Fanfics Brasil - Capítulo - 121. Almas Opostas - Vondy

Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo - 121.

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Christovão Uckermann


 


 


Depois que o garçom entrou no quarto com o carrinho, pedi para que ele entregasse um bilhete para o gerente e entreguei uma boa quantidade de dinheiro nas mãos dele. Meia hora depois, quando eu estava prestes a sair sem me importar com mais nada, o mesmo garçom abriu a porta dizendo que tudo estava pronto. 


 


Saí do quarto praticamente correndo e fui para os fundos do hotel, onde o gerente me esperava com as chaves do carro em mãos e um revólver. Entrei no carro e guardei o revólver antes de acelerar o carro em sua máxima velocidade. Dirigi pelas ruas do Rio pouco me importando ao redor, com toda certeza eu parecia um louco, na verdade, eu estava mesmo louco.


 


Louco de preocupação.


 


Seguindo a localização, que me levava para uma estrada um pouco fora do Rio, percebi o celular vibrar várias vezes, as chamadas eram de Alexandra e Richard, não atendi nenhum. Provavelmente eles já sabiam do sequestro da neta e pelo meu comportamento, talvez achassem que a sequestrei em conjunto com Ivy. Não duvidava nada que pudessem pensar assim


 


Eu poderia atender e revelar a verdade, talvez, não acreditassem em mim, ou talvez sim, porém, eles iam se meter e esse assunto era meu e daquela louca, ela tinha sequestrado a Maria Paula para me atingir. Para chamar minha atenção e de quebra, ainda podia se vingar de Alexandra e Richard.


 


Todo o plano de uma vida inteira dela acabou errado e a loucura só aumentou, porém, hoje ia acabar com isso. Ia pegar minha sobrinha em segurança e levá-la de volta para os pais, esse era o certo.


 


Quase uma hora depois, entrava numa estrada escura, com a iluminação apenas da lua, poucos segundos depois, mais a frente, localizei um cazebre abandonado com pouca iluminação. Olhei em volta constatando um carro próximo. Mas sem pessoas ao redor. Verifiquei o revólver na minha cintura e entrei no cazebre. A madeira rangel com o meu peso sobre ela e então, entrei no espaço sujo e abandonado. Olhei ao redor e nada da Maria Paula. Subi as escadas tomando cuidado para a madeira podre não se partir e então, vi minha sobrinha dormindo numa caixa de papelão em cima de uma mesa velha e Ivy apontando uma maldita arma em direção da cabeça dela.


 


Os olhos da mulher estavam brilhantes. 


 


Christovão: Se acalma! Por favor, se acalma. - ergui minhas mãos em sinal de rendição conforme me aproximava.


 


Ivy: Fique parado! - ordenou. - Não se atreva a dar mais nenhum passo ou eu mato essa bastardinha. - puxou o gatilho.


 


Gelei no lugar na hora. Meu coração acelerou. Maria Paula dormia igual um anjinho, sem saber que estava no mundo e que estava nas mãos de uma louca psicopata. 


 


Christovão: Se acalma. Vamos conversar Ivy. - pedi - Por favor, vamos conversar.


 


Ivy: Ivy? Eu sou sua mãe..- balançou a cabeça e começou a chorar - Como pôde fazer isso comigo? Eu sempre estive ao seu lado e você me trocou por eles...aqueles malditos...


 


Christovão: Você precisa de ajuda. Eu posso te ajudar. É s..


 


Ivy: NÃO! NÃO! NÃO! NÃO! - gritou e deu um tiro para o alto, o barulho fez Maria Paula acordar e chorar assustada. - CALA A BOCA SUA ESTÚPIDA MALDITA! - apontou a arma para ela de novo.


 


Christovão: JÁ CHEGA IVY! NÃO SE ATREVA A FAZER ISSO OU EU MESMO TE MATO COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS. - fiquei ainda mais em pânico com o revólver recém usado na direção da cabeça da minha sobrinha que chorava.


 


Ivy: VOCÊ VAI ME MATAR? VOCÊ VAI OUSAR MATAR SUA MÃE? - me encarou com ódio - CALA BOCA SUA ESTÚPIDA! - gritou novamente para minha sobrinha.


 


Christovão: Por favor..- tentei controlar minha voz - Me deixa acalmar ela. - tentar dar uma passo, mas ela balançou a arma nervosamente.


 


Ivy: PARADO AÍ PORRA! - mexeu a cabeça descontrolada - VOCÊ É IGUAL AO SEU MALDITO PAI E A DEMONIA DA SUA MÃE! NÃO DEVERIA ME ADMIRAR, JÁ QUE TEM OS MESMOS GENES MALDITOS! - de repente começou a rir e pegou do chão uma algema que não tinha notado antes por que meus olhos estavam na bebê. - VAI PARA AQUELE CANO ALI AGORA - apontou para um cano um pouco mais atrás de mim.


 


Christovão: Iv..


 


Ivy: EU DISSE AGORA! - atirou mais uma vez para o alto enquanto se aproximava de mim, ouvindo os berros da bebê, andei para atrás até meu corpo encostar no cano. A arma estava apontada para minha cabeça, os dedos dela estava no gatilho, qualquer coisa que eu fizesse, ela ia atirar na minha cabeça e eu não poderia salvar minha sobrinha. A louca prendeu apenas uma mão minha no ferro e se afastou um passo para me encarar.


 


 A única coisa que poderia fazer no momento era obedece-la e assim que ela virasse, eu ia usar a arma que estava na minha cintura. Esse era o meus planos, mas ela se inclinou puxando minha camisa e arrancou o revólver tão rápido que não pude nem reagir.


 


INFERNO!


 


Ivy: Eu sabia. - gargalhou segurando os dois revólver - EU TE CONHEÇO COMO NINGUÉM. - começou andar de volta até Maria Paula que não parava de chorar - ESSA CHORO ESTÁ ME PERTUBANDO.


 


Christovão: NÃO SE APROXIMA DELA! FICA AQUI COMIGO! FICA AQUI COMIGO!


 


Ivy: CALA SUA MALDITA BOCA! - apontou as duas armas para mim, o que me acalmou por não estar na minha sobrinha. - Eu não vou usar essas porcarias. - jogou as armas para o lado e me encarou. Acabei respirando fundo por alguns segundos, mas assim que olhei em direção as armas, notei vários galões de gasolina ao redor.


 


Arregalei os olhos.


 


MEU DEUS! MEU DEUS!


 


Ela pegou um deles o abrindo e jogando ao redor. Seus olhos brilhavam enquanto fazia cada movimento. O espaço em cima era bem grande. 


 


Christovão: Não faça isso! Se você me soltar e deixar a bebê ir, eu prometo que vamos nós vingar de Alexandra e Richard juntos, só por favor, deixa a bebê paz. Por favor! Por favor, por favor mãe. - implorei desesperado.


 


Ela me encarou por alguns pensativa e seus olhos mostravam dúvidas, a encarei de volta mosntrando-a verdades em minhas palavras, quando achei que ela ia me ouvir, balançou a cabeça.


 


Ivy: MENTIROSO IGUAL AO SEU MALDITO PAI! MENTIROSO! MENTIROSO! MENTIROSO!


 


Christovão: EU NÃO ESTOU MENTINDO! POR FAVOR! POR FAVOR! POR FAVOR! ME ESCUTA! DEIXA ELA IR! DEIXA A BEBÊ EM PAZ E VOCÊ FAZ O QUE QUISER COMIGO.


 


Ela ignorou todos os meus gritos e súplicas, continuou tacando gasolina tranquilamente, Maria Paula continuava chorando ao ponto de soluçar. Enquanto gritava tentei me soltar várias vezes de alguma forma, mas sem solução. Ivy parou com a gasolina, pegou uma das armas colocando na cintura e se aproximou de Maria Paula, meus gritos se intessifiram, ela me encarou e revirou os olhos, pegou da mesa um isqueiro e foi para a parte mais a frente de onde minha sobrinha estava. Próximo da enorme janela de madeira.


 


Ivy: Está um lindo dia para morrer, não? - ascendeu o isqueiro - Vou concretizar minha vingança matando o filhinho querido deles e ainda da nova maldita geração Uckermann, netinha bastarda vai virar cinzas - gargalhou olhando o fogo do isqueiro.


 


Christovão: IVY! IVY! IVY! OLHA PARA MIM! OLHA PARA MIM! - me debatia por inteiro tentando arranjar um jeito de me soltar, até que lembrei. Parei de me mexer e encarei minha mãos. 


 


O passo seguinte foi meu dedão sendo quebrado ao ponto que gritei por causa de uma dor absurda e puxei minha mão me libertando da algema. Não pude sentir a dor direito, porque avancei em cima de Ivy de surpresa. Ela estava tão perdida do mundo louca na cabeça dela que não notou meu ato de libertação.


 


Ela deixou o isqueiro cair e para minha sorte, caiu desligado. Tentei prender ela com o meu próprio corpo, mas ela foi mais rápida e me acertou na cara, quase caí para o lado, mas voltei tentando bater nela em seguida, levantei meu punho direito e quando ia desfigurar a cara dela, suas mãos foram para frente segurando algo e ouvimos dois tiros, prendi a respiração ao sentir uma dor dilacerante no meu abdômen.


 


Fiquei parado por um segundo e olhei para o meu corpo. Ela tinha me acertado com dois tiros. A dor me impediu de continuar a fazer qualquer coisa, cai para o lado sem ar. Ela riu e se levantou do chão. Jogou o revólver para longe e pegou o isqueiro andando para próximo da entrada do segundo andar, por onde subimos as escadas.


 


Ivy: Agora vamos juntos..- ligou o isqueiro e o jogou. 


 


Acompanhei as chamas se iniciarem imediatamente. Tanto para o segundo andar na qual estávamos, quanto para o térreo, agora era impossível sair daquele cazebre. Meus olhos foram para a bebê aos plantos. Ivy riu ainda mais olhando as chamas em volta dela. Soltei um grito desesperado e tentei ficar em pé.


 


Eu tinha poucos segundos.


 


Poucos segundos...


 


Juntei as forças que não tinha mais e consegui ficar em pé, as chamas se aproximaram de Maria Paula e eu corri até a caixa pegando a bebê rapidamente, no segundo seguinte, as chamas consumiram a caixa inteira, corri em direção da janela empurrando a madeira podre, a fumaça se instalou completamente enquanto eu olhava para o chão embaixo. Era alto. Minha mão segurou firmemente a bebê.


 


Então, eu me joguei da janela com tudo. Pude ouvir os gritos de dor e desespero de Ivy enquanto as chamas a consumiam inteira, cai com tudo ao chão e berrei de dor. Maria Paula caiu em cima de mim o que amorteceu a queda dela e ela não sofreu nenhum arranhão. Ela estava bem.


 


Gritando de dor, olhei para o cazebre ao meu lado em chamas. Não ouvia mais os gritos de Ivy. Todo o cazebre foi consumido pela chamas. Em meio aos meus gritos de dor, comecei a me arrastar para longe daquelas chamas, Maria Paula continuava chorando em plenos pulmões. Me arrastei de todas as formas possíveis segurando uma bebê em cima de mim, me arrastei até ao meio do mato do outro lado do terreno para que minha sobrinha não inalasse mais a fumaça e ela ficasse, em fim, em segurança.


 


Quando chegamos na segurança do mato, apertei ela em meus braços chorando tanto quanto ela.


 


Christovão: Você está bem... você está bem... está bem..- sususurrei completamente intopersido de dor.


 


Não sei quanto tempo se passou, meus olhos estavam se fechando, eu estava muito sonolento, mas tentava me manter acordado por causa dela, ela não poderia ficar aqui sozinha, eu tinha que ser mais forte por causa dela. Não poderia desistir agora. Precisava pegar meu celular no carro e ligar para a emergência, mas eu não tinha mais forças para nada, nem falar e nem...


 


Ouvi barulho de sirenes ao longe, meus olhos começaram a se fechar lentamente, pude ouvir gritos e virei a cabeça em direção às vozes, pude ver com borrões de pessoas correndo na minha direção antes de tudo ficar escuro.




Coitado do Christovão! Será que ele escapa dessa?


Bom, já sabemos que ele se arrependeu de verdade e que ele ama a sobrinha. Já Ivy, essa já foi com Deus(ou não rsrs) agora só falta mais 2(Alexandra e Anahi) pagar pelo que fizeram.


 


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Autor(a): tatayvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1714



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  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 15/11/2024 - 13:29:56

    Está tudo bem , não vai mais continuar com a história?

  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 11/09/2024 - 10:46:34

    Quando terá novas atualizações ?... Saudades

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 15:01:30

    Eu estou achando que vamos sofrer muito nesta temporada espero que sejam poucos capítulos

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 07:10:06

    Continua

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2024 - 03:10:57

    Dulce vc sossega hein

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:42

      Aiaiaia

  • vondy_eternamenty Postado em 09/05/2024 - 19:18:43

    Continua por favor esta ótima

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:29

      Continuando*-*

  • Vondy Forever Postado em 06/05/2024 - 10:35:05

    Continua por favor

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:14

      Continuando *-*

  • Srta Vondy ♥ Postado em 21/04/2024 - 22:44:45

    Entendo de verdade o quão importante é a carreira da Dul, que emergências acontecem (principalmente num hospital), que p carreira que ela escolheu tem que abrir mão de muita coisa, principalmente de momento em família, de verdade entendo tudo isso, mas n me entra na cabeça o quão ''relapsa'' ou melhor relaxada ela se tornou em relação ao sentimento das meninas de saber que as filhas criam esperanças baseada na confirmação dela, ficam ansiosas esperando, se decepcionam, choram, são acalmadas, perdoam ela e depois tudo se repete novamente, sei que existe o contra-peso de uma vida que ''depende'' dela, mas mesmo assim sabe ? E ainda acha o Uckermann errado por cobrar isso dela, sendo que sobra p ele toda essa bomba nos momentos especiais das meninas Fora que acho que será um problema o novo médico e a possível entrada da Belinda na empresa do Christopher, e o segredo que a Dul guarda que até agora n deu as caras.. Ansiossima p os próximos capítulos, some mais não, por favor Continuaaaa <3

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:55:18

      Os anos passaram e ela mudou muito, nem parece aquela menina de antes. Só acho que ela deveria parar de fazer essas promessas, já que é difícil de cumprir. Ela não gosta de ser cobrada, porque ela sabe que está errada. Esse novo médico ainda vai causar problemas não só no casamento dela, mas na relação das meninas tbm, assim como Belinda, Dulce que se cuide...e esse segredo? Chuta o que seja? Estava com saudades dos seus comentários*-* vou tentar postar com frequência, continuando!!!!!

  • vondy_eternamenty Postado em 20/04/2024 - 22:05:48

    nossa que saudades eu estava de vc continua

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:47:22

      Tbm estava com saudades *-*

  • taianetcn1992 Postado em 18/09/2023 - 07:49:08

    mais mais mais


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