Fanfic: Quando Eu Te Encontrar (Adaptada) | Tema: Vondy

– Chris... – ela moveu o quadril para ele, o que chamou sua atenção, mas ele continuou a tocando.

– Pede – ele levantou o olhar para ela e a tocou com mais força, mas não se movimentou mais rápido. Ela só gemeu e mordeu o lábio, voltando a fechar os olhos.

– Mais... – ela murmurou. Apoiando–se novamente nos dois braços, ele estampou um sorriso sacana e ficou completamente sobre ela outra vez.

– De novo – ele pediu.

 – Mais – ela tornou a dizer. Ele subiu mais as pernas dela, deixando–a prendê–las em volta dele novamente e foi gradativamente mudando o ritmo de suas investidas, fazendo–a acompanhá–lo. Christopher ficou olhando-a e falou baixo com ela até vê– la se segurar em seus braços para se manter no lugar e soltar um gritinho agudo, de pura surpresa. Tudo porque ele ia fazê–la gozar de novo e ela não tinha nem tempo de ficar abismada. A sensação tomou conta dela rápido demais e Dul não podia acreditar onde ele levantara seus joelhos para ter todo o espaço que queria. Quando olhou para ele, enorme, todo retesado e completamente concentrado nela, ela gozou para ele de novo. E o levou junto. Christopher a cobriu com seu corpo, se abraçou a ela e dava para sentir o seu corpo estremecer sobre o dela. Levou mais tempo para se separarem, mas ele a livrou de todo o seu peso e a abraçou. Dulce acabou se virando de bruços e deitando o rosto sobre o antebraço para olhá–lo. Christopher descansou a mão nas costas dela e acariciou levemente. Ele estava prestando atenção no que fazia, mas desviava o olhar para o rosto dela ocasionalmente. Dul levantou a cabeça e beijou seus lábios, de surpresa. Christopher passou o braço em volta dela e ficou bem perto, beijou seus lábios e descansou a cabeça. Eles estavam ao contrário na cama, longe do abajur, mas apesar das sombras, ela conseguia ver seu rosto e notar que ele voltara a olhar para ela. Talvez Dulce não quisesse saber o que ele estava pensando, porque dava para ver que ele estava imerso em algo. Fosse o que fosse, ele se virou e puxou–a para ficar de lado e se colar a ele e a beijou, demorando–se nos beijos, explorando sua boca com cuidado, como se não houvesse passado todo esse tempo beijando-a. Não deixou de passar pela cabeça de Dulce que eles estavam terminando. E era provável que ele estivesse pensando o mesmo, porque já era madrugada de domingo e ele iria embora em breve. E independente do impulso que tomou conta dele e o fez ir até Baltimore para vê–la, Dulce tinha certeza que isso ia ser sua primeira e quem sabe, última paixão rápida e arrebatadora. Ao menos ela não ia se arrepender de ter se entregado enquanto durou. Só não esperava que ao parar de beijá–la, ele lhe dissesse:

– Você vai ser minha ruína, Dul.

– Não sei se isso soou muito romântico... – ela franziu o cenho, sem pegar o real significado do que ele queria dizer.

 – Pode ser, mas é sincero.

– Por que você acha isso?

– Porque você me faz respirar, é como meu ar puro. E quando estamos juntos só há você, nada mais invade a minha mente. E você não faz ideia do que isso é pra mim, mas é tudo que eu preciso.

 Ela achava que ele estava falando sobre o seu trabalho, mas não era. Ainda havia coisas demais sobre Christopher que Dulce não fazia ideia. E ele pretendia que ela nunca precisasse saber.

– Eu prefiro que você pense só em mim quando está na minha presença – ela disse.

– Só penso em você agora.

– Bom... – ela assentiu. dul chegou a aproximar o rosto para lhe dar um beijo, mas Christopher parou e a olhou de forma divertida.

– Espera, essa é a parte que eu deveria perguntar se você também pensa em mim, não é?

– Eu só penso em você! – ela riu dele.

 Quando acordou de novo, Dulce não podia acreditar nele. Ela havia planejado acordar cedo e ir fazer uma média em casa, porque sua mãe adorava fingir que ela ainda tinha dezessete anos e estava dormindo fora e na ilegalidade. Isso porque ela já morava fora de casa desde que fora aceita na faculdade. E com certeza sua mãe havia dito ao seu pai que ela estava dormindo na casa de amigas de Baltimore. Como se ele fosse tolo, antigamente ele quem tratava desses assuntos de namorados. E como se Dulce ainda tivesse muitas amigas por ali, o que infelizmente não era o caso. Só que às sete da manhã, quando ela acordou, Christopher estava mais interessado em sexo matinal.

– Não existe maneira melhor de acordar – ele havia dito. – E num final de semana é essencial acordar assim.

Dulce havia sorrido enquanto continuava de bruços e o sentia beijando seus ombros.

 – De todas as qualidades que descobri até agora em você, não imaginei que ser insaciável fosse ser justamente o seu problema – ela brincou. Sean beijou o ombro dela e descansou os lábios no seu pescoço.

– Eu não sou insaciável. Eu só gosto de sexo. Muito sexo.

 – Você gosta muito de sexo ou gosta de muito sexo? Sabe, tem uma pequena diferença... – ela disse, bancando a espertinha.

– Ambos – ele disse, antes de virá–la