Fanfic: Alene Urquard - A Bruxa | Tema: Harry Potter

O carro já estava a algum tempo na estrada, o Sol iluminava o caminho e de longe era possível ver a cidade de Londres se aproximando.

- Alene, quantas vezes você vai ler essa carta? - A mãe da garota sorria gentilmente enquanto dirigia.

- Eu não consigo acreditar ainda. Minha vida toda estava esperando por isso e finalmente chegou!

- Imagino, eu estava desse mesmo jeito quando minha carta chegou. - A mulher de cabelos ruivos fitou o horizonte de forma sonhadora. - Parecia que nada mais importava no mundo e que eu só queria estar logo no trem indo para lá.

Após algum tempo, o carro foi estacionado em uma rua movimentada no meio de Londres, a mãe da garota desligou o carro e se preparava para sair.

- Pronto, chegamos!

- Aonde? - A garota olhava ao redor,mas não reconhecia aquele canto. - Achei que estávamos indo ao Beco Diagonal.

- Claro que estamos, mas como o cabeça oca do seu pai usou todo o pó de flu sem avisar, temos que ir por um outro jeito e não vamos parar de carro direto lá dentro, vamos ter que passar um lugar antes.

- Que lugar? - Perguntou Alene enquanto olhava a rua curiosa.

- Pelo Caldeirão Furado, é claro.

Quando Alene olhou e notou o bar, ele parecia bem mal cuidado, com paredes sujas e alguns pedaços quebrados, sendo bem deslocado das lojas bonitas e bem arrumadas ao lado dele, parecendo ser invisível no meio de todas elas.

- Aqui? - Perguntou a garota, meio descrente.

Alene, que só tinha ido ao Beco por Pó de Flu, nunca imaginou que um lugar assim levaria também lá.

- Venha, filha, vamos dar um oi ao velho Tom. - A mãe entrou calmamente enquanto falava.

E a garota seguiu logo atrás, ficando bem perto da mãe, estranhando o lugar. Assim que entrou, notou que era ainda mais mal cuidado por dentro, era escuro e fechado, com mesas e cadeiras, que pareciam estar ali a centenas de anos, espalhadas pelo bar. Algumas poucas pessoas estavam ali sentadas e conversando, alguns bruxos velhos bebendo um liquido escuro, umas bruxas fumando longos cachimbos e no balcão tinha um velho quase banguela, que parecia que tinha ficando longas horas na água, de tão enrugado que era, que logo se apressou as duas e perguntou:

- Olá Susan, deseja alguma bebida hoje?

- Não hoje, Tom. - Sorriu Susan. - Hoje vim trazer minha filha para as compras, só estamos de passagem. - Enquanto dizia, colocou a mão na cabeça da filha gentilmente.

O garçom olhou para Alene e fez algo parecido com um sorriso, que se tivesse mais do que alguns dentes, seria bem mais acolhedor.

- Olá jovem, acho que não nos conhecemos. - O velho Tom fez um cumprimento com a cabeça para a garota.- Sua mãe fala muito de você, espero que se divirta hoje no Beco.

E dizendo isso, deu espaço para as duas passarem. Susan e Alene Urquard passaram por uma porta que dava ao fundo do bar e que só tinha uma parede de tijolos e uma lata de lixo, Alene estava se perguntando o que estavam fazendo ali quando a mãe dela tirou da bolsa uma varinha. A varinha de Susan era longa e da cor vinho escuro, que parecia ter sido especialmente feita para combinar com o tom de seu cabelo, e tinha alguns detalhes que pareciam algumas flores entalhadas perto da empunhadura da varinha, dando um ar de graciosidade a mesma.

- Agora chegue um pouco pra trás, filha.

Ela bateu no muro com a varinha algumas vezes em alguns pontos específicos e por alguns segundos parecia que nada ocorreu, porém um barulho começou a ser ouvido e apareceu um buraco no muro que logo foi crescendo até virar um grande arco, que logo atrás dele estava o Beco Diagonal.