Fanfic: Quando Eu Te Encontrar (Adaptada) | Tema: Vondy

Havia um leve sorriso na face dela enquanto prensava os lábios e o olhava. Christopher se afastou para o carro parado logo à frente e Dulce preferiu não ficar observando-o ir embora, entrou no prédio novamente e subiu.

– Se deu bem, patrão? – perguntou Rico que abriu a porta assim que Christopher chegou perto do carro.

 – O que você está fazendo aqui, Rico?

 – Fiquei entediado, resolvi vir com o Don. Ele entrou no carro e bateu a porta. Don também tinha espiado pela janela fumê, só pra constatar que era a mesma garota de ontem e ter certeza que Marcus não estava doido.

– Tá, eu me dei bem – ele disse, para felicidade de Rico.

 – Viu, Don! Ele estava mesmo beijando uma moça no meio da rua – Rico deu um tapinha no ombro do segurança.

 – Eu sei que tenho pouca privacidade, mas sinceramente... – resmungou, Christopher .

– Pra que horas devo marcar o voo de amanhã? – perguntou Rico.

 – Depois do almoço – disse Christopher.

 – Ok... – Rico franziu o cenho, mas não disse nada. Dulce entrou no apartamento novamente e Donna apareceu no meio da sala.

 – Cara! Onde você arranjou aquilo? Que moreno! – ela exclamou. – Você não dormiu com ele, dormiu? Seu vestido está amarrotado, mas sei lá... acho que seu cabelo ainda está arrumado demais pra ter estado embaixo daquela coisa toda que saiu daqui – opinava Donna.

– Eu não dei pra ele, se é isso que quer saber – resmungou Dulce, enquanto abria a geladeira pra pegar água.

– Meu Deus, por quê?!

 – Você enlouqueceu?

 – Gente... – Donna moveu as mãos no ar, com seus dedos já sujos das embalagens de tinta que ela esteve tentando arrumar.

– Estou sem palavras. Donna limpou a mão num pano e sentou à frente da bancada para mexer no seu notebook.

– Eu também – murmurou Dulce e voltou a beber água.

– Desculpa, mas eu com certeza dava pra ele. No sofá mesmo. Uma pessoa simplesmente não perde a oportunidade de dar tudo que tem e não tem para um espécime daquele naipe – dizia Donna enquanto balançava a cabeça e olhava a tela do notebook.

– Você deu pra aquele cara do jeans todo rasgado, isso é relativo – Dul lhe lançou um olhar sarcástico.

– Você mesma disse que ele era gato.

– Sim, mas...

– Qual é mesmo o nome desse Christopher? – Christopher  Ward?

– Isso! Eu falei que tinha visto em algum lugar – disse Donna, enquanto digitava.

– Me diz que você não está pesquisando o cara na internet. O que pode haver sobre ele aí?

– Muita coisa, ué. Você realmente não vai querer saber onde ele mora, o que ele faz, como faz e stalkear toda a vida do cara? Eu quero.

 – Não.

– Você vai fingir que não ficou caidinha por ele? Você até o trouxe aqui. Esqueceu da nossa regra de só trazer caras importantes pra casa?

 – Você quebrou essa regra no primeiro mês – lembrou Dulce.

 – Enfim – Donna olhava para a tela. – Eu realmente acho que você devia dar um Google nesse cara – dizia Donna enquanto já estava fazendo isso. – Viu, achei! Pelo menos sabemos que ele existe e não foi fruto da nossa imaginação.

 Finalmente cedendo, Dulce foi olhar. Ela não queria ficar olhando coisas sobre um cara maravilhoso com quem passara uma tarde e que não veria mais. Donna virou o notebook e deixou Dul clicar no que quisesse na primeira página do Google, ficou do lado só esperando até ouvir:

 – Caramba, devo ficar com dó dele?