Fanfic: uma patricinha no morro - aya | Tema: ponny, policial, morte, sexo...

Passei mais alguns dias meio mal por causa da patricinha. Meio mal o cassete! Bem mal mesmo!

Então comecei usar a Camila como minha consoladora. Estou ate pensando em oficializar a novinha. Ela é meio grudenta, mas super gente boa. E se valoriza. Não é como essas garotas daqui. Realmente não sei se quero assumi-la porque estou aprendendo a olhar através das aparências ou pelo fato dela me lembrar demais da minha loira. Se bem, que a segunda opção é mais coerente.

Coerente: por**ra, poncho – me corrigi ainda em pensamento  -  para de falar como um veado!

Enquanto isso, em Copacabana.

Acordo bem cedo, levanto com minha governanta preferida abrindo as cortinas pra mim.

Maria: bom dia anyzinha - abriu um sorriso enorme, me fazendo sorrir junto.

Any: bom dia Maria querida - me espreguicei e bocejei, cocei um dos olhos com força – tenho algo para hoje?

Maria: hum, vamos ver - disse abrindo uma gaveta da comada e tirando minha agenda de lá, folheou algumas paginas – um jantar com o senhor Fernandes. As 20h - sorriu fechando a agenda.

Any: então porque raios eu acordei tão cedo? - fiz bico.

Maria: ah Any, 8:45 não é exatamente cedo. Sua mãe avisou que daqui a 15 minutos vai descer para tomar café. A mesa esta quase pronta.

Any: e alicia? Dormindo? - perguntei já calçando minhas pantufas.

Maria: sim. Dorme feito um anjo.

Any: também depois de ontem, ela chorou muito de madrugada. Quase não dormir.

Maria: talvez seja saudades do pai.

Any: ele nunca deu atenção a ela - bufei.

Maria: mas ela sente as coisas, mesmo tão pequena - ela me depositou um beijo na testa – vou terminar de arrumar a mesa, te vejo lá embaixo.

Apenas sorri e ela saiu dali. Me levantei , tomei meu banho e fui para meu closet. Optei por um short e uma regata básica, uma melissa e pronto. Descei as escadas amarrando meu cabelo em um coque alto, logo que cheguei à cozinha, sinto um cheirinho muito bom de café e de bolo recém-saído do forno. Senti minha barriga roncar.

Any: bom dia mãezinha - a abracei

Marichello: bom dia filhota - me deu um beijo no rosto.

Sentei-me a mesa, era bom ter a mesa tão farta: frios, pães, bolo, biscoitos, sucos... Me lembrei da realidade da favela que era outra e me senti ainda mais grata. Afastei meus pensamentos da favela e lembrei que hoje jantaria com o meu chefe e com outras modelos esnobe que eu não gostava nem um pouco.