Fanfic: Quando Eu Te Encontrar (Adaptada) | Tema: Vondy

– Eu preciso ir.

 Quando ela levantou, Christopher se virou na cadeira para olhá–la.

– Essa é a parte que você me larga aqui e não diz mais nada?

– Não – ela deixou a bolsa na mesa e sentou sobre a coxa dele que ela já descobrira ser maravilhosa para essa função. – Tenho algo pra te dizer.

 Dulce o beijou e Christopher a envolveu em seus braços. O garçom que passava os olhou e o pessoal da mesa ao lado também. Depois desviaram o olhar porque é a reação normal de alguém vendo um casal dar um beijo muito bom e de causar inveja.

 – Você beija muito, muito bem. Arrasadoramente bem – ela disse baixo pra ele. Christopher riu, mas não a soltou, apesar de ela não ter tentado levantar, estava mais ocupada acariciando o seu pescoço.

 – Quer jantar comigo? – ela perguntou.

– Eu quero tudo que você tiver pra mim.

 – Oito e meia – ela disse.

 – Você quer dizer nove horas?

– Não, eu ia dizer oito horas, então mudei pra oito e meia.

– Onde?

 – Aqui. É perto e prático.

– Concordo.

– E... eu vou estar livre o domingo todo – ela disse mais baixo, como se fosse algo só para ele saber. O olhar de Christopher mudou de instigado para extremamente interessado e logo depois para promessas pecaminosas. Dulce deu um leve sorriso e levantou, pegando a sua bolsa. Ele deixou suas mãos escorregarem, típico de quem não queria ter soltado.

– E Sr. Super Ocupado, já pensou em aproveitar sua estadia em Baltimore para descansar?

 Ele ficou com um sorriso leve, pensando que era uma boa ideia. Depois de almoçar e fazer companhia à sua avó, Agatha Stravos, Dulce ainda aguentou sua irmã Cherry e suas alfinetadas. Rose estava olhando–a de forma desconfiada e sua mãe queria saber por que ela não ia ao almoço de domingo na casa da tia.

– Além de todo mundo ficar se metendo na minha vida, me alfinetando e perguntando quando volto ou quando vou embora de vez, eu tenho um compromisso.

– No domingo, aqui em Baltimore? Com quem? Suas amigas do colégio? – perguntou a mãe. Dulce teve vontade de gargalhar

. Assim que deitou, Christopher achou que ia apagar, porque só ia ver Dulce daqui a seis horas e na atual situação, ele não podia esnobar umas horas para repor seu sono. Mas o celular tocou e ele atendeu só porque era Jared.

– Seu filho da mãe, eu acho bom você voltar daí realizado – disse Jared pelo celular. – Fui aquele almoço chato no seu lugar. Só não to puto porque arranjei um encontro pra hoje.

– Desde que não seja ninguém que trabalha pra mim...

– Não, uma tal de Betina. Belas pernas – esclareceu Jared.

– Puta merda.

– Diz que você não pegou.

 – Eu não. Só conheço.

– Falar nisso, ligou uma tal de Alva e tá na secretária eletrônica. A garota que você foi ver não se chama Alva, não é?

– Não, ela se chama Dulce.

– Ok, digo que você está no Japão.

– E minha irmã, retornou a ligação?

 – Eu liguei pra ela, desde quando a Tess liga se não estiver encrencada?

 – E?

– Vai se formar no maldito curso. Isso quer dizer que você, eu, papagaio, periquito, seguranças, sua mãe e nossa tia–avó, estaremos todos em Florença semana que vem pra formatura.

 – Ótimo. E ela avisa só uma semana antes.

– Agradeça o fato de que ela vai terminar o curso.

 – E continua limpa – lembrou Christopher