Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

2 dias depois...

Christopher Uckermann

Finalmente era sexta-feira, amanhã eu ia tirar os pontos. Já estava pronto para outra, Dulce ia passar esse final de semana comigo de novo. Estou me acostumando a te-la aqui todas as tardes, a partir de segunda nem sabia quando íamos no ver.

Agora eu estava com a cara no notebook quando meu celular tocou. Atendi acertando tudo para amanhã, só espero que Dulce goste e aceite. A campanhia do apartamento tocou, peguei uma chave e abri a porta.

Dulce: Desde que estou recebendo as senhas do painel, ficou mais fácil entrar aqui. - sorriu.

Christopher: Ficará mais. - entreguei a chave pra ela - Já deveria ter entregado antes, mas aqui está.

Dulce olhou a chave.

Dulce: Confia tanto assim em mim para dá uma cópia da chave do seu apartamento? - estava surpresa

Christopher: Sim. E também sei que posso contar com você pra tudo o que precisar. - fui sincero.

Dulce:  Aiii Ucker...- me abraçou. 

Beijei seu ombro e a abracei pela cintura. Em seguida ela me beijou.

Dulce: Estou aqui para o que precisar meu herói. - falou com a boca grudada na minha.

Christopher: Herói?

Dulce: Sim. Meu herói. - sorriu.

Depois que chamei ela de pequena, Dulce tem me chamado de meu Ucker e agora herói. Confesso que gosto dos dois, mas prefiro o primeiro.

Quando ela falava meu apelido, soava tão sexy em sua boca. 

Formos para o sofá, o mesmo sofá em que ficávamos igual adolescentes.

Christopher: Temos que conversar sobre como vai ser a partir de segunda, já que não irá mas ficar a tarde aqui.

Dulce: Vai ser um pouco difícil de nos vermos mesmo. Vou sair tarde do trabalho e...

Christopher: Vou te buscar.

Dulce: Não. Não precisa. 

Christopher: Mas eu quero.

Dulce suspirou.

Dulce: Tá bom.

Christopher: Amanhã mesmo vou comprar um carro. Não dá para ficar andando de táxi o tempo todo.

Dulce: O que vamos fazer amanhã?

Christopher: Você verá. - a beijei.

Dulce: Que misterioso. - sorriu.

Christopher: Agora, por que não faz aquele strogonoff de novo? - pedi.

Dulce: Claro. - ficou animada. - Daqui uns quarenta minutos coloco a mesa.

Me deu um beijo rápido antes de ir para cozinha. Fiquei observando ela se afastar. Ela era linda.

E era lindo ver a empolgação dela porque vai cozinhar. Realmente era a paixão dela fazer isso. Fui para o escritório terminar o trabalho.

[...]

Depois do almoço, que estava delicioso, tive que infelizmente voltar a trabalhar, Dulce perguntou se ela podia me ver trabalhar e, claro, disse que sim.

Dulce: O que exatamente você faz? - estava no sofá do escritório encostada no apoio me olhando atenta.

Christopher: Administro a empresa da minha família. É uma multinacional e isso dá muito trabalho. Procuro fazer contratos com outras multinacionais, invisto a capital da empresa, abro novas franquias e muito mais.

Dulce: Dá muito trabalho mesmo. - observou.

Christopher: Sim. Meu pai ele odeia perder dinheiro. Ele e minha mãe. E ele é pior do que ela. Não posso relaxar, não posso falhar nunca. 

Dulce: Todos podem falhar.

Christopher: Não para o meu pai. - a encarei - Ele não admite nem erros.

Dulce: Então você só trabalha?

Christopher: Sim. Foi por causa disso que vim parar no Brasil, estava em Portugal abrindo a nova franquia da rede de hotéis quando passei mal, estava sobrecarregado de trabalho.

Dulce: Acho que saiu algo a respeito em uma revista. Maite ficou curiosa porque você saiu as pressas.

Christopher: Fui para o hospital. Quando acordei Mary me obrigou a vir pra cá tirar férias e eu encontrei você.

Dulce: Da pior maneira possível. - suspirou.

Christopher: Faria aquilo quantas vezes fosse necessário. - ressaltei.

Dulce deu um pequeno um sorriso.

Voltei minha atenção para o computador.

Dulce: Então você mora em Chicago oficialmente, mas sempre está viajando a trabalho. Quanto tempo vai ficar de férias por aqui?

Christopher: Não sei. Na verdade, estou pensando em ficar morando aqui por alguns meses. - olhei pra ela.

Dulce: E Chicago?

Christopher: A sede da empresa é lá, mas posso monitorar daqui como faço quando estou viajando. Vou lá as vezes mas volto pra cá, assim como nos outros países também. - sorri - Tem uma brasileira que não quero deixar.

Dulce: Também não quero deixar você.

Christopher: Você diz essas coisas pequena e eu só penso em beijar você, mas sei que se eu fizer isso, não vou conseguir parar.

Dulce: Tá. Além de hotéis, o quê mais os Uckermann mexem? - estava curiosa.

Christopher: Temos uma construtora na verdade, foi daí que surgiu os hotéis, também trabalhamos com petróleo e garimpo.  Sou considero o magnata mais importante do mundo. - respondi.

Dulce: Você é muito mais rico do que eu pensava. - falou baixo.

Christopher: Por isso que eu e minha família temos que ter cuidado. Todos sabem quem somos, a segurança está em primeiro lugar. Não gosto de andar com seguranças, mas as vezes é indispensável.

Dulce: Você não tem seguranças agora.

Christopher: Sim. Mas evito andar em muitos lugares e tento não chamar atenção também. 

Dulce: Nossa diferença de classe social é gritante. - abraçou ela mesma.

Christopher: Não ligo pra isso. 

Dulce: Mesmo?

Christopher: Não ligo mesmo pra isso. E não me importo nenhum pouco.

 Eu não era como os meus pais.

Mary soube me criar bem.

Dulce: Você é perfeito.

Christopher: Não eu não sou perfeito. Eu só sou eu. - murmurei.

Dulce abriu um enorme sorriso.

Dulce: É melhor eu me calar e deixar você trabalhar. - avisou.

Christopher: Adoro ouvir sua voz. 

Voltei minha atenção para  computador

Fiquei por um tempo naquela sala e Dulce ficou comigo também. Dulce queria cozinhar de novo, apesar de eu gostar da idéia, não queria que ela achasse que era minha cozinheira, então, pedi uma pizza para o jantar.

Jantamos e depois formos dormir, ela tinha colocado um pijama comportado, short e blusa, mas suas pernas ficavam completamente amostra.

Christopher: Vamos iniciar sua aula de inglês na próxima semana. - avisei enquanto ela deitava em meu peito.

O cabelo dela era muito cheiroso.

Dulce: Hum...não ria de mim. - pediu.

Christopher: Jamais faria isso pequena.

Ficamos nos olhando.

Meu olhar desceu para o seu corpo.

Apesar do pijama ser comportado, não era tão comportado assim. Podia dá muita imaginação pra mim. Reparei que sua respiração mudou.

Voltei a olhar em seus olhos.

Não aguentei e a beijei.

O beijo foi mais desesperado, minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo, comecei a ficar duro e fui ficando por cima dela, mas Dulce parou o beijo.

Dulce: Quando tirar esses pontos..- sussurrou. - Quando tirar esses pontos nada mas vai nos impedir.

Passei a língua nos lábios.

Christopher: Ok. - minha voz estava rouca.

Meu Deus.

Como eu a queria.

Voltamos a ficar na mesma posição de antes, mas agora calados, observei ela pegar no sono, beijei seu rosto antes de fazer a mesma coisa que ela.