dica: Aproveitem bastante esses momentos Vondy, porque depois dessa viagem vai....(spoiler) 

Fico feliz que ame a fanfic *-* 

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