Fanfic: Quando Eu Te Encontrar (Adaptada) | Tema: Vondy

Christopher fez uma expressão cética, mas o que ele tinha com isso? Era só que Rico nunca sumia. Ele o deixou ali, sem contar que Donny estava demitido e Estella promovida ou seu assessor ia dar um troço. – Christopher, tenho uma conhecida pra te apresentar, acho que essa é mais o seu tipo e já passou dos vinte e cinco – Hillary disse baixo, quando o encontrou. – Não. Nem pensar – ele passou por trás das cadeiras e se afastou. Ele nem olhou por cima do ombro. – Christopher, vem dançar! – gritou Gerry lá da beira da piscina. Não nessa vida. – Prepare–se, ela está vindo pra você. Ele se virou e Dulce estava de pé, bem ao seu lado. – O que pode ser agora? – Não se preocupe, não é mais um dos seus assessores. Ele levantou a sobrancelha para ela. – São de verdade? – ele perguntou subitamente. – O quê? – Seus olhos. – Vidro que não podem ser. – Nunca te perguntaram isso? – Constantemente. – E você sempre responde isso? – Não, eu já disse que era transplante, inventei uma doença relacionada ao cromo amarelo, falei que era lente eterna daquelas que você leva meses usando. Já disse até que eram os olhos de uma menina morta e ela agora estava assombrando a casa da pessoa. Mas esse último foi quando eu tinha doze anos e odiava a garota que morava na casa. – Você é terrível – ele balançou a cabeça. – E os seus? São lente de Halloween? – ela o encarou, como se tivesse só olhando seus olhos, mas logo desviou e percorreu a piscina com o olhar. Christopher continuou olhando para ela, mas respondeu: – Está tão ruim assim? Não, são vidro mesmo. – É turquesa, você sabe, não é uma cor muito comum – ela disse, voltando a olhá–lo, mas não tão diretamente. – Não, não sei. – Sabe agora – ela cantarolou isso. – Enfim, acho que a loira lá te colocou numa roubada. – Que loira? – Hillary. – Você não era amiga dela? – Em tese. Ele cruzou os braços e lhe lançou um olhar sacana, ela havia acabado de imitar seu tom. – Que furada? – ele quis saber. – Está vindo pra cá, noroeste, alta, morena, um avião. Ele virou o rosto e viu a morena de cabelo negro, linda e chamativa. – Furada? – Ah, sim. Eu conheço o último dela. – Saiu muito machucado? – Destroçado – ela praticamente separou as sílabas da palavra ao pronunciar. – Conhece de onde? – A George Washington, te disse, estudo lá. – Ela também? – Ah, sim. – Seu tom foi cheio de entrelinhas – ele observou. – Não foi não. – Ah, foi – ele quem imitou o tom dela dessa vez. Ela só o olhou por um momento, pendeu a cabeça e sorriu pela perfeita imitação do seu tom. – Enfim – Dulce balançou a cabeça, voltando ao assunto. – Hillary me disse que se te apresentasse alguém, além de um carro, ela ganharia uma viagem. – Você está de sacanagem – agora ele a olhou seriamente e até descruzou os braços. Dulce inclinou a cabeça e riu com vontade. – Sim! – ela riu mais, por causa da cara que ele fazia. – Claro que não foi uma viagem, seu tolo. Ela pode pagar por uma com o trabalho dela. Foi um apartamento lá no centro. Ele colocou as mãos nos quadris e ela riu ainda mais. – Você quer uma bebida? Eu quero – ele disse subitamente. – Claro. Ele ainda franzia o cenho quando foi pegar bebidas para ambos e Hillary apareceu perto dele, começando a encher um copo também. Ela estava meio sem graça, porque era fácil tentar ser simpática e fazer umas brincadeiras para quebrar o gelo com ele ou passar o tempo apresentando todas as mulheres da festa. Mas eles não eram íntimos e ela estava a ponto de dizer algo mais sério. – Christopher... – ela pausou e segurou o copo. – Você... acho que roubou a garota do meu irmão. – Eu não posso pegar uma bebida para uma mulher que você já acha que estou roubando algo? – ele perguntou, porque estava mesmo só pegando uma bebida.

:: Que bom! fico feliz, como é o seu nome mesmo? postado amora

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