Fanfics Brasil - Capítulo 6 - A Seleção Alene Urquard - A Bruxa

Fanfic: Alene Urquard - A Bruxa | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 6 - A Seleção

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Após o homem bater na porta, ela se abriu, e de dentro dela saiu um homem de cabelos quase grisalhos, barba rareada e longas vestes roxas e pretas. O homem olhou para as crianças paradas, olhando para ele sem reação, e então direcionou seu olhar ao homem gigante.


- Obrigado, Hagrid. Agora deixe que eu cuido deles. - E se virou e partiu para dentro, sendo seguido pelas crianças, deixando Hagrid para trás, que se virou e partiu para outro lugar.


Alene Urquard foi seguindo a pequena multidão que era guiada pelo homem, passaram por alguns corredores que eram iluminados por tochas e que tinham armaduras que rangiam nas paredes. Passaram por uma porta de uma grande salão, que Alene olhou para dentro e viu outros alunos mais velhos sentados em 4 longas mesas e no fim do salão tinha uma mesa virada para as outras 4, que tinham algumas pessoas mais velhas sentadas, Alene imaginou que aquela era a mesa dos professores. Passaram reto pelo salão e entraram em uma sala quadrada e vazia. O homem olhou para eles e disse:


- Bem-vindos a Hogwarts, eu sou o Professor James Smith, sou o diretor substituto - disse o homem. - O banquete de abertura do ano letivo vai começar logo, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados para as casas. A seleção é uma cerimônia muito importante, porque enquanto estiverem aqui sua casa será sua família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Cornival e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior numero de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola.


Alene ficou parada, sentia como se todo o sangue de seu corpo tinha fugido de seu rosto e que iria desmaiar se aquilo se demorasse mais tempo. Olhou para Lili ao seu lado, em busca de apoio, mas a amiga estava tão branca quanto ela, e falou em tom bem nervoso:


- Então? Sua família falou para você qual é o teste? - A garota estava pálida de nervosismo.


- Não. - Alene engoliu em seco. - Eles fizeram segredo disso, disseram que era para eu ter uma surpresa. E se for algo complicado? Eu estou tão nervosa que não lembro de nada que estudei já!


- Espero não ter que voltar para casa logo no primeiro dia. - Lili arrumou nervosa os fios de cabelos loiros que caiam em frente de seu rosto para trás da orelha.


Então surgiu algo que quase fez Alene e Lili terem um ataque do coração e soltarem, juntas de outras crianças, gritos de susto. Uns 20 fantasmas passaram por cima deles voando, passando pelas paredes, conversando alegres e então olhando para a agitação em baixo deles.


- Olha só, os novos alunos! - Disse um fantasma gordo. - Estão aqui esperando para a seleção, imagino.


As crianças confirmaram com a cabeça, quase tão brancos quanto os fantasmas.


- Bom, espero que caiam na Lufa-Lufa, minha casa antiga! - Continuou o gorducho e se virou e passou para a parede e a atravessou.


- Sejam Bem-vindos, jovens. - Disse um segundo fantasma que tinha golas de rufos, fazendo uma reverencia para eles. - Verei alguns de vocês em breve na mesa da Grifinória e partiu junto dos outros fantasmas. Logo em seguida o Professor James entrou na sala.


- Façam fila e me sigam, está na hora.


As crianças o seguiram bem tensos e brancos, Alene sentia as pernas rígidas pelo nervosismo e fez o máximo de esforço para conseguir se mover junto da fila. Passaram pela porta e entraram no grande salão, Alene, junto das outras crianças, soltaram um longo “Oooohhhhh” olhando o salão. Era muito grande, tinha quatro longas mesas postas lado a lado pelo salão, aonde outros alunos mais velhos se sentavam, tinha uma grande lareira em uma parede que esquentava todo o salão, no ar tinham inúmeras velas que flutuavam suavemente e parecia que o salão não possuía teto, pois as paredes se abriam para o céu noturno repleto de estrelas, e no fim do salão tinha uma longa mesa que se sentavam os professores. O Professor James os levou atravessando todo o salão até pararem de frente da mesa dos professores, ele os deixou ali parado e andou até um canto, aonde tirou um banquinho de três perna e pousou um muito velho chapéu ali, completamente remendado e sujo. Alene ficou olhando sem entender para o chapéu, pensando qual era o sentido dele ali, mas então o chapéu começou a se mover e um rasgo apareceu no chapéu, lembrando uma boca e ele começou a cantar.


 


Posso parecer só um chapéu velho,


Mas não se enganem, tenho muitos segredos


Fui criado a muitos anos pelos fundadores,


Especialmente feito para isso, sem favores


Só me colocar na cabeça que direi qual seu destino,


Não fique com vergonha, pode vir


Só se sentar aqui e me vestir.


Talvez sua casa seja a grande Grifinória,


Junto dos de corações indomáveis e espíritos valentes.


Ou então a sua morada seja a fiel Lufa-Lufa,


Aonde ficam os leais e justos,  sem medo da dor.


Quem sabe você seja da sábia Corvinal,


Aonde os mais inteligentes e de mentes aguçadas vivem.


Ou talvez a velha Sonserina,


Vivem os seus verdadeiros amigos, de grande astúcia, sem medo de atingir seu objetivo.


Venham, Venham, sem medo e não precisam temer!


Pois eu vou, seu destino escolher!


Pois sou o grande, o genial, Chapéu Seletor!


 


Todos do salão aplaudiram imediatamente quando o chapéu terminou de cantar,ele fez uma revências as quatro mesas e ficou quieto novamente, parecendo um simples chapéu. “Então é isso!!”, pensou Alene, “Só vou precisar vestir esse chapéu e pronto!”, mas mesmo assim sentia o grande nervosismo por ter que fazer isso na frente de toda a escola.


- Não creio! - Falou Lili ao lado dela. - Parece tão simples, vão nos vestir com o chapéu e pronto!


Alene concordou tentando segurar um pouco a timidez, que gritava sem parar dentro dela naquele momento, que centenas de cabeças estavam viradas para ela.


- Muito bem! - O Professor James pegou um pergaminho. - Quando eu falar o nome, venha a frente e sente no banco. Tony Andrew!


Um garoto baixinho e gorducho correu para a frente e se sentou no banquinho, James pegou o chapéu e colocou na cabeça do garoto, o salão inteiro ficou em silêncio por alguns segundo e…


- GRIFINÓRIA! - Anunciou o Chapéu.


A mesa do extremo direito explodiu em aplausos em vivas, enquanto o garoto retirou o chapéu e correu para a mesa.


- Andy Arme!


Uma garota de cabelos longos e castanhos andou desajeitada até o banquinho e se sentou nele, e nela foi colocado o chapéu.


-  LUFA-LUFA! - Anunciou dessa vez o chapéu, e a garoto correu para uma mesa a direita deles começou a comemorar e aplaudir.


- Lili Boust!


Lili deu um suspiro longo, olhou para Alene um pouco assustada e correu para o banquinho, e mal o chapéu foi colocado nela e ele gritou:


- CORVINAL! - E Lili foi correndo para a mesa a esquerda deles, que comemorava bem alto pela nova colega.


- Patrick Carton!


Um menino alto e magro correu e se sentou no banco e logo teve o chapéu colocado nele.


- LUFA-LUFA! - Anunciou o chapéu após cinco segundos, e o garoto correu para a mesa junto do coloca recém colocado nela.


- Justin Clint!


Alene reconheceu o garoto moreno que estava no vagão do trem, que era um dos três que a tinha atormentado.


- SONSERINA! - O chapéu anunciou após ser colocado na cabeça de Justin, que correu para a mesa da extrema esquerda do salão, que aplaudiam pelo garoto ser escolhido.


- Lian Fawley!


O garoto de cabelos marrons que Alene logo lembrou, foi até o banco e se sentou, enquanto o chapéu fora colocado nele.


- CORVINAL! - Anunciou o chapéu e o garoto com um sorriso triunfante foi até a mesa a direita deles. Alene fechou a cara ao pensar que a amiga Lili iria ter que ficar na mesma casa daquele menino.


- Wandy Greengrass.


A menina loira que Alene viu na estação, se exibindo com as coisas caras, andou de queixo erguido até o banquinho, e o chapéu foi colocado nela, o salão ficou em silêncio por quase oito minutos, todos ficando empolgados com a demora do chapéu em a escolher.


- GRIFINÓRIA! - Anunciou o chapéu finalmente, pegando Alene de surpresa, que esperava ela cair na Sonserina ou Lufa-Lufa.


Então um a um foram sendo chamados as crianças, entre elas Tomen, Elize, Anthony, Julian e vários outros, até que…


- Alene Urquard!


Alene foi pega de surpresa, pois estava vendo as crianças indo para as mesas e acabara esquecendo que sua vez estava chegando, ela sentiu se empalidecer mais ainda e andou um tanto travada, mas tentando manter a postura, foi até o banquinho e se sentou e o chapéu foi colocado nela, o chapéu era grande para a cabeça dela e cobriu os olhos dela, só parando no nariz. Então Alene ouviu uma voz na sua cabeça.


- Hm… Interessante… - Ela ouviu a voz do chapéu na sua cabeça. - Você é bem inteligente, vejo, sabe pensar. Também tem um desejo de grandeza e muita coragem. Você tem os traços da Sonserina no seu sangue, mas talvez… CORVINAL! - Alene ouviu o chapéu anunciar alto e ele ser retirado da sua cabeça, meio aturdida ela olhou em volta e viu Lili pulando do lado da mesa da Corvinal e correu até ela.


Então olhou em volta e viu que era a ultima, o banquinho com o chapéu foi retirado e ela sentiu que estava em um lugar que ela realmente não queria sair tão cedo.



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Autor(a): sphynxd

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