Dulce Maria

Julie, a irmã caçula de Christopher é completamente diferente do que imaginei, começando pela aparência que não se aparece em quase nada com o irmão e terminando com um gênio incrivelmente forte. Ela era linda, mimada e...rebelde. Sim. A menina era uma rebelde de carteirinha. 

Sua língua não tem limites. Fala sempre o que pensa. O quê me deixou um tanto sem jeito. Claro que ela percebeu e mesmo assim continuou, o que prova que ela também adorava deixar as pessoas sem graça. Mas mesmo com tudo isso, pude perceber o que por trás de toda aquela pose de menina rica e mimada, tinha uma adolescente gritando por atenção.

A prova disso foi ter tirado o irmão do sério quando avisou que não queria mas estudar e passaria a se aventurar por aí com apenas dezesseis anos de idade, não quis me meter, mas o modo como Christopher iria agir diante disso séria totalmente errado e ao invés de concertar, só ia piorar. Não pude deixar de notar a surpresa dela ao me ver agarrada ao irmão dela.

Isso era inédito. Christopher Uckermann ter alguém. Mas pelo modo como me olhou, pareceu gostar de me ver ao lado do irmão. Depois da pequena birra entre irmãos, Julie foi para o quarto de hóspede para dormir, segundo ela, estava cansada demais da viagem, Christopher exigiu que ela acordasse cedo para tomar café com a gente e a resposta dela foi um dedo do meio para ele enquanto sumia pelo enorme corredor ouvindo somente o barulho de seus saltos e de uma das malas que trouxe.

A outra tinha ficado na sala.

Christopher: Acredita nisso? - falou assim que fechou a porta do quarto - Julie inventa cada coisa e para tirar isso da cabeça dela é quase impossível - suspirou.

Dulce: Ela sempre foi assim? - sentei na ponta da cama - Desse jeito? - perguntei curiosa.

Christopher: Desde que entrou na puberdade vem dado dor de cabeça, nem mesmo nossa babá conseguiu segurar essa menina - negou - Dul, a minha irmã já foi presa cinco vezes, roubo de jóia, de roupa, dirigir embriagada em outro país, vandalismo e agrediu uma colega de classe dela. 

Arregalei os olhos.

Dulce: O quê? - falei assustada.

Christopher: Agora entende porque ela está num internato? - respirou fundo - E mesmo assim ela já fugiu dele três vezes. - ficou ao meu lado - Agora aparece inventando mais essa.

Dulce: Sua irmã foi presa por roubo?

Ele assentiu.

Christopher: Por incrível que pareça sim. E não me pergunte o por quê, porque não vou saber responder. Ela só alegou que teve vontade nas duas vezes como se fosse a coisa mais natural do mundo. 

Dulce: Caramba.

Christopher: Ela é impossível. - murmurou - Mary quando souber disso vai querer levar Julie de volta para Paris pelos cabelos. - fechou os olhos.

Dulce: Chris? - toquei em seu ombro.

Christopher: O quê? - me encarou.

Dulce: Porque todas as vezes que estamos juntos você só fala da sua babá? Digo...quando está alegre e lembra de algo familiar ou como agora que ela pode brigar com sua irmã por causa disso. Sei que ela criou vocês, mas e a sua mãe? Você nunca fala dela. - soltei a perguntar que queria fazer há muito tempo.

Christopher: Acho que já te expliquei como é minha família Dul. É complicado...- começou a falar com voz baixa - Meus pais sempre valorizam o nosso patrimônio, sempre colocaram isso em primeiro lugar, meu pai colocava em segundo lugar as mulheres e raramente tínhamos um ambiente familiar, já minha mãe em segundo lugar colocava as viagens, as festas, o luxo e enfim...- deu de ombros.

Dulce: Não tiveram pais presentes..- murmurei.

Christopher: Não. Mary me criou desde os cinco anos e...eu amo a minha mãe Dulce - me olhou sério - Amo mesmo ela, mas não somos tão próximos como normalmente são mães e filhos. Só para ter uma idéia, para sabermos um dos outros ao invés de ligar pesquisamos na internet.

Dulce: Isso é...

Christopher: Eu sei. Mas pra mim e para minhas irmãs está tudo bem. E por isso sempre falamos da Mary porque somos muito ligados à ela. É nossa segunda mãe. - sorriu.

Dulce: Só pela maneira que fala dela, percebo que...ela deve ser mesmo uma mulher incrível. - devolvi o sorriso.

Christopher: Ela é sim.

O abracei de lado.

Dulce: Não briga com a sua irmã. - pedi.

Christopher: Conheceu ela hoje e já defende? - riu beijando minha testa.

Dulce: Acho que ela gostou de mim...- levantei um pouco a cabeça para encara-lo melhor.

Christopher: É impossível não gostar de você pequena. - me deu um selinho que se transformou num delicioso beijo, puxei seus lábios parando o beijo tempo depois.

Dulce: Sua irmã queria saber o que eu sou sua e..nem eu e nem você soubemos explicar..- lembrei - Não estou apressando nada, mas devemos dar um nome nisso, né?

Christopher: Um nome nisso..? - ficou pensativo - O quê seria "nisso"?

Dulce: Nossa relação...- murmurei. - E se mais alguém perguntar e ficarmos sem saber o que dizer é estranho. - apontei o problema. - Mas não precisa ser agora, só queria falar mesmo.

Christopher: Pra começar não chama nossa relação de "nisso" - me repreendeu - Parece que é qualquer coisa e nossa relação não é qualquer coisa...- falou mau humorado me fazendo rir pela forma engraçada que falou - E eu deveria já ter feito isso antes mas...não queria apressar nada entre a gente, mais já passou da hora. - pegou na minha mão e levou até a boca plantando um suave beijo - Quer namorar comigo? - perguntou baixo e de forma fofa, sem jeito.

Era nítido que era a primeira vez que ele pedia alguém em namoro. Pude ver seus olhos brilharam com o próprio pedido dele. Com a minha outra mão livre acariciei seu belo rosto.

Dulce: Quero. Quero muito. - sussurrei.

Christopher sorriu encostando nossas testas uma na outra. Fechei os olhos sentindo a respiração dele no meu rosto e inalando o cheiro incrível que só ele têm. Meu Deus! Esse homem era mesmo meu namorado agora?

O que eu fiz para tê-lo na minha vida?

Christopher: Dul? - murmurou.

Dulce: Hum? - não abri os olhos.

Demorou alguns segundos para falar.

Christopher: Nunca namorei na minha vida, então...me ensina a ser um bom namorado pra você? - falou fofo.

Ahhhhhhh

Meu Deus!

De onde ele saiu?

Dulce: Você já é Chris. Só não se deu conta disso ainda. - respondi.

Christopher: Mas eu falo no verdadeiro sentindo da palavra, quero ser o melhor pra você...- sussurrou.

Dulce: Você já é...- abri os olhos o encarando - Mas se quer tanto aprender já que não tem nenhuma experiência, vou te ensinar. - sorri.

Christopher baixou os olhos para minha boca. E eu o beijei de uma maneira que pudesse expressar nesse beijo tudo que sinto por ele. Durante o beijo fiquei em seu colo e ele colocava seus braços em volta da minha cintura me beijando do mesmo modo.

Parei o beijo, levando minha boca até sua orelha enquanto ele beijava meu ombro de modo carinhoso, como se eu fosse algo raro em suas mãos, em seus braços. Com a suavidade de seus lábios na minha pele, não pude evitar um suspiro com o delicioso arrepio que apenas sua boca provocou.

Dulce: Faça amor comigo...- sussurrei dando uma leve mordida em seu lóbulo. Suas mãos apertaram minha cintura e nos encaramos com a mesma intensidade nos olhos.

Christopher levou seu dedo indicador até minha boca como se a desenhasse e então voltou a me beijar, mas dessa vez de uma forma mais lenta, mais controlada, mais...apaixonada. Nos beijavamos sem pressa, apenas aproveitando o delicioso beijo. Aos poucos ele me deitou na cama e ficou por cima de mim e mesmo assim não desgrudamos nossas bocas.

Não consegui controlar um baixo gemido em sua boca quando ele ficou ao meio das minhas pernas e mesmo com a calça jeans, pude sentir sua gloriosa ereção contra minha já molhada calcinha. Com aquele homem  nos braços eu e mulher nenhuma precisaria perder tempo com preliminares.

Christopher interrompeu o beijo e se afastou apenas o suficiente para tirar meu vestido com apenas um puxão pela minha cabeça o jogando em seguida ao chão. Seus olhos correram por todo meu corpo com atenção, como se quisesse marcar em sua memória cada parte.

Eu tentava controlar minha respiração e o meu coração que por algum motivo, decidiu bater mais rápido e acelerado que o normal enquanto olhava ao homem em minha frente. Christopher se inclinou começando uma trilha de beijos pelo meu pescoço, me fazendo suspirar ao mesmo tempo em que suas experientes mãos abriam meu sutiã nas costas.

A partir dai, já não conseguia pensar em outra coisa além de sua deliciosa boca em meus seios, os chupando mordendo, apertando e beijando, de olhos fechados, senti Christopher fazer uma trilha de beijos pelo meu corpo até chegar a calcinha, gemi quando senti sua língua passar por cima do pano molhado e abri os olhos vendo-o retirar o pequeno pano entre minhas pernas.

Christopher passou a língua nos lábios  me vendo totalmente exposta à ele e quando achei que fosse me levar ao céu com apenas sua língua, ele já retirava toda sua roupa e no segundo seguinte numa rapidez impressionante já me preenchia completamente.

Não consegui conter o grito de prazer e surpresa, ele era grande, me preenchia poderosamente como se fosse feito exatamente pra mim. Chris gemeu alto ao mesmo tempo que gritei e continuava gemendo junto comigo enquanto estocava toda sua poderosa magnitude dentro de mim.

Christopher: Ohh..- colocou minhas pernas mais em cima de sua cintura enquanto se aproximava do meu ouvido - Tã..o deli..cio..m..ente aperta..ada - rosnou sem parar de estocar mais fundo em mim.

Minhas mãos arranhavam suas costas e eu revirava os olhos de tamanho prazer, nossos corpos juntos, conectados, no mesmo ritmo e suados eram o encaixe perfeito.

Christopher: Geme m..eu no..me - sussurrou no meu ouvido - Ge..me p..ra mim amor...- sua boca foi para o meu pescoço o modiscando.

Dulce: Ch..ris Ohhh...- gemi de mais puro prazer e com a dolorosa dor de seus dentes mordendo meu pescoço - Ahhhhh...- gemi mais alto quando ele acelerou ainda mais suas estocadas em mim, já sentia o intenso calor dentro de mim - Ch..r...is...- mal conseguia falar, só sabia gemer com tanto prazer que ele me dava.

Arranhei com força suas costas o fazendo gemer também de dor.

Christopher: Goz..a pr..a mim amor - Sussurrou novamente em meu ouvido e voltou a chupar fortemente um dos meus seios sem parar um segundo o ritmo de suas estocadas.

Com aquela voz em meu ouvido, com o seus gemidos, com todo aquele prazer indescritível, não consegui mas conter e cheguei ao meu limite fechando os olhos e gritando seu nome. Meu coração estava á mil, minha respiração totalmente descontrolada, meu corpo repleto de suor e minha mente estava fora daquele corpo.

O orgasmo me atingiu de uma forma tão intensa, que podia me sentir flutuar, me sentia nas nuvens. Porra! Não conseguia sentir nem meu próprio corpo. Só aqueles longos, deliciosos e intensos segundos.

Ouvi Christopher xingar e então gemer tão alto quanto eu e enquanto ele se liberava dentro de mim, sentia seu corpo tremer inteiro precisando ele se segurar na cabeceira da cama de tão intenso que seu próprio orgasmo lhe atingiu, seu corpo caiu exausto sobre o meu, nossos corações pareciam que iam sair do peito, nossas respirações se misturaram e nossos corpos grudavam um ao outro.

Por Deus....

O quê foi isso?

Com todo esse negócio de pandemia está mexendo com meu psicológico, desculpe pelo sumiço, não conseguia escrever nada...

Espero que tenham gostado do capítulo e que estejam amando ver Vondy desse jeitinho. Acho que já deu para perceber que a mãe de Christopher não tem influência sobre ele, ao contrário da babá, a opinião dela é tudo pra ele.

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