Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Christopher Uckermann

Minhas pálpebras estavam muito pesadas e só conseguia ouvir um "piiiipiiii" ao meu lado, meu corpo estava dolorido e em uma das partes da minha costela doendo(acho que era a direita, eu não sei). Quando consegui abrir os olhos, vi um deslumbre de alguém saindo da sala, ou quarto.

Sei lá.

Aos poucos, minha visão foi voltando ao normal e eu recuperei a consciência completa.

A moça.a....moça, moça  que salvei, Dulce? Ela estaria bem? Tento sentar na cama, mas parece que meu corpo servia de sofá para um elefante. Sinto mais dores na região da costela direita, e prendo a minha respiração, no momento que alguém entra no quarto.

Edgar.

Edgar: Christopher. - se aproxima e solta um longo suspiro - Sente dor? Muita dor?

Christopher: Dá para aguentar...- murmurei.

Edgar: Vou chamar o médico.- ele mal dar dois passos e o chamou de volta em voz alta.

Christopher: Isso é um hospital, qualquer hora parece algum aqui. - revirei os olhos.

Edgar senta ao lado esquerdo no pé da cama de solteiro que estou deitado. E me encara com uma intensidade que nunca vi me encarar antes. Suspirei olhando para a janela do quarto. Era dia, e o sol invadia o quarto. 

Christopher: Que horas? - perguntei com o olhar fixo na janela.

Edgar: Não é bem hora que você quer me pergunta Ucker. - cruzou os braços.

Christopher: A m..oça...- gaguejei - Ela está bem? Sofreu alguma coisa? 

A única coisa que me lembro, é de sentir um aperto em minha mão e encarar os olhos cor de mel mais sensacionais que já vi na vida.

Apesar deles demostrarem muito medo, também tinha afeto e carinho. Muito carinho.

Edgar: A moça está bem. Ela que ligou avisando o que ocorreu para Vivian. E ficou aqui, desde quando chegou com você desacordado, até você sair da sala de cirurgia para o quarto.

Suspirei.

Ainda bem que ela está bem.

Quando vi o que aquele desgraçado iria fazer, não pensei duas vezes. Na verdade não pensei em nada. Só avancei.

Sem medir as consequências. E eu não me arrependo de nada. Nenhuma mulher deve passar por isso. Nenhuma. 

Edgar: Sabe Ucker...- começa a falar tendo a minha atenção - Eu estou tão orgulho de você cara.- nega com a cabeça sorrindo - Ela nos contou os detalhes, e apesar de ter sido muito perigoso - ressaltou - Você meu amigo, fez a coisa certa. Eu faria a mesma coisa. Seja quem fosse.

Christopher: Eu sei.b- murmurei vendo o que ela passou nas mãos dele, igual um filme na minha cabeça. - Foi horrível cara, o filho da puta passava a mão nela na maior cara dura e dizia um monte de merda, a humilhava na frente de todos - neguei com a cabeça - E quando ele falou que iria leva-lá com ele. Só pensei em matar o desgraçado. E quase fiz.

Edgar: Mas levou dois tiros. Dulce que fez um estanque em você e ficou ao seu lado. E estava preocupada de verdade, na verdade, todos nós estávamos. 

Christopher: Agradeço as preocupações - sorri de lado. Era tão bom ter amigos - E quando vou poder ir para casa?

A porta do quarto se abriu em um único movimento brusco. E Vivian entrou com uma bolsa enorme nos ombros.

Vivian: Você tem noção de que, acabou de sair de uma cirurgia, certo? - deixou a bolsa no chão e se aproximou da cama me abraçando pelos ombros - E vai ficar aqui por um tempinho meu amigo.

Bufei.

Só faltava essa.

Edgar: Não seja chato Christopher. Pense nas enfermeiras estagiárias que vão pode lhe atender, heim? - ergueu a sobrancelha em forma de malícia. 

Vivian bateu em sua cabeça.

Vivian: Se continuar falando essas coisas, vou deixar você dormir na cama do Luque, entendeu Edgar? - cruzou os braços séria.

Edgar revirou os olhos.

Edgar: Se você, me mandar dormir com o cachorro. Eu vou na casa de uma dessas enfermeira e durmo lá querida. - provocou.

Vivian: Você não é louco. - seus olhos saiam faíscas. Sem mentiras. - Eu acabo com você e no que você tem no meio das pernas, arranco suas bolas e dou como presente para uma dessas vagundas para se lembrarem com muito carinho de mim.

Ri. E fazer isso doeu.

Vivian: Ohh...querido. - fez carinho nos meus cabelos como se eu fosse um bebê - Não ria, vai doer ainda mais. Shhhhii...- pediu.

Segurei a risada.

Edgar: Christopher não é um bebê Vivian - murmurou ciumento.

Vivian: Cala a boca. E vai agora chamar o médico para atender o Ucker. 

Edgar: Eu? Não vou.- cruzou os braços.

Vivian que estava inclinada fazendo o carinho nos meus cabelos. Se endireitou, mas não oolhou. Fixou os olhos na parede cor creme e estava séria.

Vivian: Um...

Edgar: Nem adianta com isso.- torceu a boca debochado.

Vivian: Dois...

Edgar: Eu não sou criança - riu.

Vivian: Três...

Edgar: Não vou! - afirmou. 

Vivian: Irá ficar de castigo por dois meses.

Só vi um vulto e ouvimos o bater da porta.

Vivian gargalhou com gosto.

Vivian: Homens.- murmurou entre risada.

Sorri de lado.

Casal louco.

[...]

Christopher: Você tem certeza que ouviu, bem? Que ela estaria aqui cedo? - disse entre uma colherada de iorgute light.

O médico apareceu aqui, cinco minutos depois de Edgar sair voando da sala. E fez um check up geral em mim.

Segundo ele eu estou melhorando muito rápido, para quem acabou de sair de uma cirurgia. E por acaso queria, o quê? Mas claro, ainda é muito recente e preciso de repouso por conta dos pontos.

E mandou comer só coisa leve, por enquanto.

E Vivian, fez o quê? Me deu um iorgute light , com gosto de mato.

Que horror. Mas como estou com fome, fazer o quê?

Edgar: Pela Vigésima vez Christopher - bufou - Parece criança. - murmurou sentado na cadeira - Ela disse que estaria aqui cedo. Deve ter se atrasado. Só isso.

Vivian: Sem falar que agora, que deu oito horas da manhã - apontou para o relógio grudado na parede do quarto.

Christopher: Uhum...- murmurei um tanto impaciente. Eu queria vê-lá novamente.

Vê se ela estava bem. Precisa de alguma coisa, ou sei lá. Só queria encarar de novo aqueles olhos. Só. Era pedir muito?

Suspirei.

Vivian: Você se lembra da...- a enterompi.

Christopher: Eu já comi ela? - a encarei.

Vivian ficou pensando por alguns segundo antes de responder.

Vivian: Eu não sei. Por acaso já comeu a avó da Cleude? - sorriu perversa. 

Edgar gargalhou.

Christopher: Engraçadinha...- murmurei.

Edgar: Se lembra da Samantha? A loira de corrida? Então, ela virou lésbica. - soltou a fofoca.

Christopher: Mentira? - disse abismado.

Que desperdiço.

Vivian: E a Carolina? Aquela descendentes de indianos? Ela ficou prenha d...

Ficamos conversando e rindo.

O que eu podia rir.

Já que toda vez que ria, minha costela parecia dar choque.