Fanfic: uma patricinha no morro - aya | Tema: ponny, policial, morte, sexo...

Medico: ela não vai acordar mais, aceite isso.

Tentei ir pra cima dele, mas guaraná me segurou.

Poncho: ELA VAI ACORDAR SIM!

O medico se retirou dali, puxei a marcela quando ela passou por mim.

Poncho: marcela, tem algum jeito de eu levar a Any daqui? Transferir ela pra outro hospital, sei lá.

Marcela: infelizmente ela não resistiria. Entenda que o caso dela é muito grave, é quase impossível que ela viva. E sabe? Você esta piorando as coisas, você esta criando falsas esperanças.

Poncho: eu não vou desistir dela.

Marcela: bom, isso é com você. Mas pense nela também, é melhor ela descansar logo de uma vez.

Poncho: O MELHOR PRA ELA É FICAR DO MEU LADO!

Marcela: do seu lado em uma comunidade carente? Ate ela ser atingida de novo?

Poncho: cê não tem direito de falar nada, sua piranha!

Ela saiu dali negando com a cabeça. O que aquele hospital tem?

Poncho: esse bando de fdp! Eles não têm o direito de falar que não vai acordar. Eu sei que ela vai.

Guaraná: eles são especialista, poncho.

Poncho: você nem tem ouse vim com essa pra cima de mim também!

Guaraná: eu espero que ela acorde - disse por fim e sai dali.

Fiquei mais uma vez sozinho com minha patricinha ali. Tava com uma vontade louca de quebrar tudo ou fumar um baseado pra me acalmar.

Poncho: eu não estou aguentando mais essa espera.

Andei ate onde ela estava, coloquei a mão dela sobre a minha. Ela estava tão fria, ainda pálida do que os últimos dias, vê-la naquele estado era perturbador demais pra mim. Eu poderia matar 200 caras em uma noite e dormir tranquilo, mas não estava em paz com ela assim, quase morta.

Poncho: velho, vou te mandar a real. Eu sei que tu esta me ouvindo, eu sei que ta. Patricinha, lembra quando tu apareceu no morro? Toda cheia de frescuras e viadagens? Foi nesse momento que minha vida começou a fazer motivo. Por muitas vezes eu achei que nosso lance era de corpo, mas era muito mais que isso era alma. Você tornou frágil demais. Porr*a, eu não era forte o bastante para aguentar olhar seu sorriso sem que meu coração pulasse no peito. Por muitas vezes eu te tratei mal, mas sabe qual foi o motivo? Porque eu tinha medo! Medo do que cê tava fazendo comigo. Medo do que eu estava me tornando.