Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Dulce Maria

Quase às onze da noite entramos no apartamento. Elizabeth, Poncho, Zora e Eddy nós esperavam na sala, Eliz foi a primeira correr para me abraçar. Sorri devolvendo o abraço. Christopher que segurava Maria Paula, a entregou para um Poncho cheio de saudades.

Elizabeth: Parece uma eternidade filha. Estava morrendo de saudades. - beijou meu rosto.

Dulce: Também Eliz. Muita. - também beijei o rosto dela.

Poncho: Não se afasta mais assim de mim golfiazinha. - beijou minha filha. 

Ela piscava os olhinhos de sono. Zora se aproximou e me abraçou. Eddy tentou roubar Maria Paula do colo de Poncho, mas o mesmo se afastou com ela o encarando de cara feia.

Christopher riu.

Zoraida: Espero que tenha trazido muitos presentes. - avisou - Pelas fotos, sei que se divertiu muito gatinha. - sorriu.

Dulce: Muito. Amei Chicago e Miami. Especialmente Chicago.

Elizabeth: Nossa cidade é incrível mesmo. Sabia que ia se encantar. E trouxe presentes sim. - sorri.

Poncho: Estava com saudades também ardilla. - se aproximou de mim assim que Zora se afastou e me abraçou de lado por causa da minha filha no colo.

Eddy: Trouxemos o jantar. Estávamos esperando para jantar juntos. - sorriu. 

Christopher: Ótimo. Estamos mesmo com fome. - deixou o celular na mesinha de centro da sala.

Elizabeth: Sabemos que estão cansados, o vôo foi longo. Mas assim que jantarmos vamos embora, ok? - tocou no meu rosto carinhosamente.

Christopher: Não precisa Elizabeth. Se quiser, durmam aqui. Até porque já está tarde. Ficar andando pelas ruas do Rio à essa hora é perigoso. 

Dulce: É Eliz. Durma aqui. O que mais têm é quarto. - a encarei esperando uma resposta. - Assim antes de ir para o hospital, tomamos café juntas.

Elizabeth: Tá bom. Se não for incomodar. - encarou Christopher.

Christopher: Você nunca incomoda Elizabeth. Minha sogra sempre terá um quarto na minha casa. - sorriu.

Zoraida: E para mim? - abraçou o irmão de lado fingindo irritação.

Christopher: Você nem precisa convidar. - devolveu o abraça rindo.

Poncho: Ok. Vou deixar vocês ficarem um pouco com ela. - entregou minha filha para Eddy. - Só um pouquinho.

Elizabeth: Eu vou colocar ela para dormir. - avisou.

Dulce: Lucy estava assim mesmo.

Zoraida: Ela me mandava foto a cada segundo com a nossa sobrinha. - sorriu e revirou os olhos - Tentando me atingir de inveja, segundo ela claro.

Christopher: Disputa de quem vai ser o tio preferido, agora?

Eddy: Sim. Vivian e Edgar só não vieram porque tinha compromisso, Fuzz e Derrick a mesma coisa. Mai e Christian estão em Angra. Pablo e Gael foram comemorar o aniversário de namoro. Se não fosse isso, todos estariam aqui disputando. - apertou minha filha nos braços.

Christopher: Então, escolhemos os padrinhos. Julie e Brayan. - anunciou olhando os quatro - Daqui alguns dias vamos oficializar tudo. Eles ainda não sabem. - avisou.

Zoraida: Sabia que ia escolher eles. - sorriu - Mas no próximo eu quero ser, viu? - tocou no ombro do irmão séria.

Eddy: Não me surpreendeu. Também sabia. Mas o que ainda está me surpreendendo é Ana Brenda ser prima da Dul. E ninguém saber. 

Elizabeth: Minha irmã foi bem sem noção em todos esses anos em não contar que têm uma filha adotiva. - bufou - Mas Jennifer é assim, ela sempre age por impulso e esse impulso se prolonga por muito tempo. 

Poncho: Não que tia Jennifer fosse uma irmã ou tia que liga todo dia, mas raramente quando liga, poderia ter contato que tenho uma prima. Sempre falo que esse distanciamento dela é ridículo. Nem parecemos uma família.

Elizabeth: Se ela não contou sobre o atual marido, não nós convidou para o casamento, não é para se admirar que tenha escondido uma enteada também.

Dulce: Eu amei a nova prima. Somos sempre todos conectados, como Igor mesmo falou. - sorri. - Uma grande família. Amo isso.

Elizabeth: E Igor está bem? - me encarou - Faz um tempo que não conversamos.

Zoraida: Ele está pegando minha irmã Eliz. Está muito bem. Lucy é um mulherão. Mas vou ter que conversar com ele assim que chegar ao Rio.

Eddy: Zora, você se comporta. - pediu.

Christopher: Esse cara era afim da Dul. - bufou.

Dulce: Amor, esquece isso. - ri.

Christopher: Impossível. - torceu a boca.

Poncho: Vamos jantar? Vou esquentar a comida. - falou indo em direção a cozinha. 

Zoraida: Vou te ajudar. - o seguiu.

Eddy: Ela dormiu. - sorriu olhando minha filha. Maria Paula dormia igual um anjinho no colo do tio.

Elizabeth: Deixa que eu a coloco no berço. - pegou ela do colo dele - Vêm amor de vovó. - sorriu - Já volto! - saiu em direção do quarto da Maria.

Jantamos em meio a conversa na sala de jantar. Eles queriam saber com detalhes de cada coisa que gostei das cidades. Também revelei que daqui alguns anos, uns sete ou oito, íamos morar em Chicago. Zoraida ficou triste, mas Elizabeth animada. Minha irmã entendeu, mas mesmo assim não deixou de ficar triste porque não íamos nós ver todos os dias.

Elizabeth não gostou nada que eu nem mesmo visitei o hospital dela, quer dizer, nosso hospital de Chicago. Mas expliquei para ela que preferia fazer isso com ela lá, não sozinha. A conversa durou até às 02:00 da manhã, onde formos para o quarto. Elizabeth ia ficar com o quarto ao lado do meu, Alfonso no quarto ao lado da sobrinha e Zora e Eddy no último quarto.

Dei um beijinho na minha filha antes de ir para o meu quarto. Me joguei na cama cansada depois de uma rápida ducha, Christopher me abraço.

Christopher: Preciso comprar mais camisinhas? 

Dulce: Você é muito...viciado. - falei rindo. - Daqui a dois dias tenho consulta. - murmurei.

Christopher: Ainda bem. - beijou meu rosto.

Dulce: Se vier outro bebê, a culpa é sua. 

Christopher: A culpa mais linda que vou amar admitir. - garantiu.

Suspirei.

Tem como não achar isso fofo?

Dulce: Boa noite meu amor.

Christopher: Boa noite pequena.

{...}

Dois dias depois...

Desligava a chamada com meus ouvidos doendo. Julie tinha gritado tanto mais tanto quando contei que ela era a madrinha da Maria Paula. A felicidade dela por essa notícia me contaminou, estava bem alegre. Tínhamos acertado também o dia do batizado. Daqui a uma semana.

Era às 14:23 da tarde e Maria Paula tinha acabado de mamar e agora dormia o soninho da tarde no berço dela. Christopher estava trancado no escritório, estava numa reunião super séria, a cara dele antes dessa reunião não era das melhores. E eu agora estava na sala, coloquei num filme qualquer e com o tablet tentava organizar os pedidos por vez. Dona Clarice me mandou tantas encomendas, precisava de semanas para organizar. 

O apartamento ficaria com o cheiro de chocolate de novo. Estava concentrada quando o telefone da sala tocou, atendi no segundo toque, era uma visita, liberei na hora. Olhei no aplicativo de segurança do meu celular e mandei as senhas. Levantei pensando se ia chamar Christopher, mas achei melhor por agora não. A cara dele não era boa.

A visita teria que esperar. 

Andei em direção a porta e minutinhos depois, abri para uma Mary sorridente e uma Cheryl carregando Liam, me surpreendi em vê-la, a segurança só tinha informado o nome da mãe dela.

Dulce: Mary. - dei um abraço nela.

Mary: Oiii querida. - me apertou de volta - Estava com saudades. 

Dulce: Também. - me afastei - Entrem! - pedi e dei espaço para afastar.

Cheryl entrou me encarando. A ruiva estava de sapatilha, calça jeans e uma camiseta laranja. Não que estivesse feia, ela era muito bonita. Mas estava bem menos arrumada que o costume, ela se arrumava apenas de vermelho e saltos altíssimos. Nós braços segurava Liam e uma bolsa de bebê.

Liam, estava lindo. Quatro meses. Forte. Saudável. E estava quietinho. Como cresceu, estava ainda mais nítido que era descendente de um japonês. Sorri abertamente para o bebê. Elas sentaram no sofá e eu ofereci algo para beber e comer, mas negaram.

Dulce: Só não vou chamar Christopher agora. Ele está no escritório numa reunião. E pela cara dele antes de entrar, é sério - avisei.

Mary: Sem problemas filha. - sorriu - Falei que íamos visitar vocês e aqui estamos. Maria Paula? - olhou ao redor.

Dulce: Dormindo. 

Mary: Depois vou ver minha netinha. - sorriu - Mas além da visita, viemos nós despedir também. Cheryl e eu estamos indo para o Japão. Vamos conversar com o pai de Liam.

Dulce: Ah, sim. Ele já sabe?

Mary: Não. Cheryl conseguiu entrar em contato com ele. Falou que precisava falar com ele, mas não disse o motivo. Na hora ela vai mostrar o Liam. Com certeza ele vai pedir exame de DNA, então, vamos ver como vai ser depois.

Dulce: Entendi. E Brad? Como está?

Mary: Voltou para Lisboa. Se tudo der certo no Japão, vou direto para lá. 

Dulce: Brad te faz muito bem. - sorri.

Mary: Assim como meu menino para você. - piscou. 

Ri.

Liam que estava quietinho, igual a mãe que apenas escutava, começou a chorar, ela pegou a bolsa dele falando para a mãe que era fome. Ela procurou a mamadeira mas não achou.

Mary: Mas eu coloquei aí. - pegou a bolsa procurando melhor.

Cheryl: Não está aí. - falou se desesperando levantando com ele tentando acalma-lo - E agora, mãe? Calma bebê. Calma. - o balançou.

Mary: Juro que coloquei aqui - falou por cima do choro. - Droga! - me encarou - Vocês não têm o leite da fórmula, não é?

Dulce: Não. Não precisamos.

Cheryl: Que droga! Ele está com fome. - falou nervosa e assustada. Os olhos dela estavam arregalados, parecia medo - Preciso voltar! - falou apressada.

Mary: Calma. Daqui que voc..

Dulce: Me dar ele aqui. - pedi estendendo os braços - Eu vou parar o choro.

Cheryl me encarou na hora. 

Cheryl: Você..

Dulce: Só me dar ele. - a interrompi.

Cheryl encarou o filho chorando e se aproximou de mim entregando o pequeno Liam, o coloquei na posição correta e levantei minha camisa, o pequeno sugou meu seio na hora.

Dulce: Eita, que fome, heim? - sorri acariciando o rostinho dele. Eu tinha muito leite. Para dar e vender. Era tanto que chegava até doer.

Silêncio de novo.

Ele era tão lindo. 

Fofo.

Mary: Obrigada filha. - a voz estava extremamente agradecida - Está chorando, Cheryl? - falou assustada.

Levantei a cabeça encarando as ruivas.

Cheryl olhava o filho mamando e não parava de chorar. Ela balançou a cabeça.

Cheryl: Eu sou um fracasso. Não consigo nem amamentar meu filho. - colocou as mãos no rosto e começou a chorar de soluçar. Mary abraçou a filha.

Mary: Filha..

Cheryl: Desde da gravidez ele corria riscos, quando nasceu correu riscos e agora corre riscos. - falou com a voz embargada - Eu não sirvo nem para acabar com a fome do meu próprio filho.

Mary: Seu leite secou Cheryl. Não foi culpa sua. E você não pediu as doenças que pegou na gravidez. Não tem culpa.

Cheryl: Ele só não pegou por milagre. - balançou a cabeça - Sou um fracasso.

Dulce: Cheryl. - ela me olhou chorando - Não se culpe tanto. Liam está bem, com saúde, tem você e avó. 

Cheryl: Por quê você é assim, heim? - respirou fundo e enxugou as lágrimas - Tão boazinha? - respirou fundo de novo. - Deveria me odiar Dulce Maria.

Dulce: Não odeio ninguém Cheryl. - falei séria.

Cheryl: Pois deveria me odiar. Desde que te conheci só fiquei provocando você, eu dormi aqui mesmo com seu noivo, fingi que o bebê era dele, falei um monte de mentiras sobre aquela noite, sobre o Liam, fiquei atormentando vocês dois. - deu de ombros - Fui uma vaca em todos os sentidos e mesmo assim, você não me olha com raiva, nem tem ódio e até amamenta o meu filho. Por quê?

Dulce: Você é uma vaca mesmo Cheryl. Mas sou mãe. Posso entender você nesse momento com Liam. E eu não guardo mágoa de coisas passadas. - fui sincera - Isso só faz mal. Muito mal.

Cheryl: Me desculpa? - pediu e uma lágrima desceu pelo rosto, seguida de outra - Por favor Dulce Maria, me desculpa? Eu te fiz sofrer, te fiz chorar. Me desculpa por ter me aproveitado do seu noivo, pelas mentiras e pelas provocações. Era tão idota. Eu sou tão idiota - se corrigiu - Todos falam que você é um anjo, minha mãe te adora e eu não queria acreditar que alguém como você pudesse ser tão boazinha assim, na verdade, eu tinha certo nojo, achava as pessoas boazinhas falsas demais. - balançou a cabeça - Eu me arrependo tanto por tudo que fiz. Por todas as pessoas que machuquei. Não só com você. Era podre. Até com a minha mãe que tanto fez por mim. - encarou a mãe que segurou a mão dela - Só conseguia pensar em dinheiro. Hoje, consigo ver o quanto era um lixo de pessoa. Me desculpa. - olhou para o filho mamando - Eu quero ser melhor pra ele. Nunca pensei que esse menino fosse mudar tanto meus pensamentos, minhas atitudes e ações. Me desculpa. 

Dulce: Desculpo sim. Parece arrependida de verdade. Isso é bom. Não para mim. - expliquei - Bom para você mesma. Acredito sim que as pessoas devem e merecem uma segunda chance, que elas podem mudar de verdade.

Mary: A chegada do Liam fez Cheryl mudar como eu nunca vi. - confessou sorrindo - Pela primeira vez, tivemos uma conversa séria e ela pediu desculpas, ela nunca tinha feito isso, eu também pedi desculpas, porque eu também errei com ela. Sou a mãe dela, a conheço como ninguém e sei que ela mudou. Não porque ela disse que mudou. E sim, pelas atitudes dela, os pensamentos, como ela cuida e zela do Liam. Minha filha mudou mesmo.

Cheryl baixou a cabeça envergonhada.

Dulce: Eu sempre gosto de passar uma borracha e começar do zero. Também não quero mais tocar no assunto que você e Christopher, bom...- balancei a cabeça - Isso é passado. O que importa é presente e o futuro. 

Cheryl: Obrigada Dulce. - me encarou - Obrigada. Estava tentando criar coragem para pedir perdão. Foi para isso que vim até aqui. Quero pedir perdão para todas as pessoas que de alguma forma machuquei, quero ir para o Japão livre de tudo que fiz. Mas pedir perdão para você, foi mais fácil que pensei. Na verdade, você tirou um peso enorme de mim. Obrigada.

Dulce: Se arrepender, pedir perdão e perdoar, é a melhor coisa que existe. Não por causa da outra pessoa, mas por você mesmo. Todos deveriam fazer isso.

Cheryl: Vou praticar isso.

Dulce: Espero que der tudo certo no Japão. - comentei - Qualquer coisa, Liam vai está muito bem amparado. - garanti.

Cheryl: Obriga..da - falou com voz embargada. 

"Pequena? Temos visitas?" A voz de Christopher soou um pouco longe, em segundos, ele apareceu na sala e quando viu Mary sorriu abertamente. Mary levantou para abraçar o "menino dela" e em seguida ele ficou ao meu lado olhando Liam mamar.

Me encarou confuso.

Murmurei um "depois".

Christopher: Estava esperando essa visita mesmo. - comentou e tocou no Liam - E ele está bem mesmo?

Mary: Vendendo saúde. - sorriu.

Christopher: Você está lindo garotão. - falou já babando no Liam.

Dulce: Elas vão para o Japão. - avisei.

Mary: Amanhã mesmo. 

Christopher: Mas já? - a encarou surpreso. - Então, não vai conseguir vir para o batizado da minha princesa?

Mary: Venho sim querido. Não vou faltar por nada. Ainda mais que Julie me ligou tão feliz por ser a madrinha. Ótima escolha de vocês. Quero em breve visitar Lucy e Julie também. Mas no batizado vamos todos nós encontrar.

Cheryl: Podemos conversar Christopher?

Christopher: Não falo com você. - encarou Liam. 

Dulce: Christopher! - o repreendi - Cheryl e eu conversamos e nós acertamos. Ela pediu perdão.

Ele arregalou os olhos.

Me segurei para não rir.

Christopher: Mentira! - encarou Cheryl.

Cheryl: As vadias se arrependem também, sabia? - revirou os olhos - Sinto muito por ter mentindo e por ter feito vocês sofrerem. Me desculpa. - suspirou. - Isso está fácil também.

Sorri.

Christopher: Você fez minha mulher sofrer e chorar. Não tem como perdoar.

Dulce: Christopher! - o repreendi séria.

Christopher: Ela fez você chorar amor. Não. Não. Não. - torceu a boca.

Dulce: Isso é passado. Cheryl pagou por isso tudo com Liam. Chega! Já chega! Eu a perdoei e acabou. Passado. 

Ele me encarou no fundo dos olhos e viu que era verdade. Suspirou.

Christopher: Não perdoo. Não e não. 

Percebi Mary ficar triste com isso. Pelo tom de voz, também percebi que era pura implicância dele. Ele no fundo, a perdoo, mas fingia para ele mesmo que não, porque era isso que queria. 

Cheryl: Tudo bem Christopher. Te entendo. Um dia quem sabe? - forçou um sorriso. - Também estou preparada para um não. Normal. Tudo bem.

Me inclinei e meus lábios encostaram na orelha dele.

Dulce: Se não a perdoar, irá ficar um mês sem sexo...- sussurrei. 

Christopher encarou Cheryl na hora.

Christopher: Ok. Te perdoo. Passado. - sorriu e a mão dele tocou na minha coxa.

Revirei os olhos. 

Por quê os homens são assim?

Tudo em torno de sexo.

Mary sorriu agora feliz. Cheryl franziu o cenho mas assentiu agradecendo. Liam parou de mamar e Cheryl levantou para fazê-lo arrotar. Mary levantou falando que ia ao banheiro rapidinho.

Ajeitei minha blusa e Christopher me abraçou de lado e colou os lábios na minha orelha.

Christopher: Viu? A perdoei. Sem greve de sexo, né? - sussurrou. 

Segurei no rosto dele e o beijei em resposta.