Fanfics Brasil - Capítulo - 011. Almas Opostas - Vondy

Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo - 011.

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Dulce Maria


 


Dulce: Você está satisfeita? - perguntei, segurando a mão da minha filha caçula, Nicole. A empolgação dela estava transbordando.


 


Nicole: Sim! - exclamou, saltitando de alegria. O cabelo solto e liso parecia brilhar à luz da manhã, e o uniforme se ajustava perfeitamente ao seu corpo pequeno. - Mal posso acreditar que vou conhecer a Angelique pessoalmente assim que ela chegar à cidade! - O sorriso dela era tão largo que parecia quase mágico, como se pudesse iluminar o mundo.


 


Não consegui evitar uma risada, contagiada pela energia dela.


 


Angélica havia concordado em tirar uma foto com Nicole antes de sair do plantão. A semelhança com a irmã, era o que deixava minha filha mais admirada, era impressionante. Angélica prometeu também que, assim que a famosa Angelique viesse visitá-la, minha filha teria a chance de conhecê-la.


 


Dulce: Muito bem! Agora que você tirou a foto, não pode mais persegui-la, combinado? - brinquei, tentando manter o tom leve.


 


Nicole: Tá bom, mãe! - Ela sorriu, um brilho travesso nos olhos. - Vamos tomar café? Acordei muito cedo só para te buscar e estou morrendo de fome!


 


Olhei rapidamente para o relógio do pulso: 06:40. O dia estava apenas começando, e o mundo ainda parecia sonolento.


 


Dulce: Então vamos para a lanchonete! - avisei, enquanto caminhávamos lado a lado. - Você está linda hoje! Como se arrumou tão bem?


 


Nicole: Pedi para Leonor me acordar mais cedo e me ajudar com meu cabelo. Eu gosto dele assim, bem lisinho. - Ela sorriu, claramente orgulhosa de sua aparência.


 


Dulce: Você é linda de qualquer jeito, minha pequena. - Apertei suavemente as bochechas dela, sentindo a familiaridade e o afeto que sempre me aqueciam. - Não está com sono? É muito cedo! Suas irmãs ainda estão dormindo.


 


Nicole: Não estou! Hoje vou ter um teste para uma peça depois do colégio. Estou tão ansiosa! - Os olhos dela brilhavam como estrelas, refletindo a expectativa que sentia.


 


Dulce: Você vai se sair muito bem, como sempre. - Pisquei para ela, desejando transmitir toda a confiança que sentia.


 


Assim que entramos na lanchonete, fui até o balcão e pedi um café, um achocolatado, croissants fresquinhos e uma porção de frutas. Nicole escolheu uma mesa perto da janela, onde a luz suave da manhã filtrava-se, criando um ambiente acolhedor. Coloquei minha bolsa ao lado da cadeira e nos acomodamos.


 


Nicole: Estou tão feliz, mãe! - disse, espetando uma fatia de fruta com o garfo, um sorriso radiante iluminando seu rosto.


 


Dulce: Eu sei! Conheceu a gêmea da sua ídola, isso é incrível! - sorri, partilhando sua alegria.


 


Nicole: Não é só isso. - Nicole me encarou, o olhar mais sério agora. - Eu sinto falta de estarmos só nós duas, depois de tanto tempo.


 


Dulce: Eu também sinto, meu amor. - Segurei a mão dela, meu coração apertado pela saudade. - Desculpe por não termos tido mais momentos assim. Estou me esforçando para dar atenção a você e às suas irmãs. E eu também estou feliz por termos um tempinho só para nós.


 


Nesse momento, uma voz familiar ecoou atrás de mim.


 


´´Ainda está aqui, doutora!´´


 


Olhei na direção da voz e vi Rafael se aproximando, segurando um copo de café com um sorriso relaxado.


 


Rafael: Pensei que o seu plantão já tinha acabado. - Ele parou ao meu lado, e pude sentir uma onda de familiaridade e descontração.


 


Dulce: Ah, sim. Estou apenas comendo algo antes de ir para casa. - Tentei manter o tom leve, mas o nervosismo se insinuou.


 


Rafael: O meu termina em duas horas. - Olhou para Nicole, que o observava com curiosidade e um toque de timidez. - Oi!


 


Nicole: Olá, eu sou a Nicole, e você? - Ela sorriu, seu olhar brilhando com curiosidade.


 


Rafael: Rafael! - Ele se apresentou, e um brilho amistoso em seus olhos fez com que eu me sentisse um pouco mais à vontade.


 


Nicole: Você é amigo da minha mãe? - Nicole perguntou, inclinando a cabeça, intrigada.


 


Rafael: Hum... eu quero ser. - Rafael sorriu, e percebi que a dinâmica entre eles estava se formando. - Você se parece muito com a sua mãe.


 


Nicole: Eu sei! - Ela me lançou um olhar cheio de orgulho e um toque de travessura. - Não vai comer, mãe?


 


Dulce: Sim, vou sim. - Desviei o olhar de Rafael, sentindo um misto de timidez e um novo sentimento de complicidade.


 


Rafael: Só vim pegar um café. Vou deixar vocês à vontade. Foi um prazer conhecer você, Nicole. Tchau! - Rafael acenou, afastando-se.


 


Nicole: Tchau! - respondeu, observando-o se afastar, um sorriso. - Ele é muito bonito, mãe. Só não é mais bonito que o papai. - Ela sorriu, satisfeita com sua constatação.


 


Ri, ou melhor, gargalhei não conseguindo conter.


 


Dulce: Tem razão, filha. Seu pai é mais bonito. - Concordei, sentindo um calor especial no coração ao partilhar aquele momento com Nicole.


 


 


 


Giovanna Uckermann


 


Entrei na sala de jantar e cumprimentei meu pai com um beijo e um “bom dia”. Ele retribuiu, me esmagando em um abraço caloroso que sempre me fazia sentir em casa. Nicole tinha ido “buscar” nossa mãe no hospital, então, seria apenas nós hoje. Leonor, nossa empregada, já tinha preparado minha habitual vitamina de morango e estava engrossando a conversa com meu pai. Sentei-me à mesa, disposta a ouvir.


 


Leonor: Ela chega na próxima semana; a documentação está toda resolvida, senhor -vdisse, com um tom animado.


 


Christopher: Que bom! Vai dar tudo certo. Não precisa se preocupar com mais nada - respondeu meu pai, com seu jeito tranquilizador.


 


Maria Paula: Do que estão falando, pai? - minha irmã mais velha, interrompeu, inclinando-se para ouvir.


 


Christopher: Uma nova funcionária vai chegar para trabalhar aqui. Ela tem uma neta, e ambas irão morar conosco, junto com a Leonor - informou, seu rosto expressando uma mistura de expectativa e preocupação.


 


Revirei os olhos.


 


Mais pobres na minha casa!


 


Lavínia: Sério? Quantos anos elas têm? - perguntou, engolindo, com dificuldade, o café sem açúcar que havia preparado.


 


Christopher: A mesma idade da Leonor, e a menina tem 11 anos - respondeu meu pai, encarando-nos com uma expressão séria. -Espero que vocês duas se deem bem, principalmente porque ela está doente. Câncer.


 


Sofia, ao meu lado, murmurou um “nossa!” em um tom de incredulidade.


 


Era só o que faltava! Além de ser pobre, agora estava doente.


 


Apenas forcei um sorriso, tentando esconder o desprezo que crescia dentro de mim.


 


Maria Paula: A mamãe vai cuidar dela, certo? - perguntou, com uma preocupação genuína.


 


Christopher: Sim. Por favor, espero que todas vocês as recebam bem - pediu, seu olhar implorando por compreensão.


 


Lavínia: Pode deixar, pai! - sorriu..


 


Voltei a revirar os olhos, questionando como aquela nova realidade iria afetar nossa rotina. A ideia de dividir nossa casa com mais pessoas, especialmente alguém tão fragilizada, não me agradava nem um pouco.


 


 


 


 


 


 


Dulce Maria


 


Deixei Nick na escola, e antes de sair do carro, ela me abraçou e me deu um beijo carinhoso. James, nosso motorista, ligou o motor e, quase meia hora depois, cheguei em casa. Subi as escadas em meio ao silêncio que envolvia a casa; Christopher provavelmente estava na empresa, as crianças na escola, e Leonor, deve estar na cozinha preparando algo.


 


Entrei no meu quarto e, sentindo a necessidade de relaxar, fui direto para um banho quente. A água morna me envolveu, levando embora o cansaço do dia. Após me secar, vesti uma das minhas camisolas favoritas e voltei para o quarto. O que me fez pular ao ver Christopher, que estava parado ali.


 


Dulce: Pensei que já tivesse saído - murmurei, surpresa e um pouco envergonhada, ao notar seu sorriso divertido. - Você parece um fantasma.


 


Christopher: Não foi minha intenção te assustar. Vou sair daqui a pouco, mas estava no escritório, esperando para te dar um beijo - ele explicou, seu olhar terno aquecendo meu coração.


 


Sorri, aproximando-me dele.


 


Dulce: Não está atrasado? - perguntei, envolvendo os braços ao redor dele.


 


Christopher: Não. Mesmo que estivesse, minha prioridade é minha esposa - ele respondeu, me puxando para mais perto e inclinando-se para me beijar.


 


O beijo se aprofundou, um momento que parecia eterno, e quando ele se afastou, selou meu rosto com um toque suave em minha testa.


 


Dulce: Amo quando você faz isso - declarei, meu coração transbordando.


 


Christopher: Eu sei - ele sorriu, puxando-me para a cama e me embrulhando nos lençóis. - Descanse, querida!


 


Dulce: Não pode ficar mais um pouco? - implorei, desejando saborear mais aquele momento.


 


Ele retirou o terno e deslizou para debaixo do lençol. Ficamos agarradinhos, minha cabeça repousando em seu ombro enquanto sua mão acariciava meu braço suavemente. A sensação era perfeita, e o perfume dele preenchia o ar ao nosso redor.


 


Dulce: Eu te amo - sussurrei, quase como uma oração.


 


Christopher: Eu te amo muito mais! - ele respondeu, seu tom suave e seguro.


 


O encarei, perdendo-me no calor de seu olhar, até que minha atenção desviou para seus lábios.


 


Com um impulso de desejo, o beijei. Nosso beijo começou suave, mas rapidamente se intensificou. Eu deveria estar querendo dormir, mas a última coisa que eu queria era isso; meu corpo clamava por ele. Parei o beijo apenas para tirar minha camisola, posicionando-me sobre ele, suas mãos explorando meu corpo.


 


Christopher: Eu amo isso aqui! - seus olhos brilhavam de desejo, assim como sua reação, evidente contra meu corpo.


 


Dulce: E o que mais você ama? - perguntei, descendo as minhas mãos em direção ao botão da calça dele.


 


Christopher: Isso aqui... - ele disse, tocando minha cintura, e então sua mão deslizou para minha calcinha, acariciando uma região que já denunciava o quanto eu o desejava.


 


Dulce: Por que você não tira? - sussurrei, enquanto meus dedos encontravam seu membro, ansiosa para sentir sua intensidade.


 


Christopher: Porque vou te fazer sentir prazer delicioso com ela - ele respondeu, me virando rapidamente, fazendo um gritinho escapar dos meus lábios, um som que misturava surpresa e prazer.


 


 


 


 


 


Christopher Uckermann


 


Observei minha mulher dormir tranquilamente depois de fazermos amor. Ela havia caído no sono tão rapidamente que nem deu tempo de se limpar, então eu mesmo fiz isso. Como era de se esperar, a gaveta da cômoda ao lado da nossa cama estava cheia de lenços umedecidos. Envolvi-a com cuidado, admirando-a por um instante, antes de me inclinar e dar um beijo suave em sua testa. Em seguida, saí do quarto, sentindo uma mistura de amor e proteção.


 


No banheiro, tomei outro banho e troquei de roupa, tentando me preparar para o dia que me aguardava. O motorista já me esperava na sala, pronto para me levar à empresa.


 


Durante o trajeto, minha mente estava completamente absorta nela. Minha dona, meu tudo. Um sorriso teimava em se formar em meus lábios. Se não tivesse tantos compromissos, teria tirado o dia de folga apenas para desfrutar da sua companhia, aproveitando cada momento juntos. Não apenas o sexo, mas simplesmente estar com ela.


 


Apertei levemente a cintura da calça, uma lembrança do quanto a desejava. Balancei a cabeça, afastando pensamentos que não eram apropriados para um momento como aquele.


 


Era sempre assim quando pensava nela.


 


Após cinco gravidezes, ela estava ainda mais linda. Já era perfeita, mas agora, suas curvas me deixavam completamente louco. A confiança que ela sempre teve havia se fortalecido, embora eu soubesse que, em algum momento, essa segurança havia vacilado. Percebi isso quando ela começou a se evitar, especialmente durante os banhos, ou quando insistia em desligar a luz antes de termos um momento íntimo. Apesar de todos os meus esforços para mostrar o quanto a achava atraente, ela parecia não conseguir enxergar isso.


 


A solução que encontrou foi colocar silicone. Confesso que eu não queria; para mim, ela não precisava de absolutamente nada. Mas, afinal, era seu corpo. Se isso a fizesse se sentir melhor, eu a apoiaria sem hesitar. E, ao ver sua felicidade e a confiança retornar, fiquei contente, não pelo resultado em si, mas por vê-la brilhar novamente.


 


Minha mulher era maravilhosa de todas as formas.


 


Suspirei, tentando afastar os pensamentos e focar no que realmente importava.


 


Era melhor eu começar a pensar em outras coisas.


 


Apertei novamente a cintura da calça, tentando me distrair.


 


 


 


 


 


 


Maria Paula Uckermann


 


Eu me recusava a acreditar no que estava vendo na tela do meu celular. Só podia ser uma brincadeira de mau gosto. Respirei fundo, tentando controlar a raiva que fervia dentro de mim. Valentina tocou meu ombro, e eu mostrei a mensagem para ela, os dedos tremendo de indignação.


 


De: Secretaria


 


“Informo que a aluna Maria Paula Saviñón Von Uckermann encontra-se atualmente suspensa de todas as atividades do colégio por sete dias. Para mais informações, entre em contato com a secretaria.”


 


Valentina: Por quê? O que você fez, amiga? - perguntou, sua expressão de preocupação refletindo a gravidade da situação.


 


Maria Paula: Isso é coisa da Abigail! - respondi, rosnando, enquanto começava a marchar em direção à secretaria, a determinação pulsando em meu peito.


 


Por causa daquele idiota do ruivo, essa suspensão iria manchar meu histórico escolar e meu pai definitivamente não iria deixar barato. Uma onda de ódio me invadiu. Com a visão turva pela frustração, cheguei à secretaria e encontrei Abigail conversando com Thales, que parecia igualmente revoltado.


 


Maria Paula: Eu tenho culpa se ele não quer estudar? Eu tenho culpa? Por que não suspende só ele? - gritei, a irritação transbordando.


 


Abigail: Olhe os seus modos, senhorita Uckermann - me advertiu, seu olhar sério não deixando margem para contestação. - E não, deixei claro que, se não ajudarem um ao outro, haveria consequências.


 


Thales: Consequência? A senhora me expulsou! - gritou, indignado, suas palavras ecoando pelo corredor.


 


Arregalei os olhos, atônita.


 


Maria Paula: O quê?


 


Abigail: Vocês ainda podem resolver isso se quiserem - cruzou os braços - Apenas façam como eu aconselhei, mas caso não queiram..- inclinou os ombros - Aguardem a notificação chegar até aos pais de vocês - se virou para entrar em sua sala, respirei fundo pronta para protestar, mas a voz do ruivo foi mais rápida;


 


Thales: Você venceu. Eu faço essas drogas de aulas - bufou - Mas por favor, reverta a minha expulsão e não diga nada para os meus pais também. - pediu, ou melhor implorou completamente derrotado.


 


Abigail voltou a nos encarar, ou melhor encarar a mim, esperando uma resposta.


 


Maria Paula: Amanhã depois da aula na minha casa - foi tudo que disse antes de revirar os olhos.


 


 


 


Belinda Peregrín 


 


 


Quando as portas do elevador se abriram dei um longo suspiro imaginando o tanto de trabalho que daria ao limpar todo o andar da presidência sozinha. A minha nova chefe não parecia ter ido muito com a minha cara e por isso, deixava com todo o trabalho pesado nas minhas costas. Empurrei o carrinho olhando ao redor, vendo que a ala da presidência era grande e as janelas eram piores, bem desanimada, empurrei o carinho em direção as várias portas duplas do andar. Observei a mesa da secretaria vazia, em cima estava uma verdadeira bagunça. Papéis, pilhas e mais pilhas de papéis. o computador estava ligado e percebi que rapidamente alguém estava assistindo uma série turca, sobre os papéis tinha vários copos de macarrão instantâneo, copos de café e até barras de chocolates e várias latas de refrigerante. Balancei a cabeça. Quem quer que estivesse sentada aí, tinha uma péssima alimentação e era super desorganizada. 


 


Empurrei o carrinho para o final do corredor e comecei a limpar o início dos enormes vidros, nem precisava de pressa para acabar o serviço. Ia demorar no mínimo 4 horas para limpar somente a parte de fora, ainda teria que limpar as salas que estão vazias e depois poderia ir para casa, e quando chegasse em casa, a única coisa que ia querer seria cama. Estaria completamente exausta, não ia conseguir nem mesmo jantar com meu filho. Minha atenção foi as ruas, a vista era bonita. Sorri. Uma das portas se abrindo brutalmente chamou minha atenção. Observei um dos gêmeos sair da sala, com uma mão, segurava um relatório volumoso, enquanto a outra tentava equilibrar o celular entre o ouvido e o ombro. 


 


Xxx: Sim, precisamos revisar esses números antes da apresentação final - dizia ele, franzindo a testa ao ouvir a voz do outro lado da linha. - Vou te ligar de volta em cinco minutos.


 


Com um suspiro exasperado, ele desligou e olhou ao redor da sala, sem prestar atenção em mim. 


 


Mordi os lábios.


 


Ele era ainda mais gostoso pessoalmente.


 


Sorri.


 


Christopher Uckermann.


 


Não acredito que aparentemente estava sozinha com ele.


 


Ele caminhou até a mesa da secretaria e sua expressão era clara quando notou ela vazia. E ficou pior vendo a bagunça em sua frente, soltando um xingamento, ele agarrou o telefone presidencial e discou alguns teclados.


 


Christopher: Cadê a Clara? - perguntou sério - O quê? - riu nada contente - É sério isso? Pois diga para a mocinha quando parar de fumar e namorar no refeitório na hora do expediente não subir mais. Ela não passou no teste. Mande-a direto para o RH. - ordenou - Preciso que mande alguém fluente em francês aqui AGORA - desligou sem esperar respostas.  


 


Pegou de volta os papéis que tinha largado sobre a mesa e entrou novamente para sua sala.


 


Ele ficava mais sexy ainda bravo.


 


Sorri de lado.


 


Voltei minha atenção para os vidros, mas não demorou muito e Christopher abriu mais uma vez a porta brutalmente e marchou em direção a mesa pegando mais uma vez o telefone.


 


Christopher: Cadê a pessoa que pedi? - o tom em sua voz não estava para brincadeira - Não acredito nisso! - xingou dessa vez mais alto - Nessa empresa inteira, ninguém aqui é fluente em francês? - riu nervoso - Cadê os engenheiros franceses? - esperou - Foram visitar uma obra? Todos de uma vez? - xingou - Não posso esperar mais, que drog..


 


Belinda: Oi, eu sou fluente em francês. Posso ajuda-lo? - antes que eu me desse conta, já estava na frente dele.


 


Christopher me encarou, a irritação era evidente.


 


Christopher: Quem é você? - perguntou com o telefone ainda no ouvido.


 


Belinda: Como disse, sou fluente em francês, se quiser posso ajuda-lo. - repeti.


 


O homem em minha frente desligou o telefone sem esperar mais nada do outro lado sem tirar os olhos de mim.


 


Christopher: Não está mentindo, está? Por quê se estiver, só vai me atrapalhar.


 


Belinda: "C`est sérieux, je suis fluent." - sorri de lado.


 


Ele assentiu.


 


Christopher: Me acompanha! - sem esperar mais nada, retornou para sua sala e eu o segui - Preciso que traduza uma reunião para mim. - entramos na sala e eu fiquei encantada com o requinte do ambiente. Ele sentou na cadeira dele mexendo no computador e apontou para que eu sentasse na cadeira em frente. Virou o computador e um homem mais velho apareceu na tela - Diga exatamente o que sair da minha boca, ok? - assenti. - Então, vamos começar falando sobre..


 


A reunião durou cerca de uma hora. Era sobre a reforma da Torre Eiffel e um museu que o governo francês estava determinados a fazer, o homem com quem falava era o primeiro ministro francês e Christopher e ele falavam sobre as burocracias, autorizações, questões de verbas, leis e várias outras coisas chatas. Se desse tudo certo, Christopher ia passar esse projeto para os engenheiros franceses que no momento não estavam na empresa. Mas no momento, por ser algo internacional e acima disso, a reforma de algo de monumento público, ele ficava com as negociações e as autorizações necessárias. Conforme eu traduzia, não pude deixar de notar que ele admirava a minha dominância no idioma. Ao final da reunião, respirei fundo um pouco cansada.


 


Christopher: Você me salvou. - desconectou a chamada de vídeo - Parabéns pela influencia. - ajeitou o computador.


 


Belinda: Obrigada. Fico feliz em ajudar - sorri.


 


Christopher: Desculpe se fui rude antes, essa reunião não estava programada para hoje. Foi de última hora, o que me deixou louco. - balançou a cabeça - Obrigado por me salvar. - me encarou - Qual seu nome?


 


Belinda: Belinda. É um prazer ajuda-lo.


 


Ele apenas sorriu e começou a digitar algo no computador.


 


Christopher: Eu sou Christopher, é um prazer conhece-la, Belinda. 


 


Observei sua grossa aliança no dedo. Também prestei melhor atenção em sua mesa. Tinha porta retrato de cinco meninas bonitas, uma com os irmãos, uma foto de casamento, a esposa vestida de noiva e ele sorrindo um ao lado do outro e outra dos dois com as filhas. A foto do casamento da esposa era antiga, não tinha uma recente com ela. Até mesmo com as filhas, era antiga porque todas as meninas ainda eram bem crianças. A minha teoria de que ela deveria estar horrível só cresceu.


 


Belinda: Posso perguntar...onde está sua secretaria?


 


Christopher: Se aposentou e estava treinando uma antes para mim, só que a filha dela precisou da mãe antes e ela nem acabou o treinamento. Assim como essa que mandei para casa. foi um desastre - balançou a cabeça - Ultimamente estou tendo muito azar em achar uma que seja competente. - me encarou - Você trabalha aqui a muito tempo?


 


Belinda: Não, entrei agora. 


 


Christopher: Espero que esteja gostando. Eu tento sempre o melhor para garantir melhores salários para todos os meus funcionários. - deu um meio sorriso - Muito obrigado de novo Belinda.


 


Belinda: De nada senhor Uckermann, o que eu puder ajudar, estou em sua disposição. - levantei - Boa Tarde!


 


Christopher: Boa Tarde! - desejou voltando sua atenção para o computador. 


 


Sai da sala e voltei para o carrinho de limpeza meio desanimada.


 


O que eu esperava? Um homem como ele se interessar de primeira pela faxineira? Eu estava horrível! Esse uniforme não me valorizava em nada. 


 


Bufei.



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Autor(a): tatayvondy

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Dulce Maria     Acordei com os raios de sol filtrando-se pelas cortinas, percebendo que dormira quase o dia todo. O plantão e a forma como Christopher me deixara naquela manhã me deixaram exausta. Na verdade, não almocei com ele ou com as meninas; só fui me levantar quando o relógio já marcava quase 16:00. Pelo menos era ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1715



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  • Vondy Forever Postado em 19/01/2025 - 06:49:57

    Eu não estou gostando disso já percebi que vai vir muito sofrimento tanto para a Dulce quanto para o Christopher e que esse só vai acabar lá no final da história. Continua Eu gostaria muito que essa temporada fosse sem sofrimento

  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 15/11/2024 - 13:29:56

    Está tudo bem , não vai mais continuar com a história?

  • jessica_dos_santos__conde_ Postado em 11/09/2024 - 10:46:34

    Quando terá novas atualizações ?... Saudades

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 15:01:30

    Eu estou achando que vamos sofrer muito nesta temporada espero que sejam poucos capítulos

  • Vondy Forever Postado em 23/06/2024 - 07:10:06

    Continua

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2024 - 03:10:57

    Dulce vc sossega hein

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:42

      Aiaiaia

  • vondy_eternamenty Postado em 09/05/2024 - 19:18:43

    Continua por favor esta ótima

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:29

      Continuando*-*

  • Vondy Forever Postado em 06/05/2024 - 10:35:05

    Continua por favor

    • tatayvondy Postado em 23/06/2024 - 02:39:14

      Continuando *-*

  • Srta Vondy ♥ Postado em 21/04/2024 - 22:44:45

    Entendo de verdade o quão importante é a carreira da Dul, que emergências acontecem (principalmente num hospital), que p carreira que ela escolheu tem que abrir mão de muita coisa, principalmente de momento em família, de verdade entendo tudo isso, mas n me entra na cabeça o quão ''relapsa'' ou melhor relaxada ela se tornou em relação ao sentimento das meninas de saber que as filhas criam esperanças baseada na confirmação dela, ficam ansiosas esperando, se decepcionam, choram, são acalmadas, perdoam ela e depois tudo se repete novamente, sei que existe o contra-peso de uma vida que ''depende'' dela, mas mesmo assim sabe ? E ainda acha o Uckermann errado por cobrar isso dela, sendo que sobra p ele toda essa bomba nos momentos especiais das meninas Fora que acho que será um problema o novo médico e a possível entrada da Belinda na empresa do Christopher, e o segredo que a Dul guarda que até agora n deu as caras.. Ansiossima p os próximos capítulos, some mais não, por favor Continuaaaa <3

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:55:18

      Os anos passaram e ela mudou muito, nem parece aquela menina de antes. Só acho que ela deveria parar de fazer essas promessas, já que é difícil de cumprir. Ela não gosta de ser cobrada, porque ela sabe que está errada. Esse novo médico ainda vai causar problemas não só no casamento dela, mas na relação das meninas tbm, assim como Belinda, Dulce que se cuide...e esse segredo? Chuta o que seja? Estava com saudades dos seus comentários*-* vou tentar postar com frequência, continuando!!!!!

  • vondy_eternamenty Postado em 20/04/2024 - 22:05:48

    nossa que saudades eu estava de vc continua

    • tatayvondy Postado em 04/05/2024 - 21:47:22

      Tbm estava com saudades *-*


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