Fanfic: Quando Eu Te Encontrar (Adaptada) | Tema: Vondy

Foi assim que ela acabou acordando de novo às dez da manhã. Quando olhou o relógio, soube que quando batesse em casa ia ter que inventar alguma coisa. Porque dizer a Rose que dormiu fora com um cara maravilhoso que a havia deixado enlouquecida, era divertido. Mas dizer isso para sua mãe era pedir para ser interrogada. E tinha que torcer para Cherry não ter resolvido aparecer cedo no domingo, para não ter que fazer almoço em casa.

– Você disse que tinha o domingo livre – Christopher se sentou na cama e passou a mão pelo seu cabelo escuro e completamente bagunçado, a cara do pós–sexo.

 – Eu tenho – disse Dulce, entrando rapidamente no banheiro dele. Quando ela saiu, ele tinha levantado e pelo menos tampara suas partes íntimas com o boxer, como se adiantasse muito com todo o resto daquele corpo exposto.

– Então por que você está colocando a roupa? Eu não tenho essa de pudor, mas pode deixar a calcinha se preferir.

– Eu tenho que ir em casa fazer uma média.

 – Sério?

– Sim!

– Onde eles acham que você está?

– Depende do que a Rose disse.

 – Sua irmã mais velha?

– Ela!

– Você não disse que a linguaruda é sua irmã do meio?

– Isso! – ela virou de costas para ele subir o zíper. Christopher subiu o zíper e ela se afastou rapidamente.

– Acho que estou um pouco perdido – ele comentou, apertando os olhos.

– Não, você está com sono.

 – É, preciso de uma ducha fria – ele ficou olhando-a pôr a sandália.

– Eu acho bom você voltar, ainda lembro o endereço que você deu.

 Ela ficou de pé e o olhou com animação renovada.

– Dá tempo de almoçarmos no píer antes do seu voo?

– Claro que sim. Você me prometeu um domingo livre, lembra?

– Ótimo! Vou tomar banho e trocar de roupa e nos encontramos... – ela olhou o relógio. – Meio–dia, que tal?

– Feito.

 – Tenho um bando de coisas pra te mostrar! – ela disse animadamente, o beijou, pegou a bolsa e foi rapidamente para a porta.

– Ei! – ele chamou, antes que ela saísse. – Acho melhor você entrar escondida pelo jardim do jeito que saiu. Se voltar com a mesma roupa, toda amarrotada, já não fosse suficiente, só de olhar pra você eu sei o que andou fazendo.

– Mentira! – ela prendeu o cabelo para cima, pra ver se melhorava. – Melhor?

Ele começou a rir.

– E fizeram tão bem que está estampado em você – ele estava se divertindo. – Solta o cabelo pra esconder as marcas na pele.