Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Christopher Uckermann

Acordei era quase nove horas. Liguei a TV do quarto e procurei por algo mas não tinha nada legal. Então, levantei e fui procurar alguma coisa para comer.

Abri a geladeira e tirei uma coca cola e do armário um salgadinho de queijo, voltei para o quarto pegando meu notebook e abrindo meus imail.

Tinha muita coisa para fazer.

Então comecei a trabalhar.

Uma hora depois meu celular tocou.

Era meu pai.

Ucker: Sim?

Richard: Onde você está? - sua voz era séria - Falei com Brayan e ele me disse que estava de férias. E que você também estava. Que merda está fazendo?

Ucker: Eu decidi tirar algumas semanas de descanso. - falei simples.

Richard: Está louco? E a empresa? Os negócios? Os contratos? Você não pode entrar de férias e largar tudo.

Ucker: Não estou largando nada. Estou trabalhando no meu apartamento.

Richard: Trabalhar parado não é trabalho. Hoje era para você está no Egito fazendo acordos bons e não parado no seu apartamento.

Ucker: Te garanto que não estou perdendo dinheiro. Tudo o que preciso é de um wifi e uma câmera. - foi tudo o que disse, não queria causar uma briga.

Richard: Se a empresa perder um único contrato se quer, eu juro Christopher, vou cobrar de você isso - desligou.

Revirei os olhos.

Richard estava estressado demais.

Mas ele ficava assim quando achava que ia perder dinheiro. Ele e minha mãe.

Voltei para o notebook.

E fiquei durante muito tempo nele.

Só tirei os olhos do computador quando a companhia tocou. Sorri.

Ela chegou.

Fechei o notebook e fui abrir a porta.

Ucker: Oii. - falei alegre. - Entra.

Dulce: Oii. 

Ucker: Tenho que te dar uma cópia da chave pra você entrar direto.

Dulce: Não precisa disso. - deixou a bolsa no sofá - Tomou café direito?

Ucker: Então...

Dulce: Ucker! - revirou os olhos.

Ucker: Acordei tarde.

Dulce: Sei. - não acreditou - Deixa eu fazer logo o curativo - pediu.

Ucker: Vêm. - fui para o quarto.

A caixa estava em cima de um armário do quarto mesmo. Sentei na cama vendo ela pegar a caixa e colocar na cama.

Dulce: Tomou todo o café. - apontou para o pacote de salgadinho e a lata de refrigerante vazios na cama.

Ri.

Ucker: Estava delicioso. - tirei a blusa para ela poder fazer o curativo.

Dulce começou a preparar.

Dulce: Sentiu alguma dor?

Ucker: Não. Desde que você chegou ontem não sinto mais nada.

Dulce: Que bom. - sorriu.

Ucker: Quer almoçar o quê hoje?

Dulce: Não precisa. - puxou o curativo.

Ucker: Enquanto estiver vindo aqui vou comprar nosso almoço. Vou pedir picanha hoje, gosta? 

Dulce: Sou brasileira. É claro que gosto.

Ucker: Nice answer! - assenti.

Dulce: O quê disse? - me encarou.

Ucker: Boa Resposta. - repondi.

Dulce: Você fica mais bonito ainda falando inglês - murmurou distraída olhando para o meu curativo.

Ucker: Me acha bonito? 

Dulce me olhou sem graça.

Dulce: Falei alto? 

Ucker: Sim. Me acha bonito Dulce? - falei todo sedutor pra ela.

Dulce: Você sabe que é bonito. - voltou a fazer o curativo.

Ucker: Me responde. Me acha bonito?

Dulce: Você é bonito Ucker. Satisfeito? - riu baixinho.

Ucker: Sim. E você não é bonita.

Ela se encolheu.

Ucker: Você é linda Dulce. -  completei.

Dulce: São seus olhos...- murmurou.

Ucker: Sim. Eles vêem como é linda. - toquei em seu braço.

Ela me encarou.

Ficamos nos olhando por um tempo, até eu encarar seus lábios. Devem ser tão macios, qual seria seu gosto? Doce como o nome? Seu beijo deve ser tão bom.

Ela desviou o olhar e voltou para o curativo. Droga! Eu deveria tê-la beijado logo e pronto. Sempre fui assim, beijava quem eu queria na hora. Não precisava dessa enrolação toda.

Dulce demorou mais do que ontem para terminar de lavar. E eu não parava de olhar pra ela enquanto tocava em mim, suas mãos em minha costela. 

Quando terminou guardou tudo.

Dulce: Pronto! - sorriu.

Ucker: Você leva jeito.

Dulce: Talvez porque eu goste.

Ucker: Gosta de Medicina?

Dulce: Sim. - murmurou não querendo prolongar muito o assunto.

Ucker: Vou pedir nosso almoço - peguei meu celular e saímos do quarto com ela levando meu café da manhã.

Dulce: Vou jogar isso. - foi para cozinha.

Peguei a agenda e disquei um outro restaurante. Quando desliguei, Dulce estava de volta segurando sua bolsa.

Dulce: Você disse que eu podia tomar um banho. - falou hesitante.

Ucker: Claro. A vontade. As toalhas ficam nas gavetas na pia. - apontei para o meu quarto. Ela assentiu.

Dulce: Eu posso usar outro banheiro.

Ucker: Por quê? Não gostou do meu banheiro?  - cruzei os braços.

Dulce: É o seu banheiro. - respondeu.

Ucker: E..? Pode usar. A vontade.

Dulce: Tá bom. Já volto! - saiu.

Ri.

Ela era uma graça.

Sentei no sofá e liguei a TV.

Alguns minutos depois joguei o controle no sofá entediado. Olhei para o corredor onde levava para os quartos, ou melhor, o meu quarto. Dulce estava tomando banho no meu banheiro.

Totalmente nua e molhada.

Peladinha...

Porra...

Já estava ficando duro imaginado a cena.

Aquele corpo deveria ser o paraíso.

Pelo pouco que pude notar tinha curvas, peito e um belo trasseiro. Ela malhava? E toda aquela abundância no peito não podia ser silicone. São naturais?

Passei a língua nos lábios olhando o teto  branco da sala. Aquela boquinha poderia fazer tantas coisas. Ela nua é um espetáculo, não tenho dúvidas. Ela aceitava tudo na cama? Gostava de mandar ou obedecer? 

Dulce: Voltei. - falou aparecendo do nada.

Coloquei uma almofada no meu colo.

Merda!

Fiquei duro.

Dulce usava um vestido azul um pouco curto e seu perfume invadiu a sala. Seu cabelo estava molhado e solto. Olhei para suas coxas definidas. Ela ainda tinha coxas? Assim não aguento.

Ucker: Está bonita. - sorri.

Respira Christopher.

Respira.

Dulce apenas sorriu.

Ela sentou no outro sofá 

Ucker: Como foi o trabalho?

Eu tinha que acalmar alguém e também queria saber mais sobre ela.

Dulce: Bem. - deu de ombros - E você tem trabalho aqui?

Ucker: Sim. Não posso parar. 

Dulce: Vivian está certa. Você não para por nada mesmo. - riu.

Ucker: Eu preciso. Chegou muito tarde em casa ontem? Aqueles dois tem mania de andar pela cidade enrolando.

Dulce: Eles me deixaram em outro lugar, não fui direto para casa. - respondeu.

Ucker: Foi pra onde?

Dulce: Na casa de uma amiga.

Ucker: Tem muitos amigos?

Dulce: Não. Eu sou igual a você. Conto meus amigos nos dedos. - revelou.

Ucker: Não gosta de conhecer gente?

Dulce: Gosto. Mas eu sou meio tímida para fazer amizades. - explicou.

Tímida?

Na cama era tímida também?

Porra Christopher!

Para de pensar nisso.

Ucker: Não acredito. Se deu bem com Vivian de cara - lembrei.

Dulce: Ela é um amor. Quem conhece gosta logo, não? - cruzou as pernas.

Ucker: Mais ou menos.

Dulce: Ela e Edgar são um casal muito bonito. E combinam muito.

Ucker: Edgar teve sorte de encontrar ela. É uma mulher especial e diferente.

Dulce: Ela é. - concordou.

O interfone tocou.

Dulce: Eu vou lá em baixo - levantou.

Ucker: Não precisa. Manda o seu Nicolau subir. - avisei.

Dulce: Ele é porteiro Ucker. Não entregador, não pode sair da portaria.

É.

Ela tinha razão. 

Ucker: Minha carteira está na cozinha. Tira cem e dar de gorjeta para o entregador o que sobrar - avisei.

Dulce: Ok. - saiu.

Supirei olhando para baixo.

Ucker: Fica normal logo. Ela vai me achar um tarado se continuar assim.