Fanfic: Almas Opostas - Vondy | Tema: Vondy

Eram por volta das duas da tarde de Domingo e eu estava vendo um programa de culinária na TV do quarto do Hospital, Mary tinha ido na lanchonete comprar um lanche para ela.

Faz uma duas horas que Brayan apareceu aqui e me perguntou se estava bem, além de falar que conseguiu, não sei como, não deixar que nenhum dos paparazzi presente divulga-se as fotos de mim desmaiando, bsolutamente nada vazou na Internet, mídia ou revista e ninguém da minha família, ou qualquer outra pessoa soube de alguma coisa, qualquer coisa que aconteceu comigo ontem a noite. Além das pessoas presentes é claro.

Melhor assim, o quarto ao lado de fora estava cheio de seguranças e só não entraram no quarto, porque eu não permiti. Os fios estavam em meu peito e braços foram retirados, ainda bem, não aguentava mais aquilo.

Eu olhava a TV mas não prestava atenção nela, pensava na dica que Brad deu. Deveria mesmo entrar de férias? Se não fizesse isso realmente iria morrer mesmo? E se eu entrasse de férias logo agora meu pai iria querer me matar, ele sempre quer me matar, quando não faço o que ele pede, ou manda. 

O que faço?

Mary: Christopher? - me sobresaltei na cama vendo a mesma ao meu lado sentada na poltrona de couro - Desculpe não quis lhe assustar querido. - se inclinou para tocar em meus cabelos bagunçado. 

Suspiro.

Christophe: Tudo Bem.

Mary: Está pensando em quê menino? - ergue uma sobrancelha.

Christopher: Devo mesmo entrar de férias? - fiz careta quando ela puxou minha orelha - Aiii...

Mary: E você ainda pergunta? - fala irritada - É claro que você vai entrar de férias Christopher Alexandre Luís Cassilas Von Uckermann - bufa extremamente irritada.

Me solto dela e massageio minha orelha.

Christopher: Doeu..- faço bico.

Mary: Era para doer mesmo criança - revira os olhos abrindo sua bolsa pegando seu tablet.

Christopher: Marcando encontro é? - provoco a vendo digitar algo no tablet, ela fica igual um tomate de tão vermelha.

Mary: Christopher Alexander Uckermann me respeite menino atrevido - bufou - E eu estou confirmando com Brayan sobre o seu antigo apartamento no Rio de Janeiro.

Christopher: Hã? - franzi o cenho.

Mary: Você está indo para o Brasil Chris - me olhou com um sorriso enorme - Amanhã você vai está embarcando para o Brasil.

Christopher: Como é que é? - bufo.

Mary: O doutor não disse que você tem que relaxar e viajar para um lugar? Então, você vai para o Brasil querido - me olhou séria - Sei também, que você não vai relaxar totalmente por isso, você pode ficar usando o notebook de VEZ em quando, ouviu bem? - estreitou os olhos me fazendo encolher os ombros - OUVIU BEM MENINO CHRISTOPHER? - Gritou.

Christopher: Sim Mama..- falo com um certo medo.

Mary quando queria, metia medo até mesmo em meus pais.

Mary: Que bom, mas se eu souber que você voltou a fazer essas viagens suicidas, ficou sem comer ou está extrapolando em reuniões vou te matar, estamos entendidos? - me olhou muito muito, muito séria.

Engoli em seco.

Christopher: Sim Mama...- murmurei baixinho concordando com ela.

Mary suspirou pesado desligando o tablet e guardando de volta na  sua bolsa.

Mary: Precisamos conversar. - ela me lançou um olhar meia envergonhada.

Essa não...

[...]

Mary me forçou a comer sopa, credo, não que eu não goste de sopa, mas as de hospitais é só Jesus na causa, eram por volta das nove da noite em Lisboa e eu estava sozinho quando o doutor Brad entrou no quarto, depois de bater na porta dupla.

Brad: Como se sente meu rapaz? - olhou de novo para o aparelho ao meu lado.

Christopher: Melhor...- respondi.

Brad: Cadê a senhora Evans? - olhou em volta do quarto.

Não sei por que ele todas as vezes quando vem aqui, fica perguntando pela minha babá, repito MINHA babá.

Christopher: Foi no Hotel se trocar, mas logo está aqui novamente.- avisei fechando a cara.

Ele assente, enquanto se senta na poltrona ao meu lado. Pronto, agora virei confessionário?!

Brad: A senhora Evans me contou que amanhã na sua alta, vai para o Brasil...- começou a falar.

Christopher: Éh...vou - falei um tanto, ou melhor todo desanimado.

Eu não tinha o que fazer no Brasil, ou melhor tinha sim, mas era só uma reunião de vistoria e logo estaria embarcando para Madri.

O que eu faria lá sozinho?

Bom sozinho eu não estaria já que tenho um casal de amigos lá. E alguns conhecidos também.

Tentei convercer Mary de ir comigo mas ela se negou, dizendo que ia para Florida ver a filha dela, Cheryl Evans, que era uma verdadeira delicinha na cama.

Mary nem desconfia e era melhor assim, se ela soubesse que passei um "rodo" geral na filha dela, ela me mata. Eu juro que eu queria muito mais muito respeitar a Mary em relação a filha dela que passou um tempinho na minha casa quando foi fazer um mine intercâmbio de duas semanas em Chicago, cidade onde moro oficialmente. 

Mas a Cheryl essa também não colaborava em nada comigo, absolutamente nada, ela sempre passava na minha frente somente de toalha, me tocava em lugares bem vivos, quando eu chegava tarde em casa estava na piscina da minha casa e saia nela com a roupa toda molhada e transparente, e isso quando saia de roupa, uma vez ela saiu da piscina nua e foi aí que aconteceu....

Me viu e sorriu descarada sem ao menos se cobrir, me chamou para tomamos um vinho na cozinha e saiu rebolando nua. Entre um vinho e outro, conversas sussurradas no ouvido, seu corpo nú se esfregando no meu, a carne é fraca, né? Aconteceu, mais de uma vez.

Brad: Christopher? - me chamou.

Christopher: O quê? - volto minha atenção pra ele, que tinha os braços cruzados.

Brad: Não exagere no trabalho, ou se não terá uma outra crise e dessa vez...- negou com a cabeça - Aproveite bem essa viagem meu rapaz, você namora? - perguntou curioso.

Fiz careta.

De novo não.

Mary quando me olhou meia envergonhada era para pedir que eu tivesse uma namorada, que eu gostasse da mulher que seria minha namorada de verdade, que eu saísse dessa minha vida de mulherengo.

Ela passou horas dizendo como era bom ter alguém para dividir a vida e não só a cama, nessa parte ela só faltou explodir de tão sem graça que ficou, não sei se iria conseguir sair dessa vida de mulherengo, as mulheres a qual conheci era todas muito belas e lindas e maravilhosas na cama. 

Em nenhuma delas consegui sentir algo forte, sei lá, nunca me "apaixonei" por ninguém e nem sei o que essa palavra quer dizer, estava bom assim, pegava, e depois fazia tudo de novo a mesma coisa, sem preocupação e sem nada com nada.

Christopher: Não.

Brad: Mas tem uma fila de ficantes não é mesmo meu rapaz? - sorriu de lado.

Não pude conter o sorriso malicioso.

Christopher: Tenho...ah se tenho...- mordi os lábios malicioso.

Brad: Certo, enquanto não encontra a mulher certa se diverte com as erradas...- pronto, hoje é o dia "enchem o saco do Christopher" - Tenho que ir - levantou da poltrona - Vim ver como estava e já estou indo para minha casa.

Christopher: Boa Noite.- falei vendo ele abrir a porta do quarto.

Brad: Boa Noite Uckermann.- desejou de volta e saiu do quarto.

Encostei minha cabeça no travesseiro e fechei os olhos, querendo muito está trabalhando uma hora dessas.