Quando acabou a aula Belinda pegou carona com Anahí, ela precisará conversar com a amiga, amava Anahí por demais, mas achará errado a atitude da amiga de ir tomar satisfação com Dulce. Por sorte Maite não pegou carona com Anahí sendo assim as duas foram sozinhas.
– Porque foi encher a cabeça da Dulce? – perguntou Belinda.
– Ah, não tinha dúvidas de que ela iria falar com você. – Disse Anahí dando uma leve risada.
– É sério Anahí, você não deveria ir encher a Dulce! – Afirmou Belinda.
– Encher a Dulce? Falar as verdades a qual você e o Christopher deveriam dizer? – disse Anahí encarando o trânsito.
– Não posso dizer nada pelo situação do Christopher, mas dizer que eu sou apaixonada pelo Pablo... – Anahí a cortou.
– Eu menti? – Perguntou.
– Eu não amo o Pablo! – Afirmou.
– Ah não?
– Não!
– ninguém que viu sua cara quando o reencontrou diria que não o ama. Amiga, foi nítido que o ama, e que se não o ama gosta muito dele, sente algo muito forte, você não poder ser tão tonta de permitir que eles fiquem juntos se o quer! – disse Anahí.
– Não é tão simples... O Pablo não me quer, nunca me quis! – Alegou.
– Mas você o quer, você sempre o quis então lute por ele! – Afirmou Anahí.
– Não é tão simples!
– Você e o Christopher gostam de sofrer, só pode! – Anahí revirou os olhos. – só lembre-se que isto não é novela mexicana, ele não vai descobrir um amor louco por você e correr atrás de você no fim se você não fizer nada! A vida nem sempre sorri para a gente! – Belinda apenas respirou fundo e virou o rosto para a janela.
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Como Christopher não havia ido a aula, após almoçar com Pablo Dulce pediu que ele a deixasse na casa de Christopher, Ela precisava conversar com ele sobre o que Anahí havia lhe dito. Já havia se resolvido com Belinda mas Christopher eram quem mais importava nisto tudo, era o seu melhor amigo desde a infância e magoa-lo era tudo o que ela não queria.
Pablo estacionou enfrente a casa de Christopher e despediu-se de Dulce com um beijo longo e molhado, ela saiu do carro e então caminhou na direção da grande porta de Madeira branca, ela tocou a campainha e então acenou para Pablo que respondeu dando uma buzinada e então saiu com o carro, logo em seguida a porta se abriu.
– Dulce, que surpresa boa, entre. – disse Alexandra dando passagem para a mesma que entrou. – Estava indo ligar para a sua mãe agora mesmo. – Contou.
– Pode avisa-la que estou aqui? – Perguntou Dulce e ela assentiu.
– Claro querida! Christopher esta no quarto, ele subiu ainda agora.
– Vou ir vê-lo. – Alexandra assentiu e Dulce começou a caminhar na direção do quarto de Christopher.
Dulce abriu a porta do quarto e deu de cara com Christopher deitado em sua cama; pela respiração funda estará dormindo; então ela entrou no quarto encostou a porta, caminhou até o criado mudo onde deixou sua bolsa e caminhou até a cama, sentando-se na Beira de frente para as costas desnudas dele, Ela tocou e acariciou a fim de que com o toque ele acordasse, Como não obteu o resultado desejado ela o balançou enquanto o chamou, mas parecerá que Christopher estará mesmo cansado pois a única coisa que ele fez foi trocar o lado a qual estava virado seu rosto, fazendo Dulce da um leve sorriso. Ela então deitou-se ao lado do melhor amigo e segurou a mão dele, ela o amava tanto, ele significava tanto para ela. Os minutos foram passando e Dulce acabou pegando no sono também.
Cerca de umas 5 horas depois Christopher foi acordando, abrindo seus olhos lentamente enquanto se espreguicava e foi ao se espreguiçar que notou algo estranho, havia o peso de uma braço sob suas costas, então virando seu rosto para o outro lado seu coração acelerou. Dulce dormia como um anjo ao seu lado, acordar vendo-a parecia um sonho o que Christopher por um instante chegou a pensar que estará acontecendo, Mas foi só ele tocar o rosto dela para ter certeza de que aquilo não era um sonho, ela realmente estava ali, dormindo em sua cama.
– Dulce?... – Chamou ele em um tom carinhoso. – Dulce, acorda! – Ele continuava a acariciar o rosto dela.
Ela abriu seus olhos lentamente, e ao mirar a Christopher ela deu um leve sorriso, então ela passou a esfregar seus olhos enquanto bocejava. Ela piscou os olhos duas vezes antes de dar um novo sorriso.
– Acabei pegando no sono. – disse ela ainda sonolenta.
– Percebi. – Brincou ele. – O que faz aqui?
– Vim conversa com você e buscar você para assistirmos juntos o por-do-sol. – Disse ela se sentando na cama. Então ele olhou pela janela de seu quarto e pode ver que já estava escurecendo.
– O pôr-do-sol nos perdemos! – Ele fez uma careta e ela fez uma carinha de tristeza.
– Ah não! De novo! – Ela fez um bico.
– Mas amanhã tem mais. – Ele piscou e ela assentiu. – Mas ainda podemos conversar, o que quer me dizer?
– Você ficou chateado por ontem? Me diga a verdade?! – ela o olhava nos olhos.
– Dulce... – Ela o interrompeu.
– Você é muito importante pra mim, e eu juro que não faria nada para magoa-lo, mas sou falha e as vezes acabo cometendo erros sem achar que estou! – Ela mordeu o canto do lábio. – Eu sei como assistirmos juntos o pôr-do-sol é importante para nós dois, mas não achei que se importaria já que assistimos juntos sempre.
– Não tem que se desculpar, Eu lhe intendo perfeitamente! Você se divertiu com o Pablo?
– Muito. – disse ela enquanto fazia movimentos positivos com a cabeça.
– É isto que importa! – ele tocou na mão dela e sorriu.
– Eu te amo! – disse ela já o puxando para um abraço.