Fanfic: uma patricinha no morro - aya | Tema: ponny, policial, morte, sexo...

Coloquei um vestido soltinho, amarrei meu cabelo em um coque, fiz uma maquiagem levinha pra ele não perceber minha cara de ressaca e partir pra lá, pernas tremulas.

Chegando na boca, vejo ele de braços cruzados conversando com algumas pessoas da boca. Olhou-me serio e eu (com muito medo) fui ate ele. Sorri da forma mais doce que consegui e ele não sorriu de volta. Engoli em seco

Poncho: vamos para o quartinho, Any.

Entramos juntos, e sentou naquela cama ( que eu odiava olhar, odiava pensar o tanto de mulheres que já passaram por lá).

Poncho: senta.

Any: não, to bem assim. Pode falar o que você quer. - tentei parecer firme

Poncho: você não sabe mesmo o que eu quero? - ele me olhou com raiva – você achou mesmo que ninguém ia me contar? – ele aumentou a voz.

Eu tinha certeza que sim. Eu estava com medo do que ele faria comigo

Poncho: você é uma vad*a!

Any: vad*a é sua mãe! - falei no mesmo tom, olhos cheios de lagrimas.

Ele veio ate em mim e me empurrou com força, fazendo com que minhas costas batam com tudo na parede.

Poncho: meu irmão mal chegou da Alemanha e você já esta com ele.

Any: você quer falar de mim, poncho? Você sai com todas as mulheres dessa favela, todas as putas do rio de janeiro. Você já ficou ate com a Dul varias vezes, mesmo sendo o que ela significava pra mim. Você já disse na minha cara que preferia a Nicole, já te flagrei na cama com varias... Quem é você pra falar algo? - insisti em meio a lagrimas – é bom estar do outro lado não é?

Passei a mão no rosto para limpar as lagrimas, abrir a porta do quartinho e sai dali. Andei rápido, já que sentia ele atrás de mim. Logo ele me alcançou e puxou meu braço com força, e fazendo eu o olhar.

Any: me solta - disse entre os dentes, percebendo que toda a favela olhava aquela cena.

Poncho: eu não terminei

Any: mais eu já. Me solta agora.

Ele apertou ainda mais meu braço

Any: obrigada

Poncho: ãh?

Any: agora eu sei que tudo o que eu sentia por você ACABOU.