Fanfics Brasil - Capítulo 3 - O Beco Díagonal Alene Urquard - A Bruxa

Fanfic: Alene Urquard - A Bruxa | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 3 - O Beco Díagonal

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Alene nunca se cansava de olhar o Beco, as pessoas andando pela rua que serpenteava até onde não conseguia mais ver, varias lojas de inúmeras coisas diferentes como: caldeirões a mostra, corujas piando enquanto olhavam as pessoas passando, ingredientes de poção a mostra e incontáveis outras coisas.


Susan segurou a mão da filha e foi caminhando pela rua, cumprimentando alguns ocasionais conhecidos que passavam por perto. Alene, que ia a seguindo de mão dada, olhava as lojas, passou pela loja de livros, Floreios e Borrões, e viu varias outras crianças de sua mesma idade ali comprando livros para o período escolar também, imaginou ela. Olhou mais adiante e viu a loja da Madame Malkin: Roupas para todas as ocasiões com mais crianças ali dentro experimentando roupas e capas pretas.


- Para onde estamos indo primeiro? - Perguntou Alene quando finalmente tirou os olhos das lojas e os virou para sua mãe.


- Gringotes, é claro.


As duas passaram pela grande escadaria e passaram pelas duas portas, entrando em um grande salão cheio de duendes sentados em grandes cadeiras, escrevendo em livros-caixas e carimbando varias folhas. As duas passaram por vários duendes até chegar em um que ficava de fronte a todos, que olhou para elas com seus olhos pequenos, emburrados e grandes narizes tortos.


- Olá, viemos entrar no cofre de Richard Urquard. - Susan falou para o duende enquanto pegava uma pequena chave.


- Muito bem, Torak, leve-as ao cofre! - Gritou o duende para um segundo que estava ali perto.


- Certo, madames, me acompanhem, por favor. - Torak logo se virou e foi em direção da porta.


Assim que a passaram, o grande salão de mármore, se transformou em uma passagem de pedra que levava até um vagonete nos trilhos logo em frente. Com um grunhido de pesar, Alene subiu no vagonete e se segurou firme nas bordas, ela já tinha andado ali algumas vezes e sempre tinha a sensação de que ia soltar todas suas entranhas pela boca, mesmo em certo ponto a adrenalina a tomando e ela passar a sentir uma séria emoção naquilo.


Após alguns minutos andando pelos trilhos em alta velocidade, o vagonete parou e a porta se abriu, o duende saiu sendo seguido por Susan e por Alene logo atrás, a garota estava com a mão na barriga e olhou para a mãe, procurando algum sinal de que ela também se sentia desconfortável, entretanto só notou que ela estava um pouco mais pálida que o de costume, mas, se realmente ela se sentia enjoada ou tonta, seus modos não mostravam e continuavam elegantes e belos como sempre.


- Me dê a chave. - O Duende estendeu a mão com longos dedos para Susan que entregou para ele. - Se afastem. - E abriu o cofre.


Dentro do cofre dos Urquard, tinha de tudo, desde montes de moedas de ouro, prata e bronze, até quadros e objetos que pareciam muitos antigos, como cálices com um grande “U” estampado neles e tecidos, entre outras coisas.


Susan entrou no cofre com uma pequena bolsa e pegou uma certa quantidade de moedas, que aos olhos da filha, não caberiam na pequena bolsa de mão, mas que estranhamente não fez nem volume na mesma.


- Tudo certo, pode trancar. - Susan já tinha saído do cofre e guardava a pequena bolsa dentro de sua bolsa normal que levava pendurada no ombro.


Torak trancou o cofre, entregou a chave para Susan e os três entraram no vagonete, fazendo todo o grande e veloz caminho de volta.


Após sairem do banco e descerem a escadaria, Susan olhou em volta.


- Hmm… Oque sua lista está pedindo para comprar mesmo?


Alene então abriu a carta, olhou a segunda folha e leu:


 


ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS


 


 Uniforme:


Os estudantes do primeiro ano precisam de:


1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)


2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário 5


3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)


4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)


As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.


 


Livros:


Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:


• Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk


• História da magia de Batilda Bagshot


• Teoria da magia de Adalberto Waffing


• Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Ewitch


• Mil ervas e Fungos mágicos de Fílida Spore


• Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger.


• Animais fantásticos e seu habitat de Newton Scamander


• As Corças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.


 


Outros Equipamentos:


• 1 varinha mágica


• 1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)


• 1 conjunto de frascos


• 1 telescópio


• 1 balança de latão


 


Os alunos podem ainda trazer uma coruja ou um gato ou um sapo.


 


LEMBREMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.


 


- Por onde começamos? - Perguntou Alene ao terminar de ler.


- Vamos por ordem, vamos comprar suas roupas primeiro.


As duas foram andando até a loja da Madame Malkin e entraram. A loja era grande, com inúmeros tecidos e roupas espalhadas pelas paredes, cabides e mesas,ao fundo tinha alguns banquinhos que também tinham alguns garotos e garotas experimentando roupas pretas com longas capas. Então uma bruxa baixa, gorda e vestida inteira de lilás saiu de trás de um balcão toda sorridente e disse:


- É para Hogwarts, querida?


- S-Sim… - Respondeu Alene um pouco nervosa por estar finalmente ali comprando seu uniforme.


- Muito bem, venha aqui comigo. - A bruxa de lilás se virou e foi andando para o fundo da loja, aonde tinha algumas outras garotas em cima de banquinhos.


- Filha, vai experimentando, que te espero aqui. - E dizendo isso, Susan se sentou em uma cadeira perto da entrada, pegou uma revista e começou a ler.


Alene foi levada para cima de um banquinho e ficou ali parada, sem saber oque fazer. A bruxa pegou uma veste preta, colocou por cima da cabeça dela e começou a marcar o tamanho certo com alfinetes e fitas.


- Ah, olá! - Uma garota loira perto dela disse feliz - Você também para Hogwarts?


- E-Er… Sim, vou sim. - Sorriu Alene, um pouco tímida.


- Que ótimo, é meu primeiro ano também, eu recebi minha carta a poucos. - A garota parecia muito feliz de ter alguém para dividir aquela informação, pois, ao olhar de Alene, todas as outras meninas pareciam manter certa distancia da garota loira, que continuava a falar. - Eu nem acreditei quando vi meu nome nela, eufiquei pulando sem parar e sem saber oque fazer, de tanta felicidade!. - E sem parecer que ela precisava recuperar ar para falar, continuou sem interrupção. - Eu fui correndo contar para minha mãe, sabe, ela não conhecia nada disso, ela é… como dizem… trouxa, sabe? Ela não entendia direito, mas meu pai, que é bruxo, disse que tínhamos que vir comprar o material. - E apontando lá pra fora, mostrou um casal que tinha um homem alto que segurava a mão de uma mulher de cabelos loiros que olhava em volta um pouco assustada e curiosa. - Eles estão lá fora me esperando, meu pai ta mostrando tudo para minha mãe e eu nem acredito que finalmente vou para Hogwarts e… - Seja oque for que ela ia falar, não conseguiu, pois Madame Malkin a interrompeu falando para Alene:


- Pronto garotinha, terminei sua roupa.


Alene ainda meio aturdida com a enxurrada de palavras que não parava de vir da garota loira, desceu do banquinho e retirou a roupa preta.


- Bem… Err… Nos vemos depois, eu acho. - Alene acenou em despedida e foi andando para a frente da loja.


- Nos vemos sim! - Disse a garota feliz lá ao fundo, enquanto Alene ia embora.


 


Após saírem da Madame Malkin, elas partiram para comprar livros, indo na Floreios e Borrões, uma loja que tinha livros até o teto e estava lotada de pessoas, que também estavam ali comprando o material escolar. Ao entrarem lá dentro, Alene ficou olhando a quantidade de livros que tinha espalhada pela loja: Feitiços e Contrafeitiços para adolescentes revoltados, Levitação com uma doninha, Oque fazer quando seu dragão é vegetariano e muitos outros.


Então sua mãe voltou com uma sacola com vários livros dentro.


- Prontinho, vamos para os materiais?


Então partiram para a loja de caldeirões, que contra a vontade de Alene que se apaixonara pelo caldeirão de prata, compraram o caldeirão de estanho que pedia na carta, e uma bela balança para as poções. Foram para a farmácia que ficava ali perto, Alene, que tampou o nariz ao entrar, pois a loja tinha cheiro de ovo estragado com repolho podre, olhou os inúmeros ingredientes de poções que tinha ali como: Chifre de unicórnio, besouros, ervas, asa de morcego, veneno de cobra e algumas pedras que ela não identificou. Após saírem da farmácia com uma sacola cheia de materiais de poção, compraram uma luneta dobrável.


- Então, oque vai querer? - Susan olhou pra filha. - Coruja, gato ou sapo?


- Hm… com certeza sapo não! - Susan sentia medo de sapos, pois os achava asquerosos. - Certo! Quero uma coruja!


- Combinado.- E partiram para a loja de corujas ali perto.


A Empório das Corujas era uma lojinha fechada e que fedia a titica de coruja, mas tinha varias corujas nas paredes em gaiolas, com grande variedade de raças das mesmas. Alene ficou encantada com as corujas ali, brancas, pretas, marrons e vermelhas. Após passarem um longo tempo aonde Alene ficou indecisa em qual coruja queria, acabaram comprando uma bela Coruja-das-torres branca, que piava feliz por estar sendo comprada e ir para um novo lugar.


- Então, oque falta agora? - Perguntou Susan, sorridente.


Alene abriu a carta novamente, aonde estava marcando sempre que compravam algo. - Apenas a varinha.


- Exatamente! - E partiu para a loja do Olivaras. - Essa é a melhor parte.


Ao se aproximarem, Alene viu na frente da loja escrito Olivaras Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 A.C. e na vitrine tinha uma única varinha em cima de uma almofada púrpura totalmente desbotada. Assim que entraram, a garota notou que a loja era pequena, e vazia, tendo apenas uma cadeira perto da entrada, que Susan se sentou esperando, e no fundo tinha caixas de varinhas empilhadas até o teto, que pareciam que iam tudo desmoronar ao menor toque.


- Boa tarde. - Disse uma voz suave que vinha do fundo da sala.


Alene deu um pequeno pulo de susto, olhando em volta procurando a origem da voz. Então um velho bruxo, de cabelos grisalhos saiu do meio dos corredores lotado de caixas.


- O-oi. - Alene disse sem jeito


- Muito bem, veio comprar uma varinha, certo? - Disse o velho olivaras e olhou para a mulher sentada na cadeira. - Oh, Susan! - Falou em tom alegre e se aproximou dela. - 27 centímetros, Abeto, flexível e fio de unicórnio, como ela está?


Susan mostrou a bela varinha cor de vinho e disse enquanto sorria:


- Esta ótima e funcionando perfeitamente como se fosse ontem que a comprei.


- Claro, claro… Minhas varinhas mantém sempre a qualidade, não importa o tempo que passe.- E então se virou para Alene.- Muito bem, sua vez, estique o braço da varinha. - E então Alene esticou o braço direito, e Olivaras sacou uma fita métrica que começou a medir Alene de todas as posições possíveis, que a garota viu a fita medindo sozinha após um tempo. - Certo, chega.- Disse Olivaras e a fita caiu em um montinho no chão. - Tente essa, querida. - E entregou a varinha para Alene. - 30 centímetros, azevinho, pelo de unicórnio e rígida.


Alene pegou a varinha e fez um movimento, mas a nem tinha completado o movimento quando já teve a varinha arrancada de sua mão pelo velho.


- Carvalho e pena de fênix de dragão. 20 centímetros. Bem elástica. Experimente.


Alene moveu a varinha uns 5 centímetros quando ele já a tirou de sua mão.


- Então, só pode ser essa! - E tirou uma varinha marrom de uma caixa e a entregou. - Bordo e fio de coração de dragão. 26 centímetros e muito flexível.


Assim que Alene a pegou, sentiu um calor partindo da varinha para seu corpo, como se fossem uma só, as duas.


- Exatamente, perfeito! - Exclamou Olivaras feliz. - Como imaginei, essa ai com certeza de escolheu.


- Me escolheu? - Perguntou Alene curiosa - Como Assim?


- A varinha escolhe o bruxo, minha garota.


E então, após pagarem pela varinha, as duas partiram para sair do beco, com todas suas compras.


- Mãe! Podemos passar na Gemialidades Wesley? - Disse ela em tom de imploração. - Quero ver se tem algo legal lá pra mim!


- Hoje não filha, já compramos muita coisa, quem sabe da próxima vez.



E Alene e sua mãe partiram para o carro, atraindo olhares curiosos das pessoas que ali passavam, olhando a coruja sendo colocada no carro e varias outras coisas estranhas, como caldeirão e lunetas. Então entraram no carro e foram para casa, para esperar o grande dia.



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Autor(a): sphynxd

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Os dias após as compras no Beco Diagonal pareciam estar passando em uma velocidade anormal, pois Alene já contava faltar apenas 3 dias para sua partida. A garota passou o mês todo lendo seus novos livros da escola, memorizando o máximo possível todos eles, tentou fazer algumas poções no seu caldeirão, usando ingrediente ...


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