Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Dulce Maria

Alguns dias depois..

Amanhã seria o desfile da agência de Vivian, Zoraida estava tão ocupada que não conseguia nem ao menos pegar o celular, assim como ela, Vivian era praticamente impossível de ser encontrada. Os convites chegaram ontem a noite. Mas devido a viagem de hoje de Christopher para São Paulo, ele talvez não fosse para o evento. 

Ele ia hoje e queria voltar amanhã mesmo. Mas ia depender muito de como seria por lá. A preocupação, o que era inevitável, não saia do rosto dele nem por um minuto. Brayan ia com ele, tanto Julie, Lucy e Igor tinham ficado para o desfile de amanhã. Somente Julie estava no apartamento esses dias.

Lucy e Igor estavam na casa dele. 

Dulce: Julie não para de perguntar por quê você está tão sério e Brayan não fala nada. - falei olhando ele fechar a mala a colocando no chão.

Christopher: Ele não quer preocupa-lá. Vou fazer de tudo para vir amanhã mesmo, pelo menos para pegar a festa, mas não é nada concreto. - falou se inclinando em cima de mim me fazendo deitar na cama - Por favor, toma cuidado. Sidney e os outros vão ficar aqui com a nossa filha e a dona Clarice, mas um vai acompanha-lá do desfile até o hotel. Lá é cheio de seguranças também, mas mesmo assim, toma cuidado. 

Dulce: Não se preocupe com isso. Já têm com o quê se preocupar amor. - acariciei o rosto dele. 

Christopher: Você está acima de qualquer coisa. - sussurrou - Eu te amo. - me encarou nós olhos - Só por favor, toma muito cuidado. - pediu.

Dulce: Eu vou, ok? Mas a segurança da nossa filha vêm em primeiro lugar. Então, aqui vai ter um exército amanhã.

Christopher me beijou jogando o corpo inteiro dele em cima do meu. Ele era pesado. Parei o beijo sem fôlego. 

Ele riu e se ajeitou.

Ouvimos batida na porta e Julie estava com nossa filha no colo sorrindo.

Julie: Brayan já está pronto na sala. 

Christopher saiu de cima de mim e eu levantei da cama. Ele pegou a mala e andou até Julie, deixando a mala ao lado pegando nossa filha.

Christopher: Vai sentir saudades do papai, princesa? - beijou ela.

Ela tinha a mão na boca o encarando.

Dulce: Sempre. - me aproximei deles e puxei a mala dele.

Saímos do quarto e na sala Brayan terminava uma chamada.

Brayan: O jatinho já está pronto. - anunciou.

Julie: Ver se não demora por favor. - pediu indo abraçar o namorado - Seja lá o quê de tão sério esteja acontecendo, vai se resolver. - falou otimista.

Brayan: É o pretendemos fazer. - a encarou - E você por favor, se comporta no desfile amanhã. Ainda mas se sua mãe aparecer por lá.

Christopher: Ela nem confirmou presença. Algumas notas saíram dizendo que ela estava na Itália. - apertou nossa filha nós braços - Papai vai ficar com muita saudade.

Maria Paula riu.

Christopher devolveu o riso com beijos.

Sorri.

Julie: Ok. Agora devolve minha afilhada por favor. - deu um beijo em Brayan e puxou Maria Paula para ela. 

Christopher me beijou. 

Um beijo longo. 

Ouvimos risadinhas de Julie.

Dulce: Já estou com saudades amor. - falei largando a boca dele.

Christopher: Eu também pequena - me deu um longo selinho. - Vou mandar mensagem quando chegar. 

Nós despedimos com mais um beijo e ele saiu com Brayan. Suspirei ficando ao lado de Julie no sofá. Ela abraçava minha filha pensativa.

Julie: Ok. Eles não querem me falar nada, mas você vai ter que falar Dul.

Dulce: A única coisa que posso dizer é que é muito sério Julie. E precisam resolver o mais rápido possível.

Julie: Richard sabe?

Dulce: Não.

Julie: Certo...- murmurou.

Peguei o enorme álbum que estava na mesinha de centro.

Dulce: Chegou hoje? Ontem não estava aqui. - comentei abrindo o álbum.

Julie: Sim. Os fotógrafos mandaram para os nossos Imails também. - sorriu.

Sorri.

O álbum estava repleto de fotos do batizado. Desde da igreja até às últimas pessoas da festa com minha filha no colo. Tudo lindo. As fotos estavam incríveis. Maria Paula sorria em todas elas, principalmente com a minha mãe e o tio dela. Mas as fotos que mais amei, foi especialmente as que estavam eu, ela e o pai dela. 

Suspirei.

Julie: Poncho me ligou e deu a ideia de passear com a Maria numa praça próximo daqui de tardezinha. Aí dei a ideia de um piquenique. - falou animada. - Vai ser só eu, você, Poncho, Fuzz e Pablo. O resto todos ocupados. É uma pena que Ana Brenda e Mary já estão fora do país. - lamentou.

Dulce: Parece que já organizou tudo. - sorri.

Julie: Desculpa. Mas quando se trata da Maria Paula, tenho tudo organizado.

Dulce: Ótimo. Vou fazer alguns doces para levarmos. - levantei. - Quando ela começar a chorar, é fome. Vou está na cozinha - dei um beijo na minha filha e dei as costas em direção a cozinha.

Julie: Maria e eu vamos assistir algum desenho. - pegou o controle da TV. 

{...}

Christopher mandou mensagem logo após o almoço. Julie e eu passamos a tarde no sofá enquanto Maria Paula tirava o cochilo da tarde. Minha cunhada tinha a cabeça na minha coxa e eu acariciava os lindos cabelos dela, ela não parava de comentar que estava ansiosa para a faculdade ano que vêm.

As 16:30 Poncho apareceu no apartamento junto com Fuzz. Julie arrumou Maria Paula para o piquenique junto com Poncho, enquanto eu e Fuzz arrumavamos a cesta. Meu irmão nós levou para a praça que ficava à quinze minutos do prédio no próprio carro. A praça que parecia um jardim. Sidney e os outros acompanhavam atrás. 

Pablo já nós esperava debaixo de uma árvore. De frente para um parquinho de crianças, Julie segurou Maria Paula enquanto arrumavamos a toalha na grama e ajeitava as comidas. Sentamos todos na toalha, o quê me fez lembrar da minha infância.

Nem todas as lembranças era ruins afinal. Também tive momentos bons. Raros, mas tive. Fuzz foi a primeira a cortar um pedaço enorme de bolo de chocolate e enfiar na boca.

Pablo: Ok. - olhou ao redor - Parecemos crianças da quinta série fazendo piquenique em frente ao parquinho - riu.

Poncho: De volta as origens. Recomendei o parque para sair um pouco, espairecer, mas o piquenique foi idéia da Julie. - esticou os braços - Já ficou muito com ela. Dar minha golfiazinha um pouco. - pediu.

Julie revirou os olhos, mas entregou minha filha para ele. Meu irmão tinha colocado um vestido azul com laços e uma tiara na minha filha. Julie tinha arrumado a bolsa dela. Com eles por perto, eu só pegava minha filha na hora dela mamar. 

Fuzz: Faltou só um vinho. - falou pensativa. 

Julie: Já vai beber amanhã. - avisou - A festa vai ser incrível. Maite vai surtar, o quê vai ter de pessoas famosas. - sorriu.

Pablo: Por quê ela não veio, mesmo? - pegou um sanduíche e começou a comer. - Is..so é muito b..om - falou de boca cheia olhando o sanduíche.

Dulce: Eu que fiz. Obrigada.

Julie: A Mai está no jornal. Parece que o chefe dela a chamou de última hora.

Fuzz: Fazer estágio é complicado. - suspirou - Quero nem imaginar quando for minha vez e do Derrick. 

Pablo: E ele?

Fuzz: Foi ajudar a mãe num serviço aí. - sorriu.

Julie: Seus pais gostam dele?

Fuzz: Meus pais amam mais o Derrick do que eu, a filha. - riu - Sério. Ele antes tinha tanto medo do governador, mas agora os dois vivem conversando no WhatsApp. Minha mãe falou que ele é meu primeiro namorado que presta.

Dulce: Eu sabia que eles iam gostar do Derrick. - comentei pegando um morango, molhando no chocolate e dando uma mordida em seguida.

Fuzz: Tudo está indo bem entre a gente. Mas..- hesitou - Peguei Derrick olhando umas bolsas de universidade de fora.

Dulce: O quê? Mas ele está na melhor universidade particular do país. E está quase estagiando de vez com a minha mãe. - falei surpresa.

Poncho: A mamãe fala muito dele. - falou mexendo no celular e esticou o aparelho para fazer uma selfie com a sobrinha. 

Fuzz: Também não entendi. - deu de ombros - Mas...não sei. Vai ver foi curiosidade. 

O vento de fim de tarde, cobriu minha pele e bagunçou meu cabelo. Alguns gritos de crianças, pessoas caminhando sozinhas ou com cachorros e casais passavam em nossa frente.

Pablo: Acha que ele está interessado em outra universidade? 

Fuzz: Não sei Pablo. - o encarou - E se tiver sem necessidade. Vai jogar fora todo o esforço que conseguiu para entrar nessa e está com Elizabeth. Não estamos falando de qualquer médica, estamos falando de Elizabeth. Elizabeth Jones. Todos sabem quem é no mundo da medicina.

Poncho: E dos negócios também. - deixou o celular de lado e abraçou minha filha. - Eu, Dulce e Maria Paula vamos herdar tudo. - sorriu.

Dulce: Sem papo de dinheiro aqui por favor. - pedi.

Pablo riu.

Pablo: Aceita que é herdeira milionária logo Dul. Se não quiser, deixa que eu me sacrifico em seu lugar.

Poncho riu.

Julie: Imagino que seja só curiosidade do Derrick - falou enchendo a boca de bolo. - Só isso mesmo.

Fuzz: Eu espero. - murmurou.

Poncho: Vamos tirar uma selfie? - falou já pegando o celular e esticando o aparelho para aparecer todos.

Julie: Vamos tirar várias selfies. - o corrigiu sorrindo para a câmera.

Mil e trezentas fotos depois, Poncho guardou o celular e Maria Paula começou a choramingar me olhando, sorri, ela queria o meu colo. Poncho devolveu minha filha e eu abracei ela dando vários beijinhos.

Ela ria.

Fazendo todos rirem.

PVO Autora.

Cinco seguranças estavam em volta do parque. Sidney era a que mais estava perto do grupo que estava em piquenique. Seus outros colegas faziam uma vigilância básica. Todos estavam armados, principalmente Sidney. Ela era a responsável de proteger com sua vida a mulher do chefe e a filha dele. Se algo desse errado ou se ela não conseguisse cumprir sua função, Christopher Uckermann a condenaria.

Ela observava o grupo de amigos rindo e se divertindo. A bebê era muito fofa, até ela não foi capaz de segurar uma risada a vendo rir. A bebê a fez se lembrar de seu próprio filho. Mas ela não podia vê-lo tão cedo. Seu trabalho e suas obrigações viam em primeiro lugar, mas sabia que ele estava bem.

Sidney olhou em volta ao mesmo tempo que o celular dela tocou anunciando uma mensagem. Era um de seus colegas.

"Carro Chevrolet Celta, cinza, vidros escuros, placa: HXG 2282. Há sua esquerda. "

Sidney guardou o celular e calmamente olhou na direção como estava na mensagem. O carro que antes estava desligado, sem ninguém, agora estava ligado e parecia que estava ali a um bom tempo, já que desde que chegou ninguém entrou ou saiu dele.

Uma camuflagem. Pensou.

Sidney discretamente pegou em sua arma e pôde notar seus colegas indo em direção ao carro, mas o veículo deu a ré quase batendo em outro carro e saiu em alta velocidade. Um outro colega ficou ao lado dela.

Xxx: Anahí?

Sidney: É o que vamos descobrir. - pegou o celular novamente.

Xxx: Vamos falar para o senhor Uckemann?

Sidney: Ainda não. Código Azul apenas. Vamos ter certeza primeiro e provas. Mas redobre a segurança em volta do parque e do prédio. - mandou.

Xxx: Certo. - falou pegando o celular e se afastando.