Fanfics Brasil - Capítulo - 005. Almas Opostas - Vondy

Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo - 005.

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Dulce Maria


 


Meu restaurante favorito ficava um pouco distante do hospital. Fazia alguns meses que não o frequentava por falta de tempo. Não era de estranhar as vezes alguém me ver almoçar na minha sala enquanto analiso alguns exames. Como Christopher sempre fazia reserva não era preciso esperar por uma mesa. O restaurante era um dos mais famosos e concorridos da cidade. E a culinária maravilhosa. Ficamos em uma das mesas do segundo andar, com a vista de todo restaurante.


Acomodei minha bolsa na cadeira ao lado e sentei de frente para meu marido.


Dulce: Nem acredito que depois de meses vou comer aqui. – falei pegando o cardápio – Você sempre pensa em tudo amor. O risoto de salmão daqui é o melhor.


Christopher: Sempre faço o melhor para você. – falou abrindo o cardápio – Acho que vou pedir uma taça de vinho. – me encarou sugestivo.


Balancei a cabeça.


Dulce: Por quê ultimamente está com essa mania de me fazer beber, heim? Em todos esses anos você nunca se importou. Por quê isso agora? Nem em nosso casamento eu brindei com álcool. Não vai ser hoje e nem nunca que vou beber. – garanti.


Christopher: Não me importo. Mas, não sei, só acho que seria legal um dia nós dois ficarmos bêbados. Queria saber que tipo de bêbada você é. Seria interessante, sempre foi muito....certinha. – sorriu.


Ri.


Dulce: Se acha que seria uma bêbada safada, devo dizer que provavelmente não ia ser. Com certeza seria uma chata que não ia parar de falar o quanto odiava os bêbados, sendo que era uma. – encarei o cardápio – Já escolheu? – mudei de assunto.


Christopher: Sim. – chamou o garçom.


Fizemos nossos pedidos e assim que o rapaz se retirou, Christopher segurou na minha mão, sorri olhando nossas mãos unidas. A dele cobria totalmente a minha.


Dulce: Sabe, talvez nas férias antes de irmos para o Texas, nós dois podíamos ir para nossa ilha. Ficar alguns dias sozinhos. – sugeri – Há quanto tempo não vamos lá?


Christopher: Dois anos. Estava pensando a mesma coisa. Mas ao invés da ilha, estava pensando em irmos para Capri. A última vez que fomos Nicole nem existia.


Dulce: Capri é perfeito. Podíamos passar também em Veneza. – sorri – Bom, o lugar não importa, desde que fiquemos sozinhos.


Christopher: Eu amo você. – levou minha mão até os lábios.


Dulce: Eu amo você. – repeti sorrindo – Me conta, como foi com o príncipe Karin? Conseguiu fechar o seu negócio? Ficou bastante tempo na Arábia Saudita.


Christopher: Desde que o pai dele morreu e ele assumiu, nossa relação comercial estava restrita. Ele queria desfazer todos os contratos que tínhamos feito com o pai dele. Foi preciso de muita insistência da minha parte e conseguimos um novo contrato que beneficia nos dois. Por isso demorei muito mais que pretendia. Mas o príncipe é bem gentil, não fiquei em nossa casa de lá. Fiquei na casa dele.


Dulce: Ficou no palácio? – ri.


Christopher: Literalmente. Lá é mais conhecido como a casa do poder. Todos os filhos e membros Arábia destinados ao poder moram lá. Tive que pela primeira vez em tantos anos fazendo negócios com eles vestir aquelas roupas quentes e aprender mais sobre a cultura. Participei de diversas festas do príncipe. Conheci todas as esposas dele.


Dulce: Ah, é? – puxei minha mão e cruzei os braços.


Christopher riu.


Christopher: Ele tem sete esposas e milhares de amantes. Conheci as esposas na única vez que elas puderam entrar em uma das festas. – balançou a cabeça – Apenas o rosto estava descoberto. Elas não podiam falar comigo. E eu não podia falar com elas. A cultura deles é tão machista e estranha. Espero que algum dia isso possa mudar. O príncipe gostou muito de mim, ao contrário jamais teria me tratado tão bem.


Dulce: Se ele assumiu o trono, por que não o chamam de rei?


Christopher: A coroação do nome só irá ser feita quando ele completar 46 anos. Até lá irá continuar sendo chamado de príncipe. E as festas deles é sem nenhuma mulher. É proibido a entrada delas em qualquer festa. As esposas do príncipe só aparecem raramente para serem apresentadas para alguém que o príncipe deseje.


Dulce: Julie deve ter ficado feliz com o contrato. Lembro que ela comentou que estava receosa de não conseguir mais apoio deles por causa desse príncipe.  – comentei.


Christopher: Ela ficou sim. Por isso, me esforcei. Se perdemos as ações comerciais com eles, todos os negócios principais com a realeza de lá, perdemos bilhões de dólares por ano. – suspirou – Mas deu tudo certo. Vamos mudar de assunto? Não quero falar de trabalho. Quero aproveitar minha esposa. – sorriu.


Troquei de lugar passando minha bolsa para cadeira onde estava antes, ficando ao lado do meu marido.


Dulce: Se é assim, é melhor aproveitar logo...- falei antes de beija-lo.


 


 


 


 


 


 


Maria Paula


 


Na metade do almoço, as portas da lanchonete se abriram bruscamente e Thales entrou furioso chamando atenção de todos, Joshua o seguia com uma cara nada boa. Segundos depois, Petrick entrou atrás deles sorrindo junto com Harry e Ethan. Pelas expressões do meu namorado e os amigos estavam provocando.


Valentina sussurrou um ”Que merda é agora?”


Petrick: O bebê mimado está triste, tá? – falou alto para que todos ouvissem – Eu sempre soube que um dia isso ia acontecer. – abriu os braços – Cadê meus parabéns? – riu.


Thales parou de andar e o encarou ainda mais furioso.


Thales: Acha que eu não sei que foi você? – praticamente gritou se aproximando de Petrick - Você roubou a minha liderança fazendo fofoca para o treinador!


Petrick: Não sei do que você está falando – ficaram cara a cara se encarando com ódio e os três meninos se aproximaram deles tentando afasta-los – Não tenho culpa se o treinador percebeu que sou muito melhor que você – sorriu – Antes tarde do que nunca, não é? Agora irá me ver ganhar a afinal e ganhar a bolsa de Stanford no seu lugar – debochou.


Ethan: Petrick é o novo capitão do time de basquete. – gritou para que todos ouvissem – O treinador colocou Thales na arquibancada sem direito a participação. – sorriu.


Arregalei os olhos e quando vi estava ao lado dos meninos. Infelizmente Tessa teve a mesma ideia ficando ao lado do irmão.


Maria: Por quê? – perguntei ao Harry já que Petrick não conseguia parar de encarar Thales prestes a soca-lo. Thales não estava diferente.


Tessa: Como assim? – encarou o irmão em choque – O que você fez?


Thales nem mesmo chegou a ouvir.


Thales: Se acha que vou deixar você ficar por tanto tempo assim como a MINHA liderança está muito enganado – o empurrou furioso.


Petrick: Ah, seu desgraçado! – partiu para cima dele dando um soco.


Gritei.


Ao mesmo tempo que todo mundo gritou incentivando a briga. Thales devolveu o soco enquanto os meninos ao redor tentavam separa-los. Petrick  jogou Thales em cima de uma das mesas jogando vários pratos e comida ao chão distribuindo vários socos no rosto e corpo dele. Ethan e Harry puxaram com força Petrick o que o fez se afastar, mas Thales reagiu voltando para cima de Petrick. Dessa vez foi Petrick que foi jogado para outra mesa e Thales distribuiu vários socos em cima dele furioso.


Tessa: A CULPA DO MEU IRMÃO ESTÁ DESCONTROLADO É DO SEU MALDITO NAMORADO – gritou furiosa por cima dos gritos da lanchonete ficando ao meu lado.


Maria: A CULPA É DO SEU MALDITO IRMÃO QUE COMEÇOU A BRIGA EMPURRANDO O MEU NAMORADO – gritei de volta também furiosa – QUEM PENSA QUE É PARA GRITAR COMIGO?


Tessa: CALA A BOCA VADIA! DESDE QUE CHEGOU SÓ TRÁS PROBLEMAS! DEVERIA FICAR NAQUELE SEU PAÍS QUE É NO FIM DO MUNDO CHAMADO BRASIL SUA VADIA DESGRAÇADA! – praticamente cuspiu na minha cara.


Maria: NÃO FALA DO MEU PAÍS SUA PIRANHA! – gritei furiosa partindo para cima dela. Agarrei o cabelo de salsicha o puxando com força fazendo ela retribuir do meu. Começamos a gritar em plenos pulmões enquanto saiamos do lugar.


“PARA MARIA PAULA”


Senti alguém me puxar, mas ao invés disso só grudei mais naquela filha da puta.


“PARA TESSA”


Gritos e mais gritos.


Tirei as mãos do cabelo nojento e empurrei aquela piranha com tanta força para o chão que ela caiu de costas gritando de dor. Só fiz ficar em cima dela e distribuir vários tapas a fazendo gritar ainda mais. Só conseguia enxergar minha raiva naquela garota.


Tessa: ME SOLTAAAAAAAAAAAAAAAA – gritou tentando puxar meu cabelo, o que era impossível já que minha mão fazia a cara dela dançar. E ela não conseguia achar meu cabelo sem olhar, só conseguia chegar até meu ombro.


Maria: NUNCA MAIS OUSE GRITAR COMIGO DE NOVO SUA VAGABUNDA DO CARAL...- alguém me tirou de cima dela, ao mesmo tempo que ouvimos um apito tão alto que assustou todo mundo.


Silêncio.


Harry me segurava com força, Tessa estava caída ao chão completamente vermelha e cabelo bagunçado choramingando. Eu não devia estar muito diferente. Ao meu lado estava Valentina e Lavínia irritada. Petrick era segurado pelo Ethan e outro garoto. Enquanto Thales era segurado pelo amigo e mais outro garoto. Todo mundo tinha feito feito uma roda para ver as duas brigas. Várias mesas estavam vazias e o chão completamente sujo de comida e vidro. E por fim, ao meio estava a diretora e a conselheira do colégio. A diretora estava com o apito na boca e furiosa.


Respirei fundo.


Xxx: Uckermann, Miller e Cannon na minha sala AGORA.


Merda!


 


 


 


 


 


 


 


Christopher Uckermann


 


O almoço foi longo e tranquilo. Ninguém ligou para minha mulher para que ela fosse voando de volta para o hospital. O que me deixou aliviado. Tinha saudades de almoçar ou jantar com ela sem interrupções. Aproveitamos a companhia um do outro como a muito tempo não fazíamos. Infelizmente o horário dela estava acabando e tive que pedir a conta, voltamos para o carro em seguida.


Durante o caminho fomos falando sobre a saída de sábado.


Dulce: Nick está animada. Dessa vez não vou decepciona-la. Pelo contrário. Quero que não somente ela, mas as outras quatro voltem acreditar em mim.


Christopher: E depois do parque, quer jantar aonde?


Dulce: Vou deixar as meninas escolheram. É melhor. – sorriu – Talvez minha mãe venha passar alguns dias aqui semana que vêm. – mudou de assunto. – Ela está morrendo de saudades das meninas e de mim também.


Christopher: É animador saber que minha sogra não sente minha falta. – ri e virei a esquina. Olhei pelo retrovisor e o carro da segurança colava atrás.


Dulce: Você sabe que ela te ama amor. Assim como Mary me ama. – jogou o cabelo de lado deixando amostra o pescoço. – Aliás quando ela vem com Brad?


Christopher: Só final do ano. Talvez próximo do natal.


Mary e Brad se casaram a muitos anos numa cerimônia intimista, moram no país dele, Portugal, ele se aposentou da medicina a dois anos. Eles viajam muito curtindo a “velhice” como gostam de dizer.


Richard, meu pai, deixou definitivamente de opinar nos negócios da família e continua o mesmo. Viajando o mundo curtindo e gastando dinheiro com prostitutas.


Elizabeth, minha sogra, atualmente mora em São Francisco. Continua na ativa dando aulas e trabalha pelos hospitais ao redor do mundo. Há dois anos, ela morava na Seatlle e esse ano foi para São Francisco. Ano que vêm pretende ir para Alemanha.


Dona Clarice e o marido dela, continuam morando no Brasil com o Pablo e Gael. Ganhou muito dinheiro com a padaria dela. Todos muito bem resolvidos.


Minutos depois, parei o carro em frente a clínica.


Antes que Dulce falasse alguma coisa, avancei em cima dela a beijando.


Ela retribuiu segurando na minha nuca.


Ficamos de amassos no carro por alguns minutos. Só veria minha esposa amanhã de manhã. Teria que mais uma vez dormir naquela cama sozinho. Nosso beijo começou a ficar agitado e minhas mãos começaram a ir para um lugar perigoso. Ela se afastou rindo segurando minha mão.


Dulce: Tenho que ir. Sossega. – respirou fundo – Vai fazer o quê o resto do dia? – ajeitou o cabelo e se olhou no espelho do carro.


Christopher: Pensar em você...- falei baixinho.


Dulce: Boa resposta senhor Uckermann – sorriu – Mas fora isso?


Christopher: Vou esperar as meninas e ficar com elas. Talvez estudar com a Nick e Maria Paula. Principalmente nossa mais velha. Aquela menina me preocupa.


Dulce: Não pega pesado com ela. Maria Paula é uma boa aluna. A melhor de todo colégio. E quase não dá trabalho. A essa hora deve estar dando orgulho até para diretora do colégio com toda educação que demos a ela. – tocou no meu ombro – Nossa filha é perfeita do que jeito que ela é. – me deu um selinho – Até amanhã amor. Vou ligar para você assim que puder. – avisou me dando outro selinho – Te amo!


Christopher: Também te amo amor. – sorri.


Observei ela sair do carro e entrar na clínica.


Suspirei e dei partida.


 


 


 


 


 


 


Belinda Peregrín 


 


Depois do almoço Noah me ajudava a lavar os pratos. Sempre achei importante ensinar desde de cedo meu filho a fazer todos os serviços domésticos. Mesmo que eu odiasse fazer, não queria que ele crescesse machista. Com típico pensamento que os trabalhos de casa são exclusivos de mulheres. Sendo que os trabalhos domésticos são responsabilidade de qualquer ser humano. Mas se você tem empregada, é melhor.


Ele tinha arrumado a pequena mesa de jantar e guardado a comida que sobrou. Agora secava as louças enquanto eu lavava. Minhas unhas ficariam uma droga. E nem dinheiro para uma manicure decente eu tinha. Odiava essa vida.


Odiava!


Eu tinha tudo e hoje...nada.


Noah: Mãe? Quando você vai casar? – perguntou do nada.


Parei de esfregar o prato e o encarei. Noah enxugava um copo.


Belinda: Mamãe já foi casada com seu papai. – respondi sem entender aquela conversa.


Noah: Quando vai casar de novo? A mãe do Brendo casou de novo. E ele disse que o novo pai dele é muito legal.  – falou parecendo nervoso.


Lavei as mãos tirando o sabão e deixando a louça de lado.


Belinda: Onde quer chegar Noah? – cruzei os braços.


Noah: É que...todos os meus amigos falam o quanto é legal ter um pai e eu sou o único que não falo nada porque não tenho um. – me encarou triste – Eles riem de mim.


Suspirei.


Malditas crianças!


Belinda: Escute filho, seu pai está no céu. É de lá que ele protege você. – toquei no rosto dele – Eu sei que não é a mesma coisa, mas eu sou sua mãe e vou ficar para sempre do seu lado. Tento ao máximo ser um pai para você também. Infelizmente não posso obrigar ninguém a ser seu pai. E não tenho ideia de quando vou me casar de novo. Mas prometo me casar somente se ele prometer ser um pai que você merece, tá bom? – sorri vendo a tristeza dele sumir dos olhos.


Noah: Você é a melhor mãe do mundo – deixou o copo na pia e me abraçou pelas pernas.


Belinda: Eu tento filho. Eu tento. – sussurrei.


Ouvimos a porta bater e a voz de Harper. Minha mãe tinha saído.


Belinda: Deixa eu ver o que ela quer. – beijei o rosto dele e me afastei. – Consegue lavar os pratos sem quebrar? – falei alto.


Noah: Sim. Vou terminar. – gritou.


Sorria enquanto abria a porta vendo Harper com um papel nas mãos.


Belinda: Oi, a mamãe saiu. – avisei.


Harper: Vim falar com você. Mandei seu currículo por e-mail ontem mesmo para a indústria Uckermann e hoje mais cedo me ligaram, como foi indicação minha eles aceitaram de imediato e querem fazer uma entrevista amanhã com você – estendeu o papel – Endereço, a hora e o nome de quem você deve falar quando chegar lá. – ajeitou a bolsa no ombro – Agora preciso ir, se não vou perder o ônibus. Estou indo para lá começar meu primeiro dia.


Belinda: Tão rápido? Poxa..obrigada Harper! De verdade! – peguei o papel – Você me salvou. – sorri – Boa sorte no primeiro dia.


Harper: A gente se ver! – sorriu e saiu correndo.


Fechei a porta e li o endereço.


Sorri.


 


 


 


 


 


 


 


Maria Paula


 


Olhava para algumas fotos que estavam grudados na parede. A maioria delas eram de nossos atletas recebendo medalhas e troféus de ouro. Tínhamos uma excelente equipe de esportes acadêmica: basquete, natação, beisebol e hóquei. E eu estava na maioria das fotos de beisebol segurando o troféu. Não era toa meu título de melhor do colégio, não era somente nas matérias, mas em campo também.


Era excelente em tudo. Número 1.


Mas pelo olhar da diretora, ela tinha esquecido disso nesse momento. Ela tinha conversado com Tessa e Petrick primeiro. Thales e eu ficamos esperando no corredor por longos minutos e quando eles saíram, não tinham uma cara muito boa. Detenção por uma semana e iam perder alguns pontos no final do semestre. Além disso, isso ia para a ficha escolar. Em seguida, ela chamou nós dois. Abigail passava da casa dos 50 anos, morena e era uma coroa bonita. Estava a muitos anos na direção do colégio mais exclusivo do país. Era sempre muito justa, por isso, não se intimidava em dar punição e disciplina para os alunos, seja de quem for filho e a família.


Abigail: Vocês deveriam se envergonhar. – começou a falar com irritação – Estão quase na faculdade e se comportam pior que o jardim de infância. – balançou a cabeça – Nem as crianças se comportam dessa forma. Senhorita Uckermann, se algo assim acontecer mais uma vez serei obrigada a chamar seus pais para termos uma conversa.


Maria: Senhora..


Abigail: Não terminei! – me interrompeu – Você é nossa melhor aluna, vai ser uma pena se não conseguirmos que seus pais deem um jeito em você e tenhamos que expulsa-la do colégio. Não vou mais tolerar brigas e agressões. Se querem ser agir como animais, então, terão que agir fora do colégio. – deixou claro.


Thales: Por que não nós dar a detenção logo? – falou sem paciência do meu lado.


Abigail: Enquanto a você Miller...- cruzou os braços – O treinador fez muito bem em tirar sua liderança. Como pode suas notas estarem tão baixas? Em todas as matérias está crítica! Se continuar desse jeito, nem se formar irá! Irá reprovar! Adeus faculdade!


O encarei um pouco surpresa.


A gêmea dele me odiava. Eu não gostava dela também. E quanto a ele, nós dois nunca chegamos a nós falar de verdade. Nem chegávamos perto um do outro, mas ele era tão bom aluno quanto a irmã. Melhor que eu? Jamais! Mas era bom. Foi por isso que o novo treinador tirou a liderança dele e entregou para Petrick.


Notas!


Hum...


Acho que agora posso entender um pouquinho mais meu pai. Com certeza ele ficou tão mal assim por relaxamento e falta de interesse.


Thales: Posso ir? – levantou.


Abigail: Senta agora Miller!


Ele sentou de volta ainda mais irritado.


Abigail: Estão avisados se isso acontecer de novo, vou avisar aos pais de vocês e se eles não resolverem vou expulsa-los. E a conselheira do colégio deu uma ideia boa para que eu junto com vocês dois entre em acordo. Creio que não querem levar detenção, nem sujar a ficha e perder pontos no final do semestre, principalmente você Miller – o encarou séria – Proponho que para vocês não levarem punição como os outros dois, vocês sejam parceiros de estudos. – me encarou – Uckermann você irá ser a tutora de estudos do Miller, irá ajuda-lo, ensinar e a melhorar as notas dele, é melhor de todo colégio, não vejo alguém melhor que você.


Thales: Não preciso de uma tutora.. - bufou


Cruzei os braços.


Maria: E você não acha que não tenho nada melhor para fazer do que perder meu tempo com um burro feito você? – o encarei com raiva.


Como ele ousava me dispensar dessa forma?


Se olhar pudesse matar, cairia morta ali mesmo.


Abigail: Vocês que escolhem. Detenção por uma semana, sujar a ficha e perder pontos, ficando ainda mais difícil sua situação Miller, ou podem ser parceiros de estudos e sair dessa confusão de hoje com a ficha limpa. Simples não?


Maria: Minhas notas são ótimas, minha ficha é impecável um ou duas anotações não irá me deixar mal e ficar na detenção pra mim..- dei de ombros.


Abigail: É mesmo? – cruzou os braços – E se eu ligar para o seu pai? O que será que ele irá achar das suas ações?


Bufei.


Inferno!


Abigail: Quero que vocês pensem bem. Miller, com ela você pode melhorar suas notas e salvar seu ano que mal começou e que já está no vermelho e Uckermann, com ele você pode se livrar de mais uma anotação e seu boletim ficará intocado. Seu pai nem saberá dessa confusão hoje. Apenas se acontecer de novo. Vocês dois que sabem. – deu de ombros – Estou apenas tentando ajudar!


Thales e eu nós encaramos com raiva.


 



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Autor(a): tatayvondy

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Christopher Uckermann   Já eram 15:42 da tarde. Nick e Sofia eram as únicas que haviam chegado do colégio, e estavam estudando na sala de estudos, que havia sido feita exclusivamente para elas. Lavínia tinha saído para casa de uma amiga, Giovana estava no shopping, e Maria Paula ainda não havia voltado do colégio. Enqua ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1714



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  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 15/11/2024 - 13:29:56

    Está tudo bem , não vai mais continuar com a história?

  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 11/09/2024 - 10:46:34

    Quando terá novas atualizações ?... Saudades

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 15:01:30

    Eu estou achando que vamos sofrer muito nesta temporada espero que sejam poucos capítulos

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 07:10:06

    Continua

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2024 - 03:10:57

    Dulce vc sossega hein

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:42

      Aiaiaia

  • vondy_eternamenty Postado em 09/05/2024 - 19:18:43

    Continua por favor esta ótima

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:29

      Continuando*-*

  • Vondy Forever Postado em 06/05/2024 - 10:35:05

    Continua por favor

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:14

      Continuando *-*

  • Srta Vondy ♥ Postado em 21/04/2024 - 22:44:45

    Entendo de verdade o quão importante é a carreira da Dul, que emergências acontecem (principalmente num hospital), que p carreira que ela escolheu tem que abrir mão de muita coisa, principalmente de momento em família, de verdade entendo tudo isso, mas n me entra na cabeça o quão ''relapsa'' ou melhor relaxada ela se tornou em relação ao sentimento das meninas de saber que as filhas criam esperanças baseada na confirmação dela, ficam ansiosas esperando, se decepcionam, choram, são acalmadas, perdoam ela e depois tudo se repete novamente, sei que existe o contra-peso de uma vida que ''depende'' dela, mas mesmo assim sabe ? E ainda acha o Uckermann errado por cobrar isso dela, sendo que sobra p ele toda essa bomba nos momentos especiais das meninas Fora que acho que será um problema o novo médico e a possível entrada da Belinda na empresa do Christopher, e o segredo que a Dul guarda que até agora n deu as caras.. Ansiossima p os próximos capítulos, some mais não, por favor Continuaaaa <3

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:55:18

      Os anos passaram e ela mudou muito, nem parece aquela menina de antes. Só acho que ela deveria parar de fazer essas promessas, já que é difícil de cumprir. Ela não gosta de ser cobrada, porque ela sabe que está errada. Esse novo médico ainda vai causar problemas não só no casamento dela, mas na relação das meninas tbm, assim como Belinda, Dulce que se cuide...e esse segredo? Chuta o que seja? Estava com saudades dos seus comentários*-* vou tentar postar com frequência, continuando!!!!!

  • vondy_eternamenty Postado em 20/04/2024 - 22:05:48

    nossa que saudades eu estava de vc continua

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:47:22

      Tbm estava com saudades *-*

  • taianetcn1992 Postado em 18/09/2023 - 07:49:08

    mais mais mais


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