Fanfic: uma patricinha no morro - aya | Tema: ponny, policial, morte, sexo...

Semanas depois...

Eu já estava cansado de encher o c* de todo o tipo de bebidas e drogas, tava cansado de procurar a Any em todas as mulheres, tava cansado de ficar com a Camila pensando na Anahí. Ela não é e nunca vai ser minha patricinha.

Bati uns papos firmeza com o guaraná e tô disposto a ir atrás da minha loirinha. É eu vou reconquistar ela. Eu sei não vai ser fácil, mais preciso dela ao meu lado e não vou sossegar enquanto eu não conseguir.

Em Copacabana.

Any on.

Essas ultimas semanas foram difíceis, eu nunca estive pensando tanto na favela e no poncho. Sei lá, eu sinto falta dele!

Conversei com a Gabi sobre isso, estamos super amigas e ela para eu pelo menos ouvir o que ele tem a me dizes. Mas claro, não é tão fácil assim. Sempre que penso em voltar para os braços dele, eu me lembro de todas as vezes que ele foi um fdp comigo. De todas as vezes que me bateu, me humilhou, das traições... Aff, talvez eu e o vagabundo nunca vamos ficar juntos de boa. Ele é muito complicado e eu também. É bem melhor continuar tudo do jeito que esta.

Fui afastada dos meus pensamentos com Maria gritando.

Mah: ANY CORRE! VEM VER!

Sai correndo ate a sala, estava passando algo na TV.

Jornalista: os policias esta agora invadindo o maior morro do rio, afim de prender um dos maiores traficantes do estado, conhecido como poncho. Dessa vez eles estão entrando em um numero maior com muito mais munições.

Meu coração foi na boca e por instinto, quis defender minha favela. O lugar que me abrigou quando eu não tinha pra onde ir. E claro, defender o pai da minha filha, o meu vaga*bundo. Corri ate meu closet e joguei algumas coisas no chão. Ate que achei o que eu estava procurando: a mala de armas e munições que eu peguei lá do morro quando vim pra cá.

Carreguei todas as armas e coloquei na minha cintura e o fuzil nas costas. Peguei a moto na garagem.

Marichello: filha, por favor! Não vai - ela chorava com  a alicia no colo.

Any: eu volto mãe. Eu prometo.

Dei um abraço nela e um beijinho na minha bebê que ficou me chamando e me dando os bracinhos. Olhei mais uma vez pra elas e sai voada com a moto. No meio do caminho senti a sensação que eu não voltaria mais, e nunca mais veria minha mãe e minha filha. Mas eu continuei, a favela precisava de mim.